Com a chegada do inverno as pessoas idosas sentem com mais intensidade o
frio. Observando a dificuldade e sensibilizada, a enfermeira do HZN, Ivone
Aparecida Soares Mendes, criou o projeto “Cabeças quentinhas, Corações
aquecidos”, que consiste na doação de toucas, meias, luvas e cachecóis a
pacientes.
Ligada a área de geriatria, a
enfermeira reuniu voluntários e começaram a confeccionar toucas aos internados.
E, com o surgimento de mais voluntários e a doação de linhas e agulhas, começou
a produção de cachecóis, luvas e meias, também para as crianças. “São quatro
voluntários entre mães e tias de funcionários, que participam da Comissão de
Humanização, formada por uma equipe interdisciplinar. Há um funcionário, também
cabeleireiro, que doa um dia da semana para cortar cabelo. Outra atividade é feita
no primeiro sábado do mês, aonde voluntários vem ao hospital cantar para os
doentes”, diz.
Ela
explica que a comissão também atua no pós operatório de ouvido e garganta em
crianças. “Devido o sangramento, elas realizam uma dieta fria com sorvete. É
algo bom e barato. Tudo isso somado ajuda a melhorar a estima das pessoas”,
afirma.
A enfermeira cita que o atendimento no hospital
público deve ser diferenciado e a equipe do HZN busca humanizar as condutas
para amenizar a dor dos pacientes. “O pouco que temos para doar e oferecer é
muito para eles. Quando recebem uma touca, cartão ou lembrança, numa data
especial, dão muito valor. Isto é humanizar o atendimento”, relata.
Ivone lembra que a
comunidade externa interessada em doar linhas e agulhas ao projeto “Cabeças
quentinhas, Corações aquecidos”, pode deixar na portaria do hospital aos
cuidados da Comissão de Humanização.
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