Segundo vereador, gastos em publicidade dariam para sanar as dívidas da ASK Call Center.
A Câmara dos Vereadores, na última quinta feira, em unanimidade, aprovou o projeto de lei que proíbe o executivo de negociar ações da SERCOMTEL, sem que haja aprovação do legislativo. O projeto foi apresentado na terça-feira, após declarações do prefeito José Roque Neto, alegando que a Copel poderia ampliar para 49% sua participação na Sercomtel. Hoje o município detém 55% das ações e a COPEL possui 45%. Antes da votação, os vereadores questionaram ao presidente da Sercomtel, Mário Jorge de Oliveira Tavares; o presidente da Ask, Gilberto Dias de Melo, e o presidente do Conselho Consultivo da Ask, João Arcoleze, os motivos que levaram a ASK ter um prejuízo de R$ 19,5 milhões, sendo que R$ 10 milhões são pendências com a SERCOMTEL.
Segundo o vereador Tito Valle (PMDB), o objetivo da COPEL refere-se à mudança no quórum para aprovação de medidas administrativas no Conselho Administrativo da Sercomtel. O Conselho tem cinco membros, onde três são indicados pela prefeitura. A alteração elevaria de três para quatro votos o quórum deliberativo. Isso significa que o município necessitaria do apoio da Copel para aprovar qualquer medida administrativa. O vereador cita que as alterações pedidas pela COPEL, prevêem a racionalização das despesas com patrocínio e publicidade. "Entre publicidade e patrocínio, a SERCOMTEL gastou mais de R$15 milhões no último ano. Com essa verba, racionalizada, poderíamos sanar as dívidas da ASK e ainda investir em tecnologia para o crescimento da estatal", argumenta o vereador.
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