O tabagismo passivo é definido como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo, narguilé e outros que produzem fumaça) por indivíduos não-fumantes, mas que convivem com fumantes em ambientes fechados.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia (Center for Tobacco Control Research), após uma revisão dos estudos publicados desde 1995, alertam que o tabagismo passivo aumenta o risco de doença cardíaca coronariana, ou seja, a formação de placas de gordura na parede das artérias (aterosclerose), em cerca de 30%.
Os derivados do tabaco provenientes do tabagismo passivo, acumulam-se rapidamente no sistema cardiovascular, afetando o relaxamento dos vasos, aumentando a atividade das plaquetas do sangue e o processo inflamatório. A conseqüência destes achados é o desenvolvimento do processo de aterosclerose nas artérias do coração.
Os efeitos do tabagismo passivo, mesmo que breve (minutos a poucas horas), são muitas vezes tão importantes quanto o tabagismo ativo . Os pesquisadores concluem em sua revisão que os efeitos do tabagismo passivo são rápidos e significativos, explicando a magnitude dos riscos que foram observados nestes estudos epidemiológicos.
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