quarta-feira, 28 de março de 2012

NR´s

1 – O que são normas regulamentadoras (NR´s), quem as elabora, como se modificam e a quem se aplica? E, qual órgão é competente para coordenar, orientar e controlar as políticas de segurança e saúde ocupacional?

R: As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. As disposições contidas nas NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das respectivas categorias profissionais. E, a observância das NR não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos estados ou municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho. Quanto a sua elaboração, fica a cargo da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST, órgão de âmbito nacional competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e medicina do trabalho. Ainda cabe a mesma a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho em todo o território nacional.

3 – Definir de acordo com a NR: Empregado; empresa; estabelecimento; setor de serviço; canteiro de obras; frente de trabalho; responsabilidade solidária.
R: Empregado: a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário; empresa: o estabelecimento ou o conjunto de estabelecimentos, canteiros de obra, frente de trabalho, locais de trabalho e outras, constituindo a organização de que se utiliza o empregador para atingir seus objetivos; estabelecimento: cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, laboratório; setor de serviço: a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo estabelecimento; canteiro de obra: a área do trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra; frente de trabalho, a área de trabalho móvel e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra. Quanto à responsabilidade solidária, entende-se que: Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para efeito de aplicação das NR, solidariamente responsáveis à empresa principal e cada uma das subordinadas.

4 – A que é responsável o empregador e como se garante as exigências?
R: Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; c) informar aos trabalhadores: I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

5 - Quais as responsabilidades do empregado?
R: Cabe ao empregado: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; b) usar o EPI fornecido pelo empregador; c) submeter-se aos exames médicos previstos nas NR; d) colaborar com a empresa na aplicação das NR.

6 – Qual o regime disciplinário doutrinador do empregado?
R: As NR´s.

7 – Quem esta sujeito à fiscalização do trabalho e qual NR determina as multas?
R: As empresas e o empregador através das Delegacias Regionais do Trabalho, cabendo a mesma a determinação das multas.

8 – O que é CAI, qual o objetivo e quando é cabível?
R: CAI significa Certificado de Aprovação de Instalações. Seu objetivo, quanto cabimento é garantir as empresas, antes de iniciar suas atividades, a aprovação de suas instalações ao órgão regional do Ministério do Trabalho.

9 – Qual procedimento opcional para se obter CAI, quando não é possível a inspeção prévia?
R: A empresa poderá encaminhar ao órgão regional do MTb uma declaração das instalações do estabelecimento novo, que poderá ser aceita pelo referido órgão, para fins de fiscalização, quando não for possível realizar a inspeção prévia antes de o estabelecimento iniciar suas atividades.

10 – Qual o objetivo da fiscalização do TEM?
R: Constituem elementos capazes de assegurar que o novo estabelecimento inicie suas atividades livre de riscos de acidentes e/ou de doenças do trabalho, razão pela qual, o estabelecimento que não atender as exigências, fica sujeito ao impedimento de seu funcionamento, conforme estabelece o art. 160 da CLT, até que seja cumprida a exigência do mesmo.

11 – O que é embargo e interdição?
R: Embargo e interdição são medidas de urgência, adotadas a partir da constatação de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador. Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador. A interdição implica a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento. O embargo implica a paralisação total ou parcial da obra. Durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidas atividades necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos.

13 – O que é dupla visita?
R: A dupla visita consiste, quando num primeiro momento, o agente público solicita os documentos necessários para análise para apresentação em um determinado prazo, e caso após este prazo não forem apresentados os documentos comprobatórios ou apenas demonstrados em parte ou sem qualquer validade, passa este fato ser autorizador de eventual autuação pelo fiscal.

14 – O que é risco grave e iminente?
R: Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.

15 – Um fiscal pode realizar inspeção em outra localidade diversa da sua regional?
R: Não.

16 – A empresa pode ser multada mais de uma vez por não atender a NR? Exemplifique.
R: Sim. Caso não obedeça as condições de segurança,

17 – A multa sem assinatura do infrator tem validade?
R: Sim.

18 – Como é feita a defesa das multas?
R: Nas DRT´s.

Fundamentos do Trabalho

Como se dá a organização produtiva no fordismo e no toyotismo? Quais as diferenças?
R: O processo de produção toyotista não é de massa e de produtos homogeneizados, mas sim de pequenos lotes e com grande variedade de produtos. No toyotismo não há grandes estoques, por medida de redução de custos e de aumento de lucro, viabilizado pela informatização e pela melhora dos meios de comunicação e transporte. Já o fordismo tem a produção verticalizada, pois, de acordo com a sua doutrina, a empresa deveria dominar todas as áreas de sua atividade econômica, desde a exploração da matéria prima ao transporte das mercadorias.

