quinta-feira, 30 de abril de 2009
General Pang
Finais de 1870. O General Pang encontra-se no alto das muralhas da cidade, vestido a rigor com o traje de Governador, e cheio de sonhos e ambições. Pang seguiu um caminho sem retorno: se tivesse feito outra escolha, talvez fosse mais tarde um dos heróis a derrubar o regime imperial da corrupta Dinastia Qing, ajudando a erigir uma nova China. Ele poderia ter mudado o curso da História, mas dois bandidos e uma mulher mudaram o curso da sua vida, ajudando-o a alcançar os seus objectivos, mas acabando por colocar em causa a sua demissão. Os dois bandidos são os seus fiéis irmãos de sangue, Zhao Er-Hu e Jiang Wu-Yang. A mulher que se interpõe entre eles é a esposa de Zhao, Lian.
Acontecidos nos dias precedentes ao 1º de Maio
Maio 1906: Greve dos ferroviários, em Jundiaí, pelas 8 horas é reprimida e acaba com 12 operários fuzilados pela polícia.
15.05.1906: Greve Geral na Companhia Paulista de Estrada de Ferro, por aumento de salário e contra a prepotência dos chefes.
03.05.1907: Duas fundições, em São Paulo, param e conseguem a jornada de oito horas, já conquistada por operários de algumas pedreiras e pelos marmoristas do Rio.
04.05.1907: Seguindo decisões do I Congresso da COB, inicia-se uma greve pelas oito horas no estado de São Paulo. Trabalhadores de todas as categorias pararam por quase um mês, entre elas setor alimentício, construção civil, sapateiros, tecelões, gráficos e marceneiros.
06.05.1912: Greve em Belo Horizonte/MG, liderada pelos funcionários da Prefeitura que exigem oito horas. Durou até o dia 14. Nos choques com a polícia, houve mortes de ambos os lados. No fim da greve, os funcionários da Prefeitura conquistam as oito horas.
05.05.1919: Durante uma passeata contra o trabalho noturno, na Tecelagem Ipiranguinha, em São Bernardo/SP, a polícia mata o jovem grevista Constantino Castelani.
11.05.1919: Greve dos sapateiros e oficinas de calçados de São Paulo, por aumento de salário.
15.05.1919: O n° 2 do jornal Germinal noticia mais uma greve da construção civil, no Rio, pelas oito horas.
15.05.1919: Em Versailles (Paris), o Brasil assina o Tratado de Paz que compromete os governos a fazerem leis trabalhistas básicas. Na ocasião, é criada a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
10.05.1954: No Rio, os metalúrgicos com uma greve de cinco dias conseguem, após várias passeatas que fecharam a Avenida Brasil, a extensão do dissídio aos não sindicalizados.
06.05.1970: Em São Paulo, é encontrado o corpo do operário da Oposição Sindical dos químicos de Santo André/SP, Olavio Hansen. Tinha sido preso numa panfletagem no 1º de maio. Foi torturado até a morte, por ser do Partido Operário Revolucionário Trotskista.
12.05.1978: Em São Bernardo/SP estoura a greve na Scania Vabis, organizada clandestinament e dentro da fábrica. Obterá 10% de aumento, e será a primeira de uma longa série de greves.
13.05.1980: Após 41 dias, chega ao fim a greve dos metalúrgicos de São Bernardo/SP. A Forte repressão com helicópteros do Exército, intervenção no sindicato e prisão dos seus líderes não quebrou o ânimo. Lula e mais de 60 pessoas são presos por 31 dias. Nenhum ganho econômico, mas forte ganho político organizativo.
08.05.1989: Em São Paulo, continua a mais longa greve realizada pelo magistério do estado organizando na Apeoesp. A greve em defesa da escola pública e por um piso salarial profissional se estendeu por 82 dias.
15.05.1906: Greve Geral na Companhia Paulista de Estrada de Ferro, por aumento de salário e contra a prepotência dos chefes.
03.05.1907: Duas fundições, em São Paulo, param e conseguem a jornada de oito horas, já conquistada por operários de algumas pedreiras e pelos marmoristas do Rio.
04.05.1907: Seguindo decisões do I Congresso da COB, inicia-se uma greve pelas oito horas no estado de São Paulo. Trabalhadores de todas as categorias pararam por quase um mês, entre elas setor alimentício, construção civil, sapateiros, tecelões, gráficos e marceneiros.
06.05.1912: Greve em Belo Horizonte/MG, liderada pelos funcionários da Prefeitura que exigem oito horas. Durou até o dia 14. Nos choques com a polícia, houve mortes de ambos os lados. No fim da greve, os funcionários da Prefeitura conquistam as oito horas.
05.05.1919: Durante uma passeata contra o trabalho noturno, na Tecelagem Ipiranguinha, em São Bernardo/SP, a polícia mata o jovem grevista Constantino Castelani.
11.05.1919: Greve dos sapateiros e oficinas de calçados de São Paulo, por aumento de salário.
15.05.1919: O n° 2 do jornal Germinal noticia mais uma greve da construção civil, no Rio, pelas oito horas.
15.05.1919: Em Versailles (Paris), o Brasil assina o Tratado de Paz que compromete os governos a fazerem leis trabalhistas básicas. Na ocasião, é criada a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
10.05.1954: No Rio, os metalúrgicos com uma greve de cinco dias conseguem, após várias passeatas que fecharam a Avenida Brasil, a extensão do dissídio aos não sindicalizados.
06.05.1970: Em São Paulo, é encontrado o corpo do operário da Oposição Sindical dos químicos de Santo André/SP, Olavio Hansen. Tinha sido preso numa panfletagem no 1º de maio. Foi torturado até a morte, por ser do Partido Operário Revolucionário Trotskista.
12.05.1978: Em São Bernardo/SP estoura a greve na Scania Vabis, organizada clandestinament e dentro da fábrica. Obterá 10% de aumento, e será a primeira de uma longa série de greves.
13.05.1980: Após 41 dias, chega ao fim a greve dos metalúrgicos de São Bernardo/SP. A Forte repressão com helicópteros do Exército, intervenção no sindicato e prisão dos seus líderes não quebrou o ânimo. Lula e mais de 60 pessoas são presos por 31 dias. Nenhum ganho econômico, mas forte ganho político organizativo.
08.05.1989: Em São Paulo, continua a mais longa greve realizada pelo magistério do estado organizando na Apeoesp. A greve em defesa da escola pública e por um piso salarial profissional se estendeu por 82 dias.
Alguns fatos no dia 1º de Maio no Brasil - Datas extraídas da agenda Núcleo Piratininga de Comunicação
01.05.1919: Grande manifestação na Praça Mauá, Rio, reúne 60 mil pessoas aos gritos de "Viva o 1º de Maio", "Viva Lênin", "Viva a Revolução Russa.
01.05.1923: O jornal A Plebe, dirigido por Edgard Leuenrothm fechado em 1919, volta a ser distribuído no 1º de maio deste ano.
01.05.1932: Em São Paulo, os sapateiros e os ferroviários da E. F. Santos-Jundiaí exigem 8 horas, e a proibição do trabalho infantil. Meses depois, Vargas concederá as 8 horas para os trabalhadores urbanos, mas exclui os do campo e os funcionários públicos.
01.05.1943: No Estádio São Januário, Rio, Getúlio Vargas promulga a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
01.05.1968: Manifestação do 1º de maio em frente à Catedral da Sé/SP. Operários e moradores da periferia da capital, de Osasco e de Santo André apedrejam o governador, e incendeiam o palanque da Ditadura.
01.05.1980: Durante a greve dos metalúrgicos do ABC, 100 mil manifestantes desfilam pelas ruas de São Bernardo até o Estádio Vila Euclides. A Ditadura tentou impedir o ato com cinco mil policiais, brucutus e helicópteros.
01.05.1923: O jornal A Plebe, dirigido por Edgard Leuenrothm fechado em 1919, volta a ser distribuído no 1º de maio deste ano.
01.05.1932: Em São Paulo, os sapateiros e os ferroviários da E. F. Santos-Jundiaí exigem 8 horas, e a proibição do trabalho infantil. Meses depois, Vargas concederá as 8 horas para os trabalhadores urbanos, mas exclui os do campo e os funcionários públicos.
