Defesa Civil junto a ponte da BR 369, que corta o Rio Tibagi. |
Julho de 2013 foi muito difícil para
Jataizinho e seus moradores. Após horas em estado de alerta, ocasionada pela
cheia dos Rios Tibagi e Jataizinho, a Prefeitura, junto a coordenadoria de Defesa
Civil, Departamentos de Serviços Urbanos e Assistência Social, voluntários e
população, conseguiu superar os estragos.
Segundo o coordenador de Defesa Civil, Reinaldo
Cicero Martins, em visita as áreas atingidas pelo alagamento dos rios, verificou-se
consideráveis danos estruturais: muros, portões, portas, janelas, piscinas,
caminhos para veículo, grades, tubulação de água, fiação elétrica. Assim como
danos materiais: veículos de passeio e utilitários, eletro eletrônicos e domésticos,
móveis, colchões, itens de cama, mesa, banho e roupas.
As
principais residências afetadas foram as próximas ao Tibagi. Em especial 32 chácaras,
numa área aproximada de 1.400 metros sob a extensão do rio na área urbana. E
algumas ilhas de utilização turística e de lazer que juntas somam cada uma,
aproximadamente, 300 metros de extensão sob o rio.
Foi constatado que pelo menos 20 chácaras
sofreram consideráveis danos estruturais e materiais. Ambas acumularam em média
30 centímetros de lama advindas do rio Tibagi, e todas formaram pequenos
bolsões de água em seu interior. Algumas, além do auxílio das máquinas, caminhões
e equipe de auxílio do Departamento de Serviços Urbanos, preferiram contratar
particulares na realização de limpeza e remoção de lama, entulhos, reparos
elétricos, hidráulicos e drenagem de pequenas porções de água que se acumularam
em suas propriedades.
Nas vias de acesso às chácaras
houve retirada de entulhos advindos dos rios. Além disso, as estradas foram reestruturadas
com drenagem, assentamento de solo, aplicação de cascalhos e rebatimento.
Nas
comunidades afetadas direta e indiretamente pelo rio Jataizinho, localizadas
nos conjuntos Vila Bernardes, Frederico Lucarevisc, Maria Júlia e Novo Rio,
constatou-se que 40 residências sofreram algum tipo de dano estrutural e/ou
material e todas tiveram que retirar entulhos como vegetação ou restos de
estrutura com tijolos, vergalhões e cimento, além da limpeza e retirada de lama.
As vias de acesso às
referidas comunidades, das quais somam 20, e ambas com pavimentação asfáltica e
drenagem de águas pluviais, distribuídas entre os bairros afetados, não
sofreram avarias que signifiquem risco a pedestres e veículos, visto que as
localidades receberam um fluxo menor de vazão de água do rio Jataizinho, se
comparado à última cheia, ocorrida em 2012. Além
do suporte técnico da Coordenadoria estadual de Defesa Civil, Jataizinho teve apoio
do 3º Agrupamento Corpo de Bombeiros de Londrina, e do destacamento de Polícia
Militar de Jataizinho através do 18º Batalhão de Polícia Militar de Cornélio
Procópio.
Reinaldo Cicero Martins cita que foram realizadas reuniões com as comunidades atingidas, afim de deliberar melhorias e discutir as consequências dos danos causados pelos rios Tibagi e Jataizinho.
Reinaldo Cicero Martins cita que foram realizadas reuniões com as comunidades atingidas, afim de deliberar melhorias e discutir as consequências dos danos causados pelos rios Tibagi e Jataizinho.
Já o Departamento de Assistência
Social, informa que aproximadamente 10 famílias atingidas pela cheia do rio
Jataizinho, serão beneficiadas com a entrega de casas. As mesmas foram
cadastradas no sistema de Assistência Social do estado.
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