Nota pública sobre Criminalização dos Movimentos Sociais - caso da prisão dos militantes do MAB
Nota pública - Em 01 de Junho de 2009
Sobre Criminalização dos Movimentos Sociais(caso da manutenção de prisão dos militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens)
sábado, 27 de junho de 2009
1. Temos vindo a defender perante a sociedade que existe uma prática de desqualificação das ações de movimentos sociais e defensores de direitos humanos, operada por segmentos da imprensa e setores do próprio Estado brasileiro, em suas diversas esferas, incluindo o Judiciário. Em geral esta prática tende a tornar crime as ações de quem faz parte de organizações populares que lutam pela efetivação de direitos fundamentais.
2. Um argumento usado por entidades que compõem o Fórum Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais e Defensores de Direitos Humanos, é que o Judiciário trata de forma diferenciada os casos que envolvam ativistas político-sociais e casos que envolvam pessoas ricas (não há outro termo melhor). Por este argumento o Fórum é muito criticado por setores da imprensa, pois acreditam que com isso está se instigando o ódio entre classes. Mas o argumento não é fácil de ser encarado e superado.
3. Não precisamos ir muito longe pra percebermos que não há descompasso entre o que é dito pelo Fórum e a realidade, pelo menos em terras paraenses. É difícil de negar que o tratamento dispensado pela Justiça do Estado do Pará, no que se refere ao caso dos integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), é bem diferente do tratamento dispensado ao ex-deputado estadual Luiz Sefer.
4. As Câmaras Criminais Reunidas do TJE/PA (competente para julgar e processar pedidos de Habeas Corpus contra autoridades judiciárias), recebeu o pedido de Habeas Corpus do ex-Deputado no último dia 27/05/2009, e levou não mais que 2 dias para libertar o indigitado, mediante uma medida liminar. Mesmo pesando contra si fortíssimos indícios de ter cometido o crime de abuso sexual contra uma menor, que o levou inclusive a renunciar ao mandato de deputado. Sem contarmos o caso já conhecido na sociedade paraense deste ameaçar à Irmã Henriqueta da Comissão de Justiça e Paz da CNBB, pelo trabalho desenvolvido junto à CPI da Pedofilia, onde Sefer é um dos investigados principais.
4. Mas as mesmas Câmaras Criminais Reunidas do TJE/PA, desde o 05/05/2009, possui um processo de Habeas Corpus que pede a liberdade de ativistas políticos ligados ao MAB de Tucuruí/PA, que se encontram presos desde o dia 26/04/2009. São cidadãos brasileiros que lutam, junto com seus companheiros de movimento, em favor de famílias desterradas pela ação do alagamento advindo da construção de hidrelétricas no espaço amazônico.
5. Esse processo de Habeas Corpus já passou pelas mãos de 4 desembargadores diferentes do Tribunal de Justiça Pará, sem sequer terem se manifestado sobre o pedido de liminar. Sequer ouviu-se um “NÃO” como resposta. Todos estes cidadãos possuem os requisitos estabelecidos em lei para responderem em liberdade ao processo movido pelo Ministério Público do Estado.
6. Cansados de esperar por uma solução no âmbito estadual, diante da omissão escandalosa do TJE/PA, entidades de defesa dos Direitos Humanos entraram, na última sexta-feira, com um pedido de Habeas Corpus para o Superior Tribunal de Justiça relatando, entre outras coisas, o tratamento diferenciado dispensado pela justiça estadual, pois, ao que tudo indica, o ex-Deputado LUIZ SEFER parece ter mais cidadania que outros cidadãos brasileiros. Para Ele a justiça paraense teve desempenho de velocista olímpico, e para os cidadãos MARIA EDNA ALMEIDA MOREIRA, ESMAEL RODRIGUES SIQUEIRA, ODERCIO MONTEIRO SILVA e ROQUEVAN ALVES SILVA, a demora na prestação jurisdicional é a tônica.
7. Diante disso não é difícil afirmar que a Justiça tem mãos de ferro para reprimir os Movimentos Sociais, e o “doce afago” das mãos para tratar pessoas abastadas financeiramente. Isonomia tornou-se uma palavra estranha, turva, de sentido difícil de ser apreendido diante de tantos escândalos na justiça brasileira. Este relatado nesta nota apenas mais um.
Sociedade Paraense em Defesa dos Direitos Humanos (SDDH)
Sociedade Paraense em Defesa dos Direitos Humanos (SDDH)
No Rio de Janeiro, uma polícia para os ricos, outra para os pobres
Um estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que a Polícia Militar do Rio de Janeiro tem atuação diferente em instituições ricas e pobres. O estudo “Segregação Territorial e Violência”, das pesquisadoras Patrícia Rivero e Rute Imanish, revela índices de homicídio por parte da polícia carioca muito mais frequentes nas zonas oeste e norte, enquanto na zona sul prevalecem as prisões.
Para verificar essa distinção, pode-se tomar por base os registros de autos de resistência - aqueles usados quando o policial alega que matou porque o criminoso teria reagido com violência. A taxa de autos de resistência na região que vai do Rio Comprido a São Cristóvão é de cerca de 24,5 por 100 mil habitantes.
Esse índice é sete vezes maior do que nos bairros de Copacabana e Leme, bem como da região que vai do Catete a Botafogo, ambas de classe média alta. E 61 vezes maior que na área da Varra da Tijuca e arredores, de poder aquisitivo ainda mais elevado. Quando se analisam os dados de prisão, a relação se inverte.
Com informações do Brasil de Fato
Para verificar essa distinção, pode-se tomar por base os registros de autos de resistência - aqueles usados quando o policial alega que matou porque o criminoso teria reagido com violência. A taxa de autos de resistência na região que vai do Rio Comprido a São Cristóvão é de cerca de 24,5 por 100 mil habitantes.
Esse índice é sete vezes maior do que nos bairros de Copacabana e Leme, bem como da região que vai do Catete a Botafogo, ambas de classe média alta. E 61 vezes maior que na área da Varra da Tijuca e arredores, de poder aquisitivo ainda mais elevado. Quando se analisam os dados de prisão, a relação se inverte.
Com informações do Brasil de Fato
Descoberta situação de trabalho escravo em Campos envolvendo até crianças
Uma operação para coibir abusos contra trabalhadores no corte da cana-de-açúcar foi realizada em Campos, RJ, por determinação do Ministério do Trabalho (MT) e Ministério Público do Trabalho, de Brasília. Na ação foram flagrados homens, mulheres e crianças em condições de trabalho subumanas no corte, em vários pontos do município.
De acordo com o auditor fiscal do MT, Leonardo Loppi, depois que os trabalhadores nordestinos foram embora, a Usina Santa Cruz arregimentou cerca de 500 trabalhadores de Campos para trabalhar de forma terceirizada no corte da cana. Eles trabalham sem carteira assinada, sem recolhimento do FGTS, sem pagamento de horas extras e outras irregularidades registradas.
O que desencadeou a operação foi a denúncia de uma assistente social que atendeu cortadores de cana contaminados pela água que bebem no alojamento instalado no meio do canavial. Os promotores e agentes flagraram várias irregularidades, como a presença de menores no trabalho pesado do corte da cana-de-açúcar e a maior parte dos trabalhadores, sem o necessário e obrigatório uso de equipamentos de proteção pessoal.
Fonte: MST
De acordo com o auditor fiscal do MT, Leonardo Loppi, depois que os trabalhadores nordestinos foram embora, a Usina Santa Cruz arregimentou cerca de 500 trabalhadores de Campos para trabalhar de forma terceirizada no corte da cana. Eles trabalham sem carteira assinada, sem recolhimento do FGTS, sem pagamento de horas extras e outras irregularidades registradas.
O que desencadeou a operação foi a denúncia de uma assistente social que atendeu cortadores de cana contaminados pela água que bebem no alojamento instalado no meio do canavial. Os promotores e agentes flagraram várias irregularidades, como a presença de menores no trabalho pesado do corte da cana-de-açúcar e a maior parte dos trabalhadores, sem o necessário e obrigatório uso de equipamentos de proteção pessoal.
Fonte: MST
Revista ‘Sem Terra’ completa 50 edições pautando a Luta pela Reforma Agrária
A Revista Sem Terra está completando 50 edições neste bimestre de maio e junho de 2009. Esta publicação é uma conquista não apenas da luta pela Reforma Agrária ou dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, mas da classe trabalhadora. São 12 anos nos desafiando a levar para a sociedade as lutas e conquistas. São 50 números de enfrentamento com o monopólio das informações em nosso país.
O MST tem hoje duas publicações periódicas que vêm cumprindo um importante papel na democratização da comunicação. Apresentam as vozes que não costumam falar nos meios “convencionais” de comunicação e publicam notícias e temas em uma perspectiva diferente da linha do pensamento único imposto pelos meios de comunicação de massa empresariais. O Jornal Sem Terra é uma publicação mensal que circula há 27 anos, desde antes da fundação oficial do próprio Movimento. E a Revista Sem Terra, que há 12 anos é publicada bimestralmente.
O MST tem hoje duas publicações periódicas que vêm cumprindo um importante papel na democratização da comunicação. Apresentam as vozes que não costumam falar nos meios “convencionais” de comunicação e publicam notícias e temas em uma perspectiva diferente da linha do pensamento único imposto pelos meios de comunicação de massa empresariais. O Jornal Sem Terra é uma publicação mensal que circula há 27 anos, desde antes da fundação oficial do próprio Movimento. E a Revista Sem Terra, que há 12 anos é publicada bimestralmente.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Hans Christian Andersen - Poeta e escritor dinamarquês
02/04/1805, Odense, Dinamarca
04/08/1875, Copenhague, Dinamarca
Hans Christian Andersen era filho de um sapateiro e sua família morava num único quarto. Apesar das dificuldades, ele aprendeu a ler desde muito cedo e adorava ouvir histórias.
A infância pobre deu a Andersen a chance de conhecer os contrastes de sua sociedade, o que influenciou bastante as histórias infantis e adultas que viria a escrever. Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas 11 anos, precisou abandonar a escola, mas já demonstrava aptidão para o teatro e a literatura.
Aos 14 anos, Andersen foi para Copenhague, onde conheceu o diretor do Teatro Real, Jonas Collin. Andersen trabalhou como ator e bailarino, além de escrever algumas peças. Em 1828, entrou na Universidade de Copenhague e já publicava diversos livros, mas só alcançou o reconhecimento internacional em 1835, quando lançou o romance "O Improvisador".
Apesar de ter escrito romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos infantis que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Até então, eram raros livros voltados especificamente para crianças.
Em suas histórias Andersen buscava sempre passar padrões de comportamento que deveriam ser adotados pela sociedade, mostrando inclusive os confrontos entre poderosos e desprotegidos, fortes e fracos. Ele buscava demonstrar que todos os homens deveriam ter direitos iguais.
Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de "Contos" para crianças. E continuou escrevendo contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No final de 1872, ficou muito doente e permaneceu com a saúde abalada até 4 de agosto de 1875, quando faleceu, em Copenhague.
Graças à sua contribuição para a literatura para a infância e adolescência, a data de seu nascimento, 2 de abril, é hoje o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prêmio internacional do gênero leva seu nome.
Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen para os maiores nomes da literatura infanto-juvenil. A primeira representante brasileira a ganhá-la foi Lygia Bojunga, em 1982.
Entre os títulos mais divulgados da obra de Andersen encontram-se: "O patinho feio", "O soldadinho de chumbo", "A roupa nova do Imperador", "A pequena sereia" e "A Menina dos Fósforos". São textos que fazem parte do imaginário da maioria das crianças do mundo desde sua publicação até a atualidade, tendo sido adaptados para o cinema, o teatro, a televisão, o desenho animado, etc.
04/08/1875, Copenhague, Dinamarca
Hans Christian Andersen era filho de um sapateiro e sua família morava num único quarto. Apesar das dificuldades, ele aprendeu a ler desde muito cedo e adorava ouvir histórias.
A infância pobre deu a Andersen a chance de conhecer os contrastes de sua sociedade, o que influenciou bastante as histórias infantis e adultas que viria a escrever. Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas 11 anos, precisou abandonar a escola, mas já demonstrava aptidão para o teatro e a literatura.
Aos 14 anos, Andersen foi para Copenhague, onde conheceu o diretor do Teatro Real, Jonas Collin. Andersen trabalhou como ator e bailarino, além de escrever algumas peças. Em 1828, entrou na Universidade de Copenhague e já publicava diversos livros, mas só alcançou o reconhecimento internacional em 1835, quando lançou o romance "O Improvisador".
Apesar de ter escrito romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos infantis que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Até então, eram raros livros voltados especificamente para crianças.
Em suas histórias Andersen buscava sempre passar padrões de comportamento que deveriam ser adotados pela sociedade, mostrando inclusive os confrontos entre poderosos e desprotegidos, fortes e fracos. Ele buscava demonstrar que todos os homens deveriam ter direitos iguais.
Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de "Contos" para crianças. E continuou escrevendo contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No final de 1872, ficou muito doente e permaneceu com a saúde abalada até 4 de agosto de 1875, quando faleceu, em Copenhague.
Graças à sua contribuição para a literatura para a infância e adolescência, a data de seu nascimento, 2 de abril, é hoje o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prêmio internacional do gênero leva seu nome.
Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen para os maiores nomes da literatura infanto-juvenil. A primeira representante brasileira a ganhá-la foi Lygia Bojunga, em 1982.
Entre os títulos mais divulgados da obra de Andersen encontram-se: "O patinho feio", "O soldadinho de chumbo", "A roupa nova do Imperador", "A pequena sereia" e "A Menina dos Fósforos". São textos que fazem parte do imaginário da maioria das crianças do mundo desde sua publicação até a atualidade, tendo sido adaptados para o cinema, o teatro, a televisão, o desenho animado, etc.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
FILO estende programação para Ibiporã
Serão apresentados quatro espetáculos; trabalho é resultado de uma parceria do FILO com a Fundação Cultural de Ibiporã
A edição 2009 do Festival Internacional de Londrina (FILO) estendeu sua programação para Ibiporã, com a apresentação de quatro espetáculos na cidade vizinha. Esta é mais uma parceria do FILO com a Fundação Cultural de Ibiporã.
No sábado (dia 20), às 20 horas, a Cia. Mevitevendo (SP) mostra ao público do Teatro Padre José Zanelli o espetáculo infantil “Zero”, que conta uma antiga história do dinamarquês Hans Christian Andersen. O personagem central é o curioso Senhor Z, um ranzinza que vive amargurado num mundo repleto de bugigangas. O encontro com um rouxinol muda a rotina e obscuridade do lugar. Para contar a história, bonecos e um trabalho cenográfico fantástico.
No último dia do FILO 2009 (21 de junho), Ibiporã recebe no Teatro Padre José Zanelli a Cia. Catibrum Teatro de Bonecos, de Belo Horizonte (MG), com o espetáculo “O Cavaleiro da Triste Figura”, uma recriação do romance Dom Quixote, de Miguel Cervantes.
Nesta história, o célebre fidalgo enlouquece e inverte a realidade, de tanto ler romances de cavalaria. Ele sai pelo mundo com a intenção de livrá-lo das injustiças sociais. Para isso, conta com o ajudante Sancho Pança.
Outras atrações do FILO já passaram por Ibiporã este ano: “Sacy Pererê – A lenda da meia-noite”, da Cia. de Teatro Lumbra de Animação (RS), e “Ôm Co Tô? Quem Co Sô? Prom Co Vô?”, do Circo Navegador (São Sebastião/SP).
Os ingressos estão à venda na Fundação Cultural de Ibiporã (Rua D. Pedro II, 368) e na bilheteria do FILO no Royal Plaza Shooping. Preço: R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia entrada).
Serviço:
Festival Internacional de Londrina - De 5 a 21 de junho
Realização: Associação dos Amigos da Educação e Cultura Norte do Paraná (Àmen) e Universidade Estadual de Londrina
Patrocínio: Petrobras, Governo Federal / Ministério da Cultura / Lei de Incentivo à Cultura, Prefeitura de Londrina / Secretaria Municipal da Cultura / Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), Funarte, Caixa Econômica Federal. Parceria: SETI / Fundação Araucária / Governo do Paraná.
A edição 2009 do Festival Internacional de Londrina (FILO) estendeu sua programação para Ibiporã, com a apresentação de quatro espetáculos na cidade vizinha. Esta é mais uma parceria do FILO com a Fundação Cultural de Ibiporã.
No sábado (dia 20), às 20 horas, a Cia. Mevitevendo (SP) mostra ao público do Teatro Padre José Zanelli o espetáculo infantil “Zero”, que conta uma antiga história do dinamarquês Hans Christian Andersen. O personagem central é o curioso Senhor Z, um ranzinza que vive amargurado num mundo repleto de bugigangas. O encontro com um rouxinol muda a rotina e obscuridade do lugar. Para contar a história, bonecos e um trabalho cenográfico fantástico.
No último dia do FILO 2009 (21 de junho), Ibiporã recebe no Teatro Padre José Zanelli a Cia. Catibrum Teatro de Bonecos, de Belo Horizonte (MG), com o espetáculo “O Cavaleiro da Triste Figura”, uma recriação do romance Dom Quixote, de Miguel Cervantes.
Nesta história, o célebre fidalgo enlouquece e inverte a realidade, de tanto ler romances de cavalaria. Ele sai pelo mundo com a intenção de livrá-lo das injustiças sociais. Para isso, conta com o ajudante Sancho Pança.
Outras atrações do FILO já passaram por Ibiporã este ano: “Sacy Pererê – A lenda da meia-noite”, da Cia. de Teatro Lumbra de Animação (RS), e “Ôm Co Tô? Quem Co Sô? Prom Co Vô?”, do Circo Navegador (São Sebastião/SP).
Os ingressos estão à venda na Fundação Cultural de Ibiporã (Rua D. Pedro II, 368) e na bilheteria do FILO no Royal Plaza Shooping. Preço: R$ 15,00 (inteira) e R$ 7,50 (meia entrada).
Serviço:
Festival Internacional de Londrina - De 5 a 21 de junho
Realização: Associação dos Amigos da Educação e Cultura Norte do Paraná (Àmen) e Universidade Estadual de Londrina
Patrocínio: Petrobras, Governo Federal / Ministério da Cultura / Lei de Incentivo à Cultura, Prefeitura de Londrina / Secretaria Municipal da Cultura / Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), Funarte, Caixa Econômica Federal. Parceria: SETI / Fundação Araucária / Governo do Paraná.
Diploma: ABI repudia a decisão do STF
Nesta quarta-feira, 17, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a exigência de diploma de nível superior para o exercício da profissão de jornalista.
O Ministro Gilmar Mendes foi o relator do Recurso Extraordinário nº 511961, e votou contrariamente à exigência do diploma como requisito para o exercício da profissão. Na opinião dele, a Constituição Federal de 1988, ao garantir a ampla liberdade de expressão, não recepcionou o Decreto-Lei nº 972/69, que exigia o diploma.