01.05.1943: No Estádio São Januário, Rio, Getúlio Vargas promulga a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
01.05.1968: Manifestação do 1º de maio em frente à Catedral da Sé/SP. Operários e moradores da periferia da capital, de Osasco e de Santo André apedrejam o governador, e incendeiam o palanque da Ditadura.
01.05.1980: Durante a greve dos metalúrgicos do ABC, 100 mil manifestantes desfilam pelas ruas de São Bernardo até o Estádio Vila Euclides. A Ditadura tentou impedir o ato com cinco mil policiais, brucutus e helicópteros.
O 1º de Maio
Em 1891, em Paris, trabalhadores socialistas dos países industrializados da época, reunidos num congresso da Internacional Socialista, consagraram o 1º de Maio como o dia da luta pelas 8 horas de trabalho.
Naquele tempo os operários viviam numa grande miséria. Trabalhavam 12, 15 e até 18 horas por dia. Não havia descanso semanal nem férias. Para o mundo do trabalho não existiam leis.
A filosofia liberal da época não admitia que se fizessem leis para os trabalhadores. Vigorava a lei do patrão. A lei do cão.
A diminuição de turnos de trabalho foi a primeira reivindicação da classe.
Exigia-se não morrer de tanto trabalhar. Outra exigência era a de não morrer de fome.
Ou seja, ter um salário que permitisse viver.
Muitas greves foram realizadas no século XIX. Os patrões respondiam com mortes, prisões e perseguições. Tudo o que os trabalhadores conquistaram foi fruto desta luta da classe.
Através dela foram conquistadas a jornada de 8 horas, as férias, o descanso aos domingos, a previdência social, a indenização por acidente, a aposentadoria, tudo, enfim.
As 8 horas estão entre as grandes conquistas dos trabalhadores. E é especialmente contra a jornada fixa de 8 horas que, hoje, os patrões apontam suas armas.
Daí a atualidade e a importância do 1º de Maio DE LUTA.
Quanto ao feriado, o Dia Mundial do Trabalho, foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
Fonte: IBGE / Ministério do Trabalho
Naquele tempo os operários viviam numa grande miséria. Trabalhavam 12, 15 e até 18 horas por dia. Não havia descanso semanal nem férias. Para o mundo do trabalho não existiam leis.
A filosofia liberal da época não admitia que se fizessem leis para os trabalhadores. Vigorava a lei do patrão. A lei do cão.
A diminuição de turnos de trabalho foi a primeira reivindicação da classe.
Exigia-se não morrer de tanto trabalhar. Outra exigência era a de não morrer de fome.
Ou seja, ter um salário que permitisse viver.
Muitas greves foram realizadas no século XIX. Os patrões respondiam com mortes, prisões e perseguições. Tudo o que os trabalhadores conquistaram foi fruto desta luta da classe.
Através dela foram conquistadas a jornada de 8 horas, as férias, o descanso aos domingos, a previdência social, a indenização por acidente, a aposentadoria, tudo, enfim.
As 8 horas estão entre as grandes conquistas dos trabalhadores. E é especialmente contra a jornada fixa de 8 horas que, hoje, os patrões apontam suas armas.
Daí a atualidade e a importância do 1º de Maio DE LUTA.
Quanto ao feriado, o Dia Mundial do Trabalho, foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época.
Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.
Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
Fonte: IBGE / Ministério do Trabalho
Barbosa Neto toma posse nesta sexta-feira
O prefeito eleito Homero Barbosa Neto, recebe amanhã (dia 1º de maio), às 10h, na Praça do Centro Cívico de Londrina, em frente à prefeitura, o cargo de chefe do Executivo Municipal do prefeito interino José Roque Neto (PTB). A cerimônia de transmissão de cargo será realizada após a sessão solene de posse, marcada para as 9h, na Câmara Municipal de Londrina.
O evento contará com a presença de diversas autoridades – municipais, estaduais e federais – e, dentre elas, estarão presentes o senador Osmar Dias (PDT) e Wilson Pikler, suplente de Barbosa Neto, que deverá assumir o cargo de deputado federal no lugar do atual prefeito do município.
De acordo com a assessora de Cerimonial do Gabinete do prefeito, Regina Stela Cavichioli, Barbosa Neto toma posse na Câmara Municipal e recebe, posteriormente, o cargo, do prefeito José Roque Neto. “O cargo será passado do prefeito interino, que o está deixando, para o prefeito já empossado. A transmissão será firmada com a assinatura da ata, por Barbosa Neto e pelo padre Roque”, explicou. Ela afirmou que o evento será aberto ao público e, por isso, ocorrerá em frente ao prédio da Prefeitura de Londrina.
Além da transmissão do cargo de prefeito, Stela Cavichioli informou que Homero Barbosa Neto nomeará, também amanhã, todo o secretariado municipal da Administração Direta e Indireta. “Os secretários estarão presentes para presenciarem o novo prefeito assinar os decretos de nomeação e serem, consequentemente, nomeados”, completou a assessora. O evento, com a transmissão do cargo do chefe do Executivo Municipal e nomeação da equipe de governo, ocorre no Centro Cívico, que fica localizado na avenida Duque de Caxias, nº 635, jardim Mazzei II, na região central de Londrina.
O evento contará com a presença de diversas autoridades – municipais, estaduais e federais – e, dentre elas, estarão presentes o senador Osmar Dias (PDT) e Wilson Pikler, suplente de Barbosa Neto, que deverá assumir o cargo de deputado federal no lugar do atual prefeito do município.
De acordo com a assessora de Cerimonial do Gabinete do prefeito, Regina Stela Cavichioli, Barbosa Neto toma posse na Câmara Municipal e recebe, posteriormente, o cargo, do prefeito José Roque Neto. “O cargo será passado do prefeito interino, que o está deixando, para o prefeito já empossado. A transmissão será firmada com a assinatura da ata, por Barbosa Neto e pelo padre Roque”, explicou. Ela afirmou que o evento será aberto ao público e, por isso, ocorrerá em frente ao prédio da Prefeitura de Londrina.
Além da transmissão do cargo de prefeito, Stela Cavichioli informou que Homero Barbosa Neto nomeará, também amanhã, todo o secretariado municipal da Administração Direta e Indireta. “Os secretários estarão presentes para presenciarem o novo prefeito assinar os decretos de nomeação e serem, consequentemente, nomeados”, completou a assessora. O evento, com a transmissão do cargo do chefe do Executivo Municipal e nomeação da equipe de governo, ocorre no Centro Cívico, que fica localizado na avenida Duque de Caxias, nº 635, jardim Mazzei II, na região central de Londrina.
Diploma
Também foram alvo da decisão artigos relativos à responsabilidade civil do jornalista e da empresa que explora o meio de informação ou divulgação. Com a suspensão, os juízes de todo o país ficaram autorizados a utilizar, quando cabíveis, regras dos Códigos Penal e Civil para julgar processos relacionados aos dispositivos que foram suspensos.
Em novembro de 2006, o Supremo garantiu o exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão mesmo sem registro no Ministério do Trabalho ou diploma de curso superior na área.
Em novembro de 2006, o Supremo garantiu o exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão mesmo sem registro no Ministério do Trabalho ou diploma de curso superior na área.
Entenda
Na primeira análise do caso, em fevereiro do ano passado, o relator havia suspendido provisoriamente 20 dos 77 artigos da lei, decisão depois referendada pelo plenário.
Entre os artigos suspensos estão dispositivos relacionados às punições previstas para os crimes de calúnia e difamação. No primeiro caso, a Lei de Imprensa estabelece pena de seis meses a três anos de detenção, enquanto no Código Penal o período máximo de detenção é de dois anos.
Também foram alvo da decisão artigos relativos à responsabilidade civil do jornalista e da empresa que explora o meio de informação ou divulgação. Com a suspensão, os juízes de todo o país ficaram autorizados a utilizar, quando cabíveis, regras dos Códigos Penal e Civil para julgar processos relacionados aos dispositivos que foram suspensos.
Entre os artigos suspensos estão dispositivos relacionados às punições previstas para os crimes de calúnia e difamação. No primeiro caso, a Lei de Imprensa estabelece pena de seis meses a três anos de detenção, enquanto no Código Penal o período máximo de detenção é de dois anos.
Também foram alvo da decisão artigos relativos à responsabilidade civil do jornalista e da empresa que explora o meio de informação ou divulgação. Com a suspensão, os juízes de todo o país ficaram autorizados a utilizar, quando cabíveis, regras dos Códigos Penal e Civil para julgar processos relacionados aos dispositivos que foram suspensos.
