Ex-vereador e delegado,
Walter Antônio Fidelix foi o 1º presidente do SAAE.
Vindo
para Jataizinho com um ano, Walter Antônio Fidelix se considera um
autêntico jataizense. Aos 72 anos, Tuta, como é conhecido, veio com
os pais de Santa Cruz do Rio Pardo. Seguindo os passos de seu pai,
José Fidelix, aos 16 anos, trabalhou como caixa no Posto Atlantic,
às margens da BR 369, na cabeceira da ponte do Rio Tibagi. Ao sair
do posto, foi trabalhar na prefeitura, onde ficou por oito anos e
exerceu diversas funções, como auxiliar de secretaria, tesoureiro,
auxiliar de contabilidade, secretário da Junta de Alistamento
Militar, preparador eleitoral e recenseador rural. Sendo atuante e
participativo nas funções, o então prefeito Antônio Brandão de
Oliveira o incentivou a se candidatar ao cargo de vereador, em 1963.
Ganhando o pleito, sendo um dos mais votados com 125 votos, aos 20
anos, exerceu a função por quatro anos, além de ser o Presidente
da Câmara dos Vereadores. “Para mim foi tranquilo, pois tinha
experiência administrativa, além de meu pai ser, na época, fiscal
na prefeitura.
Sendo
um dos vereadores que mais ajudavam a Antônio Brandão de Oliveira,
Walter Antônio Fidelix foi convidado para presidir o SAAE (Serviço
Autônomo de Água e Esgoto) em 1963. “Fui com o Brandão à
Curitiba, onde assinamos um convênio, perante o governador Paulo
Pimentel, que criava o SAAE e autorizava a captação do Rio Tibagi.
Sinto orgulho de ter sido o 1º presidente do SAAE, um serviço que
funciona até hoje e cobre a cidade em 98% em termos de água e
esgoto”.
Além
do SAAE, Walter Fidelix, junto com Antonio Brandão, construiram
diversas escolas, como a da Água Branca, Roseira e Colégio
Estadual Professora Adélia Antunes Lopes, além de reformarem a
Praça Frei Timóteo e colocado paralelepípedos em várias ruas de
terra, como a Avenida Getúlio Vargas.
Sem
dar continuidade a carreira politica, Walter Fidelix se
casou em 1966 com Raquel Silverio Fidelix, onde tiveram
as filhas Valéria Rita Fidelix e Adriana Isabel Silverio Fidelix
Rodrigues. Eles se mudaram para Paranavaí, onde trabalhou por
dois anos na Viação Garcia, como vendedor de passagens. Ao retornar
para Jataizinho, trabalhou por mais dois anos na prefeitura e
em 1982 fez concurso para Datilógrafo na Policia Civil e foi
aprovado. “Na Policia Civil fazia documentos de identidade, no
cargo de Identificador Datiloscópio, durante dois anos em Cornélio
Procópio, na 11ª Sub Divisão Policial. Voltei para Jataizinho e me
aposentei em 2008. Por aqui fiz identidades, era escrivão e por dois
anos, entre 2000 a 2002, assumi como delegado nomeado, o conhecido
‘calça curta’, além de ser motorista e carcereiro. Na época
exerci várias funções”, recorda. Ele também cita que Jataizinho
tinha muitas anormalidades relacionadas a violência, como briga de
casais ou homicidios ocasionados por vias de fatos. “A média era
doze presos por mês e conversava com eles para não existir confusão
na cela. Hoje o perfil do crime mudou e os homicídios estão
relacionados com o tráfico de drogas”, relata.
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