O
desenvolvimento de pessoas é uma área de recursos humanos que capacita
profissionais, tornando-lhes membros valiosos na organização. Focado nesta
mentalidade, a Belagrícola, que tem cerca de 250 colaboradores em Londrina e é uma
empresa de atividade comercial do ramo agrícola, lançou o programa que
desenvolve lideranças, coordenado pelo engenheiro civil Murilo Aramaki Bianco. Uma
das partes do projeto consiste na doação de livros e recursos financeiros para criar
uma biblioteca comunitária. A campanha interna e online divulga pontos de
coleta de livros na sede da empresa. Já a financeira busca recursos para aplicar
em livros, infra-estrutura como prateleiras, itens básicos de uma biblioteca e valores
para confeccionar sacolas aos interessados em retirar livros. O escolhido para
o projeto foi o Instituto Pé Vermelho, coordenador da creche “Pintando o Arco
Iris”, localizada no Jardim Franciscato e coordenada por Valdete Cardia. “A Belagricola entrou em contato e fomos selecionados.
Além da biblioteca e sua manutenção, está incluso no projeto a “Sacola da Leitura”,
onde pais e familiares das crianças, além da comunidade, usufruirão da biblioteca
comunitária”, cita Valdete.
Murilo Bianco relata que
o desenvolvimento de lideranças é um trabalho em grupo e busca aprimorar a
participação dos colaboradores em programas da empresa. Em relação aos
critérios internos de escolha, o mesmo inclui colaboradores antigos e
experientes, mas com perfil jovem. “O programa, com cinco meses, melhorou a
comunicação entre áreas da empresa, há maior interação de quem participa dos
trabalhos. O desenvolvimento de pessoas e liderança traz novos pensamentos,
causa efeitos positivos e bons resultados”, diz. O engenheiro cita que valoriza
as ações institucionais e de responsabilidade social internas e externas da
empresa devido isto criar uma mentalidade diferente em ambos os públicos. “O desenvolvimento
pessoal busca mudanças internas, reflete na empresa e oferece crescimento pessoal
e profissional”, complementa.
Colaborador
no departamento de recursos humanos, José Messias aplica o que aprende em atividades
laborais. “A iniciativa é recebida positivamente. Os resultados são maior união
das equipes, colaboradores e o desenvolvimento da comunicação. Saímos da zona
de conforto e há desafios em vários aspectos. Isto não é uma competição, mas trabalho
em grupo para obter um bem comum”, relata.
Rogério Fernandes atua na operação
de insumos agrícolas, dando suporte às filiais. Ele diz que o desafio do
programa é transformar a comunidade e as crianças incentivando a leitura.
“Quando o individuo adquire o hábito da leitura desenvolvem-se formadores de
opinião. A idéia é continuar e melhorar o acervo”, cita Rogério, que observa
mudanças pessoais a partir do desenvolvimento de lideranças e gestão de
pessoas. “O projeto veio a agregar e nunca atuei como voluntário”, complementa.
Experiente na área de educação, Valdete
diz que leitura e conhecimento são fundamentais no desenvolvimento humano e de
pessoas. Em relação ao projeto “Sacola da Leitura”, ele já existia, mas estava
engavetado por não haver recursos financeiros. “Os pais, ao lerem juntos com os
filhos incentivam o hábito saudável. A informação contribui para o cidadão de
bem. A biblioteca esta na fase de instalação e resultados efetivos são observados.
Nesta perspectiva disponibilizaremos tempo e espaço para as crianças
participarem da “Hora do conto”, uma aula de leitura e literatura que abre a
mente e a imaginação, estimula os estudos e abre novos horizontes. “Fui uma
criança carente. Vi meu pai lendo revistas e jornais velhos. Isto foi um
exemplo que me ajudou a crescer como pessoa”, pontua.
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