Por maioria, Supremo decide derrubar a Lei de Imprensa
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (30), por maioria, derrubar a Lei de Imprensa. Sete ministros seguiram o entendimento do relator do caso, Carlos Ayres Britto, de que a legislação é incompatível com a Constituição Federal. Três foram parcialmente favoráveis à revogação, e apenas o ministro Marco Aurélio votou pela manutenção da lei.
Com a decisão do STF, o relator considera que, nos casos em que for cabível, será aplicada a legislação comum, como o Código Civil e o Código Penal.
A ação contra a lei 5.250 foi ajuizada pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista). O julgamento começou no dia 1º de abril, quando o relator, ministro Carlos Ayres Britto, votou pela total revogação, argumentando que a lei, editada em 1967, durante o regime militar (1964-1985), é incompatível com a Constituição Federal de 1988. O ministro Eros Grau acompanhou o relator.
Um dos pontos de maior debate entre os ministros foi a questão do direito de resposta. O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, fez a defesa mais contundente pela manutenção dos dispositivos da Lei de Imprensa relativos ao tema. "Vamos criar um vácuo jurídico em relação aquele que é o único direito de defesa do cidadão, a única forma de equalizar essa relação, que é desigual", afirmou.
Por que considerar a Lei de Imprensa totalmente incompatível com a Constituição Federal? A liberdade de imprensa não se compraz com uma lei feita com a intenção de restringi-la", afirmou o ministro Menezes Direito, primeiro a votar hoje, seguindo o relator. "Nenhuma lei estará livre de conflito com a Constituição se nascer a partir da vontade punitiva do legislador."
"Trata-se de texto legal totalmente supérfluo, pois se encontra contemplado na Constituição", disse o ministro Ricardo Lewandowski. Também votaram nesse sentido os ministros Cesar Peluzo e Cármen Lúcia.
Inicialmente ausente, o ministro Joaquim Barbosa participou de sua primeira sessão após o bate-boca com o presidente da Corte, Gilmar Mendes. Barbosa, a ministra Ellen Gracie e Gilmar Mendes votaram pela revogação parcial, defendendo que alguns artigos sejam mantidos, entre eles trechos relacionados à proteção da honra, à proibição de propaganda de guerra e direito de resposta.
O representante da ANJ (Associação Nacional de Jornais) se disse preocupado com a mesma questão. Para Paulo Tonet Camargo, diretor de Relações Governamentais da entidade, uma regulamentação em relação ao direito de resposta daria conforto aos cidadãos e aos órgãos de imprensa, impedindo que cada juiz se decida de uma forma diferente.
Com a decisão do STF, o relator considera que, nos casos em que for cabível, será aplicada a legislação comum, como o Código Civil e o Código Penal.
A ação contra a lei 5.250 foi ajuizada pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista). O julgamento começou no dia 1º de abril, quando o relator, ministro Carlos Ayres Britto, votou pela total revogação, argumentando que a lei, editada em 1967, durante o regime militar (1964-1985), é incompatível com a Constituição Federal de 1988. O ministro Eros Grau acompanhou o relator.
Um dos pontos de maior debate entre os ministros foi a questão do direito de resposta. O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, fez a defesa mais contundente pela manutenção dos dispositivos da Lei de Imprensa relativos ao tema. "Vamos criar um vácuo jurídico em relação aquele que é o único direito de defesa do cidadão, a única forma de equalizar essa relação, que é desigual", afirmou.
Por que considerar a Lei de Imprensa totalmente incompatível com a Constituição Federal? A liberdade de imprensa não se compraz com uma lei feita com a intenção de restringi-la", afirmou o ministro Menezes Direito, primeiro a votar hoje, seguindo o relator. "Nenhuma lei estará livre de conflito com a Constituição se nascer a partir da vontade punitiva do legislador."
"Trata-se de texto legal totalmente supérfluo, pois se encontra contemplado na Constituição", disse o ministro Ricardo Lewandowski. Também votaram nesse sentido os ministros Cesar Peluzo e Cármen Lúcia.
Inicialmente ausente, o ministro Joaquim Barbosa participou de sua primeira sessão após o bate-boca com o presidente da Corte, Gilmar Mendes. Barbosa, a ministra Ellen Gracie e Gilmar Mendes votaram pela revogação parcial, defendendo que alguns artigos sejam mantidos, entre eles trechos relacionados à proteção da honra, à proibição de propaganda de guerra e direito de resposta.
O representante da ANJ (Associação Nacional de Jornais) se disse preocupado com a mesma questão. Para Paulo Tonet Camargo, diretor de Relações Governamentais da entidade, uma regulamentação em relação ao direito de resposta daria conforto aos cidadãos e aos órgãos de imprensa, impedindo que cada juiz se decida de uma forma diferente.
domingo, 26 de abril de 2009
Biografia de Samuel Morse
Inventor norte-americano (27/4/1791-2/4/1872).
Samuel Morse ganha notoriedade com a criação do sistema de sinais conhecido como código Morse, que tornou mais eficiente a comunicação por telégrafo.
Samuel Finley Breese Morse nasce em Charlestown, estado de Massachusetts.
Estuda no Yale College e se interessa pela eletricidade, ainda pouco compreendida na época, e pela pintura de retratos em miniatura. Estuda pintura na Inglaterra e, ao voltar aos Estados Unidos (EUA), faz retratos considerados obras-primas do gênero.
Entre 1826 e 1845, funda a National Academy of Design, tornando-se o primeiro presidente da instituição. Além da atividade artística, continua as pesquisas na área da eletricidade e, no início da década de 1830, cria o telégrafo elétrico.
Monta o primeiro aparelho em 1835. Em 1839 conclui o trabalho de elaboração do código Morse. O sistema utiliza uma combinação de pontos, traços e pausas para transmitir informações por meio de impulsos telegráficos ou visuais. Em 1843 utiliza o sistema para construir a primeira linha telegráfica, que liga Baltimore a Washington.
No ano seguinte transmite a primeira mensagem: "What hath God wrougth!" (Que obra fez Deus!). Morre rico em Nova York. Sua fortuna deve-se à proliferação de linhas telegráficas nos EUA.
Samuel Morse ganha notoriedade com a criação do sistema de sinais conhecido como código Morse, que tornou mais eficiente a comunicação por telégrafo.
Samuel Finley Breese Morse nasce em Charlestown, estado de Massachusetts.
Estuda no Yale College e se interessa pela eletricidade, ainda pouco compreendida na época, e pela pintura de retratos em miniatura. Estuda pintura na Inglaterra e, ao voltar aos Estados Unidos (EUA), faz retratos considerados obras-primas do gênero.
Entre 1826 e 1845, funda a National Academy of Design, tornando-se o primeiro presidente da instituição. Além da atividade artística, continua as pesquisas na área da eletricidade e, no início da década de 1830, cria o telégrafo elétrico.
Monta o primeiro aparelho em 1835. Em 1839 conclui o trabalho de elaboração do código Morse. O sistema utiliza uma combinação de pontos, traços e pausas para transmitir informações por meio de impulsos telegráficos ou visuais. Em 1843 utiliza o sistema para construir a primeira linha telegráfica, que liga Baltimore a Washington.
No ano seguinte transmite a primeira mensagem: "What hath God wrougth!" (Que obra fez Deus!). Morre rico em Nova York. Sua fortuna deve-se à proliferação de linhas telegráficas nos EUA.
Carta a um amigo.
Opinião: O Cincão deseja separar-se de Londrina?
Creio que não. Se observarmos em relação ao espaço territorial dos outros municípios paranaenses, como Cambé, Ibiporã, Rolândia, Apucarana, Arapongas, Jataizinho, Tamarana, Bela Vista do Paraíso, Apucarana e centenas de outras cidades do Paraná, esses municípios, como Londrina, tem um espaço dedicado a agricultura, ao trabalho, a moradia, estudo, além de múltiplas ações coordenadas entre cidadãos, instituições públicas e privadas.
Moro na Região Norte e nela residem muitas famílias humildes e trabalhadoras. Ali mora o povo que jamais perde a esperança e a vontade de viver. É o legítimo brasileiro.
Têm-se mais argumentos ao saber a vontade do Distrito da Warta ficar anexo a Londrina, através da rodovia João Carlos Strass, a PR-545.
