Após a fama na Folha de Jataizinho que contou sua
história, o gato Zé, de Dolores Ferreira Carvalheiro, do Bar e Mercearia
Progresso no Conjunto Antônio José Vieira, foi envenenado junto com outro gato.
Ambos morreram. Zé tinha 6 anos e saia pouco de casa. Mesmo
assim era querido e muitos o fotografavam. “Deram um veneno forte e ele chegou
babando no portão. Coloquei-o no tapete para vomitar, mas não deu certo. Muitos
estão revoltados pois criamos os bichos com amor e carinho. O individuo que fez
isto não tem coração e vai pagar, seja no inferno ou perante a justiça. Se
souber quem foi vou denunciar a polícia. Os animais são indefesos e bons”, diz revoltada.
Ainda indignada, ela recorda
que também mataram o galo Chico a pauladas e um terceiro gato a tiros. Ambos
morreram com requintes de crueldade. “Eram animais dóceis que brincavam e
pulavam nas pessoas”. Apesar do susto, ela cita que no bar nunca houve ameaças
ou homicídio. Com a morte do Zé, Dolores ainda cria o gato Juvenal e as gatas
Pipoca e Neguinha. Após cirurgia de cesariana elas operaram para não criar.
Enterrado no
quintal, numa caixa e envolto em tecidos, o Zé vai deixar muitas saudades. E
para não haver tristeza no Bar e
Mercearia Progresso, Dolores Ferreira adestrará outro gato. No entanto há
receio que possam fazer maldade contra ele.
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