O voto do relator foi acompanhado pelos Ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Ellen Gracie, Cezar Peluso e Celso de Mello. O Ministro Marco Aurélio de Melo votou pela permanência da exigência do diploma. Os Ministros Joquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito não estavam presentes na sessão.
Em Brasília, onde foi participar da entrega de uma premiação, o Presidente da ABI, Maurício Azêdo, foi informado da decisão do STF e emitiu a seguinte declaração:
“A ABI lamenta e considera que esta decisão expõe os jornalistas a riscos e fragilidades e entra em choque com o texto constitucional e a aspiração de implantação efetiva de um Estado Democrático de Direito entre nós, como prescrito na Carta de 1988.
A ABI tem razões especiais para lamentar esse fato porque, já em 1918, há mais de 90 anos portanto, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e aprovou como uma das teses principais a necessidade de que os jornalistas tivessem formação de nível universitário. Com esse fim, chegou a aprovar a possível grade curricular do curso de Jornalismo a ser implantado.
A ABI espera que as entidades de jornalistas, à frente a Federação Nacional dos Jornalistas-Fenaj, promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, para restabelecer aquilo que o Supremo Tribunal está sonegando à sociedade: um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético”.
Maurício Azêdo, Presidente da ABI.
O Ministro Gilmar Mendes foi o relator do Recurso Extraordinário nº 511961, e votou contrariamente à exigência do diploma como requisito para o exercício da profissão. Na opinião dele, a Constituição Federal de 1988, ao garantir a ampla liberdade de expressão, não recepcionou o Decreto-Lei nº 972/69, que exigia o diploma.
O voto do relator foi acompanhado pelos Ministros Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Ellen Gracie, Cezar Peluso e Celso de Mello. O Ministro Marco Aurélio de Melo votou pela permanência da exigência do diploma. Os Ministros Joquim Barbosa e Carlos Alberto Menezes Direito não estavam presentes na sessão.
Em Brasília, onde foi participar da entrega de uma premiação, o Presidente da ABI, Maurício Azêdo, foi informado da decisão do STF e emitiu a seguinte declaração:
“A ABI lamenta e considera que esta decisão expõe os jornalistas a riscos e fragilidades e entra em choque com o texto constitucional e a aspiração de implantação efetiva de um Estado Democrático de Direito entre nós, como prescrito na Carta de 1988.
A ABI tem razões especiais para lamentar esse fato porque, já em 1918, há mais de 90 anos portanto, organizou o 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas e aprovou como uma das teses principais a necessidade de que os jornalistas tivessem formação de nível universitário. Com esse fim, chegou a aprovar a possível grade curricular do curso de Jornalismo a ser implantado.
A ABI espera que as entidades de jornalistas, à frente a Federação Nacional dos Jornalistas-Fenaj, promovam gestões junto às lideranças do Congresso Nacional, para restabelecer aquilo que o Supremo Tribunal está sonegando à sociedade: um jornalismo feito com competência técnica e alto sentido cultural e ético”.
Maurício Azêdo, Presidente da ABI.
FIJ: decisão da Justiça brasileira é retrocesso de repercussão internacional
A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) apoia a FENAJ diante da sentença que anula a obrigatoriedade do diploma em jornalismo.
A FIJ respalda seu filiado no Brasil, em sua vontade de continuar lutando pela qualidade das notícias e do jornalismo, depois que o Supremo Tribunal Federal declarou a anulação da exigencia do diploma para obter o correspondente reconhecimento profissional.
No Brasil, nos últimos 40 anos, a obrigatoriedade do diploma tem estado ligada tanto às reivindicações trabalhistas dos trabalhadores da comunicação como a exigência de uma informação de qualidade.
O patronato brasileiro batalhava há mais de uma década junto aos tribunais para tornar desnecessária a exigencia do diploma em jornalismo.
Neste período de desregulamentação, os meios de comunicação abrem caminho para uma crescente precarização dos jornalistas e criam um prejuizo para a informação democrática.
A FIJ estará atenta as ações promovidas pela FENAJ em defesa da informação de qualidade, do direito do cidadão da ser bem informado de forma profissional e de condições dignas no exercício da profissão.
Paco Audije - Secretario General Adjunto da Federación Internacional de Periodistas
A FIJ respalda seu filiado no Brasil, em sua vontade de continuar lutando pela qualidade das notícias e do jornalismo, depois que o Supremo Tribunal Federal declarou a anulação da exigencia do diploma para obter o correspondente reconhecimento profissional.
No Brasil, nos últimos 40 anos, a obrigatoriedade do diploma tem estado ligada tanto às reivindicações trabalhistas dos trabalhadores da comunicação como a exigência de uma informação de qualidade.
O patronato brasileiro batalhava há mais de uma década junto aos tribunais para tornar desnecessária a exigencia do diploma em jornalismo.
Neste período de desregulamentação, os meios de comunicação abrem caminho para uma crescente precarização dos jornalistas e criam um prejuizo para a informação democrática.
A FIJ estará atenta as ações promovidas pela FENAJ em defesa da informação de qualidade, do direito do cidadão da ser bem informado de forma profissional e de condições dignas no exercício da profissão.
Paco Audije - Secretario General Adjunto da Federación Internacional de Periodistas
Oito contra oitenta mil
Perplexos e indignados os jornalistas brasileiros enfrentam neste momento uma das piores situações da história da profissão no Brasil. Contrariando todas as expectativas da categoria e a opinião de grande parte da sociedade, o Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria, acatou, nesta quarta-feira (17/6), o voto do ministro Gilmar Mendes considerando inconstitucional o inciso V do art. 4º do Decreto-Lei 972 de 1969 que fixava a exigência do diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista. Outros sete ministros acompanharam o voto do relator. Perde a categoria dos jornalistas e perdem também os 180 milhões de brasileiros, que não podem prescindir da informação de qualidade para o exercício de sua cidadania.
A decisão é um retrocesso institucional e acentua um vergonhoso atrelamento das recentes posições do STF aos interesses da elite brasileira e, neste caso em especial, ao baronato que controla os meios de comunicação do país. A sanha desregulamentadora que tem pontuado as manifestações dos ministros da mais alta corte do país consolida o cenário dos sonhos das empresas de mídia e ameaça as bases da própria democracia brasileira. Ao contrário do que querem fazer crer, a desregulamentação total das atividades de imprensa no Brasil não atende aos princípios da liberdade de expressão e de imprensa consignados na Constituição brasileira nem aos interesses da sociedade. A desregulamentação da profissão de jornalista é, na verdade, uma ameaça a esses princípios e, inequivocamente, uma ameaça a outras profissões regulamentadas que poderão passar pelo mesmo ataque, agora perpetrado contra os jornalistas.
O voto do STF humilha a memória de gerações de jornalistas profissionais e, irresponsavelmente, revoga uma conquista social de mais de 40 anos. Em sua lamentável manifestação, Gilmar Mendes defende transferir exclusivamente aos patrões a condição de definir critérios de acesso à profissão. Desrespeitosamente, joga por terra a tradição ocidental que consolidou a formação de profissionais que prestam relevantes serviços sociais por meio de um curso superior.
O presidente-relator e os demais magistrados, de modo geral, demonstraram não ter conhecimento suficiente para tomar decisão de tamanha repercussão social. Sem saber o que é o jornalismo, mais uma vez – como fizeram no julgamento da Lei de Imprensa – confundiram liberdade de expressão e de imprensa e direito de opinião com o exercício de uma atividade profissional especializada, que exige sólidos conhecimentos teóricos e técnicos, além de formação humana e ética.
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), como entidade de representação máxima dos jornalistas brasileiros, esclarece que a decisão do STF eliminou a exigência do diploma para o acesso à profissão, mas que permanecem inalterados os demais dispositivos da regulamentação da profissão. Dessa forma, o registro profissional continua sendo condição de acesso à profissão e o Ministério do Trabalho e Emprego deve seguir registrando os jornalistas, diplomados ou não.
Igualmente, a FENAJ esclarece que a profissão de jornalista está consolidada não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. No caso brasileiro, a categoria mantém suas conquistas históricas, como os pisos salariais, a jornada diferenciada de cinco horas e a criação dos cursos superiores de jornalismo. Em que pese o duro golpe na educação superior, os cursos de jornalismo vão seguir capacitando os futuros profissionais e, certamente, continuarão a ser a porta de entrada na profissão para a grande maioria dos jovens brasileiros que sonham em se tornar jornalistas.
A FENAJ assume o compromisso público de seguir lutando em defesa da regulamentação da profissão e da qualificação do jornalismo. Assegura a todos os jornalistas em atuação no Brasil que tomará todas as medidas possíveis para rechaçar os ataques e iniciativas de desqualificar a profissão, impor a precarização das relações de trabalho e ampliar o arrocho salarial existente.
Neste momento crítico, a FENAJ conclama toda a categoria a mobilizar-se em torno dos Sindicatos. Somente a nossa organização coletiva, dentro das entidades sindicais, pode fazer frente a ofensiva do patronato e seus aliados contra o jornalismo e os jornalistas. Também conclama os demais segmentos profissionais e toda a sociedade, em especial os estudantes de jornalismo, que intensifiquem o apoio e a participação na luta pela valorização da profissão de jornalista.
Somos 80 mil jornalistas brasileiros. Milhares de profissionais que, somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o jornalismo.
Para o bem do jornalismo e da democracia, vamos reagir a mais este golpe!
Brasília, 18 de junho de 2009.
Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ
A decisão é um retrocesso institucional e acentua um vergonhoso atrelamento das recentes posições do STF aos interesses da elite brasileira e, neste caso em especial, ao baronato que controla os meios de comunicação do país. A sanha desregulamentadora que tem pontuado as manifestações dos ministros da mais alta corte do país consolida o cenário dos sonhos das empresas de mídia e ameaça as bases da própria democracia brasileira. Ao contrário do que querem fazer crer, a desregulamentação total das atividades de imprensa no Brasil não atende aos princípios da liberdade de expressão e de imprensa consignados na Constituição brasileira nem aos interesses da sociedade. A desregulamentação da profissão de jornalista é, na verdade, uma ameaça a esses princípios e, inequivocamente, uma ameaça a outras profissões regulamentadas que poderão passar pelo mesmo ataque, agora perpetrado contra os jornalistas.
O voto do STF humilha a memória de gerações de jornalistas profissionais e, irresponsavelmente, revoga uma conquista social de mais de 40 anos. Em sua lamentável manifestação, Gilmar Mendes defende transferir exclusivamente aos patrões a condição de definir critérios de acesso à profissão. Desrespeitosamente, joga por terra a tradição ocidental que consolidou a formação de profissionais que prestam relevantes serviços sociais por meio de um curso superior.
O presidente-relator e os demais magistrados, de modo geral, demonstraram não ter conhecimento suficiente para tomar decisão de tamanha repercussão social. Sem saber o que é o jornalismo, mais uma vez – como fizeram no julgamento da Lei de Imprensa – confundiram liberdade de expressão e de imprensa e direito de opinião com o exercício de uma atividade profissional especializada, que exige sólidos conhecimentos teóricos e técnicos, além de formação humana e ética.
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), como entidade de representação máxima dos jornalistas brasileiros, esclarece que a decisão do STF eliminou a exigência do diploma para o acesso à profissão, mas que permanecem inalterados os demais dispositivos da regulamentação da profissão. Dessa forma, o registro profissional continua sendo condição de acesso à profissão e o Ministério do Trabalho e Emprego deve seguir registrando os jornalistas, diplomados ou não.
Igualmente, a FENAJ esclarece que a profissão de jornalista está consolidada não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. No caso brasileiro, a categoria mantém suas conquistas históricas, como os pisos salariais, a jornada diferenciada de cinco horas e a criação dos cursos superiores de jornalismo. Em que pese o duro golpe na educação superior, os cursos de jornalismo vão seguir capacitando os futuros profissionais e, certamente, continuarão a ser a porta de entrada na profissão para a grande maioria dos jovens brasileiros que sonham em se tornar jornalistas.
A FENAJ assume o compromisso público de seguir lutando em defesa da regulamentação da profissão e da qualificação do jornalismo. Assegura a todos os jornalistas em atuação no Brasil que tomará todas as medidas possíveis para rechaçar os ataques e iniciativas de desqualificar a profissão, impor a precarização das relações de trabalho e ampliar o arrocho salarial existente.
Neste momento crítico, a FENAJ conclama toda a categoria a mobilizar-se em torno dos Sindicatos. Somente a nossa organização coletiva, dentro das entidades sindicais, pode fazer frente a ofensiva do patronato e seus aliados contra o jornalismo e os jornalistas. Também conclama os demais segmentos profissionais e toda a sociedade, em especial os estudantes de jornalismo, que intensifiquem o apoio e a participação na luta pela valorização da profissão de jornalista.
Somos 80 mil jornalistas brasileiros. Milhares de profissionais que, somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o jornalismo.
Para o bem do jornalismo e da democracia, vamos reagir a mais este golpe!
Brasília, 18 de junho de 2009.
Diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ
Antes tarde do que nunca
Ministério da Justiça, enfim, começará a divulgar os resultados dos processos de anístia política para os envolvidos na Guerrilha do Araguaia.
O episódio da Guerrilha do Araguaia é uma daquelas passagens históricas que conseguem nos constranger por diversos aspectos. Violência militar contra população local, tortura, assassinato, estupro, ocultação de cadáveres, a lista é longa, mas o que mais impressiona é a desfassatez de quem tentou, anos a fio, negar a existência de tudo isso.
Mas enfim ocorrerá ao menos alguma reparação histórica. Nesta quinta-feira (18). A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça vai a São Domingos do Araguaia, no sul do Pará, para anunciar, em ato público, o resultado do julgamento de 91 processos de anistia política. Todos de camponeses da região.
Será realizada uma solenidade em homenagem aos moradores da região que sofreram com a violência do Estado, em seguida serão anunciados os resultados dos julgamentos. Mas ainda restarão outros 191 processos aguardando decisão.
A principal dificuldade apontada para a finalização dos processos é a falta de provas documentais, já que os documentos referentes à guerrilha, e à ação militar, simplesmente desapareceram dos arquivos oficiais.
Para ajudar a elucidar o caso, o órgão do Ministério da Justiça criou um grupo de trabalho, que atua no caso há mais de dois anos. Após duas visitas da Comissão à região do Araguaia, em 2007 e 2008, foram colhidos 287 depoimentos de moradores. Esses relatos foram cruzados com documentos da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e do Ministério Público, além de registros bibliográficos existentes sobre a guerrilha. O resultado será divulgado no dia 18, na presença dos camponeses que sofreram com uma guerra da qual não queriam fazer parte. Será o primeiro ato público de reparação coletiva da Comissão.
Por conta dessa situação absurda da Guerrilha do Araguaia, o Brasil é réu na Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão judicial autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA) com sede na Costa Rica. E esse é o primeiro caso relacionado à ditadura que se transforma em processo contra o país na Corte.
O Estado brasileiro está sendo processado pela detenção arbitrária, tortura e desaparecimento de cerca de 70 pessoas, entre militantes do PCdoB e camponeses, pela não punição dos responsáveis e pela “falta de acesso à justiça, à verdade e à informação”.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, sediada em Washington (EUA), entrou com o processo na Corte em 26 de março deste ano. No documento, o órgão pede que a Corte ordene ao Brasil medidas como a determinação da responsabilidade penal pelo desaparecimento das vítimas da guerrilha e a reparação aos familiares dos mortos e desaparecidos.
O episódio da Guerrilha do Araguaia é uma daquelas passagens históricas que conseguem nos constranger por diversos aspectos. Violência militar contra população local, tortura, assassinato, estupro, ocultação de cadáveres, a lista é longa, mas o que mais impressiona é a desfassatez de quem tentou, anos a fio, negar a existência de tudo isso.
Mas enfim ocorrerá ao menos alguma reparação histórica. Nesta quinta-feira (18). A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça vai a São Domingos do Araguaia, no sul do Pará, para anunciar, em ato público, o resultado do julgamento de 91 processos de anistia política. Todos de camponeses da região.
Será realizada uma solenidade em homenagem aos moradores da região que sofreram com a violência do Estado, em seguida serão anunciados os resultados dos julgamentos. Mas ainda restarão outros 191 processos aguardando decisão.
A principal dificuldade apontada para a finalização dos processos é a falta de provas documentais, já que os documentos referentes à guerrilha, e à ação militar, simplesmente desapareceram dos arquivos oficiais.
Para ajudar a elucidar o caso, o órgão do Ministério da Justiça criou um grupo de trabalho, que atua no caso há mais de dois anos. Após duas visitas da Comissão à região do Araguaia, em 2007 e 2008, foram colhidos 287 depoimentos de moradores. Esses relatos foram cruzados com documentos da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e do Ministério Público, além de registros bibliográficos existentes sobre a guerrilha. O resultado será divulgado no dia 18, na presença dos camponeses que sofreram com uma guerra da qual não queriam fazer parte. Será o primeiro ato público de reparação coletiva da Comissão.
Por conta dessa situação absurda da Guerrilha do Araguaia, o Brasil é réu na Corte Interamericana de Direitos Humanos, órgão judicial autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA) com sede na Costa Rica. E esse é o primeiro caso relacionado à ditadura que se transforma em processo contra o país na Corte.
O Estado brasileiro está sendo processado pela detenção arbitrária, tortura e desaparecimento de cerca de 70 pessoas, entre militantes do PCdoB e camponeses, pela não punição dos responsáveis e pela “falta de acesso à justiça, à verdade e à informação”.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, sediada em Washington (EUA), entrou com o processo na Corte em 26 de março deste ano. No documento, o órgão pede que a Corte ordene ao Brasil medidas como a determinação da responsabilidade penal pelo desaparecimento das vítimas da guerrilha e a reparação aos familiares dos mortos e desaparecidos.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Perfil José Maria Ferreira
José Maria Ferreira é Administrador de Empresas formado pela UEL, nascido em julho de 1951 no distrito de Serra Morena, onde cursou o primário. Aos 12 anos mudou-se para Uraí, onde passou a trabalhar e estudar. Nesta idade, mostrava um perfil responsável e trabalhador.
Em fevereiro de 1966, seus pais, José Apolinário e Maria José chegaram a Ibiporã com cinco filhos. Aqui, tiveram oportunidades de estudar, trabalhar, cursar a universidade e constituir famílias.
Desde garoto, José Maria participava, com o pai, de discussões políticas e manifestava claramente sua vocação em lutar pelos direitos de todos. Mas foi como jovem universitário, buscando uma visão diferente e movido pelo respeito às pessoas, que decidiu dar a sua contribuição a sociedade ingressando na política. Seu gesto foi agraciado com a maior votação a vereador de Ibiporã, dando credenciais para assumir a Presidência da Câmara.
Muito atuante na política, José Maria conheceu e casou-se com a professora universitária Eliana Eik Borges, com quem tem três filhos: Rafael, Felipe e Lucas.