E a infra estrutura de serviços oferecidos por Londrina?
Enfim. Ela cresce e o Cincão lhe acompanha.
Creio que não. Se observarmos em relação ao espaço territorial dos outros municípios paranaenses, como Cambé, Ibiporã, Rolândia, Apucarana, Arapongas, Jataizinho, Tamarana, Bela Vista do Paraíso, Apucarana e centenas de outras cidades do Paraná, esses municípios, como Londrina, tem um espaço dedicado a agricultura, ao trabalho, a moradia, estudo, além de múltiplas ações coordenadas entre cidadãos, instituições públicas e privadas.
Moro na Região Norte e nela residem muitas famílias humildes e trabalhadoras. Ali mora o povo que jamais perde a esperança e a vontade de viver. É o legítimo brasileiro.
Têm-se mais argumentos ao saber a vontade do Distrito da Warta ficar anexo a Londrina, através da rodovia João Carlos Strass, a PR-545.
E a infra estrutura de serviços oferecidos por Londrina?
Enfim. Ela cresce e o Cincão lhe acompanha.
sábado, 25 de abril de 2009
Catecismo dos Trabalhadores
Catecismo dos Trabalhadores
Pergunta — Como te chamas? - Resposta — Assalariado.—
Quem são teus pais?— O meu pai era assalariado, bem como o meu avô e o meu bisavô: mas os pais dos seus pais eram servos e escravos. A minha mãe chama-se Pobreza.— Donde vens e para onde vais?—
Venho da pobreza e vou para a miséria passando pelo hospital, onde o meu corpo servirá de campo de experiências para os medicamentos novos e de tema de estudos aos médicos que tratam os privilegiados do capital.
— Onde nasceste?—
Numa mansarda, sob as cumeeiras de uma casa que o meu pai e os seus camaradas de trabalho tinham construído.
— Que religião é a tua?— A religião do Capital.
— Que deveres te impõe a religião do Capital?—
Dois deveres principais: o dever de renúncia e o dever de trabalhar. A minha religião ordena-me que renuncie aos meus direitos de propriedade sobre a terra, nossa mãe comum, sobre as riquezas de suas entranhas, sobre a fertilidade da sua superfície, sobre a sua misteriosa fecundação pelo calor e pela luz do sol; ordena-me que renuncie aos meus direitos de propriedade sobre o trabalho de minhas mãos e do meu cérebro; ordena-me também que renuncie ao meu direito de propriedade sobre a minha própria pessoa; a partir do momento em que passo a porta da oficina, já não me pertenço, sou o objeto do patrão. A minha religião ordena-me que trabalhe desde a infância até a morte, que trabalhe à luz do sol e à luz da lâmpada, que trabalhe de dia e de noite, que trabalhe sobre a terra e no mar, que trabalhe sempre e por toda a parte.
— Acaso te impõe outros deveres?—
Sim. Prolongar a quaresma durante todo o ano; viver de privações, contentando apenas em metade a minha fome, restringir todas as necessidades da minha carne e reprimir todas as aspirações do meu espírito.
— Acaso te proíbe determinados alimentos?—
Proíbe-me de tocar na carne de caça, na criação, na carne de vitela de primeira, de segunda e de terceira qualidades, de saborear salmão, lagosta, peixes delicados; proíbe-me de beber vinho natural, aguardente de vinho e leite tal como sai da teta da vaca.
— Que alimento te permite?—
O pão, as batatas, os feijões, o bacalhau, os arenques, os restos de carne dos talhos, a carne de vaca, de cavalo, de mula e os enchidos. Para recuperar rapidamente as minhas forças esgotadas, permite-me que beba vinho falsificado, aguardente de batata e aguardente forte de beterraba.
— Que deveres te impõe para contigo mesmo?—
Diminuir as minhas despesas; viver na porcaria e na bicharia; usar roupas rasgadas, remendadas, passajadas; usá-las até o fio, até que caiam em farrapos, andar sem meias, com sapatos rotos que bebem a água suja e fria das ruas.
— Que deveres te impõe para com a tua família?—
Proibir à minha mulher e às minhas filhas qualquer garridice, elegância ou requinte; cobri-las com tecido comum, apenas o suficiente para não chocar o pudor do sargento; ensinar-lhes a não tremerem no inverno sob os tecidos de algodão e a não sufocar no verão nos casebres; inculcar nos meus netos os sagrados princípios do trabalho para que possam desde muito cedo ganhar a sua subsistência e não estar a cargo da sociedade; ensinar-lhes a deitarem-se sem jantar e sem luz e habituá-los à miséria que é o seu quinhão na vida.
— Que deveres te impõe para com a sociedade?—
Aumentar a fortuna social, primeiro, pelo meu trabalho, depois pela minha poupança.— Que te ordena ela que faças às tuas economias?
— Que as leve às Caixas Econômicas do Estado para que sirvam para preencher os déficits do orçamento ou que as confie às sociedades fundadas pelos filantropos das finanças para que as emprestem aos nossos patrões. Devemos pôr sempre as nossas economias à disposição dos nossos patrões.
— Acaso te permite tocar na tua poupança?—
O menos possível; recomenda-nos que não insistamos quando o Estado recusa devolvê-la e que nos resignemos quando os filantropos das finanças, antecipando-se aos nossos pedidos, nos anunciam que as nossas economias se dissiparam em fumo.
— Tens direitos políticos?—
O Capital concede-me a inocente distração de eleger os legisladores que forjam as leis para nos punir; mas proíbe-nos que nos ocupemos de política e ouçamos os socialistas.
— Por quê?—
Porque a política é um privilégio dos patrões, porque os socialistas são uns patifes que nos pilham e nos enganam. Dizem-nos que o homem que não trabalha não deve comer, que tudo pertence aos assalariados porque produziram tudo, que o patrão é um parasita a suprimir. Pelo contrário, a santa religião do Capital ensina-nos que o esbanjamento dos ricos cria o trabalho que nos dá de comer, que os ricos mantêm os pobres; que, se não houvesse ricos, os pobres pereceriam. Ensina-nos também a não sermos bastante parvos para acreditar que as nossas mulheres e as nossas filhas saberiam usar sedas e veludos que tecem, elas que só querem se enfeitar com tecidos de algodão de má qualidade. E que nós não saberíamos beber os vinhos naturais e comer os belos bocados, nós que estamos habituados à vaca com raiva e às bebidas falsificadas.
— Quem é o teu Deus?—
O Capital.
— É eterno?—
Os nossos padres mais sábios, os economistas oficiais, dizem que existiu desde o começo do mundo. Como nessa altura eu era muito pequeno, Júpiter, Jeová, Jesus e os outros falsos deuses reinaram em seu lugar e em seu nome; porém, a partir de cerca de 1500, cresceu e não parou de crescer em massa e em força; hoje domina o mundo.
— O teu Deus é todo-poderoso?—
Sim. A sua posse dá todas as felicidades da terra. Quando desvia a sua face de uma família e de uma nação estas vegetam na miséria e na dor. O poder do Deus-Capital cresce à medida que a massa aumenta; todos os dias conquista novos países; todos os dias aumenta o rebanho de assalariados que, durante toda a sua vida, se dedicaram a aumentar a sua massa.
— Quais são os eleitos do Deus-Capital?—
Os patrões, os capitalistas, as pessoas que vivem dos seus rendimentos.
— Como é que o Capital, teu Deus, te recompensa?—
Dando-me sempre trabalho a mim, à minha mulher e aos meus filhinhos!
— É essa a tua única recompensa?—
Não. Deus autoriza-nos a satisfazer a nossa fome saboreando com os olhos as apetitosas montras de carne e de provisões que nunca provamos, que nunca provaremos e das quais se alimentam os eleitos e os padres sagrados. A sua bondade permite-nos aquecer os nossos membros que o frio entorpece olhando as peles quentes e os grossos tecidos com que se cobrem os eleitos e os padres sagrados. Concede-nos também o delicado prazer de alegrar os nossos olhos contemplando, quando passa de carro nas avenidas e nas praças públicas, a sagrada tribo dos que vivem dos rendimentos e dos capitalistas brilhantes, gordos, pançudo, ricos, cercados por uma turba de criados com galões e de cortesãs pintadas e tingidas. Orgulhamo-nos então ao pensar que, se os eleitos gozam das maravilhas de que somos privados, estas são obras das nossas mãos e dos nossos cérebros.
