quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Jornalismo – O Quarto Poder

O fato não deve ser manipulado em favor de interesses governamentais

O livro Jornalismo – O Quarto Poder, foi escrito em Paris, em 1974, pelo francês Marc Paillet e é dividido nos seguintes capítulos:
- Componentes da escolha
- A fonte
- Criação crítica
- A objetividade, ideal e realidade
- O sistema 1
- O sistema 2
- Grandeza e servidão do audiovisual
- Informação e sociedade

Paillet discute as relações exercidas entre jornalistas e agências de notícias com o poder e como os profissionais da informação se comportam em relação com as fontes e fato. Explicando o surgimento do jornalismo e sua assimilação pela sociedade, devido a função de canal das notícias, na obra é ressaltado que a profissão tornou-se parte integrante da atividade ideológica nos países de democracia popular. Por consequencia, a promíscuidade, em jornais onde o jornalista é membro do establishment, faz com que o profissional de comunicação deixe de falar a verdade, manipulando as informações e ocultando os fatos em favor de governos que repreende, expulsa ou demite jornalistas que escrevem algo relacionado a crises internas. Diretamente, a atividade jornalística fica completamente bloqueada.
Paillet diz que a falta de objetividade resulta na perca da credibilidade, pois a informação influência desde a cotação da Bolsa de Valores, até na estabilidade dos Governos. A utilização de fórmulas estereotipadas e de praxe, torna o relato dos fatos algo desumanizado. O autor lembra que o profissional deve exercer sua função com ética e responsabilidade, já que é ele quem recebe as mensagens para poder transmita-la ao receptor.
A discordância entre o fluxo de acontecimentos do fluxo de noticias é muito grande. O jornalista deve selecionar o que é relevante e manter a periodicidade e se lembrar de que parte de sua cultura ou ideologia é transmitida ao receptor (que forma um grupo de milhões de pessoas) seja através do jornalismo impresso ou dos instrumentos audiovisuais, como a televisão e o rádio.
O livro Jornalismo – O Quarto Poder, lembra que nem sempre o acontecimento sugerido pela pauta é publicado. O procedimento correto é analisar a versão condizente com a verdade. Porém muitas vezes isto é falho porque o poder na nova sociedade é construído e mantido pela superestrutura, signo e mídias, portanto, para a manutenção do mesmo, muitos utilizam artifícios midiáticos.
Portanto, é possível chegar a conclusão de que a informação é uma das maiores correntes das ciências humanas e algo essencial que a partir da descoberta da imprensa ajudou a evoluir a humanidade. Sem a circulação dos signos, o ser humano está fadado ao atraso, devido a falta de instrumentos e formas se realizar a comunicação.
Jornalismo - O quarto poder, de Paillet Marc. Ed. Brasiliense, São Paulo – 1996. 201 páginas.

Universidade Estadual de Londrina

Técnicas de Reportagem, Entrevista e Pesquisa III - 3º Ano – Noturno
Professor Osmani Costa
Aluno Marcelo Souto


Journalism - The fourth power: The fact should not be manipulated in favor of government interests

The book journalism - the Fourth Estate, was written in Paris in 1974 by French Marc Paillet and is divided into eight parts: Components of choice; The source; Creation critical; The objectivity, ideal and reality; The system 1; The system 2; Area servitude and the audiovisual and information and society.
Paillet discusses the relationship that journalists and news agencies from exercising the power and the way that professionals in the information they behave with sources and fact. The author explains how came the journalism and its assimilation by the company, as it carries out the function of the news channel. At work is emphasized that journalism has become an integral part of ideological activity in the countries of popular democracy. This relationship is so common that many newspapers in various parts of the world where the journalist is a member of the establishment, no longer speak the truth, manipulate the information and conceal the facts in favor of governments that show, expelled or resigns journalists who write anything related the internal crises, and so the journalistic activity completely blocked.
According to the author, the lack of objectivity results in loss of credibility, and that information influence since the listing of the stock exchange, until the stability of governments. The use of stereotypical formulas and practice, makes the reporting of the facts dehumanize something. The author notes that the trader must exercise its function with ethics and responsibility, since it is he who receives the messages to convey it to the receiver.
The discrepancy between the flow of events in the flow of news is great. The journalist must select what is relevant and maintain the frequency and remember that part of their culture or ideology is transmitted to the receiver (which form a group of millions of people) is using the tools of journalism printed or audiovisual media, such as television and radio.
The book journalism - the Fourth Estate, remember that not always the event suggested by staff is published. The correct procedure is to examine the version consistent with the truth. But often it is flawed because the power in the new society is built and maintained by the superstructure, sign media and therefore to maintain the same, using many tricks media.
Therefore, it is possible to reach the conclusion that the information is one of the largest chains of the humanities and something essential from the discovery that the press helped to develop the worlds. Without the signs of movement, the human being is doomed to delay, due to lack of instruments and how the communication takes place.
Journalism - The fourth power, Paillet Marc. Ed. Brasiliense, Sao Paulo - 1996. 201 pages.

Universidade Estadual de Londrina

Techniques Report, Interview and Research III - 3rd Year - Night
Professor Osmani Coast
Student Marcelo Souto

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