Com tanto reconhecimento e honestidade, em 1988, José Maria elegeu-se prefeito de Ibiporã e sua administração marcou a história da cidade, ao ser considerado um dos melhores prefeitos do Paraná, concluindo o mandato com 92% de aprovação popular.
Com uma trajetória brilhante, José Maria elegeu-se deputado estadual por três vezes, sendo considerado por duas vezes o melhor parlamentar. Pelas suas mãos muitos cidadãos de Ibiporã e do Paraná foram beneficiados por leis e projetos. Era o político do interior surpreendendo a Capital, movido pela postura ética e moral firme na defesa dos interesses da comunidade. Por conseqüência, o trabalho de José Maria é reconhecido e homenageado no Brasil e no Exterior.
Por isso, hoje José Maria está de volta. Mais experiente e preparado para contribuir com novos projetos e realizações que farão de Ibiporã uma referência para o país.
Em fevereiro de 1966, seus pais, José Apolinário e Maria José chegaram a Ibiporã com cinco filhos. Aqui, tiveram oportunidades de estudar, trabalhar, cursar a universidade e constituir famílias.
Desde garoto, José Maria participava, com o pai, de discussões políticas e manifestava claramente sua vocação em lutar pelos direitos de todos. Mas foi como jovem universitário, buscando uma visão diferente e movido pelo respeito às pessoas, que decidiu dar a sua contribuição a sociedade ingressando na política. Seu gesto foi agraciado com a maior votação a vereador de Ibiporã, dando credenciais para assumir a Presidência da Câmara.
Muito atuante na política, José Maria conheceu e casou-se com a professora universitária Eliana Eik Borges, com quem tem três filhos: Rafael, Felipe e Lucas.
Com tanto reconhecimento e honestidade, em 1988, José Maria elegeu-se prefeito de Ibiporã e sua administração marcou a história da cidade, ao ser considerado um dos melhores prefeitos do Paraná, concluindo o mandato com 92% de aprovação popular.
Com uma trajetória brilhante, José Maria elegeu-se deputado estadual por três vezes, sendo considerado por duas vezes o melhor parlamentar. Pelas suas mãos muitos cidadãos de Ibiporã e do Paraná foram beneficiados por leis e projetos. Era o político do interior surpreendendo a Capital, movido pela postura ética e moral firme na defesa dos interesses da comunidade. Por conseqüência, o trabalho de José Maria é reconhecido e homenageado no Brasil e no Exterior.
Por isso, hoje José Maria está de volta. Mais experiente e preparado para contribuir com novos projetos e realizações que farão de Ibiporã uma referência para o país.
Perfil Sandra Moya
Sandra Moya é formada em Educação Física e Pedagogia pela UEL. Nasceu em março de l968 no Hospital Cristo Rei em Ibiporã, cidade que cresceu e fez muitos amigos. Estudou na Escola Engenheiro Beltrão, no Colégio Olavo Bilac e ainda criança ingressou na Escola de Artes e Ofícios Paulo VI, como uma das primeiras alunas de dança. Como professora lecionou por dez anos em todas as escolas públicas de Ibiporã.
Filha de Lázaro de Moraes e Maria Moya de Moraes, Sandra atuou no comércio da família Moya, uma das que primeiro chegaram à cidade, orgulhosamente reconhecida pelo pioneirismo. Casada com José René de Lacerda, tem dois filhos: Vanessa e Vinicius.
Por ser ligada ao progresso do município, Sandra Moya foi convidada por José Maria, em sua primeira administração, para fundar a Escola de Ballet da Fundação Cultural de Ibiporã. Com este trabalho, ela levou o nome da cidade para outros lugares do Brasil através da dança.
Sua capacidade foi novamente valorizada através do convite feito pela Escola de Teatro Bolshoi do Brasil, para ser a madrinha da 1º turma, em Joinvile / SC. O Bolshoi, através do intenso trabalho social, oportuniza talentos e transforma famílias. E, baseada nesta filosofia de trabalho, Sandra Moya direcionou suas atividades como um das gestoras culturais de Ibiporã.
Entre os anos de 2005 a 2008 foi Secretária de Cultura, onde realizou diversos trabalhos, como a reformulação das atividades da Fundação Cultural e implantou novos projetos e cursos, sempre com a visão e a política de gerar oportunidades a todos.
Ao assumir a coordenação, em 2005, foi ao Ministério da Cultura em busca de recursos para a reforma do Cine Teatro Padre José Zanelli, que se encontrava em estado de degradação. Paralelamente à reforma, Sandra resgatou alguns projetos que estavam extintos como o Canto na Escola e o projeto Bravo, que deu continuidade ao antigo projeto Eco's, também criado por ela quando coordenadora da Fundação.
Uma cidade é feita de pioneiros que contam a história de como tudo começou. Com essa visão, a coordenadora Sandra Moya criou o "Nossa Gente, nossa história", que visa resgatar a história dos ibiporãenses, através da manutenção do acervo fotográfico.
Sempre com o objetivo de atender toda a comunidade, principalmente os bairros mais distantes, Sandra levou a arte para todos os 'cantos' através do Festibi (Festival de Teatro de Ibiporã), do Festival de Dança e Encontro de Corais.
É todo este amor a arte que Sandra estará transferindo as áreas da saúde, mulher, esporte, educação, trabalho, ação social, entre outras.
Filha de Lázaro de Moraes e Maria Moya de Moraes, Sandra atuou no comércio da família Moya, uma das que primeiro chegaram à cidade, orgulhosamente reconhecida pelo pioneirismo. Casada com José René de Lacerda, tem dois filhos: Vanessa e Vinicius.
Por ser ligada ao progresso do município, Sandra Moya foi convidada por José Maria, em sua primeira administração, para fundar a Escola de Ballet da Fundação Cultural de Ibiporã. Com este trabalho, ela levou o nome da cidade para outros lugares do Brasil através da dança.
Sua capacidade foi novamente valorizada através do convite feito pela Escola de Teatro Bolshoi do Brasil, para ser a madrinha da 1º turma, em Joinvile / SC. O Bolshoi, através do intenso trabalho social, oportuniza talentos e transforma famílias. E, baseada nesta filosofia de trabalho, Sandra Moya direcionou suas atividades como um das gestoras culturais de Ibiporã.
Entre os anos de 2005 a 2008 foi Secretária de Cultura, onde realizou diversos trabalhos, como a reformulação das atividades da Fundação Cultural e implantou novos projetos e cursos, sempre com a visão e a política de gerar oportunidades a todos.
Ao assumir a coordenação, em 2005, foi ao Ministério da Cultura em busca de recursos para a reforma do Cine Teatro Padre José Zanelli, que se encontrava em estado de degradação. Paralelamente à reforma, Sandra resgatou alguns projetos que estavam extintos como o Canto na Escola e o projeto Bravo, que deu continuidade ao antigo projeto Eco's, também criado por ela quando coordenadora da Fundação.
Uma cidade é feita de pioneiros que contam a história de como tudo começou. Com essa visão, a coordenadora Sandra Moya criou o "Nossa Gente, nossa história", que visa resgatar a história dos ibiporãenses, através da manutenção do acervo fotográfico.
Sempre com o objetivo de atender toda a comunidade, principalmente os bairros mais distantes, Sandra levou a arte para todos os 'cantos' através do Festibi (Festival de Teatro de Ibiporã), do Festival de Dança e Encontro de Corais.
É todo este amor a arte que Sandra estará transferindo as áreas da saúde, mulher, esporte, educação, trabalho, ação social, entre outras.
Perfil Empresarial: Íon Positivo
Genuinamente familiar e Ibiporãense, a Íon Positivo Sport Wear está difundida e a cada dia conquista mais clientes e expande sua marca. Com duas lojas próprias e em busca de negociação para novos parceiros e mercados, a Íon Positivo é conhecida no ramo pela qualidade, beleza das peças produzidas e está presente no Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Tendo a frente Edgard Atílio Cacione Zapparoli, Paulo Miguel Cacione Zapparoli e Glaura Cacione Zapparoli, a Íon Positivo formada por uma família pioneira presente há mais de 43 anos em Ibiporã. Há oito eles mantém a empresa, conhecida por todos e que exerce a atividade de indústria e comércio de confecções esportivas.
Paulo Miguel, diz que tudo começou em 2000, quando confeccionava modinha. Com apenas três meses no ramo, ele percebeu que os negócios prosperavam. Com três máquinas e uma funcionária começou a produzir roupa esportiva fítness. Em 2003, Edgard e Glaura assumiram a empresa e hoje, com 25 máquinas, produzem em torno de 3000 peças/mês, gerando 17 empregos diretos e aproximadamente 20 indiretos. Os empresários da Íon Positivo esperam e trabalham para o futuro próspero de Ibiporã e que os próximos políticos voltem os olhos as pequenas indústrias do município, que geram muitos empregos, recolhem valores significativos de impostos e contribuem para o seu desenvolvimento social e econômico.
Tendo a frente Edgard Atílio Cacione Zapparoli, Paulo Miguel Cacione Zapparoli e Glaura Cacione Zapparoli, a Íon Positivo formada por uma família pioneira presente há mais de 43 anos em Ibiporã. Há oito eles mantém a empresa, conhecida por todos e que exerce a atividade de indústria e comércio de confecções esportivas.
Paulo Miguel, diz que tudo começou em 2000, quando confeccionava modinha. Com apenas três meses no ramo, ele percebeu que os negócios prosperavam. Com três máquinas e uma funcionária começou a produzir roupa esportiva fítness. Em 2003, Edgard e Glaura assumiram a empresa e hoje, com 25 máquinas, produzem em torno de 3000 peças/mês, gerando 17 empregos diretos e aproximadamente 20 indiretos. Os empresários da Íon Positivo esperam e trabalham para o futuro próspero de Ibiporã e que os próximos políticos voltem os olhos as pequenas indústrias do município, que geram muitos empregos, recolhem valores significativos de impostos e contribuem para o seu desenvolvimento social e econômico.
Funerária São José
A dor e o sofrimento causados com a perca de um familiar ou amigo é imensa. A compreensão, apoio e comodidade devem ser valorizados para que a perca seja amenizada. Com este pensamento a Funerária São José tem como missão auxiliar a todos neste momento da vida.
Tendo à frente o sócio-proprietário Luiz Kleber Librais, a Funerária São José tem como principal atividade a prestação de serviços funerários, construção, reforma, revestimento e embelezamento de túmulos e capelas do Cemitério Municipal com a implantação de granito, mármore, cerâmica, placas de bronze, alumínio e fotos.
Fundada em 1971 por Thomaz Librais e seu filho Luiz Carlos Librais (ambos falecidos), a São José nasceu com a idéia de oferecer um trabalho digno e honesto para Ibiporã, que crescia a olhos vistos. Como todos que têm ambição de empreender, a família Librais teve dificuldades, mas sempre ofereceu um serviço com dignidade e respeito humano. “Apesar de sermos uma empresa comercial, assim como outra qualquer, jamais esqueceremos, em momento algum, que estamos atendendo. Ressaltamos nossa imensa gratidão à população que sempre nos prestigiou dando preferência e credibilidade à única empresa funerária 100% ibiporãense, motivo que nos orgulha muito”, diz Luiz, que, mesmo com a falta dos fundadores (avô e pai), ressalta o compromisso deixado por eles em continuar e prosperar cada vez mais.
Como todo o ramo de atividade, a São José teve que adotar algumas mudanças administrativas e adequações estruturais para acompanhar o desenvolvimento e necessidades de Ibiporã. Administrativamente, a São José é parceira da empresa GRAM (Grupo de Apoio Mútuo) que atua a dez anos no mercado de planos assistenciais e funeral, com sede em Londrina e dez filiais no Paraná. A filial de Ibiporã fica na rua Souza Naves 255-A. Graças ao GRAM, a Funerária São José agregou valores e experiência na área assistencial.
A respeito da parte estrutural, a sede da Funerária São José foi ampliada e foram adquiridos novos veículos para atender as exigências de saúde e legislação em vigor. Os funcionários são constantemente capacitados e foi adquirida junto ao IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e a Vigilância Sanitária Municipal, a licença para a prática da tanatopraxia. Com isso, o cidadão não será mais obrigado a submeterem-se as práticas abusivas de empresas que prestam este serviço, que quando necessário é de grande importância e valia.
Quanto ao futuro próximo, a Funerária São José trabalha para que Ibiporã cresça de forma organizada, com oportunidades de trabalho, saúde, educação e segurança. “Nossos jovens devem manter o crescimento profissional e social, aqui mesmo, em nosso município. Eles não precisaram buscar novos horizontes fora da cidade e desenvolveram cada vez mais uma Ibiporã com Paz e Trabalho”, finaliza Luiz.
Tendo à frente o sócio-proprietário Luiz Kleber Librais, a Funerária São José tem como principal atividade a prestação de serviços funerários, construção, reforma, revestimento e embelezamento de túmulos e capelas do Cemitério Municipal com a implantação de granito, mármore, cerâmica, placas de bronze, alumínio e fotos.
Fundada em 1971 por Thomaz Librais e seu filho Luiz Carlos Librais (ambos falecidos), a São José nasceu com a idéia de oferecer um trabalho digno e honesto para Ibiporã, que crescia a olhos vistos. Como todos que têm ambição de empreender, a família Librais teve dificuldades, mas sempre ofereceu um serviço com dignidade e respeito humano. “Apesar de sermos uma empresa comercial, assim como outra qualquer, jamais esqueceremos, em momento algum, que estamos atendendo. Ressaltamos nossa imensa gratidão à população que sempre nos prestigiou dando preferência e credibilidade à única empresa funerária 100% ibiporãense, motivo que nos orgulha muito”, diz Luiz, que, mesmo com a falta dos fundadores (avô e pai), ressalta o compromisso deixado por eles em continuar e prosperar cada vez mais.
Como todo o ramo de atividade, a São José teve que adotar algumas mudanças administrativas e adequações estruturais para acompanhar o desenvolvimento e necessidades de Ibiporã. Administrativamente, a São José é parceira da empresa GRAM (Grupo de Apoio Mútuo) que atua a dez anos no mercado de planos assistenciais e funeral, com sede em Londrina e dez filiais no Paraná. A filial de Ibiporã fica na rua Souza Naves 255-A. Graças ao GRAM, a Funerária São José agregou valores e experiência na área assistencial.
A respeito da parte estrutural, a sede da Funerária São José foi ampliada e foram adquiridos novos veículos para atender as exigências de saúde e legislação em vigor. Os funcionários são constantemente capacitados e foi adquirida junto ao IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e a Vigilância Sanitária Municipal, a licença para a prática da tanatopraxia. Com isso, o cidadão não será mais obrigado a submeterem-se as práticas abusivas de empresas que prestam este serviço, que quando necessário é de grande importância e valia.
Quanto ao futuro próximo, a Funerária São José trabalha para que Ibiporã cresça de forma organizada, com oportunidades de trabalho, saúde, educação e segurança. “Nossos jovens devem manter o crescimento profissional e social, aqui mesmo, em nosso município. Eles não precisaram buscar novos horizontes fora da cidade e desenvolveram cada vez mais uma Ibiporã com Paz e Trabalho”, finaliza Luiz.
Perfil do Empresário
Já imaginou a possibilidade da customização dos medicamentos de acordo com a fórmula e a necessidade de cada um? Em Ibiporã, a Farmácia de Manipulação Empório Magistral atua neste segmento e a principal vantagem, segundo o farmacêutico Jean Christian Fumiére de Azevedo, é que o remédio manipulado tem a concentração e a quantidade exata que cada paciente precisa, levando em consideração a patologia, peso, histórico e diagnóstico individual.
Esta avaliação é previamente feita pelo médico, que prescreve o medicamento de acordo com exames, levando em consideração fatores como a quantidade a ser usada e o quanto pode ser gasto pelos usuários. “O remédio manipulado possui um custo inferior e significativo em relação a outros de “marca” encontrados nas drogarias espalhadas por todo Brasil. Conforme as normas médicas e de saúde, não deixamos de lado a qualidade do produto, que é principal questão a ser considerada”, ressalta o farmacêutico.
Formado pela Universidade de Marília em 1998 e com pós-graduação em MBA Marketing (2001) pela Fundação Getúlio Vargas, Jean relata que a Farmácia Magistral tem como órgão fiscalizador o Conselho Regional de Farmácia e a Vigilância Sanitária de Ibiporã, órgão subordinado a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária /Ministério da Saúde), que garante a sanidade dos produtos ao respeitar as normas de saúde.
Atuando em algumas cidades da nossa região e há seis anos situada na rua Primeiro de Maio 595, em Ibiporã, a Magistral só tem a agradecer a recepção, colaboração e confiança dada a uma empresa que coloca o cliente em primeiro lugar. “Ibiporã sempre foi muito bem administrada por nossos governantes e a cada ano que passa, enxergo boas oportunidades de progresso. Isso nos motiva a atuar nesta maravilhosa cidade. Crescemos a cada dia e isso se deve a credibilidade depositada na Farmácia de Manipulação Empório Magistral através da população, órgãos reguladores e colaboradores envolvidos em todos os processos. Parabéns à cidade e à nossa empresa por fazer parte desta linda história de progresso e alegria chamada Ibiporã”, conclui Jean.
Empório Magistral - “Orgulho de ser IBIPORÃENSE”
Esta avaliação é previamente feita pelo médico, que prescreve o medicamento de acordo com exames, levando em consideração fatores como a quantidade a ser usada e o quanto pode ser gasto pelos usuários. “O remédio manipulado possui um custo inferior e significativo em relação a outros de “marca” encontrados nas drogarias espalhadas por todo Brasil. Conforme as normas médicas e de saúde, não deixamos de lado a qualidade do produto, que é principal questão a ser considerada”, ressalta o farmacêutico.
Formado pela Universidade de Marília em 1998 e com pós-graduação em MBA Marketing (2001) pela Fundação Getúlio Vargas, Jean relata que a Farmácia Magistral tem como órgão fiscalizador o Conselho Regional de Farmácia e a Vigilância Sanitária de Ibiporã, órgão subordinado a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária /Ministério da Saúde), que garante a sanidade dos produtos ao respeitar as normas de saúde.
Atuando em algumas cidades da nossa região e há seis anos situada na rua Primeiro de Maio 595, em Ibiporã, a Magistral só tem a agradecer a recepção, colaboração e confiança dada a uma empresa que coloca o cliente em primeiro lugar. “Ibiporã sempre foi muito bem administrada por nossos governantes e a cada ano que passa, enxergo boas oportunidades de progresso. Isso nos motiva a atuar nesta maravilhosa cidade. Crescemos a cada dia e isso se deve a credibilidade depositada na Farmácia de Manipulação Empório Magistral através da população, órgãos reguladores e colaboradores envolvidos em todos os processos. Parabéns à cidade e à nossa empresa por fazer parte desta linda história de progresso e alegria chamada Ibiporã”, conclui Jean.
