Após dois
anos de intenso trabalho, foi recentemente publicado o livro “Henrique Aragão –
Esculturas Públicas”, resultado da monografia na Escola de Belas Artes, em
Curitiba, da artista plástica e mestre em Antropologia Social, Isabela Catucci.
A obra, o primeiro resgate histórico do seu trabalho, reúne fotos, textos de
autores, poemas e cronologia, tem o objetivo de apresentar um panorama da
produção de Aragão, onde ele descreve o processo orgânico criativo de
suas obras, “um trabalho que não advêm da inspiração”, segundo o mesmo.
Além do livro, foi publicada a cartilha pedagógica “Um voo sobre a arte de Henrique de Aragão”. Direcionada ao público infanto-juvenil, a cartilha escrita por Benedita de Fátima Ribeiro, Isabelle Catucci e Terezinha Sueli Pelisson, tem ilustrações e design gráfico de Olavo Tenório e está sendo distribuída em todas as escolas paranaenses. “Se não trabalharmos com as crianças iremos perder o futuro. O que se vê hoje são crianças atrás das drogas e do crack, numa sociedade que perdeu os valores e é focada no consumismo”, afirma.
Erradicado em Ibiporã e reconhecido mundialmente, Aragão se mostra contente com a repercussão de seu trabalho e principalmente com a internet dar a possibilidade de maior visibilidade. “Aos 80 anos, recebo em casa, todas as semanas, jornalistas de vários lugares que desejam falar sobre meu trabalho, contribuindo para a formação artística e cultural”, diz.
Além do livro e da cartilha, também foi montada uma exposição fotográfica com algumas de suas obras, a qual já passou por Curitiba e Londrina. A próxima parada será em Ibiporã, a partir de 6 de julho, no saguão do Cine Teatro Padre José Zanelli. Os 12 painéis de grandes dimensões poderão ser conferidas durante todo o mês de julho. E, a partir de 30 agosto, a exposição será na Biblioteca Pública de São Paulo.
Sobre Henrique Aragão
Nascido em Campina Grande, na Paraíba, em 1932, iniciou sua formação artística em Recife, onde participou de 1951 a 1959, do Salão de Artes Plásticas do Museu de Pernambuco.
Em 1960, viajou à Europa, frequentando ateliês, igrejas e catedrais na Itália. Lá, participou de cursos livres de artes, enquanto trabalhava para um jornal religioso. Expos pinturas abstratas em Thiene, Sicília, Cervínia e Zermatt, Itália e Suíça.
Quando retornou a São Paulo, pintou painéis para um banco em 1961. Entre 1961 e 1964, iniciou a produção de arte sacra, com encomendas de obras e ornamentos para capelas e igrejas de São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. A convite do bispo Dom Alberti, decora a Igreja de Apucarana e através do apoio de políticos e amigos, a partir de 1965, iniciou a fundação, em Ibiporã, da Casa de Artes e Ofícios Paulo IV, assumindo a direção em 1969.
Na Casa de Artes mantém ateliê, galeria de arte, iniciando um movimento cultural, com cursos de artes, enquanto produz esculturas para o Norte do Paraná, distribuídas em espaços públicos, igrejas e acervos privados.
Ensinou sua técnica vitral em
Ulm na Alemanha; em 2007, participou como palestrante em encontros de artistas
na Lapa e; em 2010, realizou palestras na Itália. Nesta trajetória, fez
diversas exposições individuais e coletivas, participando como Conselheiro de
Cultura, jurado de salões de arte e recebeu a comenda “Pax e Labor” por seu
trabalho artístico. Sua produção de arte tornou-se relevante no contexto
nacional, sendo reconhecido como artista representante da região norte do
Paraná.Instalou, desde a década de 1970,
diversas obras em espaços públicos. Dentre as esculturas representativas,
pode-se citar o “Movimento ao Desbravador”, de 1970 em Maringá; o monumento “O
Passageiro, de 1989 em Londrina” e diversas obras instaladas no Museu de
Esculturas ao Ar Livre de Ibiporã, desde 1990.
Além do livro, foi publicada a cartilha pedagógica “Um voo sobre a arte de Henrique de Aragão”. Direcionada ao público infanto-juvenil, a cartilha escrita por Benedita de Fátima Ribeiro, Isabelle Catucci e Terezinha Sueli Pelisson, tem ilustrações e design gráfico de Olavo Tenório e está sendo distribuída em todas as escolas paranaenses. “Se não trabalharmos com as crianças iremos perder o futuro. O que se vê hoje são crianças atrás das drogas e do crack, numa sociedade que perdeu os valores e é focada no consumismo”, afirma.
Erradicado em Ibiporã e reconhecido mundialmente, Aragão se mostra contente com a repercussão de seu trabalho e principalmente com a internet dar a possibilidade de maior visibilidade. “Aos 80 anos, recebo em casa, todas as semanas, jornalistas de vários lugares que desejam falar sobre meu trabalho, contribuindo para a formação artística e cultural”, diz.
Além do livro e da cartilha, também foi montada uma exposição fotográfica com algumas de suas obras, a qual já passou por Curitiba e Londrina. A próxima parada será em Ibiporã, a partir de 6 de julho, no saguão do Cine Teatro Padre José Zanelli. Os 12 painéis de grandes dimensões poderão ser conferidas durante todo o mês de julho. E, a partir de 30 agosto, a exposição será na Biblioteca Pública de São Paulo.
Sobre Henrique Aragão
Nascido em Campina Grande, na Paraíba, em 1932, iniciou sua formação artística em Recife, onde participou de 1951 a 1959, do Salão de Artes Plásticas do Museu de Pernambuco.
Em 1960, viajou à Europa, frequentando ateliês, igrejas e catedrais na Itália. Lá, participou de cursos livres de artes, enquanto trabalhava para um jornal religioso. Expos pinturas abstratas em Thiene, Sicília, Cervínia e Zermatt, Itália e Suíça.
Quando retornou a São Paulo, pintou painéis para um banco em 1961. Entre 1961 e 1964, iniciou a produção de arte sacra, com encomendas de obras e ornamentos para capelas e igrejas de São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. A convite do bispo Dom Alberti, decora a Igreja de Apucarana e através do apoio de políticos e amigos, a partir de 1965, iniciou a fundação, em Ibiporã, da Casa de Artes e Ofícios Paulo IV, assumindo a direção em 1969.
Na Casa de Artes mantém ateliê, galeria de arte, iniciando um movimento cultural, com cursos de artes, enquanto produz esculturas para o Norte do Paraná, distribuídas em espaços públicos, igrejas e acervos privados.
"O passageiro" |
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