— Os eleitos são de uma raça diferente da tua?—
Os capitalistas são feitos do mesmo barro que os assalariados, mas foram escolhidos entre milhares e milhões.
— O que fizeram para merecer essa elevação?—
Nada. Deus prova a sua onipotência fazendo recair seus favores sobre aquele que não os ganhou.
— Então o Capital é injusto?—
O Capital é a própria justiça, mas a sua justiça ultrapassa o nosso fraco entendimento. Se o Capital fosse obrigado a conceder a sua graça àqueles que o merecem, não seria livre, o seu poder teria limites. O Capital só pode afirmar a sua onipotência tomando os seus eleitos, os patrões e os capitalistas de entre um monte de incapazes, de preguiçosos e de tratantes.— Como é que o teu Deus te castiga?
— Condenando-me ao desemprego; então sou excomungado; proíbem-me a carne, o vinho e o fogo. Morremos de fome, a minha mulher e os meus filhos.
— Quais são as faltas que deves cometer para mereceres a excomunhão do desemprego?—
Nenhuma. O belo prazer do Capital decreta o desemprego sem que a nossa fraca inteligência possa apreender a razão por que o fez.
— Quais são as tuas orações?—
Não oro com palavras. O trabalho é a minha oração. Qualquer oração falada incomodaria a minha oração eficaz que é o trabalho, a única que dá lucro ao Capital, a única que cria mais-valia.
— Onde é que oras?—
Em toda a parte: no mar, sobre a terra e sob a terra, nos campos, nas minas, nas oficina e nas lojas. Para que a nossa oração seja recebida e recompensada, devemos depor aos pés do Capital a nossa vontade, a nossa liberdade e a nossa dignidade. Devemos acorrer ao som do sino, do assobio da máquina; e, uma vez em oração, devemos, tal como autômatos, mover os braços e as pernas, os pés e as mãos, entesar os nossos músculos e esgotar os nossos nervos. Devemos ser humildes de espírito, suportar docilmente os arrebatamentos e as injúrias do mestre e dos contra-mestres, porque eles têm sempre razão mesmo quando nos parece que estão errados. Devemos agradecer ao patrão quando ele diminui o salário e prolonga o dia de trabalho, porque tudo o que ele faz é justo e para nosso bem. Devemos nos sentir honrados quando o mestre e seus contra-mestres acariciam as nossas mulheres e as nossas filhas, porque o Deus, o Capital, outorga-lhes direitos de vida e de morte sobre os assalariados bem como o direito de abusar das assalariadas.Em vez de deixar escapar uma queixa dos nossos lábios, em vez de permitir que a cólera faça ferver o nosso sangue, em vez de nos pormos em greve, em vez de nos revoltarmos, devemos suportar todos os sofrimentos, comer o nosso pão coberto de escarros e beber a nossa água suja de lama, porque, para punir a nossa insolência, o Capital arma os patrões com canhões e sabres, com prisões e galés, com a guilhotina e o pelotão de fuzilamento.
— Receberás uma recompensa depois de tua morte?—
Sim, uma bem grande. Depois de morto, o Capital deixar-me-á sentar e descansar. Não mais sofrerei o frio ou fome; já não terei de me inquietar com o pão do dia nem com o pão do dia seguinte. Gozarei o repouso eterno do túmulo.
*Paul Lafargue, 1841-1911. Extraído de O Direito à Preguiça e Outros Textos, Biblioteca do Socialismo Científico, Editorial Estampa. Lafargue nasceu em Cuba e formou-se em medicina. Conheceu Laura, uma agitadora no movimento operário europeu, com quem se casou. Laura era filha de Karl Marx. Lafargue era fundador da I Internacional e membro do Conselho Geral da Internacional. Também foi um dos fundadores do Partido Operário da França. Tornou-se um brilhante publicista do marxismo.
Pergunta — Como te chamas? - Resposta — Assalariado.—
Quem são teus pais?— O meu pai era assalariado, bem como o meu avô e o meu bisavô: mas os pais dos seus pais eram servos e escravos. A minha mãe chama-se Pobreza.— Donde vens e para onde vais?—
Venho da pobreza e vou para a miséria passando pelo hospital, onde o meu corpo servirá de campo de experiências para os medicamentos novos e de tema de estudos aos médicos que tratam os privilegiados do capital.
— Onde nasceste?—
Numa mansarda, sob as cumeeiras de uma casa que o meu pai e os seus camaradas de trabalho tinham construído.
— Que religião é a tua?— A religião do Capital.
— Que deveres te impõe a religião do Capital?—
Dois deveres principais: o dever de renúncia e o dever de trabalhar. A minha religião ordena-me que renuncie aos meus direitos de propriedade sobre a terra, nossa mãe comum, sobre as riquezas de suas entranhas, sobre a fertilidade da sua superfície, sobre a sua misteriosa fecundação pelo calor e pela luz do sol; ordena-me que renuncie aos meus direitos de propriedade sobre o trabalho de minhas mãos e do meu cérebro; ordena-me também que renuncie ao meu direito de propriedade sobre a minha própria pessoa; a partir do momento em que passo a porta da oficina, já não me pertenço, sou o objeto do patrão. A minha religião ordena-me que trabalhe desde a infância até a morte, que trabalhe à luz do sol e à luz da lâmpada, que trabalhe de dia e de noite, que trabalhe sobre a terra e no mar, que trabalhe sempre e por toda a parte.
— Acaso te impõe outros deveres?—
Sim. Prolongar a quaresma durante todo o ano; viver de privações, contentando apenas em metade a minha fome, restringir todas as necessidades da minha carne e reprimir todas as aspirações do meu espírito.
— Acaso te proíbe determinados alimentos?—
Proíbe-me de tocar na carne de caça, na criação, na carne de vitela de primeira, de segunda e de terceira qualidades, de saborear salmão, lagosta, peixes delicados; proíbe-me de beber vinho natural, aguardente de vinho e leite tal como sai da teta da vaca.
— Que alimento te permite?—
O pão, as batatas, os feijões, o bacalhau, os arenques, os restos de carne dos talhos, a carne de vaca, de cavalo, de mula e os enchidos. Para recuperar rapidamente as minhas forças esgotadas, permite-me que beba vinho falsificado, aguardente de batata e aguardente forte de beterraba.
— Que deveres te impõe para contigo mesmo?—
Diminuir as minhas despesas; viver na porcaria e na bicharia; usar roupas rasgadas, remendadas, passajadas; usá-las até o fio, até que caiam em farrapos, andar sem meias, com sapatos rotos que bebem a água suja e fria das ruas.
— Que deveres te impõe para com a tua família?—
Proibir à minha mulher e às minhas filhas qualquer garridice, elegância ou requinte; cobri-las com tecido comum, apenas o suficiente para não chocar o pudor do sargento; ensinar-lhes a não tremerem no inverno sob os tecidos de algodão e a não sufocar no verão nos casebres; inculcar nos meus netos os sagrados princípios do trabalho para que possam desde muito cedo ganhar a sua subsistência e não estar a cargo da sociedade; ensinar-lhes a deitarem-se sem jantar e sem luz e habituá-los à miséria que é o seu quinhão na vida.
— Que deveres te impõe para com a sociedade?—
Aumentar a fortuna social, primeiro, pelo meu trabalho, depois pela minha poupança.— Que te ordena ela que faças às tuas economias?
— Que as leve às Caixas Econômicas do Estado para que sirvam para preencher os déficits do orçamento ou que as confie às sociedades fundadas pelos filantropos das finanças para que as emprestem aos nossos patrões. Devemos pôr sempre as nossas economias à disposição dos nossos patrões.
— Acaso te permite tocar na tua poupança?—
O menos possível; recomenda-nos que não insistamos quando o Estado recusa devolvê-la e que nos resignemos quando os filantropos das finanças, antecipando-se aos nossos pedidos, nos anunciam que as nossas economias se dissiparam em fumo.
— Tens direitos políticos?—
O Capital concede-me a inocente distração de eleger os legisladores que forjam as leis para nos punir; mas proíbe-nos que nos ocupemos de política e ouçamos os socialistas.