Empório Magistral - “Orgulho de ser IBIPORÃENSE”
Relação promíscua entre médicos e laboratórios levanta polêmicas quando os profissionais tornam-se "garotos-propaganda".
A polêmica relação antiética entre médicos e laboratórios prejudica a confiança dos pacientes. Influenciados por brindes e estadias gratuitas em congressos ou hotéis cinco estrelas, muitos profissionais transformaram-se em "garotos-propaganda de luxo da indústria farmacêutica". Essa relação antiética arranha a confiança dos pacientes nos médicos.
Dados do Conselho Federal de Medicina indicam que a indústria farmacêutica aplica cerca de 30% de seu faturamento em publicidade e marketing, onde quase tudo é dirigido aos médicos, que se influenciam pela publicidade. Para que se evite essa relação, o Conselho estabeleceu diversas regras no relacionamento entre a classe e os laboratórios, como por exemplo, a não vinculação de prescrição ao recebimento de brindes. Outra medida é que o profissional de saúde, ao participar de palestras ou escrever artigos sobre produtos farmacêuticos, informe quem patrocinou suas pesquisas ou apresentações.
Segundo o CFM, a indústria farmacêutica tem acesso ao receituário, sabendo quais são os médicos que receitam o seu produto e causando pressão nos profissionais. Para evitar a situação, o CFM orienta que os médicos devem estabelecer uma relação transparente e os brindes devem ser abolidos. Mas, é importante ressaltar que a indústria farmacêutica pode e deve continuar próxima dos médicos, informando quais são seus produtos e lançamentos.
Mesmo com essas normas e orientações, que representam um avanço, o problema está longe se ter um solução. As fronteiras entre o que é propaganda legítima e o que configura infração ética são difíceis de definir nesta relação que pode influenciar na autonomia de escolha do tratamento. A mesma deve ter limites para que não interfira na conduta médica e cabe ao profissional de saúde diferenciar o que é melhor aos pacientes.
Dados do Conselho Federal de Medicina indicam que a indústria farmacêutica aplica cerca de 30% de seu faturamento em publicidade e marketing, onde quase tudo é dirigido aos médicos, que se influenciam pela publicidade. Para que se evite essa relação, o Conselho estabeleceu diversas regras no relacionamento entre a classe e os laboratórios, como por exemplo, a não vinculação de prescrição ao recebimento de brindes. Outra medida é que o profissional de saúde, ao participar de palestras ou escrever artigos sobre produtos farmacêuticos, informe quem patrocinou suas pesquisas ou apresentações.
Segundo o CFM, a indústria farmacêutica tem acesso ao receituário, sabendo quais são os médicos que receitam o seu produto e causando pressão nos profissionais. Para evitar a situação, o CFM orienta que os médicos devem estabelecer uma relação transparente e os brindes devem ser abolidos. Mas, é importante ressaltar que a indústria farmacêutica pode e deve continuar próxima dos médicos, informando quais são seus produtos e lançamentos.
Mesmo com essas normas e orientações, que representam um avanço, o problema está longe se ter um solução. As fronteiras entre o que é propaganda legítima e o que configura infração ética são difíceis de definir nesta relação que pode influenciar na autonomia de escolha do tratamento. A mesma deve ter limites para que não interfira na conduta médica e cabe ao profissional de saúde diferenciar o que é melhor aos pacientes.
Pesquisa aponta que jornal é o veículo de comunicação mais confiável
Uma recente pesquisa do Grupo CDN (Agência de Serviços de Comunicação e Relações Públicas), mostrou que o jornal é o melhor e mais confiável meio de comunicação devido o aprofundamento dos fatos e credibilidade. A pesquisa, feita entre executivos de médias e grandes empresas mostrou que os jornais são fontes de informação mais confiáveis que a TV, rádio e internet e aponta sua maior inserção nos meios empresariais.
Segundo a CDN, o jornal apresenta matérias consistentes, esclarecedoras e contam com profissionais capacitados e renomados, além de mostrar as notícias como elas de fato ocorrem, sem ser tendencioso na análise dos acontecimentos. Outro ponto é a credibilidade, que aparece como vantagem se comparado aos outros meios de comunicação.
A pesquisa considera que os executivos consultados são formadores de opinião e exercem o papel de liderança junto a suas equipes de trabalho. Por isso, existe a preocupação em transmitir as informações ao grupo, da mesma maneira que possa trocar com seus iguais e tomar decisões de mercado baseados em noticias verídicas que tragam confiança nos fornecedores e negócios. Outro ponto de grande valia jornais é o espaço editorial que influencia a sociedade.
Atendendo as necessidades dos leitores e diferente dos outros meios, o jornal tem maior durabilidade e poder de penetração ao manter seu conteúdo de forma constante e agregar valores éticos e morais como a liberdade, a igualdade social e o respeito aos direitos fundamentais do ser humano, resultando na constante satisfação de quem o lê.
Criado como uma convenção social diante da necessidade de difusão de informações comerciais rápidas na sociedade do século XVI e para saciar o apetite da humanidade por informações de conhecimento, os jornais ampliam e desenvolvem diversos processos que beneficiam a sociedade como um todo. Ele tornou-se um diferencial que ajuda a difundir marcas e conceitos, associados à informação e estimula o desenvolvimento econômico pelas vias do comércio, da indústria e geração de emprego.
Segundo a CDN, o jornal apresenta matérias consistentes, esclarecedoras e contam com profissionais capacitados e renomados, além de mostrar as notícias como elas de fato ocorrem, sem ser tendencioso na análise dos acontecimentos. Outro ponto é a credibilidade, que aparece como vantagem se comparado aos outros meios de comunicação.
A pesquisa considera que os executivos consultados são formadores de opinião e exercem o papel de liderança junto a suas equipes de trabalho. Por isso, existe a preocupação em transmitir as informações ao grupo, da mesma maneira que possa trocar com seus iguais e tomar decisões de mercado baseados em noticias verídicas que tragam confiança nos fornecedores e negócios. Outro ponto de grande valia jornais é o espaço editorial que influencia a sociedade.
Atendendo as necessidades dos leitores e diferente dos outros meios, o jornal tem maior durabilidade e poder de penetração ao manter seu conteúdo de forma constante e agregar valores éticos e morais como a liberdade, a igualdade social e o respeito aos direitos fundamentais do ser humano, resultando na constante satisfação de quem o lê.
Criado como uma convenção social diante da necessidade de difusão de informações comerciais rápidas na sociedade do século XVI e para saciar o apetite da humanidade por informações de conhecimento, os jornais ampliam e desenvolvem diversos processos que beneficiam a sociedade como um todo. Ele tornou-se um diferencial que ajuda a difundir marcas e conceitos, associados à informação e estimula o desenvolvimento econômico pelas vias do comércio, da indústria e geração de emprego.
Ribeirete é condenado pelo Ministério Público por contratação irregular e está intimado a ressarcir os cofres públicos
O não cumprimento do principio da moralidade, a improbabilidade administrativa e a gestão fraudulenta e errônea das verbas públicas resultam em processos na área civil movido pelo Ministério Público. Foi isso que aconteceu com o ex-prefeito de Ibiporã, Reinaldo Ribeirete (2001/2004), que em 2004, contratou o escritório de advocacia Nunes do Nascimento S/A, de Curitiba, sem licitação. O objetivo era a emissão de parecer, fundamentado no pedido de reavaliação previdenciária, de proventos de cinco servidores municipais aposentados. Pelo contrato, o município desembolsou R$7.900,00 (sete mil e novecentos reais), mas o teto estabelecido para empenho é de R$8.000,00. A contratação referida paira dúvidas, numa clara evidência que a legislação aplicável foi burlada.
O Ministério Público afirma que, para a contratação do escritório, não foram observados os princípios que regem a administração pública, uma vez que houve a dispensa e a inexigibilidade da licitação para a prestação de serviço. A fundamentação jurídica indica que a Ação Civil Pública 273/2007, que condena Ribeirete, é de índole reparatória, justificando-se no dano produzido ao município.
Em contato com o Ministério Público, o Nossa Terra obteve a informação que a Constituição de 1988, em seu artigo 37, inciso XXI, indica que “as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos concorrentes”. No caso de Ribeirete isso não foi cumprido, comprovando a inexigibilidade e a suspeita de fraude. Além disso, o Ministério Público justifica a Ação Civil no fato do advogado contratado não ser o único do Estado do Paraná com possibilidade de emitir o parecer na área previdenciária e administrativa. Outro fator, levantado, seria a possibilidade do Procurador do Município emitir o referido parecer, os quais não exigiriam extraordinários.
Segundo o Tribunal de Contas e o Tribunal de Justiça do Paraná, casos como o de Ribeirete, de improbidade administrativa e contratos irregulares sem licitação são comuns. O parecer do Juiz de Direito Elsio Crozeta, que julgou Ribeirete, resulta na sua punição e ressarcimento dos valores aos cofres públicos no valor de R$7.900,00 (sete mil e novecentos reais), devidamente corrigidos por um dos índices que medem a inflação, o INPC (Índice de Preços ao Consumidor) a contar de 22 de março de 2004. Além disso, contaram juros de mora a partir da citação (23 de outubro de 2007); aplicação de multa civil de uma vez o valor do dano e; pagamento das custas processuais. O juiz levou em consideração à impossibilidade pública de conhecimento da melhor proposta e ferimento da impessoalidade porque Ribeirete escolheu o contratado por critérios pessoais, sem dar chance a outros que talvez tivessem melhores propostas, assim frustrando a licitação ao dispensá-la indevidamente. No processo, é citado que o ex-prefeito já se utilizou do escritório de advocacia Nunes do Nascimento S/A, para serviços particulares.
Em relação ao senhor Cláudio Nunes do Nascimento, que teve anulado e declarado como ilegal o empenho e a contratação dos serviços, tentou-se fazer contato, mas o telefone de seu escritório, em Curitiba, não atendeu.
Quanto ao ex-prefeito, Reinaldo Ribeirete, que evidentemente quebrou os princípios da motivação dos atos administrativos, de impessoalidade e da supremacia do interesse público, este, não foi localizado.
O Ministério Público afirma que, para a contratação do escritório, não foram observados os princípios que regem a administração pública, uma vez que houve a dispensa e a inexigibilidade da licitação para a prestação de serviço. A fundamentação jurídica indica que a Ação Civil Pública 273/2007, que condena Ribeirete, é de índole reparatória, justificando-se no dano produzido ao município.
Em contato com o Ministério Público, o Nossa Terra obteve a informação que a Constituição de 1988, em seu artigo 37, inciso XXI, indica que “as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos concorrentes”. No caso de Ribeirete isso não foi cumprido, comprovando a inexigibilidade e a suspeita de fraude. Além disso, o Ministério Público justifica a Ação Civil no fato do advogado contratado não ser o único do Estado do Paraná com possibilidade de emitir o parecer na área previdenciária e administrativa. Outro fator, levantado, seria a possibilidade do Procurador do Município emitir o referido parecer, os quais não exigiriam extraordinários.
Segundo o Tribunal de Contas e o Tribunal de Justiça do Paraná, casos como o de Ribeirete, de improbidade administrativa e contratos irregulares sem licitação são comuns. O parecer do Juiz de Direito Elsio Crozeta, que julgou Ribeirete, resulta na sua punição e ressarcimento dos valores aos cofres públicos no valor de R$7.900,00 (sete mil e novecentos reais), devidamente corrigidos por um dos índices que medem a inflação, o INPC (Índice de Preços ao Consumidor) a contar de 22 de março de 2004. Além disso, contaram juros de mora a partir da citação (23 de outubro de 2007); aplicação de multa civil de uma vez o valor do dano e; pagamento das custas processuais. O juiz levou em consideração à impossibilidade pública de conhecimento da melhor proposta e ferimento da impessoalidade porque Ribeirete escolheu o contratado por critérios pessoais, sem dar chance a outros que talvez tivessem melhores propostas, assim frustrando a licitação ao dispensá-la indevidamente. No processo, é citado que o ex-prefeito já se utilizou do escritório de advocacia Nunes do Nascimento S/A, para serviços particulares.
Em relação ao senhor Cláudio Nunes do Nascimento, que teve anulado e declarado como ilegal o empenho e a contratação dos serviços, tentou-se fazer contato, mas o telefone de seu escritório, em Curitiba, não atendeu.
Quanto ao ex-prefeito, Reinaldo Ribeirete, que evidentemente quebrou os princípios da motivação dos atos administrativos, de impessoalidade e da supremacia do interesse público, este, não foi localizado.
Expoente da cultura negra, vida de Elza Soares é tema de oficina no CEPIAC
Com uma história diferente de muitos artistas brasileiros, a ex-lavadeira engajou-se nas causas políticas, sofreu preconceitos e vivenciou as dificuldades encontradas por diversos negros.
Preocupados com problemas de cunho social, como a exclusão, os organizadores do FILO (Festival Internacional de Londrina), trouxeram os artistas mineiros Carlos Afro (coreógrafo) e Guda (percussionista) ao ponto de Cultura do Centro de Produtores Independentes de Arte e Cultura (CEPIAC), a fim de montar um espetáculo com coreografias e músicas para a Cia. de Cristais, do CEPIAC, tendo como base as composições gravadas por Elza Soares. “O objetivo é promover o conhecimento, a divulgação e a inserção de valores da cultura africana e afro-brasileira no sistema social”, afirma Guda.
A apresentação, no último dia 19, na Concha Acústica, teve quadros criados especialmente para a montagem, a partir de músicas pré-selecionadas e com roteiro fundamento historicamente e inspirado nas danças populares de raízes africanas e afro-brasileiras.
O percussionista lembra que Elza é uma artista de expressividade. Ela vem do morro e demonstra, através da música, as dificuldades do negro, como na letra de “Carne”, onde se aborda a desvalorização do trabalho negro.
Há sete anos FILO e trabalhado com a vanguarda do “Clube da Esquina” (ponto de encontro entre artistas de Belo Horizonte – MG), Guda notou que a percussão, aliada a dança, obtêm melhores resultados dos alunos. “A cantiga de roda nos traz energia positiva e cíclica, onde todos se envolvem num ritmo comum. São elementos de cunho africano”, diz.
Pesquisador do samba e das músicas que embalam a capoeira (congado e maculelê), engajado em projetos sociais, onde os alunos da rede pública estão envolvidos, o percussionista inova ao trabalhar o movimento da música com o pandeiro, timba, caixa de bateria e outros. ”Música e dança é a mesma coisa para os africanos. Eles sentem a pulsação através dos ritmos”, salienta
Atuante no Movimento Negro, Guda nota que o preconceito e a discriminação hoje são menores, do que há vinte anos atrás. Mas isso não foi ao acaso. “Os atores da periferia tem representatividade e ocupam diversos espaços na política, esporte e cultura. Mais isso é pouco. Devemos criar consciência do papel social”, argumenta.
Com um trabalho simples, mas com muita honestidade e pesquisa, Guda deixa a seguinte mensagem aos leitores do Cincão Notícias: “O sofrimento do negro é grande e não devemos ser contrários a medidas de inclusão, como as cotas, por exemplo. O cidadão deve criar consciência que a cultura e suas manifestações estão inseridas na alma do povo. A leitura e o estudo são essências, não somente aos negros, mas a todos, para haver conhecimento quanto a nossa história, direitos, constituição e lutas, para assim existir discussões mais abrangentes”, finaliza.
Marcelo Souto
Preocupados com problemas de cunho social, como a exclusão, os organizadores do FILO (Festival Internacional de Londrina), trouxeram os artistas mineiros Carlos Afro (coreógrafo) e Guda (percussionista) ao ponto de Cultura do Centro de Produtores Independentes de Arte e Cultura (CEPIAC), a fim de montar um espetáculo com coreografias e músicas para a Cia. de Cristais, do CEPIAC, tendo como base as composições gravadas por Elza Soares. “O objetivo é promover o conhecimento, a divulgação e a inserção de valores da cultura africana e afro-brasileira no sistema social”, afirma Guda.
A apresentação, no último dia 19, na Concha Acústica, teve quadros criados especialmente para a montagem, a partir de músicas pré-selecionadas e com roteiro fundamento historicamente e inspirado nas danças populares de raízes africanas e afro-brasileiras.
O percussionista lembra que Elza é uma artista de expressividade. Ela vem do morro e demonstra, através da música, as dificuldades do negro, como na letra de “Carne”, onde se aborda a desvalorização do trabalho negro.
Há sete anos FILO e trabalhado com a vanguarda do “Clube da Esquina” (ponto de encontro entre artistas de Belo Horizonte – MG), Guda notou que a percussão, aliada a dança, obtêm melhores resultados dos alunos. “A cantiga de roda nos traz energia positiva e cíclica, onde todos se envolvem num ritmo comum. São elementos de cunho africano”, diz.
Pesquisador do samba e das músicas que embalam a capoeira (congado e maculelê), engajado em projetos sociais, onde os alunos da rede pública estão envolvidos, o percussionista inova ao trabalhar o movimento da música com o pandeiro, timba, caixa de bateria e outros. ”Música e dança é a mesma coisa para os africanos. Eles sentem a pulsação através dos ritmos”, salienta
Atuante no Movimento Negro, Guda nota que o preconceito e a discriminação hoje são menores, do que há vinte anos atrás. Mas isso não foi ao acaso. “Os atores da periferia tem representatividade e ocupam diversos espaços na política, esporte e cultura. Mais isso é pouco. Devemos criar consciência do papel social”, argumenta.
Com um trabalho simples, mas com muita honestidade e pesquisa, Guda deixa a seguinte mensagem aos leitores do Cincão Notícias: “O sofrimento do negro é grande e não devemos ser contrários a medidas de inclusão, como as cotas, por exemplo. O cidadão deve criar consciência que a cultura e suas manifestações estão inseridas na alma do povo. A leitura e o estudo são essências, não somente aos negros, mas a todos, para haver conhecimento quanto a nossa história, direitos, constituição e lutas, para assim existir discussões mais abrangentes”, finaliza.
Marcelo Souto
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Caos total
Sem infra-estrutura, moradores do Terra Bonita sentem-se isolados
A falta de infra-estrutura adequada está causando transtornos aos moradores do Jardim Terra Bonita. As ruas, todas esburacadas, estão com a rede de esgoto entupida, sem meio fio e a varrição não é feita há meses. Segundo Adenildo Martins dos Santos, morador do bairro, o revestimento do asfalto é precário. "A cobertura não tem mais de três centímetros", lamenta. Ele se revolta a cada dia que passa ao ver o asfalto se desmanchando.
Os prejuízos já podem ser contabilizados. Devido às irregularidades, vários moradores reclamam que os carros não conseguem entrar no bairro ou tiveram por diversas vezes peças, como amortecedores, quebrados. "Fomos diversas vezes a prefeitura, mas não há um senso comum. A mesma alega que a responsabilidade não é dela, mas sim de uma construtora londrinense, que vendeu os terrenos com inclusão de asfalto, que infelizmente é precário e deficiente", diz Adenildo.