Quais as diferenças do modo de organização do trabalho no fordismo e no toyotismo?
R: No fordismo o trabalhador desempenha uma única tarefa. No toyotismo tem-se o trabalhador polivalente.

Como são as formas de pagamento no fordismo e toyotismo?
R: No fordismo tem-se o pro rata, equivalente a benefícios salariais distribuídos igualitariamente. No toyotismo tem-se o pagamento detalhado de bonificações e prêmios por produção.

Como era o modelo de Estado no fordismo?
R: Baseado na regulamentação, rigidez, sociabilização do bem estar social e o consumo em massa.

Como passa a ser com o toyotismo?
R: Baseado na desregulamentação, flexibilidade e na privatização das necessidades coletivas.

Que situações revelam a tendência de desregulamentação do Direito do Trabalho?
R: Os processos de terceirização, flexibilização, cooperativização, informalização e etc.

Do que ocorre o desemprego estrutural?
R: Decorre o impacto tecnológico no processo de produção de bens e serviços, de forma que a taxa de desemprego será diretamente proporcional ao investimento em automação.

Quais são as formas de precarização que passamos?
R: De vínculos e relações contratuais, onde os contratos existem, mas não são respeitados e onde burlar a legislação virou habito com a perca dos benefícios indiretos, como planos de saúde, alimentação, e transporte; precarização das condições de trabalho e organização, onde se dá o aumento do ritmo, controle mais rígido, monitoramento e intensificação de metas inalcançáveis, aumento da jornada, acumulo de funções, rotatividade e exposição alta a riscos; precarização das políticas de segurança no trabalho, onde não há política de treinamento para terceirizados, falta de informação para os riscos, medidas protecionistas de trabalho, terceirizados que se sujeitam a riscos para não serem demitidos; precarização da representação coletiva e organizacional sindical, visando à resistência, onde se produz discriminação entre estáveis e instáveis terceirizado.

Cite alguns sintomas da Síndrome de Burnot.
R: Avaliação negativa do desempenho profissional, esgotamento, fracasso, impotência, baixa estima, fadiga crônica, dores de cabeça, insônia, ulceras, hipertensão, taquicardia, arritmias, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, lapsos, maior consumo de café, álcool e remédios, faltas ao trabalho, baixo rendimento pessoal, cinismo, impaciência, depressão, comportamento paranóico ou agressivo.

Com a necessidade de aumento da produtividade dos capitais, o que vem ocorrendo através da reorganização do trabalho?
R: A redução do numero de trabalhadores, a intensificação da jornada de trabalho e o surgimento dos controles de qualidade. Passou-se a ter uma gestão perversa em que todos tem que fazer um pouco de tudo e não há mais o efeito “tempo” e sim metas e competências.

PROCON alerta quanto à cobrança de taxas e juros

Reduzir custos e economizar é vital. O problema é como fazer isso. Antes de cortar é preciso selecionar, implementar ações corretas, identificar atividades de custo elevado e definir causas. Para o casal, sócios e familiares que dividem o orçamento, a conta conjunta é uma opção para reduzir custos e economizar, num mercado onde as instituições financeiras são livres para estabelecer o valor de suas tarifas.

A principal modalidade de conta é a de depósito à vista, onde o dinheiro depositado fica à disposição para ser sacado a qualquer momento. Ela pode ser dividida em até quatro titulares e tem duas variações: conta solidária e não solidária. Na primeira, os titulares movimentam em conjunto ou isoladamente, não sendo necessária à concordância expressa de ambos para a movimentação. Na não solidária, os titulares não possuem poderes para movimentar isoladamente, mas apenas em conjunto.

Uma das facilidades da conta não solidária é a centralização das despesas. Assim ocorreu com o casal Adriana de Almeida e Ismael Antonio de Almeida, que só emitiam cheque após consentimento mútuo. Na opinião de Ismael a economia é grande, pois existe gasto apenas de um lado. “Se há duas contas, há despesas e tarifas em dobro a se pagar. Cartão de crédito e talão de cheque é como um casamento, onde se assumem responsabilidades e o gasto deve ser consciente”, ressalta. O bancário Murilo Yoshio Nagashima ressalta a idéia, ao afirmar que “os bancos não estão autorizados a cobrar tarifas para o serviço e no mercado atual a unificação de contas serve para organizar a vida financeira não apenas de casais, mas em comissões de formatura ou sociedades informais”.

