Um ano após a morte de Henrique
Aragão, em 25 de agosto, houve um evento no Cine Teatro Padre José Zanelli
e na Casa de Artes e Ofícios Paulo VI, para lembrar o legado que o artista
deixou não só para a cidade, mas para as artes e cultura universal.
Na
ocasião, o secretário municipal de Cultura e Turismo, Julio Dutra, apresentou
como se deu o processo de transferência do imóvel e do patrimônio ao Município,
via Fundação Cultural de Ibiporã, ocorrido este ano. Após o falecimento de
Henrique, houve um grande período de espera por trâmites jurídicos até que
fosse definido o destino da Casa de Artes, para que se soubesse quem ficaria
responsável por sua manutenção, inventário e destino das obras, documentos e
objetos que pertenciam ao artista. As pessoas que conheciam a Casa de Artes e
Ofícios Paulo VI poderão observar que o município faz a manutenção geral do
imóvel, como limpeza, consertos, organização dos espaços e da biblioteca do
artista. Talvez não seja do conhecimento de todos, mas desde o último dia 28 de abril de 2016, o
imóvel passou aos cuidados do Município. Assim, Júlio leu a prestação de contas
minuciosa da manutenção, dos consertos e melhorias feitas no imóvel após a
transferência.
A memória de Henrique de Aragão deve
ser celebrada e recordar o legado que deixou para Ibiporã nas várias artes. No
evento foi apresentada ao público uma obra produzida por Henrique em 1973 para
a família Canziani, doada em 24 de agosto pelo médico de Londrina, Severo
Canziani, ao acervo da Casa de Artes e Ofícios Paulo VI. A noite foi dedicada à arte e ao artista com o espetáculo
OVO da Cia Agon, dirigido por Renato Forin Jr. que também atua na peça. O
espetáculo colocou o público como atores e foi encenada de forma intimista, onde
público e atores ocuparam o palco do Cine Teatro. Após a peça todos foram à
Casa de Artes e lá a Escola de Dança da Fundação Cultural também prestou sua
homenagem ao artista. Um filme gravado com o próprio Henrique foi exibido
também no Teatro Eutália Aragão, nos fundos da Casa de Artes, onde no passado,
ele encenava suas peças. Estiveram presentes amigos, artistas e pessoas que
conviveram e contribuíram com a Casa de Artes e com o Artista.
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