— Por quê?—
Porque a política é um privilégio dos patrões, porque os socialistas são uns patifes que nos pilham e nos enganam. Dizem-nos que o homem que não trabalha não deve comer, que tudo pertence aos assalariados porque produziram tudo, que o patrão é um parasita a suprimir. Pelo contrário, a santa religião do Capital ensina-nos que o esbanjamento dos ricos cria o trabalho que nos dá de comer, que os ricos mantêm os pobres; que, se não houvesse ricos, os pobres pereceriam. Ensina-nos também a não sermos bastante parvos para acreditar que as nossas mulheres e as nossas filhas saberiam usar sedas e veludos que tecem, elas que só querem se enfeitar com tecidos de algodão de má qualidade. E que nós não saberíamos beber os vinhos naturais e comer os belos bocados, nós que estamos habituados à vaca com raiva e às bebidas falsificadas.
— Quem é o teu Deus?—
O Capital.
— É eterno?—
Os nossos padres mais sábios, os economistas oficiais, dizem que existiu desde o começo do mundo. Como nessa altura eu era muito pequeno, Júpiter, Jeová, Jesus e os outros falsos deuses reinaram em seu lugar e em seu nome; porém, a partir de cerca de 1500, cresceu e não parou de crescer em massa e em força; hoje domina o mundo.
— O teu Deus é todo-poderoso?—
Sim. A sua posse dá todas as felicidades da terra. Quando desvia a sua face de uma família e de uma nação estas vegetam na miséria e na dor. O poder do Deus-Capital cresce à medida que a massa aumenta; todos os dias conquista novos países; todos os dias aumenta o rebanho de assalariados que, durante toda a sua vida, se dedicaram a aumentar a sua massa.
— Quais são os eleitos do Deus-Capital?—
Os patrões, os capitalistas, as pessoas que vivem dos seus rendimentos.
— Como é que o Capital, teu Deus, te recompensa?—
Dando-me sempre trabalho a mim, à minha mulher e aos meus filhinhos!
— É essa a tua única recompensa?—
Não. Deus autoriza-nos a satisfazer a nossa fome saboreando com os olhos as apetitosas montras de carne e de provisões que nunca provamos, que nunca provaremos e das quais se alimentam os eleitos e os padres sagrados. A sua bondade permite-nos aquecer os nossos membros que o frio entorpece olhando as peles quentes e os grossos tecidos com que se cobrem os eleitos e os padres sagrados. Concede-nos também o delicado prazer de alegrar os nossos olhos contemplando, quando passa de carro nas avenidas e nas praças públicas, a sagrada tribo dos que vivem dos rendimentos e dos capitalistas brilhantes, gordos, pançudo, ricos, cercados por uma turba de criados com galões e de cortesãs pintadas e tingidas. Orgulhamo-nos então ao pensar que, se os eleitos gozam das maravilhas de que somos privados, estas são obras das nossas mãos e dos nossos cérebros.
— Os eleitos são de uma raça diferente da tua?—
Os capitalistas são feitos do mesmo barro que os assalariados, mas foram escolhidos entre milhares e milhões.
— O que fizeram para merecer essa elevação?—
Nada. Deus prova a sua onipotência fazendo recair seus favores sobre aquele que não os ganhou.
— Então o Capital é injusto?—
O Capital é a própria justiça, mas a sua justiça ultrapassa o nosso fraco entendimento. Se o Capital fosse obrigado a conceder a sua graça àqueles que o merecem, não seria livre, o seu poder teria limites. O Capital só pode afirmar a sua onipotência tomando os seus eleitos, os patrões e os capitalistas de entre um monte de incapazes, de preguiçosos e de tratantes.— Como é que o teu Deus te castiga?
— Condenando-me ao desemprego; então sou excomungado; proíbem-me a carne, o vinho e o fogo. Morremos de fome, a minha mulher e os meus filhos.
— Quais são as faltas que deves cometer para mereceres a excomunhão do desemprego?—
Nenhuma. O belo prazer do Capital decreta o desemprego sem que a nossa fraca inteligência possa apreender a razão por que o fez.
— Quais são as tuas orações?—
Não oro com palavras. O trabalho é a minha oração. Qualquer oração falada incomodaria a minha oração eficaz que é o trabalho, a única que dá lucro ao Capital, a única que cria mais-valia.
— Onde é que oras?—
Em toda a parte: no mar, sobre a terra e sob a terra, nos campos, nas minas, nas oficina e nas lojas. Para que a nossa oração seja recebida e recompensada, devemos depor aos pés do Capital a nossa vontade, a nossa liberdade e a nossa dignidade. Devemos acorrer ao som do sino, do assobio da máquina; e, uma vez em oração, devemos, tal como autômatos, mover os braços e as pernas, os pés e as mãos, entesar os nossos músculos e esgotar os nossos nervos. Devemos ser humildes de espírito, suportar docilmente os arrebatamentos e as injúrias do mestre e dos contra-mestres, porque eles têm sempre razão mesmo quando nos parece que estão errados. Devemos agradecer ao patrão quando ele diminui o salário e prolonga o dia de trabalho, porque tudo o que ele faz é justo e para nosso bem. Devemos nos sentir honrados quando o mestre e seus contra-mestres acariciam as nossas mulheres e as nossas filhas, porque o Deus, o Capital, outorga-lhes direitos de vida e de morte sobre os assalariados bem como o direito de abusar das assalariadas.Em vez de deixar escapar uma queixa dos nossos lábios, em vez de permitir que a cólera faça ferver o nosso sangue, em vez de nos pormos em greve, em vez de nos revoltarmos, devemos suportar todos os sofrimentos, comer o nosso pão coberto de escarros e beber a nossa água suja de lama, porque, para punir a nossa insolência, o Capital arma os patrões com canhões e sabres, com prisões e galés, com a guilhotina e o pelotão de fuzilamento.
— Receberás uma recompensa depois de tua morte?—
Sim, uma bem grande. Depois de morto, o Capital deixar-me-á sentar e descansar. Não mais sofrerei o frio ou fome; já não terei de me inquietar com o pão do dia nem com o pão do dia seguinte. Gozarei o repouso eterno do túmulo.
*Paul Lafargue, 1841-1911. Extraído de O Direito à Preguiça e Outros Textos, Biblioteca do Socialismo Científico, Editorial Estampa. Lafargue nasceu em Cuba e formou-se em medicina. Conheceu Laura, uma agitadora no movimento operário europeu, com quem se casou. Laura era filha de Karl Marx. Lafargue era fundador da I Internacional e membro do Conselho Geral da Internacional. Também foi um dos fundadores do Partido Operário da França. Tornou-se um brilhante publicista do marxismo.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
CPN quer maior seriedade na implantação da Carteira Militante
A sete meses da realização do 12º Congresso do PCdoB, a Comissão Política Nacional (CPN) emitiu resolução em que enfatiza a necessidade de os comitês partidários espalhados por todo país se mobilizarem para o evento máximo dos comunistas brasileiros. A expectativa da direção é que durante o processo se consiga reunir todo o coletivo partidário, que entre militantes e filiados gira em torno de 230 mil pessoas.
O objetivo traçado pela CPN está diretamente ligado às lutas atuais travadas pelo PCdoB. “Organizar um partido de esquerda revolucionário e militante é parte da luta democrática que se trava no Brasil, para dar voz e vez aos trabalhadores e ao povo, perseguir um projeto político transformador”, diz a resolução.
Ainda de acordo com o documento, “o PCdoB está em expansão. Busca dar consciência política e organizar uma militância cada vez mais extensa” e “segue considerando necessário mais que nunca manter sua identidade e fisionomia militante, com formas associativas entre a militância, caminho para a formação e compromisso com o partido, sua linha e sua luta”.
Portanto, para dar consequência a esse novo patamar de organização que o crescimento quantitativo e qualitativo do PCdoB exige, a Comissão Nacional de Organização coloca como ferramenta fundamental a nova Carteira Nacional Militante. Implanta-la integralmente é, conforme a resolução, “expressão do compromisso que temos com um partido combativo, disciplinado, organizado desde as bases”. O modelo 2009 (foto) já está começando a ser distribuída.
A resolução da CPN, aprovada nesta segunda-feira (13), será enviada para todos os secretários de Organização. Segundo a CNO, o texto deve ser amplamente divulgado para a militância por meio de todos os veículos impressos e virtuais disponíveis.
O Partido Vivo reproduz a seguir a íntegra do documento.