Segundo o professor de Macroeconomia da Universidade Estadual de Londrina, Antonio Eduardo Nogueira, recomenda os interessados em ter uma conta conjunta primeiramente, ter um bom relacionamento. “A união das contas em uma só gera praticidade e economia, porém deve haver um orçamento familiar planejado e não pode existir independência nos gastos de uma parte, acarretando descontrole”, afirma. Correntista de uma conta conjunta, o professor observa apenas vantagens como redução em metade nas taxas operacionais, tanto para empréstimos como outras transações, além da praticidade de apenas um banco e uma conta.

O setor bancário é um dos que mais recebem reclamações, perdendo apenas para o de telefonia, segundo o PROCON-Londrina. De acordo com o órgão, para a abertura de conta conjunta não há valores adicionais e o cliente deve ter clareza que as maiores incidências de reclamações, dos bancos, são referentes às altas taxas e juros. E, quando abrimos uma conta deve-se haver conhecimento e ciência quanto às taxas, limite de extratos e quantidade de talões de cheques disponíveis, que varia conforme o banco.

A fim de haver maior disciplina, clareza e transparência, o Conselho Monetário Nacional criou regras para a cobrança de tarifas bancárias no país, com foco especial nos serviços mais utilizados por pessoas físicas. Isso permitiu ao consumidor comparar e verificar qual instituição atende melhor às suas necessidades, estimulando a concorrência no setor. As medidas tiveram o objetivo de aumentar a transparência, de forma que cada cliente saiba exatamente o que paga. Com isso, os serviços bancários considerados "essenciais" são gratuitos, observados em alguns casos, o número de utilização máximo previsto na regulamentação oferecidos ao consumidor sem cobrança.

Um exercício pleno da cidadania e busca por direitos é o correntista conhecer o produto contratado, se informar sobre valores de serviços e quanto pagará de taxas por mês. Para os usuários de cheque, a dica é estabelecer uma média a fim de não solicitar mais talões e também prestar atenção quanto aos juros do cheque especial, que ultrapassa 9% ao mês. Nas transações de contas conjuntas, onde o cheque não tiver fundo, quem assina fica com o CPF restrito no cadastro de cheque sem fundo, além do bloqueio da conta.

Um banco é uma empresa como qualquer outra e cada conta pode se adaptar ao consumidor. Ao correntista, nada impede de solicitar vantagens como isenção de taxas ou agrupamento de contas. “Do ponto de vista econômico, a conta conjunta é recomendável em relação à aplicação do dinheiro, porém, devem ser observadas as diferenças do casal”, salienta a bancária Marilza Ribeiro Longhi.

terça-feira, 27 de março de 2012

Tipos de conta

Os principais tipos de conta são a conta de depósito à vista, poupança e salário.

A conta de depósito à vista é o tipo mais usual e o dinheiro fica à disposição para ser sacado a qualquer momento.

A poupança foi criada para estimular a economia popular e permite a aplicação de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente.

A "conta-salário" é um tipo especial de conta de registro e controle de fluxo de recursos, destinada a receber salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares. A "conta-salário" não admite outro tipo de depósito além dos créditos da entidade pagadora e não é movimentável por cheques.

Quais os cuidados que devo tomar antes de abrir uma conta?

Ler atentamente o contrato de abertura (ficha-proposta); Não assinar nenhum documento antes de esclarecer todas as dúvidas referentes a tarifas, juros e encargos; Solicitar cópia dos documentos que assinou.

Tarifas e serviços gratuitos

Relativos à conta de débito:

- Fornecimento de cartão com função débito e de dez folhas de cheques por mês, desde que o cliente reúna os requisitos para utilização de cheque, conforme a regulamentação em vigor e condições pactuadas.

- Fornecimento da segunda via do cartão de débito em casos decorrentes de perda, roubo, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente.

- Realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de auto-atendimento, sem cobrança de taxas.

- Fornecimento de até dois extratos contendo a movimentação do mês por meio de terminal de auto-atendimento.

- Realização de consultas na internet.

- Realização de duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês, em guichê de caixa, em terminal de auto-atendimento e/ou pela internet.

- Compensação de cheques.

- Fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, de extrato consolidado, discriminando, mês a mês, as tarifas cobradas no ano anterior.

Relativos à poupança

- Fornecimento de cartão com função movimentação.

- Fornecimento de segunda via do cartão com função movimentação nos casos decorrentes de perda, roubo, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente.

- Realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de auto-atendimento.

- Realização de até duas transferências para conta de depósitos de mesma titularidade.

- Fornecimento de até dois extratos contendo a movimentação do mês.

- Realização de consultas na internet.

- Fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, de extrato consolidado, discriminando, mês a mês, as tarifas cobradas no ano anterior.