Desapontados com a situação, os moradores relatam que foram diversas as operações "tapa-buraco". Mas, a resistência é tão fraca, que uma chuva forte ou mesmo o passar das semanas deteriora as ruas e faz com que a situação retorne com maior gravidade. "A rede de esgoto tinha que ser limpa e a falta de ônibus é um agravante. Temos que subir até a Avenida dos Estudantes e esperar quase uma hora. Os ônibus não entram aqui devido a fragilidade do asfalto", diz Sonia de Andrade, que mora no Terra Bonita. Sonia alerta que, devido à situação, muitos proprietários de terreno perderam o investimento, que tem preços entre doze a quinze mil reais e com prestações que variam de R$200,00 a R$250,00. Outra reclamação é que os bueiros abertos podem causar uma tragédia se uma criança cair ou for arrastada pela enxurrada. Sonia alerta que os moradores devem contribuir com a limpeza do bairro, não jogando lixo e dejetos na rua e nos terrenos vazios.
Testemunha de muitos acidentes, principalmente com motoqueiros, que se tornam vítimas fáceis dos buracos, Antonio Jacinto relata que é fácil um carro derrapar nas pedras soltas da rua e atingir pedestres. "Estamos afastados da cidade e a infra-estrutura é precária. Não temos sequer um mercado, um posto de saúde ou centro comunitário".
A falta de infra-estrutura adequada está causando transtornos aos moradores do Jardim Terra Bonita. As ruas, todas esburacadas, estão com a rede de esgoto entupida, sem meio fio e a varrição não é feita há meses. Segundo Adenildo Martins dos Santos, morador do bairro, o revestimento do asfalto é precário. "A cobertura não tem mais de três centímetros", lamenta. Ele se revolta a cada dia que passa ao ver o asfalto se desmanchando.
Os prejuízos já podem ser contabilizados. Devido às irregularidades, vários moradores reclamam que os carros não conseguem entrar no bairro ou tiveram por diversas vezes peças, como amortecedores, quebrados. "Fomos diversas vezes a prefeitura, mas não há um senso comum. A mesma alega que a responsabilidade não é dela, mas sim de uma construtora londrinense, que vendeu os terrenos com inclusão de asfalto, que infelizmente é precário e deficiente", diz Adenildo.
Desapontados com a situação, os moradores relatam que foram diversas as operações "tapa-buraco". Mas, a resistência é tão fraca, que uma chuva forte ou mesmo o passar das semanas deteriora as ruas e faz com que a situação retorne com maior gravidade. "A rede de esgoto tinha que ser limpa e a falta de ônibus é um agravante. Temos que subir até a Avenida dos Estudantes e esperar quase uma hora. Os ônibus não entram aqui devido a fragilidade do asfalto", diz Sonia de Andrade, que mora no Terra Bonita. Sonia alerta que, devido à situação, muitos proprietários de terreno perderam o investimento, que tem preços entre doze a quinze mil reais e com prestações que variam de R$200,00 a R$250,00. Outra reclamação é que os bueiros abertos podem causar uma tragédia se uma criança cair ou for arrastada pela enxurrada. Sonia alerta que os moradores devem contribuir com a limpeza do bairro, não jogando lixo e dejetos na rua e nos terrenos vazios.
Testemunha de muitos acidentes, principalmente com motoqueiros, que se tornam vítimas fáceis dos buracos, Antonio Jacinto relata que é fácil um carro derrapar nas pedras soltas da rua e atingir pedestres. "Estamos afastados da cidade e a infra-estrutura é precária. Não temos sequer um mercado, um posto de saúde ou centro comunitário".
Trem Criminoso
Sonho em ver ali, onde está plantada a linha férrea, um eixão no sentido Leste-Oeste, em mão dupla, separada por um canteiro central, bem sinalizado, sem quebra-molas, com início na altura do Conjunto Habitacional Caluana até o Jardim Santa Paula e com perspectiva de prolongamento. Temos um exemplo, a Via Expressa em Londrina.
Afinal, qual o benefício que o trem oferece a cidade? O que ele nos apresenta de positivo e negativo?
De positivo, apenas a lembrança saudosista dos idos da colonização, a partir de 1936, quando às 14hs30, o trem se aproximava com seu estridente apito, sempre trazendo gente nova. Centenas de pessoas corriam à estação para ver o trem chegar, esperando receber a visita de algum parente, que só conhecia o lugarejo através de notícias. Era um verdadeiro formigueiro humano. A cada chegada, mais e mais pioneiros, ávidos por encontrar, neste paraíso, terra para plantar café e criar sua prole.
Que saudades da pensão do Indalécio Teixeira, da Dona Santa, do Landioso, o bar do André Sert, da venda do Zé da Silva Sá! Todos localizados pertinho da estação e pontos de referencia a quem chegava.
As serrarias Carlos Seco, a Lugô & Cia. e Carlos de Almeida, à margem da Rua Esplanada (atual São Vicente de Paula), desempenharam papel social assaz importante, como o primeiro emprego ao trabalhador braçal, que não possuía profissão ou destino definido.
A linha férrea foi construída entre os anos 1934/1936, com muita dificuldade, pois todo o serviço de aterro foi realizado com o auxilio de carrocinhas tracionadas por burros. Dezenas delas eram vistas dia-após-dia nessa faina estafante. A família Sanches que no diga. A colocação das linhas e dos dormentes, feita de maneira artesanal, exigiu força hercúlea e vontade dos que ali estavam.
Finalmente, nos idos de 1936, o trem começou a circular, passando por Ibiporã. Os corações palpitavam e era uma festa quando o mostro de ferro, com seu apito estridente chegava à estação.
Entretanto, hoje o trem oferece inúmeras inconveniências: daqui não se leva e nem deixa nada na estação, que há tempos encontra-se desativada. O que nos resta é a poluição sonora e ambiental.
Dividindo a cidade ao meio, a linha de trem a classifica da seguinte forma: acima e abaixo da linha. Os imóveis localizados na parte inferior têm seus valores achatados e tachados pejorativamente de abaixo da linha, embora conste nas escrituras que o mesmo se localiza na área central, como pode ser constatado no Jardim Semprebom e Ouro Verde.
As três locomotivas que tracionam 39 vagões, vibram tudo por onde passam, resultando em rachaduras nas construções localizadas as margens. Isso provoca sérios transtornos, interceptando a passagem de veículos que tem urgência em cumprir suas tarefas mormente na área de saúde ou segurança, como os bombeiros e a polícia. Com isso, é atravancado o progresso de Ibiporã: o bombeiro pára e o fogo extermina tudo. A viatura policia pára e o bandido foge. A ambulância pára e o enfermo corre risco de morte.
Outros males podem ser enumerados: o barulho causado, sobretudo no período noturno; o matagal que cresce às margens da linha e deixa feia a cidade, além de proliferar a fedentina de cães, gatos, cavalos e outros animais mortos.
O mais grave, porém, é o grande número de pessoas que perderam a vida ao tentarem atravessar a linha férrea. Constantemente cidadãos são vitimados e mortos, enquanto as autoridades, passivamente, vêem aumentar as estatísticas, sem nada fazerem.
Há de se consideram ainda os descarrilamentos ávidos em vários pontos, muitas vezes transportando combustíveis inflamáveis, oferecendo grande perigo e ameaçando seriamente as casas situadas ás margens da linha férrea.
É válido citar que nossas críticas vêm acompanhadas da seguinte sugestão, que redundaria num grande benefício, justificando a continuidade da circulação dos trens no perímetro urbano, não só de Ibiporã, mas também das demais cidades metropolitanas de Londrina: fazer com que o trem volte a operar no transporte de passageiros entre as cidades de Jataizinho a Rolândia.
Dito meio de transporte, propiciaria à inclusão desse serviço no roteiro turístico, enriquecendo e embelezando grandemente a região. Ao mesmo tempo ofereceria excelente e relaxante meio de transporte e lazer, desafogando consideravelmente o tráfego da rodovia, com menos coletivos e carros trafegando. Destacamos, sobretudo, as oportunidades de novos empregos, que, indubitavelmente surgiriam.
Exploração turística idêntica verifica-se em várias regiões brasileiras: Bento Gonçalves-Garibaldi (RS), Ouro Preto-Mariana (MG), São João Del Rei-Tiradentes (MG).
Não havendo interesse por parte da ALL (América Latina Logística) em operar o transporte de passageiros, o trem passaria a ser considerado indesejado, e como tal, devendo ser translado para bem distante da cidade.
Onde está situada a linha, seria construída uma moderna via de mão-dupla, cuja denominação até poderia ser Avenida do Café, em cujo canteiro central seria cultivados cafeeiros na técnica adensada, devidamente adubado e até irrigado. O café é o símbolo vivo da era “Ouro Verde”, grande riqueza responsável pelo progresso da região e do Estado. Além disso, a dita via desafogaria o tráfego de veículos nas avenidas Paraná, Santos Dumont e Mário de Menezes.
Faz-se mister que nossos políticos coesos, em todas as esferas, como senadores, deputados, prefeitos e vereadores, interfiram junto ao Ministério dos Transportes, sobretudo quando se tratam em propiciar geração de empregos, chavão tão propalado ás vésperas das eleições.
A comunidade deve reagir coesa, participando de todas as formas possíveis: com abaixo-assinados, ofícios, passeatas, e em última instancia, bloqueando a passagem desse assassino, que, impunemente tantas vidas preciosas têm ceifado e não menos obstáculos ao desenvolvimento da cidade vêm criando.
O gigante que passa roubando nosso sono, segurança e paz, precisa ser vencido, pois ele é mesmo um “TREM”.
Maurício Fernandes Leonardo - Ibiporã
Afinal, qual o benefício que o trem oferece a cidade? O que ele nos apresenta de positivo e negativo?
De positivo, apenas a lembrança saudosista dos idos da colonização, a partir de 1936, quando às 14hs30, o trem se aproximava com seu estridente apito, sempre trazendo gente nova. Centenas de pessoas corriam à estação para ver o trem chegar, esperando receber a visita de algum parente, que só conhecia o lugarejo através de notícias. Era um verdadeiro formigueiro humano. A cada chegada, mais e mais pioneiros, ávidos por encontrar, neste paraíso, terra para plantar café e criar sua prole.
Que saudades da pensão do Indalécio Teixeira, da Dona Santa, do Landioso, o bar do André Sert, da venda do Zé da Silva Sá! Todos localizados pertinho da estação e pontos de referencia a quem chegava.
As serrarias Carlos Seco, a Lugô & Cia. e Carlos de Almeida, à margem da Rua Esplanada (atual São Vicente de Paula), desempenharam papel social assaz importante, como o primeiro emprego ao trabalhador braçal, que não possuía profissão ou destino definido.
A linha férrea foi construída entre os anos 1934/1936, com muita dificuldade, pois todo o serviço de aterro foi realizado com o auxilio de carrocinhas tracionadas por burros. Dezenas delas eram vistas dia-após-dia nessa faina estafante. A família Sanches que no diga. A colocação das linhas e dos dormentes, feita de maneira artesanal, exigiu força hercúlea e vontade dos que ali estavam.
Finalmente, nos idos de 1936, o trem começou a circular, passando por Ibiporã. Os corações palpitavam e era uma festa quando o mostro de ferro, com seu apito estridente chegava à estação.
Entretanto, hoje o trem oferece inúmeras inconveniências: daqui não se leva e nem deixa nada na estação, que há tempos encontra-se desativada. O que nos resta é a poluição sonora e ambiental.
Dividindo a cidade ao meio, a linha de trem a classifica da seguinte forma: acima e abaixo da linha. Os imóveis localizados na parte inferior têm seus valores achatados e tachados pejorativamente de abaixo da linha, embora conste nas escrituras que o mesmo se localiza na área central, como pode ser constatado no Jardim Semprebom e Ouro Verde.
As três locomotivas que tracionam 39 vagões, vibram tudo por onde passam, resultando em rachaduras nas construções localizadas as margens. Isso provoca sérios transtornos, interceptando a passagem de veículos que tem urgência em cumprir suas tarefas mormente na área de saúde ou segurança, como os bombeiros e a polícia. Com isso, é atravancado o progresso de Ibiporã: o bombeiro pára e o fogo extermina tudo. A viatura policia pára e o bandido foge. A ambulância pára e o enfermo corre risco de morte.
Outros males podem ser enumerados: o barulho causado, sobretudo no período noturno; o matagal que cresce às margens da linha e deixa feia a cidade, além de proliferar a fedentina de cães, gatos, cavalos e outros animais mortos.
O mais grave, porém, é o grande número de pessoas que perderam a vida ao tentarem atravessar a linha férrea. Constantemente cidadãos são vitimados e mortos, enquanto as autoridades, passivamente, vêem aumentar as estatísticas, sem nada fazerem.
Há de se consideram ainda os descarrilamentos ávidos em vários pontos, muitas vezes transportando combustíveis inflamáveis, oferecendo grande perigo e ameaçando seriamente as casas situadas ás margens da linha férrea.
É válido citar que nossas críticas vêm acompanhadas da seguinte sugestão, que redundaria num grande benefício, justificando a continuidade da circulação dos trens no perímetro urbano, não só de Ibiporã, mas também das demais cidades metropolitanas de Londrina: fazer com que o trem volte a operar no transporte de passageiros entre as cidades de Jataizinho a Rolândia.
Dito meio de transporte, propiciaria à inclusão desse serviço no roteiro turístico, enriquecendo e embelezando grandemente a região. Ao mesmo tempo ofereceria excelente e relaxante meio de transporte e lazer, desafogando consideravelmente o tráfego da rodovia, com menos coletivos e carros trafegando. Destacamos, sobretudo, as oportunidades de novos empregos, que, indubitavelmente surgiriam.
Exploração turística idêntica verifica-se em várias regiões brasileiras: Bento Gonçalves-Garibaldi (RS), Ouro Preto-Mariana (MG), São João Del Rei-Tiradentes (MG).
Não havendo interesse por parte da ALL (América Latina Logística) em operar o transporte de passageiros, o trem passaria a ser considerado indesejado, e como tal, devendo ser translado para bem distante da cidade.
Onde está situada a linha, seria construída uma moderna via de mão-dupla, cuja denominação até poderia ser Avenida do Café, em cujo canteiro central seria cultivados cafeeiros na técnica adensada, devidamente adubado e até irrigado. O café é o símbolo vivo da era “Ouro Verde”, grande riqueza responsável pelo progresso da região e do Estado. Além disso, a dita via desafogaria o tráfego de veículos nas avenidas Paraná, Santos Dumont e Mário de Menezes.
Faz-se mister que nossos políticos coesos, em todas as esferas, como senadores, deputados, prefeitos e vereadores, interfiram junto ao Ministério dos Transportes, sobretudo quando se tratam em propiciar geração de empregos, chavão tão propalado ás vésperas das eleições.
A comunidade deve reagir coesa, participando de todas as formas possíveis: com abaixo-assinados, ofícios, passeatas, e em última instancia, bloqueando a passagem desse assassino, que, impunemente tantas vidas preciosas têm ceifado e não menos obstáculos ao desenvolvimento da cidade vêm criando.
O gigante que passa roubando nosso sono, segurança e paz, precisa ser vencido, pois ele é mesmo um “TREM”.
Maurício Fernandes Leonardo - Ibiporã
Câmara empossa vereadores mirins para o mandato de 2009
A Câmara dos Vereadores Mirins de Ibiporã é um projeto que cria valores cívicos e morais aos estudantes, estimula o senso crítico e o debate sobre o que pode ser melhorado na cidade no que se relaciona a infra-estrutura. O projeto, que entra na sua 12ª Legislatura, tornou-se um exemplo sem igual em todo o Brasil e são diversos os estudantes, em Ibiporã, que postulam a função. O objetivo da Câmara Mirim é o encaminhamento de propostas relativas aos temas educação, saúde, assistência social, cultura, esporte, lazer, meio ambiente e outros de interesse do município.
E foi, no dia em 26 de dezembro (2008), empossados e nomeados para o mandato, que dura um ano e não dá direito à reeleição, estudantes de 10 escolas públicas e particulares da cidade, que estão na 7ª ou 8ª série do Ensino Médio.
Na oportunidade estiveram presentes os vereadores Lávaro Furrier, Valdir Aparecido Paduano, João Correa dos Santos, Pedro Renato Rezende Bandeira, Daniel Sarábia, Paulo Sérgio da Silva, João Ferrari, João Toledo Coloniezi e Lourdes Aparecida da Silva Narciso. Participaram da posse o vice-prefeito João Odair Pelisson, que representou o prefeito Alberto Baccarim; o Juiz Eleitoral e demais representantes do Poder Judiciário, autoridades militares e religiosas.
O projeto, de caráter pedagógico, visa à cidadania, traz a situação da Câmara para os jovens e é um dos mais antigos do Paraná, surgindo em junho de 1997, através da Resolução 01/97, de autoria dos vereadores João Toledo Coloniezi e Lourdes Narciso, que na solenidade disse que a Câmara Mirim é um intercâmbio que visa à educação e amplia horizontes. Na opinião de Narciso, a Câmara Mirim propicia que a comunidade se envolva mais e passe a ver e avaliar as situações com o olhar mais apurado. "A Câmara Mirim possibilita que todos conheçam como funciona uma das esferas do poder, saibam o que acontece a nossa volta e criem medidas para melhorar a situação." A vereadora finalizou com as seguintes palavras: "Queridos mirins, é aqui que tudo acontece. A Câmara é a casa do povo. A vocês, veteranos da 11ª Legislatura, deixo um abraço e o meu muito obrigado, por ter compartilhado com muitas coisas. Deixo uma mensagem muito importante: que vocês não parem nunca, que busquem sempre o conhecimento, sejam curiosos e bons alunos. É buscando que a gente consegue apreender mais. Assim faremos à diferença na nossa sociedade e uma caminhada de sucesso", finaliza.
João Colonieze, um dos idealizadores do projeto, disse que após a discussão dos temas, a pauta vira Projeto de Lei encaminhado a Câmara dos Vereadores de Ibiporã para que se tome as devidas providências. A iniciativa, tanto dos vereadores, quanto dos alunos voluntários, ajuda em muito a administração da cidade ao trazer problemas da comunidade, por quem mora lá, além da representatividade, participação e sensibilidade dos vereadores-mirins. Coloniezi, que se reelegeu como vereador, agradeceu aos professores pelo incentivo, porque sem eles, a cidade não teria conseguido entrar na 12ª Legislatura desse projeto. Ele parabenizou aos pais dos alunos pelo apoio e força. "A juventude quer apoio para transformar essa realidade. Esta Casa está de portas abertas para a comunidade e que vocês estejam presentes e conheçam tudo que temos", disse Coloniezi.
