Os adeptos e admiradores dos carros rebaixados puderam competir e
expor suas máquinas no último domingo (8) no estacionamento do Autódromo. Foi o
1º Torneio e Encontro de Carros Rebaixados, organizado pela Equipe Alucinados
Carros e pela JM Competition. O evento beneficente arrecadou leite para o
Hospital do Câncer. Morador do Milton Gavetti
e um dos organizadores do encontro, Paulo Júnior Montini Sampaio diz que houve medição
de carros rebaixados nas categorias de suspensão a ar, fixa e rosca. “Carro
rebaixado é uma diversão, complementado por acessórios como rodas, som e
insulfilm. Porém, é preciso regularizar o veículo junto ao Inmetro e DETRAN,
para não haver problemas com a lei. Na região norte há muitos carros rebaixados
com suspensão fixa, por ser mais fácil a aprovação nas vistorias, devido à
altura não ser alterada”, pontua.
Um dos participantes do encontro foi
Júnior Celestino, morador do Jardim das Américas e proprietário de um Corsa
2001, com suspensão a ar. “Tenho o carro há cinco anos. Quando o comprei era
equipado com aro 15 da Chevrolet Montana e suspensão alternada: rosca na frente
e fixa atrás. Agora instalei ar e o Corsa está com a suspensão negativa, ou
seja, tem que colocar um suporte abaixo do pneu para descer ainda mais o carro,
para encostar-se no solo”. Júnior Celestino, que tem o perfil “Juninho
Celestino” no Facebook, já gastou cerca de sete mil reais em suspensão e
documentos, pois o veiculo é legalizado junto ao DETRAN e Inmetro.
Outro
participante do evento foi Nilton Lourenço Júnior, que competiu com um Ômega
3.0, equipado com suspensão a ar, roda 15 e som automotivo. Morador do
Residencial Horizonte, ela já gastou cerca de cinco mil reais em suspensão.
“Tunar o carro é excitante. Você o modela de acordo com sua preferência, além
de ser algo que chama a atenção”, afirma. Nilton diz que os proprietários de
carros rebaixados movimentam milhões de reais em Londrina, com suspensão, som,
rodas e pneus. Porém, o carro rebaixado é visto como um crime, além de muitos
proprietários serem perseguidos pela policia. “Carro rebaixado é para ser visto
e exposto. Não é um veículo para tirar racha na rua, algo impossível de se
fazer, devido às vias serem esburacadas”, finaliza.
Conheça um pouco sobre as suspensões fixas, rosca e ar.
Fixa: O kit de suspensão fixa inclui molas e amortecedores
esportivos. Nesse kit, as molas são menores e os amortecedores com um curso
menor. Isso deixa o carro rebaixado e não há como alterar a altura. Molas
esportivas, vendidas por fabricantes de suspensões esportivas, são próprias
para dar o máximo de conforto e esportividade em conjunto com amortecedores
preparados. Molas cortadas, aquecidas, ou presas por presilhas para diminuir o
tamanho, além de não proporcionar conforto, são perigosas e podem causar
acidentes.
Rosca: Funciona através do mecanismo de rosca aplicado sobre o
amortecedor/telescópio do carro. Ao soltar a rosca, a mola é levada para baixo
fazendo o carro ser rebaixado, já no processo inverso (aperto da rosca) a mola
é elevada fazendo com que o carro tenha sua altura suspensa. São três alturas: baixo, médio e alto e para alterar é
preciso suspender o carro com um macaco hidráulico e rosquear o mecanismo.
Suspensão a ar: São bolsas
de ar colocadas no local das molas originais. Elas podem ser infladas
(levantando) ou murchas (rebaixando). Cada bolsa é assistida por um par de
válvulas, que controlam a entrada e saída de ar. No interior do carro, botões
comandam os movimentos e manômetros indicam a pressão de ar em cada bolsa.

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