A
história da tradicional Banda Sete de Setembro se mistura com diversos
acontecimentos na vida de Cesira Fagá (69). Em plena saúde ela trabalha no
Restaurante Kyosen e mora na Rua Joaquim Francisco Lopes. Nascida em Maringá,
chegou a Jataizinho com dois meses e da infância transita na memória fatos como
os índios que viviam na Praça Frei Timóteo, a diversão na adolescência que eram
os passeios em volta da mesma praça e as festas tradicionais animadas pela
Banda Sete de Setembro, que tinha os irmãos Francisco e Sérgio Fagá, o pai
Thomas Antônio Fagá e o avô Pedro Taiatele como integrantes. Os irmãos e o avô
tocavam bumbo. O pai clarinete.
Mãe
de Fábio Semprebom (em Londres), Anderson Semprebom (de Curitiba) e
Antônio Carlos Semprebom (de Jataizinho), quando solteira por nove anos
auxiliou o Padre José Cerdan em trabalhos domésticos na igreja. Com isto, em
1971 desenvolveu a vocação para ser freira, algo que não se concretizou após
uma difícil escolha: ser dedicar à igreja ou casar. “Não segui a vida religiosa
após uma conversa com uma irmã do Colégio Mãe de Deus. Mesmo assim colaboro na
igreja e participo no Apostolado da Oração, Coral e Pastoral da Acolhida”,
cita. ]
Quanto
às recordações da Sete de Setembro elas são inúmeras, sendo que a banda tocava
em seu aniversário e nas quatro noites de carnaval, onde o pai Thomas Fagá e Nerino
de Freitas, hoje com 80 anos, animavam a cidade junto com o Rei Momo no antigo
Clube Naútico. Também era comum irem a outras localidades tocar em atividades
cívicas, onde há várias fotografias guardadas. “Lembro do cinema e da Tia Luci
da TV Coroados, que se apresentava no local. Fazíamos teatro, organizado na
casa de Eliane Diana, onde hoje funciona o museu. Fui atriz de peças infantis,
como Chapeuzinho Vermelho”, pontua.
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