Aos que deixam a Câmara Mirim, fica a experiência e a convicção de que aprenderem muito em seu exercício, deixando pais, familiares, autoridades e convidados orgulhosos por uma boa gestão e iniciativa.
E foi, no dia em 26 de dezembro (2008), empossados e nomeados para o mandato, que dura um ano e não dá direito à reeleição, estudantes de 10 escolas públicas e particulares da cidade, que estão na 7ª ou 8ª série do Ensino Médio.
Na oportunidade estiveram presentes os vereadores Lávaro Furrier, Valdir Aparecido Paduano, João Correa dos Santos, Pedro Renato Rezende Bandeira, Daniel Sarábia, Paulo Sérgio da Silva, João Ferrari, João Toledo Coloniezi e Lourdes Aparecida da Silva Narciso. Participaram da posse o vice-prefeito João Odair Pelisson, que representou o prefeito Alberto Baccarim; o Juiz Eleitoral e demais representantes do Poder Judiciário, autoridades militares e religiosas.
O projeto, de caráter pedagógico, visa à cidadania, traz a situação da Câmara para os jovens e é um dos mais antigos do Paraná, surgindo em junho de 1997, através da Resolução 01/97, de autoria dos vereadores João Toledo Coloniezi e Lourdes Narciso, que na solenidade disse que a Câmara Mirim é um intercâmbio que visa à educação e amplia horizontes. Na opinião de Narciso, a Câmara Mirim propicia que a comunidade se envolva mais e passe a ver e avaliar as situações com o olhar mais apurado. "A Câmara Mirim possibilita que todos conheçam como funciona uma das esferas do poder, saibam o que acontece a nossa volta e criem medidas para melhorar a situação." A vereadora finalizou com as seguintes palavras: "Queridos mirins, é aqui que tudo acontece. A Câmara é a casa do povo. A vocês, veteranos da 11ª Legislatura, deixo um abraço e o meu muito obrigado, por ter compartilhado com muitas coisas. Deixo uma mensagem muito importante: que vocês não parem nunca, que busquem sempre o conhecimento, sejam curiosos e bons alunos. É buscando que a gente consegue apreender mais. Assim faremos à diferença na nossa sociedade e uma caminhada de sucesso", finaliza.
João Colonieze, um dos idealizadores do projeto, disse que após a discussão dos temas, a pauta vira Projeto de Lei encaminhado a Câmara dos Vereadores de Ibiporã para que se tome as devidas providências. A iniciativa, tanto dos vereadores, quanto dos alunos voluntários, ajuda em muito a administração da cidade ao trazer problemas da comunidade, por quem mora lá, além da representatividade, participação e sensibilidade dos vereadores-mirins. Coloniezi, que se reelegeu como vereador, agradeceu aos professores pelo incentivo, porque sem eles, a cidade não teria conseguido entrar na 12ª Legislatura desse projeto. Ele parabenizou aos pais dos alunos pelo apoio e força. "A juventude quer apoio para transformar essa realidade. Esta Casa está de portas abertas para a comunidade e que vocês estejam presentes e conheçam tudo que temos", disse Coloniezi.
Aos que deixam a Câmara Mirim, fica a experiência e a convicção de que aprenderem muito em seu exercício, deixando pais, familiares, autoridades e convidados orgulhosos por uma boa gestão e iniciativa.
Veja quem são os novos Vereadores Mirins de Ibiporã e qual a escola ou colégio que representam.
Colégio Estadual Antônio Iglesias
Titular: Guilherme Ribeiro dos Santos
Suplente: Larissa Suellem Armelim Morais
Escola Estadual Basílio de Lucca
Titular: Isadora Costa Morais
Suplente: Lucas Henrique Rodrigues de Souza
Colégio Educativa
Titular: Gabriel Gnann Belloni Vieira
Suplente: Isabella Aparecida Alves Abreu
Colégio Integrado Sônia Marcondes
Titular: Louise Ferreira Król
Suplente: Natália da Silva Sá
Colégio Estadual Jardim San Rafael
Titular: Ana Carolina Camargo Lima
Suplente: Ana Clara Barboni dos Santos
Colégio Estadual Olavo Bilac
Titular: Andressa Morais
Suplente: Murilo Paduan de Souza
Escola Santa Marta
Titular: Camila Mendonça Ferreira
Suplente: João Pedro Pacheco
Colégio Estadual Theothônio B. Vilela
Titular: Amanda Alves Pereira
Suplente: Neudo Guilherme de Faria
Colégio Estadual Ulysses Guimarães
Titular: Edgar de Barros
Suplente: Diego da Silva Ponciano
Colégio Estadual Unidade Pólo
Titular: Guiliane Biscalchim
Suplente: Leonardo Montagner Barco
Titular: Guilherme Ribeiro dos Santos
Suplente: Larissa Suellem Armelim Morais
Escola Estadual Basílio de Lucca
Titular: Isadora Costa Morais
Suplente: Lucas Henrique Rodrigues de Souza
Colégio Educativa
Titular: Gabriel Gnann Belloni Vieira
Suplente: Isabella Aparecida Alves Abreu
Colégio Integrado Sônia Marcondes
Titular: Louise Ferreira Król
Suplente: Natália da Silva Sá
Colégio Estadual Jardim San Rafael
Titular: Ana Carolina Camargo Lima
Suplente: Ana Clara Barboni dos Santos
Colégio Estadual Olavo Bilac
Titular: Andressa Morais
Suplente: Murilo Paduan de Souza
Escola Santa Marta
Titular: Camila Mendonça Ferreira
Suplente: João Pedro Pacheco
Colégio Estadual Theothônio B. Vilela
Titular: Amanda Alves Pereira
Suplente: Neudo Guilherme de Faria
Colégio Estadual Ulysses Guimarães
Titular: Edgar de Barros
Suplente: Diego da Silva Ponciano
Colégio Estadual Unidade Pólo
Titular: Guiliane Biscalchim
Suplente: Leonardo Montagner Barco
Rotatória muda o visual de Ibiporã
Obra tem por objetivo desafogar o trânsito no Centro
Ibiporã ganhou uma rotatória de grande importância para o desenvolvimento da cidade e a melhoria no fluxo de veículos. A obra fica na esquina das ruas Santos Dumont, Paraná e Souza Naves.
A arquiteta Claudione Bruschi de Menezes, uma das autoras do projeto, disse que o objetivo da rotatória é melhorar o transito, pois os semáforos, que foram retirados, causavam atrasos por serem de quatro tempos. Ela afirma que o projeto prioriza o pedestre, que antes tinha poucas faixas e a sensação de insegurança. "No futuro podemos instalar cancelas para que se evite a travessia fora da faixa de pedestres", diz.
Quanto aos transportes coletivos e de taxis, Claudione relata que será feito um novo ponto de taxi na Rua Engenheiro Beltrão e no local do antigo ponto de taxi, será construído um ponto de ônibus.
Ibiporã ganhou uma rotatória de grande importância para o desenvolvimento da cidade e a melhoria no fluxo de veículos. A obra fica na esquina das ruas Santos Dumont, Paraná e Souza Naves.
A arquiteta Claudione Bruschi de Menezes, uma das autoras do projeto, disse que o objetivo da rotatória é melhorar o transito, pois os semáforos, que foram retirados, causavam atrasos por serem de quatro tempos. Ela afirma que o projeto prioriza o pedestre, que antes tinha poucas faixas e a sensação de insegurança. "No futuro podemos instalar cancelas para que se evite a travessia fora da faixa de pedestres", diz.
Quanto aos transportes coletivos e de taxis, Claudione relata que será feito um novo ponto de taxi na Rua Engenheiro Beltrão e no local do antigo ponto de taxi, será construído um ponto de ônibus.
Contorno engloba parte da praça
Segundo a arquiteta, para que o projeto da rotatória fosse executado sem maiores problemas, foi necessário a demolição de 1.206,42 m² entre a praça, ruas e sarjetas. Em relação ao contorno, que é uma mureta elevada e instransponível de 50 cm, este possui 290 metros lineares. Ela ressalta que partes da Praça Pio XXI transformaram-se em rua e num trecho da rotatória. "É uma inovação no ponto de vista arquitetônico. A rotatória dará mais agilidade ao trânsito e será criado um paisagismo que dará ares de modernidade ao centro de Ibiporã", afirma Claudione.
Outro ponto citado, é que devido à agilidade promovida nas vias que compõe a rotatória, por causa do aumento no fluxo de veículos, no futuro serão desenvolvidos projetos para os cruzamentos dessas vias.
Outro ponto citado, é que devido à agilidade promovida nas vias que compõe a rotatória, por causa do aumento no fluxo de veículos, no futuro serão desenvolvidos projetos para os cruzamentos dessas vias.
Enquete
O Nossa Terra saiu às ruas para levantar a seguinte questão: Você observa seriedade, profissionalismo e ética nos jornais de Ibiporã?
"Muitos são demagógicos e movidos por interesses pessoais, onde a notícia são aqueles que fazem o jornal. A falta de interesse pela leitura se dá por isso. O jornalismo de verdade tem que ser imparcial. O leitor gosta disso e muitos não se deixam enganar". João Chagas, 54, morador do Centro e taxista.
"São vários os jornais em Ibiporã, mas devia haver mais anúncios de empregos, imóveis e veículos. Os que circulam têm poucas páginas e anúncios que interessam a poucos e, além disso, o cidadão deve ser informado do que acontece para que haja discussões e comentários a partir do que sai nos jornais". Thiago Henrique Gonçalves, 17, morador do Centro e aluno do Colégio Olavo Bilac.
"Infelizmente, em Ibiporã, os jornais tem pouco conteúdo. Os veículos de comunicação devem abordar os problemas da cidade e buscar uma solução. Falta mais interesse e busca pelas notícias. É comum observar que muitos usam os jornais para ataques pessoais ou políticos, mas sempre movidos por interesses alheios. Para mim, isso não passa de chantagem e corrupção". Izaquel Martins Manzano, 37, morador da Vila Esperança e montador.
"O que vejo em muitos jornais são anúncios que não interessam a maioria e notícias de outras cidades. Falta algo que seja genuinamente de Ibiporã e que deixe os cidadãos informados do que acontece aqui. Os jornais são bons para as cidades, mas devem ser feitos com direcionamento e buscar sempre a verdade". Daniel Pereira Leal, 70. Agricultor da Fazenda Bom Sucesso.
Cuidado motorista: trafegar pela Avenida das Torres requer atenção e cuidado
A Avenida Alexandre Santoro e Café Rubiácea, que passa no Jardim dos Pássaros e Residencial do Café, tem duas coisas em comum: levar o nome popular de Avenida das Torres e por ser uma via perigosa, que vitimou centenas de motoristas e pedestres. De acordo com o Sargento Lopes, da 4ª Companhia da Policia Militar, a Avenida das Torres tem pouco movimento e é pouco sinalizada, induzindo os condutores a desenvolver altas velocidades.
A moradora do Parigot III Sheila Neres, relata ao Cincão Notícias, que há duas semanas foi vitima de acidente no cruzamento da avenida com a Rua Lindalva Basseto, no Alto da Boa Vista. “Estava na Lindalva Basseto, uma preferencial, mas por falta de atenção, cruzei a avenida e um carro colidiu com a moto. A falta sinalização é vivível e se constata facilmente fragmentos de acidentes como vidros quebrados e freadas. Além disso, os motoristas correm muito”, comenta. Os comerciantes próximos a Alexandre Santoro, também relatam que são diversos os acidentes devido à imprudência e a falta de atenção dos motoristas.
A moradora do Parigot III Sheila Neres, relata ao Cincão Notícias, que há duas semanas foi vitima de acidente no cruzamento da avenida com a Rua Lindalva Basseto, no Alto da Boa Vista. “Estava na Lindalva Basseto, uma preferencial, mas por falta de atenção, cruzei a avenida e um carro colidiu com a moto. A falta sinalização é vivível e se constata facilmente fragmentos de acidentes como vidros quebrados e freadas. Além disso, os motoristas correm muito”, comenta. Os comerciantes próximos a Alexandre Santoro, também relatam que são diversos os acidentes devido à imprudência e a falta de atenção dos motoristas.
Segundo os bombeiros, local deveria ser mais bem sinalizado
Os Cabos Prainha e Canovas, que trabalham no Corpo de Bombeiros da Avenida Saul Elkind, relatam que muitos não respeitam a preferencial. “São diversas as ocorrências envolvendo motociclistas. Outro problema são as crianças atravessando a pista para ir à escola”. O Cabo Prainha relata que as viaturas, quando necessitam atender uma ocorrência, encontram dificuldades na Avenida das Torres e Saul Elkind. Para os mesmos, uma solução, para as vias, seriam melhores sinalizações e redutores de velocidade.
Cadevi: Uma lição de vida
Em cada testemunha, uma história de dedicação e esforço
A professora da Cadevi, Maria Ivone Ferreira diz que na entidade, há grande envolvimento e participação de voluntários. “Muitos contam suas histórias e de como perderão a visão e reagiram.
Teresa Geraldo dos Santos, de 58 anos é aluna do Cadevi. Ela conta que na idade de 30anos teve um tombo e deu 12 pontos na cabeça. Após 11 anos teve fortes dores de cabeça. Retornou ao hospital e lá lhe foi diagnosticado meningite. Após 13 dias internadas em Cornélio Procópio, foi encaminhada a Londrina, devido à dor de cabeça.
A aluna do Cadevi sentiu que ao caminhar pela rua, debaixo do sol, tudo escurecia. Teresa não achou solução para a dor de cabeça e retornou a Cornélio. Ao chegar no hospital mal conseguia ver e sentia muita dor de cabeça.
Ao se consultar num hospital psiquiátrico descobriu um tumor na cabeça. Para sobreviver, Teresa fez uma cirurgia, onde ficou com 1% da visão normal.
Hoje, morando com a neta e aos 58 anos, ela dá o seguinte conselho aos que perderão a visão: Quem dá a vida é Deus. “Aquilo me comoveu, mas, apesar da depressão, tinha forças para viver.
No Cadevi, Teresa disse que uma psicóloga lhe deu conselhos e lhe falou que vale a pena viver. “Gosto andar na rua e passear. A vida vale à pena. Perdi a vista, mas não perdi a vida”.
A professora da Cadevi, Maria Ivone Ferreira diz que na entidade, há grande envolvimento e participação de voluntários. “Muitos contam suas histórias e de como perderão a visão e reagiram.
Teresa Geraldo dos Santos, de 58 anos é aluna do Cadevi. Ela conta que na idade de 30anos teve um tombo e deu 12 pontos na cabeça. Após 11 anos teve fortes dores de cabeça. Retornou ao hospital e lá lhe foi diagnosticado meningite. Após 13 dias internadas em Cornélio Procópio, foi encaminhada a Londrina, devido à dor de cabeça.
A aluna do Cadevi sentiu que ao caminhar pela rua, debaixo do sol, tudo escurecia. Teresa não achou solução para a dor de cabeça e retornou a Cornélio. Ao chegar no hospital mal conseguia ver e sentia muita dor de cabeça.
Ao se consultar num hospital psiquiátrico descobriu um tumor na cabeça. Para sobreviver, Teresa fez uma cirurgia, onde ficou com 1% da visão normal.
Hoje, morando com a neta e aos 58 anos, ela dá o seguinte conselho aos que perderão a visão: Quem dá a vida é Deus. “Aquilo me comoveu, mas, apesar da depressão, tinha forças para viver.
No Cadevi, Teresa disse que uma psicóloga lhe deu conselhos e lhe falou que vale a pena viver. “Gosto andar na rua e passear. A vida vale à pena. Perdi a vista, mas não perdi a vida”.
Osmar Neiva de Resende, voluntário e aluno do Cadevi, presidiu a APADEVI – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais – durante os anos de 1994 a 2002.
Ela relata que devido a uma retinose, aos poucos foi perdendo a visão.
Durante 13 anos, trabalhou numa cooperativa. Lá pode concluir o segundo grau, atual ensino médio. Osmar lembra o período de readequação ao trabalho como uma calculadora com números maiores. Ele, que trabalhou na cooperativa de 1983 a 1996, se aposentou, casou-se, abriu uma loja de brinquedos e procura sempre estar envolvi com a APADEVI, devido à prestação de serviço a comunidade.
Ela relata que devido a uma retinose, aos poucos foi perdendo a visão.
Durante 13 anos, trabalhou numa cooperativa. Lá pode concluir o segundo grau, atual ensino médio. Osmar lembra o período de readequação ao trabalho como uma calculadora com números maiores. Ele, que trabalhou na cooperativa de 1983 a 1996, se aposentou, casou-se, abriu uma loja de brinquedos e procura sempre estar envolvi com a APADEVI, devido à prestação de serviço a comunidade.
A fase de perder a visão e a aceitação é a mais difícil, pois o medo e a vergonha são grandes barreiras
“Cada um tem sua história de vida e testemunho de que a vida é boa”, diz Mário Donizete Leone, aposentado de 53 anos. Ele confeccionou um tapete exposto, exposto no Gente Contento, no Shopping Catuaí.
Mário se recorda e pede aos agricultores que trabalham com tratores, para que tomem mais cuidado. “Quando trabalhava no café, uma peça da máquina se soltou e causou-me um início de descolamento na retina”.
Mas ele não resvaleceu-se e ficou trancado dentro de casa. O aposentado trabalhou muito e deu possibilidades para a esposa e filha estudarem. Com muito orgulho, Mário nos relata que sua mulher é professora e sua filha uma fisioterapeuta.
“A fase de perder a visão e a aceitação é a mais difícil, pois o medo e a vergonha são grandes barreiras. O transtorno emocional é muito grande”, diz.
Mário se recorda e pede aos agricultores que trabalham com tratores, para que tomem mais cuidado. “Quando trabalhava no café, uma peça da máquina se soltou e causou-me um início de descolamento na retina”.
Mas ele não resvaleceu-se e ficou trancado dentro de casa. O aposentado trabalhou muito e deu possibilidades para a esposa e filha estudarem. Com muito orgulho, Mário nos relata que sua mulher é professora e sua filha uma fisioterapeuta.
“A fase de perder a visão e a aceitação é a mais difícil, pois o medo e a vergonha são grandes barreiras. O transtorno emocional é muito grande”, diz.
Nosso trabalho é educacional
A Presidente da APADEVI, Luciane Maria Damásio Teixeira, diz que a Cadevi se foca no trabalho educacional e com a estimulação da visão. “São atividades escolares e programas que tratam da dificuldade de cada aluno.
Tamanha a importância da estrutura da Cadevi, pois ali aos alunos tem aulas de música, usando instrumentos como teclado, violino, violão além de outros. Com estas aulas os sentidos como a audição e tato são estimulados. Junto a isso, os alunos são alfabetizados em Braille, acompanhando o ensino escola com livros e textos em Braille.
“A recuperação da estima e a inclusão social e escolar são de grandes valias. O Cadevi proporciona as crianças irem as escolas, aos adultos a mobilidade sem privações e o melhor: à volta a sociedade”, diz.
