Pela força de vontade, professor de teclado e piano descobriu que o aprendizado da música não é difícil, mas é algo que pode ser exercido por muitos.
Quem não fica admirado quando ouve um recital? Ou uma apresentação de coral acompanhada por piano? Essa foi a primeira impressão do Eduardo Henrique Godoy Barbosa, de 17 anos, aluno do 3º ano do Colégio Unidade Pólo, morador do Conjunto Municipal e professor de teclado e piano pela Fundação Cultural.
Talento precoce para a música e com vontade de aprender, ele recorda-se que tudo começou aos sete anos, quando fora convidado a vir para Fundação Cultural aprender teclado, após ver uma apresentação em seu bairro. Passaram-se três anos e ele já sabia tocar piano.
Hoje, dez anos depois, Eduardo atua no projeto Núcleos Culturais ministrando aulas de música para vinte alunos com idades que variam dos sete aos quarenta anos. Como multiplicador, ele sabe que sua responsabilidade perante os estudantes é imensa. “Como professor percebo que nos dias atuais nada é fácil, mas também nada é impossível, sendo que traçar metas e ser persistente são chaves para alcançar objetivos”.
Com grande habilidade e erudição, não pense o leitor que estas virtudes e o fato de tocar piano, façam Eduardo ter no repertório apenas músicas clássicas de Beethoven, Mozart, Chopin ou Carlos Gomes. O que mais faz sucesso entre os ouvintes são quando seus dedos desenham o som das músicas de cunho popular da cultura brasileira, como o choro, o samba e a bossa nova.
Com um grande futuro pela frente, o instrumentista do piano no coral, que se apresentou diversas vezes no Teatro Municipal Pe. José Zanelli, cita que sua trajetória não seria possível sem que “as portas fossem abertas”, ou lhe fosse concedida oportunidades pela Fundação Cultural. Ele, que também é aluno bolsista e desenvolve suas técnicas no Conservatório Carlos Gomes de Londrina, diz que o professor sempre será um espelho e fonte de inspiração para seus alunos. Algo único na vida das pessoas.
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