Após muitas lutas,
idas e vindas a SANEPAR e um abaixo assinado, com cerca de 80% das assinaturas
dos moradores do Conjunto José Giordano, foi possível a concretização de uma
antiga reivindicação: a implantação da rede de saneamento e esgoto, que irá
eliminar as fossas, gerar qualidade de vida, saúde e a eliminação do mau
cheiro, além dos insetos nocivos.
Porém,
a conquista não seria possível sem a mobilização dos moradores do José
Giordano. Um das lideranças populares do bairro é o comerciante José Adilson
Santos, conhecido como Tamarana. Segundo ele, após reivindicar na imprensa a
solução do problema, o comerciante foi orientado pela gerente regional
metropolitana da SANEPAR, Mara Lúcia Kalinowski, a desenvolver um abaixo
assinado com a solicitação dos moradores.
O José Giordano foi
entregue em 1996. Com 524 casas, foi construído em regime de mutirão, através
do programa Morar Melhor, do governo estadual. Um dos melhores bairros de
Londrina, o “Mutirão” carecia da benfeitoria.
Tamarana, lider comunitário do José Giordano. |
Segundo Tamarana, mais de 50% da obra já está concluída e 162 famílias já podem
usufruir da rede de esgoto. A SANEPAR investe R$ 717.717,00 (setecentos e
dezessete mil e setecentos e dezessete reais), onde a empresa Hidro Ambiental
Saneamento e Obras foi à vencedora da licitação. O prazo para a execução são
180 dias e consta em contrato a execução de obra de ampliação do sistema de
esgoto sanitário de Londrina, compreendendo a execução de rede coletora de
esgotos e ligações prediais de esgotos, no José Giordano, com fornecimento
total de materiais. “Isto é infraestrutura que melhora a saúde da população e
valoriza os imóveis. Na cidade, há bairros mais antigos que não obtiveram tal
beneficio. O que aconteceu aqui foi mobilização e iniciativa popular. Se não
tivéssemos feito isto, esta obra não teria saído do papel”, afirma.
As mudanças e melhorias no “Mutirão”,
aos poucos vão ganhando valor e se refletem na qualidade de vida dos moradores.
Tamarana, que se tornou presidente da associação de bairro, mostra com orgulho
o antigo eco ponto, que foi eliminado. “O eco ponto virou um lixão ao céu
aberto e incomodava quem mora perto. Tinha de tudo: rato, barata, incêndios, mau
cheiro e até desova de cadáver. A situação estava insuportável e fomos a CMTU,
junto ao diretor operacional, Gilmar Domingues. Ele nos atendeu prontamente,
retirando o eco ponto e o lixo acumulado”.
O lugar, que é
um fundo de vale está sendo revitalizado com a construção de uma pista de
skate, um campo de futebol, uma academia ao ar livre, além da horta
comunitária, que já rende seus primeiros frutos.
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