Tamanha a importância da estrutura da Cadevi, pois ali aos alunos tem aulas de música, usando instrumentos como teclado, violino, violão além de outros. Com estas aulas os sentidos como a audição e tato são estimulados. Junto a isso, os alunos são alfabetizados em Braille, acompanhando o ensino escola com livros e textos em Braille.
“A recuperação da estima e a inclusão social e escolar são de grandes valias. O Cadevi proporciona as crianças irem as escolas, aos adultos a mobilidade sem privações e o melhor: à volta a sociedade”, diz.
Para os deficientes, os conflitos emocionais devem ser enfrentados no dia a dia
De acordo com a psicóloga e psicopedagoga do Cadevi, Rosilene Pelisson é feito um trabalho em grupo com fins terapêuticos para analisar e buscar soluções práticas para as questões visuais, mediante a limitação. “Para os deficientes, os conflitos emocionais devem ser enfrentados no dia a dia”, afirma.
Três momentos da reunião
1º - Relato da dificuldade mediante um tema, como por exemplo, a dificuldade no campo da visão relacionado ao trabalho, discriminações, aposentadoria, barreiras arquitetônicas e benefícios pela deficiência.
2º - Ela expõe e explana os problemas trazidos na reunião anterior. Caso haja maiores dificuldades é chamado um especialista.
3º - É colocado em pauta temas da próxima reunião.
O grupo terapêutico é informativo e cientificista e aos fins das reuniões, conta-se uma historia moral, mostrando que o desanimo e a preguiça podem ser sintomas de depressão.
2º - Ela expõe e explana os problemas trazidos na reunião anterior. Caso haja maiores dificuldades é chamado um especialista.
3º - É colocado em pauta temas da próxima reunião.
O grupo terapêutico é informativo e cientificista e aos fins das reuniões, conta-se uma historia moral, mostrando que o desanimo e a preguiça podem ser sintomas de depressão.
Temas abordados
- Causas da depressão
- Síndrome do Pânico
- Relacionamento entre pais e filhos
- Declaração Universal dos Direitos Humanos
- Células tronco usada em tratamento na visão
- Gastadores compulsivos
- Síndrome do Pânico
- Relacionamento entre pais e filhos
- Declaração Universal dos Direitos Humanos
- Células tronco usada em tratamento na visão
- Gastadores compulsivos
Hospital comemora Semana de Enfermagem e Dia Nacional de Controle de Infecção Hospitalar
Para comemorar a Semana de Enfermagem de 12 à 16 e o Dia Nacional de Controle de Infecção Hospitalar, comemorado no dia 15 de maio, o Hospital Dr. Anísio Figueiredo, por meio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e coordenação de enfermagem promoveu uma semana de intensas atividades para todos os funcionários.
Na Cerimônia de abertura o Padre Aleixo e Pastor o Pastor André abençoaram os funcionários pela semana.
Durante a semana foram distribuídos folders educativos e informativos aos funcionários, pacientes e acompanhantes com informações sobre “A IMPORTÂNCIA DA LAVAGEM DAS MÃOS” para o controle de infecção hospitalar e ainda um sabonetinho para estimular o tão importante ato”.
O serviço de nutrição preparou na abertura e no encerramento um café da manhã para os funcionários e também cardápio especial para o almoço e jantar.
As atividades tiveram como objetivo a integração entre os funcionários e a conscientização sobre a importância de cada um no combate a infecção hospitalar. Palestras, Dinâmica, Espaço Cuidando de Você, Oficina da Beleza.
O CCIH e a coordenação de Enfermagem agradecem a participação de todos, principalmente os alunos do curso de Enfermagem da UNOPAR e Psicologia da UNIFIL, na realização do evento. “A importância de eventos como este proporciona um convívio harmônico e prazeroso entre os funcionários.” Uma reflexão para uma mudança de comportamento”, ressalta Andreza Daher Sentone, Diretora Geral do hospital, e agradece as empresas que colaboraram para a realização desta comemoração.
Na Cerimônia de abertura o Padre Aleixo e Pastor o Pastor André abençoaram os funcionários pela semana.
Durante a semana foram distribuídos folders educativos e informativos aos funcionários, pacientes e acompanhantes com informações sobre “A IMPORTÂNCIA DA LAVAGEM DAS MÃOS” para o controle de infecção hospitalar e ainda um sabonetinho para estimular o tão importante ato”.
O serviço de nutrição preparou na abertura e no encerramento um café da manhã para os funcionários e também cardápio especial para o almoço e jantar.
As atividades tiveram como objetivo a integração entre os funcionários e a conscientização sobre a importância de cada um no combate a infecção hospitalar. Palestras, Dinâmica, Espaço Cuidando de Você, Oficina da Beleza.
O CCIH e a coordenação de Enfermagem agradecem a participação de todos, principalmente os alunos do curso de Enfermagem da UNOPAR e Psicologia da UNIFIL, na realização do evento. “A importância de eventos como este proporciona um convívio harmônico e prazeroso entre os funcionários.” Uma reflexão para uma mudança de comportamento”, ressalta Andreza Daher Sentone, Diretora Geral do hospital, e agradece as empresas que colaboraram para a realização desta comemoração.
STF julgará recurso contra o diploma dia 17 de junho
Adiado na tarde da última quarta-feira, o julgamento do Recurso Extraordinário RE 511961, que questiona a exigência do diploma em curso superior de Jornalismo como requisito para o exercício da profissão, foi remarcado para o dia 17 de junho. A Executiva da FENAJ reuniu-se neste feriado de Corpus Christi para traçar novas estratégias da campanha em defesa do diploma neste momento decisivo para o futuro do jornalismo brasileiro.
Quando acompanhavam a sessão do Supremo Tribunal Federal, dirigentes da FENAJ foram informados de que o julgamento do processo sobre o diploma havia sido adiado, mas a votação se realizaria na próxima pauta.
Outras matérias ordinárias também estarão incluídas na sessão da próxima semana. Mas a perspectiva é que com a definição da nova data o recurso sobre o diploma seja efetivamente apreciado. Na quinta-feira, a Executiva da FENAJ definiu os novos passos desta luta. O GT Coordenação Nacional da Campanha em defesa do Diploma também se reuniu neste feriadão para tratar do assunto.
Com o processo de mobilização dos apoiadores da campanha intensificado nos últimos dias, a FENAJ e a coordenação do movimento esperam que as manifestações e articulações de novos apoios multipliquem-se com velocidade até o dia do julgamento.
“O fim da exigência do diploma para o exercício do Jornalismo significaria um grande golpe em nossa regulamentação profissional”, destaca Valci Zuculoto, diretora da FENAJ e componente da coordenação da campanha em defesa do diploma. “Não podemos deixar que os destinos do jornalismo no país fiquem ainda mais à mercê dos interesses dos donos da mídia”, diz. “Nossa expectativa é de que o STF se posicione pela manutenção da obrigatoriedade da formação. Mas para que isto se confirme, precisamos, todos, seguir firmes na luta”, conclui.
Quando acompanhavam a sessão do Supremo Tribunal Federal, dirigentes da FENAJ foram informados de que o julgamento do processo sobre o diploma havia sido adiado, mas a votação se realizaria na próxima pauta.
Outras matérias ordinárias também estarão incluídas na sessão da próxima semana. Mas a perspectiva é que com a definição da nova data o recurso sobre o diploma seja efetivamente apreciado. Na quinta-feira, a Executiva da FENAJ definiu os novos passos desta luta. O GT Coordenação Nacional da Campanha em defesa do Diploma também se reuniu neste feriadão para tratar do assunto.
Com o processo de mobilização dos apoiadores da campanha intensificado nos últimos dias, a FENAJ e a coordenação do movimento esperam que as manifestações e articulações de novos apoios multipliquem-se com velocidade até o dia do julgamento.
“O fim da exigência do diploma para o exercício do Jornalismo significaria um grande golpe em nossa regulamentação profissional”, destaca Valci Zuculoto, diretora da FENAJ e componente da coordenação da campanha em defesa do diploma. “Não podemos deixar que os destinos do jornalismo no país fiquem ainda mais à mercê dos interesses dos donos da mídia”, diz. “Nossa expectativa é de que o STF se posicione pela manutenção da obrigatoriedade da formação. Mas para que isto se confirme, precisamos, todos, seguir firmes na luta”, conclui.
A Crise Estrutural do Capital
O colapso do sistema financeiro não é a causa, mas sim a manifestação de um impasse na economia mundial. É desta forma, em oposição às linhas de interpretação hegemônicas, que István Mészáros analisa o atual período histórico em sua nova obra, A crise estrutural do capital. No livro, o filósofo desmonta uma série de ilusões associadas aos acontecimentos recentes e afirma que a raízes da crise, na verdade, encontram-se no atual estágio de desenvolvimento do capitalismo.
Crise dos subprime, crise especulativa, crise bancária, crise financeira – os nomes são muitos para a imensa expansão da aventura especulativa, que abalou o capital financeiro e, naturalmente os ramos produtivos das economias. Em resposta, governos e instituições globais jogam trilhões de dólares no sistema, ao passo que os indicadores econômicos seguem sinalizando o aprofundamento da deterioração na chamada ‘economia real’.
Mészáros argumenta que é inócua a ação de governos e instituições globais que inundam a economia com trilhões e clamam pelo retorno da “confiança”. A partir de uma visão histórica e sistêmica sobre a crise do capital, o autor mostra que esta crise nada tem de nova. Pelo contrário, é endêmica, cumulativa, crônica e permanente; e suas manifestações são o desemprego estrutural, a destruição ambiental e as guerras permanentes.
Com orelha de Samir Amin e apresentação de Ricardo Antunes, A crise estrutural do capital retoma, assim, as contundentes críticas propostas por Mészáros, ao passo que muitas de suas perspectivas são confirmadas na trajetória descendente da economia global e pelos excessos no sistema financeiro internacional. O autor reafirma, assim, que vivemos uma crise estrutural cada vez mais profunda, cuja superação está além da quantia de zeros destinadas para tapar o buraco do endividamento global.
Com isso, Mészáros evidencia as falhas em tentativas de cunho socialdemocrata, keynesiano ou desenvolvimentista. Para o autor, a crise em desenvolvimento coloca no horizonte a relevância do marxismo e do desafio coletivo para a construção de uma maneira distinta de produzir e viver.
Crise dos subprime, crise especulativa, crise bancária, crise financeira – os nomes são muitos para a imensa expansão da aventura especulativa, que abalou o capital financeiro e, naturalmente os ramos produtivos das economias. Em resposta, governos e instituições globais jogam trilhões de dólares no sistema, ao passo que os indicadores econômicos seguem sinalizando o aprofundamento da deterioração na chamada ‘economia real’.
Mészáros argumenta que é inócua a ação de governos e instituições globais que inundam a economia com trilhões e clamam pelo retorno da “confiança”. A partir de uma visão histórica e sistêmica sobre a crise do capital, o autor mostra que esta crise nada tem de nova. Pelo contrário, é endêmica, cumulativa, crônica e permanente; e suas manifestações são o desemprego estrutural, a destruição ambiental e as guerras permanentes.
Com orelha de Samir Amin e apresentação de Ricardo Antunes, A crise estrutural do capital retoma, assim, as contundentes críticas propostas por Mészáros, ao passo que muitas de suas perspectivas são confirmadas na trajetória descendente da economia global e pelos excessos no sistema financeiro internacional. O autor reafirma, assim, que vivemos uma crise estrutural cada vez mais profunda, cuja superação está além da quantia de zeros destinadas para tapar o buraco do endividamento global.
Com isso, Mészáros evidencia as falhas em tentativas de cunho socialdemocrata, keynesiano ou desenvolvimentista. Para o autor, a crise em desenvolvimento coloca no horizonte a relevância do marxismo e do desafio coletivo para a construção de uma maneira distinta de produzir e viver.
Trechos da obra
A grande crise econômica mundial de 1929–1933 se parece com "uma festa no salão de chá do vigário" em comparação com a crise na qual estamos realmente entrando. A crise estrutural do sistema do capital como um todo – a qual estamos experimentando nos dias de hoje em uma escala de época – está destinada a piorar consideravelmente. Vai se tornar à certa altura muito mais profunda, no sentido de invadir não apenas o mundo das finanças globais mais ou menos parasitárias, mas também todos os domínios da nossa vida social, econômica e cultural.
Pela primeira vez na história, o capitalismo confronta-se globalmente com seus próprios problemas, que não podem ser “adiados” por muito mais tempo nem, tampouco, transferidos para o plano militar a fim de serem “exportados” como guerra generalizada.
Com efeito, não há como antes nenhum indício sério do ansiosamente antecipado “declínio dos Estados Unidos como potência hegemônica”, apesar do aparecimento de numerosos sintomas de crise no sistema global. As contradições que pudemos identificar dizem respeito ao conjunto interdependente do sistema do capital global no qual o capital norte-americano ocupa, mantém e, na verdade, continua a fortalecer sua posição dominante de todos os modos, paradoxalmente até mesmo por meio de suas práticas de imperialismo de cartão de crédito – à primeira vista bastante vulneráveis, embora, até o presente momento, implantadas com sucesso e sem muita oposição.
Pela primeira vez na história, o capitalismo confronta-se globalmente com seus próprios problemas, que não podem ser “adiados” por muito mais tempo nem, tampouco, transferidos para o plano militar a fim de serem “exportados” como guerra generalizada.
Com efeito, não há como antes nenhum indício sério do ansiosamente antecipado “declínio dos Estados Unidos como potência hegemônica”, apesar do aparecimento de numerosos sintomas de crise no sistema global. As contradições que pudemos identificar dizem respeito ao conjunto interdependente do sistema do capital global no qual o capital norte-americano ocupa, mantém e, na verdade, continua a fortalecer sua posição dominante de todos os modos, paradoxalmente até mesmo por meio de suas práticas de imperialismo de cartão de crédito – à primeira vista bastante vulneráveis, embora, até o presente momento, implantadas com sucesso e sem muita oposição.
Sobre o autor
Nascido em 1930, na Hungria, com doze anos e meio Mészáros já trabalhava como operário em uma fábrica de aviões de carga, tendo que mentir a idade em quatro anos para isso. Graduou-se em Filosofia na Universidade de Budapeste, onde foi assistente de Georg Lukács no Instituto de Estética. Deixou o Leste Europeu após o levante de outubro de 1956 e exilou-se na Itália, onde trabalhou na Universidade de Turim; posteriormente ministrou aulas nas universidades de Londres (Inglaterra), St. Andrews (Escócia) e Sussex (Inglaterra), além de na Universidade Autônoma do México e na Universidade de York (Canadá). Ao retornar à Universidade de Sussex, em 1991, recebeu o título de Professor Emérito de Filosofia. É reconhecido como um dos principais intelectuais marxistas contemporâneos. Autor de obras como Para além do capital (Boitempo, 2002), A educação para além do capital (Boitempo, 2005) e O desafio e o fardo do tempo histórico (Boitempo, 2007), entre outros.
Cinema - Em Paris 36, os trabalhadores sobem ao palco e viram os protagonistas
O filme Paris 36, de Christophe Barratier, mostra a esperança e as lutas de trabalhadores do subúrbio da capital francesa por melhores condições de vida e emprego. O longa aborda as mudanças ocorridas na cidade de Paris em 1936.
A vitória da Frente Popular de Léon Blum, político socialista, faz nascer as esperanças nos trabalhadores de todo o país. Blum, eleito primeiro ministro em 1936, foi responsável pela jornada de trabalho de 40 horas semanais, pela nacionalização do Banco da França e por reformas sociais.
Esse fato histórico é o pano de fundo de uma bela história que envolve greves e lutas por melhores condições; a magia do teatro; e o amor incondicional de Pigoil pelo filho Jojo. Pigoil trabalha no teatro Chansonia, localizado no subúrbio de Faubourg, norte de Paris. A casa de shows está com dívidas às vésperas do término de 1935. Enquanto os belos espetáculos se desenvolvem no palco, por trás das cortinas os artistas discutem a necessidade da greve e as condições precárias de trabalho.
No ano seguinte, em 1936, o teatro é fechado. Ao mesmo tempo, as rádios anunciam a vitória da Frente Popular como símbolo de esperança e reformas sociais para os trabalhadores. Após a perda da guarda do filho, Pigoil reúne os outros desempregados do Chansonia. Eles organizam uma ocupação e passam a gerir o teatro com seus próprios esforços.
Além dos ensaios do grupo e da chegada da bela Douce para a equipe, por exemplo, o filme mostra algumas reuniões de grupos fascistas, a adesão às paralisações, alguns trabalhadores que furaram as greves, a propagação, pela direita, da idéia de que os comunistas/vermelhos são terroristas/vagabundos etc.
Mesmo com alguns fracassos de público e tragédias, como o assassinato de um companheiro da peça pelo dono do teatro e a prisão de Pigoil que buscou vingança, o filme não descarta a possibilidade de sucesso. Um dos momentos mais bonitos é quando o grupo sobe aos palcos, e torna-se o protagonista de um grande espetáculo. Muitos aplausos.
Frei Betto lança Diário de Fernando – Nos cárceres da ditadura militar brasileira
Frei Betto lança neste mês de junho o diário de prisão do frade dominicano Fernando de Brito. Ele foi prisioneiro da ditadura militar brasileira entre 1969 e 1973, período em que foi submetido a torturas e removido para diferentes cadeias. Frei Betto, companheiro de cárcere de Fernando, resgatou as anotações microscópicas feitas em papel de seda, e transmitidas para fora da prisão enroladas dentro de uma caneta.
Diário de Fernando é um testemunho vivo e comovente de uma vítima dos anos de chumbo do Brasil. Relata as torturas, os desaparecimentos, o sequestro de diplomatas, as guerrilhas urbana e rural, a greve de fome de quase 40 dias, e outros fatos históricos.
Diário de Fernando é um testemunho vivo e comovente de uma vítima dos anos de chumbo do Brasil. Relata as torturas, os desaparecimentos, o sequestro de diplomatas, as guerrilhas urbana e rural, a greve de fome de quase 40 dias, e outros fatos históricos.
domingo, 7 de junho de 2009
Impasse: Sem perspectivas quanto a contrato de trabalho, Agentes Comunitários do PSF pedem solução urgente
Na última terça-feira (2) agentes comunitários de saúde do PSF (Programa Saúde da Família) foram a Câmara dos Vereadores solicitar apuração e investigação do CIAP (Centro Integrado de Apoio Profissional).
De acordo com os mesmos, houve uma transposição de contrato da Santa Casa, antiga mantenedora do PSF, para o CIAP. Porém os antigos funcionários não tiveram os direitos trabalhistas reconhecidos pela nova mantenedora, que não pagou verbas rescisórias, direito a vale transporte, 13º e Fundo de Garantia (FGTS). “São mais de 700 pessoas prejudicadas”, lamenta uma agente comunitária. Além do não pagamento, muitos foram demitidos.
