domingo, 9 de fevereiro de 2020

Aficionados por carros rebaixados se encontram neste domingo (8) no Autódromo (Publicado em fevereiro de 2015 no Jornal Norte de Londrina)

Os adeptos e admiradores dos carros rebaixados puderam competir e expor suas máquinas no último domingo (8) no estacionamento do Autódromo. Foi o 1º Torneio e Encontro de Carros Rebaixados, organizado pela Equipe Alucinados Carros e pela JM Competition. O evento beneficente arrecadou leite para o Hospital do Câncer.                                                                  Morador do Milton Gavetti e um dos organizadores do encontro, Paulo Júnior Montini Sampaio diz que houve medição de carros rebaixados nas categorias de suspensão a ar, fixa e rosca. “Carro rebaixado é uma diversão, complementado por acessórios como rodas, som e insulfilm. Porém, é preciso regularizar o veículo junto ao Inmetro e DETRAN, para não haver problemas com a lei. Na região norte há muitos carros rebaixados com suspensão fixa, por ser mais fácil a aprovação nas vistorias, devido à altura não ser alterada”, pontua.                                                                                                                              

Um dos participantes do encontro foi Júnior Celestino, morador do Jardim das Américas e proprietário de um Corsa 2001, com suspensão a ar. “Tenho o carro há cinco anos. Quando o comprei era equipado com aro 15 da Chevrolet Montana e suspensão alternada: rosca na frente e fixa atrás. Agora instalei ar e o Corsa está com a suspensão negativa, ou seja, tem que colocar um suporte abaixo do pneu para descer ainda mais o carro, para encostar-se no solo”. Júnior Celestino, que tem o perfil “Juninho Celestino” no Facebook, já gastou cerca de sete mil reais em suspensão e documentos, pois o veiculo é legalizado junto ao DETRAN e Inmetro.                                                                      

Outro participante do evento foi Nilton Lourenço Júnior, que competiu com um Ômega 3.0, equipado com suspensão a ar, roda 15 e som automotivo. Morador do Residencial Horizonte, ela já gastou cerca de cinco mil reais em suspensão. “Tunar o carro é excitante. Você o modela de acordo com sua preferência, além de ser algo que chama a atenção”, afirma. Nilton diz que os proprietários de carros rebaixados movimentam milhões de reais em Londrina, com suspensão, som, rodas e pneus. Porém, o carro rebaixado é visto como um crime, além de muitos proprietários serem perseguidos pela policia. “Carro rebaixado é para ser visto e exposto. Não é um veículo para tirar racha na rua, algo impossível de se fazer, devido às vias serem esburacadas”, finaliza.    
                       
Conheça um pouco sobre as suspensões fixas, rosca e ar.

Fixa: O kit de suspensão fixa inclui molas e amortecedores esportivos. Nesse kit, as molas são menores e os amortecedores com um curso menor. Isso deixa o carro rebaixado e não há como alterar a altura. Molas esportivas, vendidas por fabricantes de suspensões esportivas, são próprias para dar o máximo de conforto e esportividade em conjunto com amortecedores preparados. Molas cortadas, aquecidas, ou presas por presilhas para diminuir o tamanho, além de não proporcionar conforto, são perigosas e podem causar acidentes. 

Rosca: Funciona através do mecanismo de rosca aplicado sobre o amortecedor/telescópio do carro. Ao soltar a rosca, a mola é levada para baixo fazendo o carro ser rebaixado, já no processo inverso (aperto da rosca) a mola é elevada fazendo com que o carro tenha sua altura suspensa. São três alturas: baixo, médio e alto e para alterar é preciso suspender o carro com um macaco hidráulico e rosquear o mecanismo.

Suspensão a ar: São bolsas de ar colocadas no local das molas originais. Elas podem ser infladas (levantando) ou murchas (rebaixando). Cada bolsa é assistida por um par de válvulas, que controlam a entrada e saída de ar. No interior do carro, botões comandam os movimentos e manômetros indicam a pressão de ar em cada bolsa. 


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