Segundo o prefeito João Pavinato (PSDB), desde 2009 existe a
preocupação da Administração Municipal em fazer o terminal de ônibus num local
que propicie conforto, segurança e espaço para os cambeenses serem bem atendidos
com melhores condições no transporte público. “Detectamos o problema em 2009 e
observou-se que o embarque e desembarque de passageiros não poderia ficar na Praça
Getúlio Vargas. Buscamos na região central um local para abrigar o terminal. Após
pesquisas descobriu-se um terreno na Rua Belo Horizonte, próximo ao Colégio
Olavo Bilac, que pertencia a Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
Solicitamos a cessão do mesmo ao município, o que foi concedido após um longo
processo”, afirma.
No entanto, ali começava
a demanda judicial para tirar a casa que estava sobre o terreno, além do cidadão
que ali morava solicitar o valor de cem mil reais para sair do imóvel público.
Isto impediu os trabalhos de sondagem no solo, fundamentais para o projeto
arquitetônico. “Aguardamos o desenrolar jurídico após a SPU entrar com uma ação
para reintegrar a posse do terreno e entregá-lo a Cambé. Foi algo demorado”,
recorda Pavinato.
Em posse do mesmo, houve
o inicio do trabalho com a confecção do projeto arquitetônico e, depois de
feito, foi a compra de projetos complementares, feito por licitação. Com os
projetos prontos, atualmente a prefeitura faz orçamentos e em breve terá inicio
o processo licitatório para inicio da obra, prevista para o inicio de 2016. Pavinato
ressalta que o custo será em torno de um milhão a um milhão e duzentos mil
reais, uma vez que não é uma obra cara, pois não há muito que se construir. “Um
terminal ocupa muito espaço físico, porém o custo maior refere-se à cobertura”,
declara.
Para o prefeito, a obra representa
um equipamento urbano que dará qualidade de vida aos usuários do transporte
coletivo. Além dele, a prefeitura desenvolve um projeto para melhorar os pontos
de ônibus. “O projeto arquitetônico do terminal urbano representa o município, valores
culturais e históricos que é o café, uma vez que terá a cor verde e vermelha e o
brasão da cidade. Os cidadãos cambeenses que utilizam o transporte coletivo,
cerca de 40 mil pessoas, terão respeito e dignidade”, pontua.
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