Fonte: Banco Central do Brasil



Rafael Morientes, repórter esportivo, Ricardo Porciúncula R. de Oliveira, gerente de lojas do Paraná Banco e o jornalista Marcelo Souto, no evento da Paraná Crédito Produtos e Serviços.

Ficha Limpa

A Lei da Ficha Limpa preve que candidatos que tiverem condenação criminal por órgão colegiado, ainda que caiba recurso, ficarão impedidos de obter o registro de candidatura. Serão considerados inelegíveis aqueles que cometeram lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito.

Histórico: O “ficha limpa” é uma proposta de iniciativa popular, apresentado à Câmara dos Deputados, com mais de 1,6 milhão de assinaturas. A ação popular contou com apoio de várias entidades da sociedade civis, mobilizados MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral).

Mas e você, leitor e eleitor, qual é sua opinião a respeito deste o que acha desta lei?

- Muitos politicos são corruptos ao agir de forma incoerente em relação ao patrimônio público. É o mínimo que se pôde fazer. Todo político deve ser condizente com a função, além de ter um passado limpo e voltado aos interesses do povo. - Daniel Mosson, tatuador de 23 anos.

- É uma boa lei. O problema é que muitos brasileiros tem a memória curta e votam sem ao menos conhecer o plano de governo. Muitos trocam o voto por benefícios pessoais. Isso jamais deveria acontecer para existir a democracia plena. - Adriano Goulart, representante comercial de 38 anos.

- Concordo com o Ficha Limpa e os políticos sujos devem ser expulsos da vida pública e política. O político deve ter o compromisso com a sociedade e dar provas. Tem muitos que utilizam recursos públicos para uso própria. A lei não pode ser diferente para eles. - Joaquim Marcelino. guardador de carros de 65 anos.

- É essencial um projeto desta magnitude. O problema é que a memória do brasileiro é "curta". - Nelson Vinicius, aposentado de 62 anos.

- Um voto sozinho não muda. Mas muitos sim. O povo brasileiro deve aprender a votar e não viver de promessas e demagogia de maus políticos. - Arnaldo Cesar de Freitas, professor aposentado de 61 anos.

- A lei é excelente. A política no Brasil precisa deste norteamento que distingue aqueles que devem ou não participar da vida política. Quando o ladrão rouba, vai para a cadeia. Mesmo antes do Ficha Limpa, temos exemplos de políticos que já foram para a cadeia por não agir de acordo com a função. Isso inibe a corrupção. - Jaiquer César, administrador de 45 anos.

sábado, 24 de março de 2012

Administração homenageia mulheres com a inauguração do CTM

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Secretaria Municipal do Trabalho em parceria com o Executivo Municipal, lançou no último dia oito, no Cine Teatro Padre José Zanelli, o projeto Centro do Trabalho da Mulher, visando à geração de trabalho e renda. O evento reuniu diversas autoridades e contou com a palestra da empresária Adriana Cunha, de Nova Santa Bárbara. Ela deu seu testemunho de como as mulheres devem acreditar no seu sonho, sempre trabalhar e ter a visão empreendedora para chegar aonde almejam.

Adriana, de 37 anos, com sua iniciativa empreendedora mudou a realidade de sua família e transformou sua cidade, sendo que Lourdes Narciso, a secretária municipal do Trabalho, pode conhecer de perto o trabalho desenvolvido.

Nascida em Uraí, desde cedo ela se interessou pela costura industrial. Em 1991 mudou-se para Nova Santa Bárbara e em menos de 10 anos tornou-se uma empresária de sucesso na pequena cidade de quatro mil habitantes. De família humilde e descendência indígena, Adriana, possui mais de 500 maquinas de costura e se tornou referência para o mundo em termos de produção da moda brasileira, além de oportunizar trabalho e renda para mais de 300 mulheres.

Humilde e com um discurso simples, ela contou como saiu “do nada” para hoje se tornar uma das maiores geradoras de renda no seu município, além de fomentar a criação de vários centros de produção industrial de facção e confecção, espalhadas em 30 unidades pelo municipio.


Quanto ao Centro do Trabalho da Mulher, que visa gerar trabalho, renda, senso empreendedor e resgatar a auto-estima das mulheres que desejam atalhar seu espaço no mercado de trabalho, ele é um programa de inclusão social, fomenta à economia solidária e apóia o empreendedorismo.

Segundo a secretária Municipal do Trabalho, o CTM funcionará da seguinte forma: a administração implantará centros produtivos na área de costura industrial, em forma de cooperativas e associações, com equipamentos cedidos pelo poder público ou pertencentes à associação. A princípio as células serão instaladas em quatro pontos do município, servindo de referência e apoio. O público alvo são mulheres, preferencialmente sem emprego, oriundas de famílias de baixa-renda, que fizeram cursos de qualificação profissional na área nos últimos três anos. Quanto a disponibilização dos espaços, estes serão concedidos pelo município.

