Em cada testemunha, uma história de dedicação e esforço
A professora da Cadevi, Maria Ivone Ferreira diz que na entidade, há grande envolvimento e participação de voluntários. “Muitos contam suas histórias e de como perderão a visão e reagiram.
Teresa Geraldo dos Santos, de 58 anos é aluna do Cadevi. Ela conta que na idade de 30anos teve um tombo e deu 12 pontos na cabeça. Após 11 anos teve fortes dores de cabeça. Retornou ao hospital e lá lhe foi diagnosticado meningite. Após 13 dias internadas em Cornélio Procópio, foi encaminhada a Londrina, devido à dor de cabeça.
A aluna do Cadevi sentiu que ao caminhar pela rua, debaixo do sol, tudo escurecia. Teresa não achou solução para a dor de cabeça e retornou a Cornélio. Ao chegar no hospital mal conseguia ver e sentia muita dor de cabeça.
Ao se consultar num hospital psiquiátrico descobriu um tumor na cabeça. Para sobreviver, Teresa fez uma cirurgia, onde ficou com 1% da visão normal.
Hoje, morando com a neta e aos 58 anos, ela dá o seguinte conselho aos que perderão a visão: Quem dá a vida é Deus. “Aquilo me comoveu, mas, apesar da depressão, tinha forças para viver.
No Cadevi, Teresa disse que uma psicóloga lhe deu conselhos e lhe falou que vale a pena viver. “Gosto andar na rua e passear. A vida vale à pena. Perdi a vista, mas não perdi a vida”.
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