O objetivo traçado pela CPN está diretamente ligado às lutas atuais travadas pelo PCdoB. “Organizar um partido de esquerda revolucionário e militante é parte da luta democrática que se trava no Brasil, para dar voz e vez aos trabalhadores e ao povo, perseguir um projeto político transformador”, diz a resolução.
Ainda de acordo com o documento, “o PCdoB está em expansão. Busca dar consciência política e organizar uma militância cada vez mais extensa” e “segue considerando necessário mais que nunca manter sua identidade e fisionomia militante, com formas associativas entre a militância, caminho para a formação e compromisso com o partido, sua linha e sua luta”.
Portanto, para dar consequência a esse novo patamar de organização que o crescimento quantitativo e qualitativo do PCdoB exige, a Comissão Nacional de Organização coloca como ferramenta fundamental a nova Carteira Nacional Militante. Implanta-la integralmente é, conforme a resolução, “expressão do compromisso que temos com um partido combativo, disciplinado, organizado desde as bases”. O modelo 2009 (foto) já está começando a ser distribuída.
A resolução da CPN, aprovada nesta segunda-feira (13), será enviada para todos os secretários de Organização. Segundo a CNO, o texto deve ser amplamente divulgado para a militância por meio de todos os veículos impressos e virtuais disponíveis.
O Partido Vivo reproduz a seguir a íntegra do documento.
Um gesto, um movimento
O PCdoB em seu 12º Congresso quer dar um passo adiante para corresponder às perspectivas que estão postas perante a nação. Quer ser um partido ainda mais forte, com larga militância, presente no cotidiano da vida e luta dos trabalhadores e todo o povo. Ao lado da grande gesta de elaborar um projeto político para fazer frente à crise e renovar o programa socialista, há também um grande esforço para forjar o partido dos comunistas, indispensável aos grandes combates unitários do povo.
A direção nacional propõe um ato simbólico para estes esforços: implantar integralmente a Carteira Nacional Militante 2009, como expressão do compromisso que temos com um partido combativo, disciplinado, organizado desde as bases.
É preciso um gesto por parte de cada um dos militantes. É preciso um movimento de toda a estrutura partidária.
Um gesto, porque obter a Carteira Militante é, antes de tudo, um ato pessoal. É atributo do militante para honrar seus compromissos de consciência. Deve ser fator de orgulho para todos, pois significa sermos membros empenhados da causa socialista, não nos dobramos aos imperativos dominantes da falta de solidariedade, da feroz pregação contra a política, do descrédito na organização política do povo. Ser militante é parte do combate cultural e político que se trava na sociedade hoje. Organizar um partido de esquerda revolucionário e militante é parte da luta democrática que se trava no Brasil, para dar voz e vez aos trabalhadores e ao povo, perseguir um projeto político transformador.
A Carteira Militante é o instrumento aprovado por todos no último Congresso para eleger e ser eleito no PCdoB nas conferências partidárias. Implica comprometer-se com a sustentação partidária, ao nível de sua renda. Mais que os próprios recursos assim angariados, o fundamental é acumular um patrimônio moral para fortalecer a luta patriótica e socialista. O gesto é necessário, qual seja a iniciativa pessoal de adquirir a Carteira, mediante uma anuidade que a todos é possível cumprir realisticamente, na forma de um dia do salário mensal como anuidade.
Ao mesmo tempo, é um movimento partidário, pois nada é espontâneo ou se dá ao acaso. As direções partidárias devem propiciar condições para que a Carteira seja implantada em toda a estrutura partidária participante do Congresso, sem exceção.
Movimento, porque sempre se pode e deve estimular campanhas de massa para angariar recursos para poder dispor da Carteira ao conjunto da militância local. Sempre se pode financiar a Carteira dos que têm menos recursos com subsídios cruzados dos que têm maior renda. Sempre se pode dispor de outras fontes de recursos partidários para financiar a Carteira em instâncias menos desenvolvidas. Os comitês estaduais sempre podem subsidiar as inscrições dos militantes de comitês em maior dificuldade. A questão é outra: com que seriedade será tratada a implantação da Carteira que vincula direitos e deveres partidários. Pois não é e nunca foi assunto secundário a eleição de órgãos dirigentes partidários e, repita-se, para eleger e ser eleito é necessária a Carteira Militante. Tampouco é razoável ou sério contornar leis internas de partido permitindo direitos iguais aos que cumpriram a norma e aos que não a cumpriram.
O PCdoB está em expansão. Busca dar consciência política e organizar uma militância cada vez mais extensa. Segue considerando necessário mais que nunca manter sua identidade e fisionomia militante, com formas associativas entre a militância, caminho para a formação e compromisso com o partido, sua linha e sua luta. Estamos certos de que o PCdoB está fazendo por merecer esse gesto e esse movimento. Afinal, é o primeiro congresso que se dá sob a égide do Estatuto aprovado em 2005. As novidades sempre são desafiadoras e os desafios movem o PCdoB.
A direção nacional conta, portanto com o empenho e ímpeto, sobretudo da militância, em quem deposita confiança para vencer mais esse desafio: uma Carteira Militante implantada em toda a estrutura partidária no seu 12º Congresso.
São Paulo,13 de abril de 2009
Comissão Política Nacional
A direção nacional propõe um ato simbólico para estes esforços: implantar integralmente a Carteira Nacional Militante 2009, como expressão do compromisso que temos com um partido combativo, disciplinado, organizado desde as bases.
É preciso um gesto por parte de cada um dos militantes. É preciso um movimento de toda a estrutura partidária.
Um gesto, porque obter a Carteira Militante é, antes de tudo, um ato pessoal. É atributo do militante para honrar seus compromissos de consciência. Deve ser fator de orgulho para todos, pois significa sermos membros empenhados da causa socialista, não nos dobramos aos imperativos dominantes da falta de solidariedade, da feroz pregação contra a política, do descrédito na organização política do povo. Ser militante é parte do combate cultural e político que se trava na sociedade hoje. Organizar um partido de esquerda revolucionário e militante é parte da luta democrática que se trava no Brasil, para dar voz e vez aos trabalhadores e ao povo, perseguir um projeto político transformador.
A Carteira Militante é o instrumento aprovado por todos no último Congresso para eleger e ser eleito no PCdoB nas conferências partidárias. Implica comprometer-se com a sustentação partidária, ao nível de sua renda. Mais que os próprios recursos assim angariados, o fundamental é acumular um patrimônio moral para fortalecer a luta patriótica e socialista. O gesto é necessário, qual seja a iniciativa pessoal de adquirir a Carteira, mediante uma anuidade que a todos é possível cumprir realisticamente, na forma de um dia do salário mensal como anuidade.
Ao mesmo tempo, é um movimento partidário, pois nada é espontâneo ou se dá ao acaso. As direções partidárias devem propiciar condições para que a Carteira seja implantada em toda a estrutura partidária participante do Congresso, sem exceção.
Movimento, porque sempre se pode e deve estimular campanhas de massa para angariar recursos para poder dispor da Carteira ao conjunto da militância local. Sempre se pode financiar a Carteira dos que têm menos recursos com subsídios cruzados dos que têm maior renda. Sempre se pode dispor de outras fontes de recursos partidários para financiar a Carteira em instâncias menos desenvolvidas. Os comitês estaduais sempre podem subsidiar as inscrições dos militantes de comitês em maior dificuldade. A questão é outra: com que seriedade será tratada a implantação da Carteira que vincula direitos e deveres partidários. Pois não é e nunca foi assunto secundário a eleição de órgãos dirigentes partidários e, repita-se, para eleger e ser eleito é necessária a Carteira Militante. Tampouco é razoável ou sério contornar leis internas de partido permitindo direitos iguais aos que cumpriram a norma e aos que não a cumpriram.
O PCdoB está em expansão. Busca dar consciência política e organizar uma militância cada vez mais extensa. Segue considerando necessário mais que nunca manter sua identidade e fisionomia militante, com formas associativas entre a militância, caminho para a formação e compromisso com o partido, sua linha e sua luta. Estamos certos de que o PCdoB está fazendo por merecer esse gesto e esse movimento. Afinal, é o primeiro congresso que se dá sob a égide do Estatuto aprovado em 2005. As novidades sempre são desafiadoras e os desafios movem o PCdoB.
A direção nacional conta, portanto com o empenho e ímpeto, sobretudo da militância, em quem deposita confiança para vencer mais esse desafio: uma Carteira Militante implantada em toda a estrutura partidária no seu 12º Congresso.