Eles contam que em 2007 houve uma licitação para o contrato do PSF, onde o CIAP ganhou. Mas, a empresa EGAP, que ficou em segundo lugar, entrou com um processo contra a licitação e o tramite ficou paralisado. Com isso a Santa Casa foi obrigada a assumir o serviço até o fim do impasse, até o CIAP assumir o serviço.
Buscando uma solução plausível, foi agendada uma reunião para quarta-feira (3), com o secretário de saúde Dr. Antonio Agajan Der Bedrossian. Porém o mesmo não compareceu.
Procurada para maiores esclarecimentos, ninguém do CIAP soube explicar a situação.
Conforme os agentes comunitários cabe um acordo entre a Santa Casa e o CIAP para o reconhecimento dos direitos trabalhistas.
Atualmente o Ministério Público Federal de Londrina investiga o convênio firmado entre o Ministério do Trabalho e o CIAP, apontando irregularidades nas parcerias fechadas pelo município. Em 2007 o Centro recebeu do MTB cerca de R$ 950 mil como primeira parcela de uma verba de R$ 2,2 milhões para qualificar 1.300 jovens de Londrina.
O MTB ignorou supostas irregularidades nos convênios fechados pela instituição com a prefeitura de Londrina, apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE). Os três termos de parceria que o CIAP tem com a prefeitura são questionados pelo TCE, conforme relatório de inspeção número 008/07, concluído em junho do ano passado. Pelos três termos, o CIAP recebe mensalmente do município R$ 657.457,15. Para contratar a instituição, a prefeitura fez um concurso de projetos. O CIAP fornece profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, para o Samu, Policlínica no combate de endemias.
O Tribunal de Contas afirma que esses profissionais não poderiam ser contratados de forma terceirizada e ressalta que há servidores municipais que trabalham nos termos de parceria pelo CIAP. Outro problema apontado é que, no contrato da Policlínica de Londrina, entre janeiro de 2004 e fevereiro de 2006, “enquanto a inflação medida pelo INPC foi de 11,25% e o porcentual de correção do salário mínimo foi de 25%, o Termo de Parceria foi reajustado em 47,98%.”
A prefeitura afirmou que os termos de parceria são necessários porque o município não tem como abrir concurso público para contratar todos os profissionais necessários, pois isso ultrapassaria o limite de gastos com a folha de pagamento.
(Marcelo Souto e Ministério Público do Paraná)
De acordo com os mesmos, houve uma transposição de contrato da Santa Casa, antiga mantenedora do PSF, para o CIAP. Porém os antigos funcionários não tiveram os direitos trabalhistas reconhecidos pela nova mantenedora, que não pagou verbas rescisórias, direito a vale transporte, 13º e Fundo de Garantia (FGTS). “São mais de 700 pessoas prejudicadas”, lamenta uma agente comunitária. Além do não pagamento, muitos foram demitidos.
Eles contam que em 2007 houve uma licitação para o contrato do PSF, onde o CIAP ganhou. Mas, a empresa EGAP, que ficou em segundo lugar, entrou com um processo contra a licitação e o tramite ficou paralisado. Com isso a Santa Casa foi obrigada a assumir o serviço até o fim do impasse, até o CIAP assumir o serviço.
Buscando uma solução plausível, foi agendada uma reunião para quarta-feira (3), com o secretário de saúde Dr. Antonio Agajan Der Bedrossian. Porém o mesmo não compareceu.
Procurada para maiores esclarecimentos, ninguém do CIAP soube explicar a situação.
Conforme os agentes comunitários cabe um acordo entre a Santa Casa e o CIAP para o reconhecimento dos direitos trabalhistas.
Atualmente o Ministério Público Federal de Londrina investiga o convênio firmado entre o Ministério do Trabalho e o CIAP, apontando irregularidades nas parcerias fechadas pelo município. Em 2007 o Centro recebeu do MTB cerca de R$ 950 mil como primeira parcela de uma verba de R$ 2,2 milhões para qualificar 1.300 jovens de Londrina.
O MTB ignorou supostas irregularidades nos convênios fechados pela instituição com a prefeitura de Londrina, apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE). Os três termos de parceria que o CIAP tem com a prefeitura são questionados pelo TCE, conforme relatório de inspeção número 008/07, concluído em junho do ano passado. Pelos três termos, o CIAP recebe mensalmente do município R$ 657.457,15. Para contratar a instituição, a prefeitura fez um concurso de projetos. O CIAP fornece profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, para o Samu, Policlínica no combate de endemias.
O Tribunal de Contas afirma que esses profissionais não poderiam ser contratados de forma terceirizada e ressalta que há servidores municipais que trabalham nos termos de parceria pelo CIAP. Outro problema apontado é que, no contrato da Policlínica de Londrina, entre janeiro de 2004 e fevereiro de 2006, “enquanto a inflação medida pelo INPC foi de 11,25% e o porcentual de correção do salário mínimo foi de 25%, o Termo de Parceria foi reajustado em 47,98%.”
A prefeitura afirmou que os termos de parceria são necessários porque o município não tem como abrir concurso público para contratar todos os profissionais necessários, pois isso ultrapassaria o limite de gastos com a folha de pagamento.
(Marcelo Souto e Ministério Público do Paraná)
Preocupada com a situação, agente comunitária escreve uma carta de desabafo.
“Venho por meio desta, relacionar os atuais acontecimentos no PSF-Londrina. O programa chegou ao ponto de extrema falta de conduta ética e constitucional admitida.
Os membros da equipe estão sob forte pressão e humilhação por conta da incerteza do telefone tocar e ser o CIAP convocando o mesmo para comparecer a sua sede, na intenção de ser demitido.
O contrato de 60 dias venceu em 30/05/2009 e ninguém sabe se continuará trabalhando. Os funcionários estão abalados psicologicamente e não falta muito para que se procure um psiquiatra.
Desde 1/4/9, quando o CIAP assumiu o PSF, o trabalho virou um ‘inferno’, já que nada pode ser questionado devido à ameaça de demissão.
Não se fez a rescisão de contrato com a Santa Casa, ou seja, a carteira de trabalho não foi dada ‘baixa’. Os que fizeram contrato de experiência de 60 dias com o CIAP, caso seja demitido, não terá direito a seguro-desemprego.
Vergonha. É isso que falta a eles. Vergonhoso é depender de tal situação. Tantas pessoas cidadãs e preocupadas com a saúde pública submetidas à hipocrisia, onde até mesmo estatutários estão com medo de perder os seus empregos.
Injustiça, injustiça e injustiça onde temos o Poder Judiciário e a democracia.
Tudo resulta numa política podre, corrupta, vil, nojenta, que gera a incredulidade dos nossos direitos do artigo 5º da Constituição.
Contudo, vamos sobreviver. Atuamos para promover e qualificar a prevenção da saúde (que ironia, não?)!
Quem for demitido, vai voltar se recuperar, ser gente e agente.”
Os membros da equipe estão sob forte pressão e humilhação por conta da incerteza do telefone tocar e ser o CIAP convocando o mesmo para comparecer a sua sede, na intenção de ser demitido.
O contrato de 60 dias venceu em 30/05/2009 e ninguém sabe se continuará trabalhando. Os funcionários estão abalados psicologicamente e não falta muito para que se procure um psiquiatra.
Desde 1/4/9, quando o CIAP assumiu o PSF, o trabalho virou um ‘inferno’, já que nada pode ser questionado devido à ameaça de demissão.
Não se fez a rescisão de contrato com a Santa Casa, ou seja, a carteira de trabalho não foi dada ‘baixa’. Os que fizeram contrato de experiência de 60 dias com o CIAP, caso seja demitido, não terá direito a seguro-desemprego.
Vergonha. É isso que falta a eles. Vergonhoso é depender de tal situação. Tantas pessoas cidadãs e preocupadas com a saúde pública submetidas à hipocrisia, onde até mesmo estatutários estão com medo de perder os seus empregos.
Injustiça, injustiça e injustiça onde temos o Poder Judiciário e a democracia.
Tudo resulta numa política podre, corrupta, vil, nojenta, que gera a incredulidade dos nossos direitos do artigo 5º da Constituição.
Contudo, vamos sobreviver. Atuamos para promover e qualificar a prevenção da saúde (que ironia, não?)!
Quem for demitido, vai voltar se recuperar, ser gente e agente.”
Jardim Paulista: O bairro esquecido pelo Poder Público
Situados nas proximidades da Avenida Brasília e Lucia Helena Gonçalves Viana, o Jardim Paulista, Cantoni e Fortaleza, estão abandonados e poucas são as medidas para a melhoria da infra-estrutura, como a implantação de posto de saúde, escola, lazer e ônibus.
De acordo com o vigilante e morador do Jardim Fortaleza, Aédio Moreira Meireles, o IPTU (Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana), é cobrado desde 1997, mas não há benfeitorias condizentes com as taxas.
É fácil constatar tal indignação. Ao darmos uma volta pelas ruas Brigadeiro Franco e Visconde Guarapuava, logo se nota a falta de bueiros e os moradores reclamam a falta de esgoto. “O trânsito na Rua Zacarias de Góes, que cruza com a Avenida Lucia Helena Gonçalves Viana, é perigoso devido o grande fluxo de veículos e pedestres. Diversos foram os pedidos de melhoria, mas nenhum foi atendido”, reclama Aédio, liderança da região.
O vigilante ainda aponta as poucas ligações com o Centro de Londrina, sendo a Avenida Brasília, uma via extremamente perigosa, que já ceifou muitas vidas. “Cobrar IPTU é fácil, mas porque não se faz benfeitorias?”, lamenta.
Outro problema grave e ambiental é a falta de galerias pluviais no fim da Rua Barão do Jaraguá, que acaba num terreno baldio. O morador ressalta que foi encontrado resíduos de óleo no local e a quantidade de água, vinda da chuva, facilmente provoca erosão, podendo causar um acidente como a queda de um muro ou a poluição do Ribeirão Quati, localizado nas proximidades.
Buscando uma solução, o Cincão Notícias constatou que muitos pedidos, como de capina de terrenos, roçagem de área verde, iluminação pública, instalação de semáforos, redutores de velocidade na Avenida Brasília, alteração de itinerário de ônibus, erradicação de arvores, abertura de bueiros, complementação de galeria pluvial e construção de boca de lobo foram deferidos pelo Poder Executivo.
No entanto, usando o bom senso e fazendo jornalismo engajado com as causas populares, fomos até a Secretaria de Obras e entregamos todos os ofícios deferidos ao titular da pasta, Nelson Brandão, para que se tome as devidas providencias.
O secretário se mostrou interessado em ajudar os moradores e se comprometeu em comparecer ao Jardim Fortaleza na terça feira (9), às 9 horas para verificar a situação dos bairros. Como é de se esperar, o Cincão Notícias vai acompanhar esta visita e trazer o resultado ao nosso maior patrimônio: você, nosso leitor.
De acordo com o vigilante e morador do Jardim Fortaleza, Aédio Moreira Meireles, o IPTU (Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana), é cobrado desde 1997, mas não há benfeitorias condizentes com as taxas.
É fácil constatar tal indignação. Ao darmos uma volta pelas ruas Brigadeiro Franco e Visconde Guarapuava, logo se nota a falta de bueiros e os moradores reclamam a falta de esgoto. “O trânsito na Rua Zacarias de Góes, que cruza com a Avenida Lucia Helena Gonçalves Viana, é perigoso devido o grande fluxo de veículos e pedestres. Diversos foram os pedidos de melhoria, mas nenhum foi atendido”, reclama Aédio, liderança da região.
O vigilante ainda aponta as poucas ligações com o Centro de Londrina, sendo a Avenida Brasília, uma via extremamente perigosa, que já ceifou muitas vidas. “Cobrar IPTU é fácil, mas porque não se faz benfeitorias?”, lamenta.
Outro problema grave e ambiental é a falta de galerias pluviais no fim da Rua Barão do Jaraguá, que acaba num terreno baldio. O morador ressalta que foi encontrado resíduos de óleo no local e a quantidade de água, vinda da chuva, facilmente provoca erosão, podendo causar um acidente como a queda de um muro ou a poluição do Ribeirão Quati, localizado nas proximidades.
Buscando uma solução, o Cincão Notícias constatou que muitos pedidos, como de capina de terrenos, roçagem de área verde, iluminação pública, instalação de semáforos, redutores de velocidade na Avenida Brasília, alteração de itinerário de ônibus, erradicação de arvores, abertura de bueiros, complementação de galeria pluvial e construção de boca de lobo foram deferidos pelo Poder Executivo.
No entanto, usando o bom senso e fazendo jornalismo engajado com as causas populares, fomos até a Secretaria de Obras e entregamos todos os ofícios deferidos ao titular da pasta, Nelson Brandão, para que se tome as devidas providencias.
O secretário se mostrou interessado em ajudar os moradores e se comprometeu em comparecer ao Jardim Fortaleza na terça feira (9), às 9 horas para verificar a situação dos bairros. Como é de se esperar, o Cincão Notícias vai acompanhar esta visita e trazer o resultado ao nosso maior patrimônio: você, nosso leitor.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Caravana discute campanha de desarmamento
Londrina recebeu na última sexta-feira (29), na sede do Clube de Engenharia e Arquitetura (CEAL), a "Caravana Comunidade Segura 2009". O objetivo foi mostrar as estatísticas e conquistas decorrentes da campanha do desarmamento.
A Caravana está percorrendo as 26 capitais do país, além de Londrina, a única cidade do interior a sediar o evento. A inclusão foi uma conquista do Conselho Municipal de Paz (Compaz) e da ONG Pazeando Londrina. Além dos debatedores e membros do Conselho estiveram presentes autoridades como o Deputado Federal Luiz Carlos Hauly e a Coordenadora da Região Metropolitana de Londrina (RML), Elza Correia.
Heather Sutton, Coordenadora de Mobilização da Área de Controle de Armas, do Instituto Sou da Paz, de São Paulo, expôs as estatísticas sobre a diminuição dos registros de homicídios por armas de fogo após a regularização da lei de porte de armas, de 2003. Isso mostra que a medida já aponta resultados positivos, porém ainda precisa de maior participação da comunidade.
Polícia Federal
O agente da Policial Federal em Londrina, Edivaldo Félix dos Santos, falou sobre as campanhas de recolhimento das armas entregues pela população. Para Santos, as pessoas ainda relutam em entregar suas armas, pois não sabem das penalizações que podem sofrer após o prazo legal para entrega, prorrogado até 31 de dezembro deste ano. "A população não acredita que o porte da arma possa vir a causar problemas posteriormente", conclui.
Os perigos em possuir uma arma de fogo são inúmeros e vão desde uma possível apreensão e prisão por posse ilegal, até a causa de acidentes envolvendo crianças e outras pessoas. Segundo o agente, a polícia tem trabalhado no recadastramento de todas as armas de fogo no país, mas ainda é grande o número de armamentos irregulares. Desde o início da campanha já foram retiradas de circulação cerca de 400.000 armas.
Pronasci
O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) esteve presente através de seu coordenador estadual, Benjamim Zanlorenci, que relatou os trabalhos e projetos desenvolvidos nas 12 regiões mais violentas do país. São discussões organizadas junto à comunidade civil na orientação de atitudes que possam facilitar e agilizar o trabalho da polícia, proporcionando cada vez mais, condições concretas de segurança. Além disso, o principal direcionamento do Pronasci compreende a faixa etária de 15 a 24 anos, ou seja, é um trabalho focado nos jovens e que se refletirá futuramente.
O Programa pretende desenvolver vários projetos na cidade. Um deles, em parceria com a Polícia Militar, é o policiamento comunitário, inicialmente previsto para funcionar no Jardim Franciscato. Outro trabalho é junto aos jovens da comunidade, envolvendo cursos e oficinas. Os projetos estão tramitando e ainda dependem de aprovação.
A "Caravana do Desarmamento" é promovida pela OSCIP Viva Comunidade e pela Rede Desarma Brasil, e tem o apoio do projeto Viva Rio e financiamento da Secretaria Nacional da Segurança Pública e Ministério da Justiça.
Fonte: Projeto de Extensão em Assessoria de Comunicação da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).
A Caravana está percorrendo as 26 capitais do país, além de Londrina, a única cidade do interior a sediar o evento. A inclusão foi uma conquista do Conselho Municipal de Paz (Compaz) e da ONG Pazeando Londrina. Além dos debatedores e membros do Conselho estiveram presentes autoridades como o Deputado Federal Luiz Carlos Hauly e a Coordenadora da Região Metropolitana de Londrina (RML), Elza Correia.
Heather Sutton, Coordenadora de Mobilização da Área de Controle de Armas, do Instituto Sou da Paz, de São Paulo, expôs as estatísticas sobre a diminuição dos registros de homicídios por armas de fogo após a regularização da lei de porte de armas, de 2003. Isso mostra que a medida já aponta resultados positivos, porém ainda precisa de maior participação da comunidade.
Polícia Federal
O agente da Policial Federal em Londrina, Edivaldo Félix dos Santos, falou sobre as campanhas de recolhimento das armas entregues pela população. Para Santos, as pessoas ainda relutam em entregar suas armas, pois não sabem das penalizações que podem sofrer após o prazo legal para entrega, prorrogado até 31 de dezembro deste ano. "A população não acredita que o porte da arma possa vir a causar problemas posteriormente", conclui.
Os perigos em possuir uma arma de fogo são inúmeros e vão desde uma possível apreensão e prisão por posse ilegal, até a causa de acidentes envolvendo crianças e outras pessoas. Segundo o agente, a polícia tem trabalhado no recadastramento de todas as armas de fogo no país, mas ainda é grande o número de armamentos irregulares. Desde o início da campanha já foram retiradas de circulação cerca de 400.000 armas.
Pronasci
O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) esteve presente através de seu coordenador estadual, Benjamim Zanlorenci, que relatou os trabalhos e projetos desenvolvidos nas 12 regiões mais violentas do país. São discussões organizadas junto à comunidade civil na orientação de atitudes que possam facilitar e agilizar o trabalho da polícia, proporcionando cada vez mais, condições concretas de segurança. Além disso, o principal direcionamento do Pronasci compreende a faixa etária de 15 a 24 anos, ou seja, é um trabalho focado nos jovens e que se refletirá futuramente.
O Programa pretende desenvolver vários projetos na cidade. Um deles, em parceria com a Polícia Militar, é o policiamento comunitário, inicialmente previsto para funcionar no Jardim Franciscato. Outro trabalho é junto aos jovens da comunidade, envolvendo cursos e oficinas. Os projetos estão tramitando e ainda dependem de aprovação.
A "Caravana do Desarmamento" é promovida pela OSCIP Viva Comunidade e pela Rede Desarma Brasil, e tem o apoio do projeto Viva Rio e financiamento da Secretaria Nacional da Segurança Pública e Ministério da Justiça.
Fonte: Projeto de Extensão em Assessoria de Comunicação da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).
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