A atual gestão tem investido na qualificação profissional dos ibiporãenses desde 2009 e muitos, principalmente as mulheres, têm mudado de vida após passar pelos cursos. “Com os mais de 170 cursos oferecidos, acompanhamos histórias de quem alcançou novos patamares. A intenção é que a experiência da palestrante incentive a participação de mais pessoas e o lançamento do Centro de Trabalho da Mulher virá ao encontro disso”, afirmou o prefeito José Maria.

Outras autoridades estiveram presentes a solenidade, como a secretária de Trabalho, Lourdes Narciso, que agradeceu a presença de todos e em especial a Charife El Kadri, 1ª presidente e fundadora do Conselho da Mulher Empresária de Ibiporã. Lourdes Narciso lembrou a história das 130 mulheres que foram queimadas por reivindicar seus direitos, fato que gerou a criação do Dia Internacional da Mulher. Já a primeira-dama, Eliana Borges Ferreira falou do dia histórico e deu parabéns a atual gestão por valorizar a mulher, algo que pode ser visto devido a quantidade de mulheres em importantes cargos. Sandra Moya, a vice-prefeita, cumprimentou a secretária do Trabalho, pelo excelente trabalho exercido em sua secretaria e lembrou do seu cargo, de vice-prefeita, além de falar que “todas temos que buscar nossos espaços em todas as áreas”. Sandra ressaltou o projeto de implantação do CTM, que foi pensado e analisado desde 2009. Como vice-prefeita e representante feminina do executivo, pediu a Deus a benção para todas. Por fim, o prefeito José Maria afirmou que a implantação do CTM dará liberdade financeira as mulheres e criará novas oportunidades. “Quero incentivar as mulheres a não pararem no primeiro obstáculo, e que sempre sigam adiante”.

2º Simpósio de Comunicação Popular e Comunitária

Será realizado entre os dias 02, 03 e 04 de maio, na UEL, o II Simpósio de Comunicação Popular e Comunitária. O evento, de caráter nacional, é de intercâmbio técnico-científico e reunirão pesquisadores e ativistas brasileiros em comunicação, por meio da apresentação oral de comunicações científicas em Grupos de Trabalho, bem como de conferências em mesas redondas abordando temáticas e questões relacionadas ao campo da Comunicação Popular e Comunitária. A comissão científica já definiu estrutura e cronograma dos Grupos de Trabalho, que contará com relatos de experiências e/ou artigos científicos. Estima-se a participação de aproximadamente 150 pessoas, entre alunos de graduação, especialização e mestrado, bem como docentes de diversas instituições de ensino superior em comunicação e áreas afins. Segundo o Prof. Dr. Rozinaldo Antonio Miani, coordenador do simpósio, o evento é de natureza técnico-científica, promovido e organizado pelo Núcleo de Pesquisa em Comunicação Popular, em atividade desde setembro de 2004, criado como um espaço para aglutinar pesquisadores e interessados no estudo e debate sobre a comunicação popular e comunitária.

Programação preliminar
02/05/2012 (quarta-feira)
14:00 – Credenciamento
17:00 – Atividades Culturais
19:00 – Abertura Oficial
20:00 – Conferência de Abertura – “Desafios e Limites dos Trabalhadores no Brasil do Século XXI”.

03/05/2012 (quinta-feira)
08:30 – Mesa Redonda: Os desafios das rádios comunitárias nos processos de disputa pela hegemonia.
11:00 – Relato de experiência
12:30 – Intervalo
14:00 – Grupos de Trabalho
18:00 – Intervalo
19:30 – Mesa Redonda: “O teatro popular e a apropriação estético-política da arte da representação”.

04/05/2012 (sexta-feira)
08:30 – Mesa Redonda: “A imprensa popular e alternativa como estratégia política das organizações da classe trabalhadora”. [palestrantes a confirmar]
11:00 – Relato de experiência
12:30 – Intervalo
14:00 – Grupos de Trabalho
18:00 – Intervalo
19:30 – Mesa Redonda: A comunicação popular e comunitária e o mundo do trabalho: interfaces de pesquisa
22:00 – Encerramento

Valores de Inscrição
R$ 10,00 – Representantes de organizações sociais (Ensino Médio)
R$ 20,00 – Estudantes de graduação
R$ 30,00 – Estudantes de pós-graduação
R$ 40,00 – Professores e demais profissionais