Com
integrantes nascidos e criados em Jataizinho, o Grupo Intimidade cada dia mais
se destaca nas cidades da região, ao levar centenas de pessoas as suas
apresentações de samba e pagode. Segundo o líder do grupo, Renan Gabriel de
Sousa, de 24 anos, o Intimidade está se tornando tradicional devido tocar em
diversas festividades, como a Festa da Independência, que no ano passado reuniu
mais de 500 pessoas. Como o sucesso foi enorme, este ano, dia 6 de setembro, eles
tocarão novamente, no Centro de Eventos Água Branca.
Composto
por sete membros, o Grupo Intimidade surgiu quando Renan comprou um cavaquinho
e junto com outros amigos percussionistas, começaram a “brincadeira” em casa,
sem compromisso algum. “Arrumamos um bar para tocar, onde dez amigos se reuniam
para cantar e tocar samba e pagode. As coisas foram caminhando e vimos que o público
gostou. Montamos o grupo e hoje somos sete integrantes fixos: eu (Renan) no
cavaquinho; Angélica Prado e Jean Pierre nos vocais; Cléber Moreira Cunha na
percussão; Rodolfo Gabriel no banjo e; Fabiano e Alexsandro Ribeiro nos
pandeiros”, afirma.
Com dois anos
de formação, eles começaram a tocar oficialmente na Festa Junina de Jataizinho,
que reuniu mais de três mil pessoas e, além de apresentações na cidade, se
destacam em Assaí, Cornélio Procópio, Santo Antônio da Platina, Londrina e
Sertaneja. Tamanha é a aceitação, que mesmo sem divulgar as apresentações, eles
reúnem de 350 a 400 pessoas. “Tocamos músicas do Sorriso Maroto, Thiaguinho,
Fundo de Quintal, Sambô, além de internacionais. Seja sertanejo, rock ou samba,
se gostarmos, fazemos virar samba, o que tem aceitação em vários públicos,
composto na maioria de mulheres. Há o pessoal mais velho, na faixa dos 30 a 40
anos que pedem Revelação e Raça Negra. No entanto, a maior parte é de jovens
entre 18 a 25 anos”, ressalta.
Com um projeto para lançar um cd de
quatro faixas, Renan tem satisfação em levar o nome da cidade com ele. “No
começo muitos desacreditavam de nós e até falavam para desistir. Mas vencemos
as dificuldades e sentimos orgulho de sermos de Jataizinho. Somos questionados o
porquê de sermos duma cidade pequena, mas com um bom trabalho. Em resposta
afirmo que não é apenas o grupo, mas há muitos talentos aqui e se o indivíduo tiver
forca de vontade, ele alcança seus objetivos”, diz.
Quanto a contatos e agenciamento, isto é feito
por ele e seu “Fico mais atento com ensaios. Meu pai, o Dorival Pereira Duarte,
atua com agendamentos. Nossa vida não é exclusiva ao Grupo Intimidade.
Conciliamos o pagode com empregos fixos, mas nada que impeça a evolução do
grupo”, afirma Renan, que é funcionário público.
Apesar de ainda não ter o retorno financeiro
esperado, o Grupo Intimidade faz seu trabalho com amor e existem situações que
até pagam para tocar, além das dificuldades que passam, como a distancia da
família e as horas de viagem nas estradas. “Esperamos que as coisas melhorem, pois
há produtores interessados em divulgar nosso trabalho. E, quanto à divulgação,
vamos às rádios da região e em especial, a Nova Geração e o locutor Anderson
Oliver tem um carinho especial pela gente”, afirma.
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