Foi aos 17 anos em Minas Gerais, que
José André Rodrigues, o popular Zezão de Jataizinho, sofreu um acidente, ocasionando a
amputação de uma perna. “Ao correr atrás de um animal, este caiu num buraco de
tatu e sobre a minha perna”, recorda.
Não se deixando abalar e reconhecendo
que tem uma vida difícil, Zezão encontrou pela vida diversas barreiras devido à
deficiência. “Vim para o Norte do Paraná para colher café. Depois trabalhei em
cerâmicas e olarias. Aposentei-me e hoje passo os dias no Centro de Idosos,
onde ajudo pessoas que estão mais fracas e doentes. Ajudando ao próximo, planto
algo”, diz o aposentado, que hoje vive com a filha.
Tendo o auxilio de uma muleta, o sonho
de usar a prótese se aproxima, pois em breve fará testes, exames e medidas para
ver qual o equipamento que se adapta a sua necessidade. Com a mudança, espera
melhorar a vida. “O deficiente físico encontra dificuldades em todos os lugares”,
cita, em referencia a barreiras arquitetônicas e a falta de acessibilidade.
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