São Paulo,13 de abril de 2009
Comissão Política Nacional
quarta-feira, 22 de abril de 2009
O que é civismo?
O civismo é representado pelos símbolos como imagens, sons e palavras. O símbolo é a materialização dos sentidos compreendidos no respeito a instituição pública.
Em Londrina, o Brasão de Armas é usado nos documentos da Prefeitura e da Câmara Municipal. Seu criador foi Guilherme de Almeida. Foi alterado em 1981 pelo Professor Arthur Luponi. O Brasão traz no listel as datas de 3 e 10/12/1934, que representam a criação e a instalação do Município respectivamente.
(Fonte: TUMA, Magda Madalena - Viver é Descobrir - 3ª série - Editora FTD, 1999)
As torres identificam uma cidade de primeira grandeza. O escudo de prata reverencia os descobridores portugueses enquanto a cruz vermelha é homenagem aos empreendedores ingleses que deram início a Londrina. As estrelas de prata representam a constelação do Cruzeiro do Sul, o arado lembra o valor do trabalho na terra e os ramos de cafeeiro formam um registro histórico do produto que marcou o progresso da cidade.
A Renovação traz resultados
O Vereador Jairo Tamura assumiu a Presidência da Câmara Municipal de Londrina, em 01 de janeiro deste ano, com a vacância do cargo, por ocasião da eleição no Legislativo quando o Padre Roque assumiu interinamente a Prefeitura de Londrina. Jairo tem se destacado por uma ampla atuação comunitária e por colocar na pauta administrativa da Câmara, temas comunitários, étnicos e a valorização dos símbolos que fazem parte da nossa história.
Seus assessores visitaram os bairros Eucaliptos, Hilda Mandarino, Itapema, Ouro Verde, Paraíso e levantaram os principais problemas que afetam aquelas comunidades (iluminação, bueiros e matagal) e fez reinvidicações junto ao Poder Público, pois acredita que o vereador deve atender a toda cidade e dar atenção à população que precisa. Em seu Gabinete, Tamura se dedica a atender demandas de cidadania, ligadas a leis e instituições de etnias, como o negro, o indígena e de gêneros, como a questão da mulher na sociedade. Jairo Tamura é advogado, agrônomo e Presidente Municipal do PSB.
Seus assessores visitaram os bairros Eucaliptos, Hilda Mandarino, Itapema, Ouro Verde, Paraíso e levantaram os principais problemas que afetam aquelas comunidades (iluminação, bueiros e matagal) e fez reinvidicações junto ao Poder Público, pois acredita que o vereador deve atender a toda cidade e dar atenção à população que precisa. Em seu Gabinete, Tamura se dedica a atender demandas de cidadania, ligadas a leis e instituições de etnias, como o negro, o indígena e de gêneros, como a questão da mulher na sociedade. Jairo Tamura é advogado, agrônomo e Presidente Municipal do PSB.
Filho do ex-Governador José Richa, Beto Richa, fala um pouco para nós a respeito de sua vida.
- O senhor poderia falar um pouco de sua vida em Londrina, quando estudou
no Colégio Hugo Simas?
Foram momentos marcantes, com muita alegria e muitos amigos. Tive uma
infância bastante saudável, próximo da natureza. Eu gostava muito de
estudar e de praticar esportes. Eu tinha muito zelo pelos meus cadernos de
estudo, caprichava na letra e gostava sempre de fazer ilustrações nos
cadernos. Certa vez, houve uma tarefa escolar na qual deveríamos fazer um
trabalho sobre a cidade, sobre obras da Prefeitura, algo assim. Meu pai,
José Richa, já era prefeito e pedi ajuda. Mas ele disse que eu não
precisava de ajuda, pois eu acompanhava o que ele fazia na Prefeitura e
tinha condições de fazer o trabalho. Eu fiz o trabalho todo sozinho, O
professor disse que estava excelente, mas que provavelmente meu pai tinha
ajudado. Aquilo me deixou muito chateado. Contei a meu pai e ele me
tranquilizou, ensinando-me uma grande lição. Ele disse que, se na minha
consciência estava a convicção de ter feito um bom trabalho, eu não devia
me preocupar com o que os outros pensavam, mesmo sendo diferente da
verdade. O que importava era que eu sabia que tinha feito sozinho um bom
trabalho.
- Qual é a memória guardada da nossa cidade?
Minha grande memória de Londrina é das inúmeras vezes que acompanhei meu
pai em inaugurações pela cidade, aos sábados e domingos. Como durante a
semana meu pai trabalhava muito e não podia ter o contato que desejava com
a família, nos fins de semana ele nos levava para as inaugurações, pois
era a oportunidade de toda a família estar junto. Foram momentos marcantes
para mim porque ia a todos os cantos da cidade e também porque via como os
moradores recebiam com entusiasmo nossa família e mostravam muita gratidão
pelas obras que a Prefeitura inaugurava. Também lembro com muita saudade
do futebol na Cancha Acústica e na Acel (Associação Cultural e Esportiva
de Londrina). Na Acel também praticava natação.
- O que levou a entrar na vida política e como a experiência de seu pai
lhe influenciou nesta trajetória?
Até terminar o curso de Engenharia Civil na PUC, em 1987, eu não havia
pensado em seguir carreira política. Mas logo que me formei, alguns amigos
me convidaram para concorrer ao cargo de vereador pela Câmara de Curitiba.
Isso aconteceu em 1992. Resisti muito à idéia, mas acabei cedendo aos
apelos do grupo. Tudo aconteceu muito rápido, não foi uma idéia maturada
pelo tempo, tanto que não fui eleito e continuei tocando a vida. Logo
depois, outro convite, desta vez para participar da eleição para a
Assembléia Legislativa. Pensei muito, mas acabei aceitando o desafio e fui
eleito.
Não tenho dúvidas que essa decisão, que acabou acontecendo de forma
natural, teve influência do contato com a política que tive com meu pai,
naquelas inaugurações nos fins de semana, e das diversas reuniões
políticas que vi meu pai fazer, muitas vezes dentro de casa. Meu pai fazia
política intensamente e eu acabei acompanhando isso com muita proximidade.
Aprendi com meu pai a fazer política com tranqüilidade, transparência e
simplicidade; aprendi em casa a prática da boa política.
- Como José Richa, um londrinense que chegou ao Governo do Paraná é visto
na capital? Quais são os legados históricos e políticos deixados?
Tenho orgulho de ver que meu pai é uma pessoa muito admirada, não só em
Curitiba, mas também em vários lugares do Brasil. Em Curitiba, quando
encontro pessoas que conheceram meu pai, os elogios são muitos. Isso tem
acontecido também quando vou a lugares como Brasília e São Paulo, onde
políticos importantes de gerações anteriores falam com emoção do trabalho
de meu pai, ao lado de Mário Covas, Franco Montoro, Fernando Henrique
Cardoso e José Serra, entre outros. Creio que meu pai se destacou por ter
feito um governo descentralizado, com tolerância aos adversários
políticos. No plano nacional, ele também lutou intensamente pela
redemocratização do País e foi um político conciliador. Meu pai era um
homem de grande caráter, de boa fé, um paranista de carteirinha, pois
dedicou-se intensamente ao desenvolvimento do Estado; e era um defensor
implacável da democracia, que certamente ajudou a tornar realidade em
nosso País.
- Na ultima eleição, o senhor fez 77,27% dos votos. A que se deve esta
marca?
Na gestão, abrimos um diálogo franco com a população, pois são os
moradores da cidade que conhecem melhor as necessidades de cada bairro.
Construímos uma relação de intensa proximidade, de respeito, uma sintonia
muito franca e produtiva. Fizemos 245 audiências públicas em quatro anos,
em todos os bairros, permitindo que a população participasse da
administração. Com esse governo em parceria com a população, fizemos mais
de 5 mil obras em quatro anos, melhorando a infraestrutura da cidade e a
qualidade de vida dos moradores. Creio que a alta aprovação que nossa
administração teve nos últimos anos, e que se confirmou nas urnas, foi em
grande parte devido a uma gestão eficaz, transparente, que soube ouvir a
população e soube atender as suas necessidades.
- Curitiba é a capital do Paraná. Existem dificuldades para administrar
uma cidade deste porte?
Por conta de seu desenvolvimento e de sua qualidade de vida, Curitiba teve
um crescimento rápido nas últimas décadas, até além do que se esperava.
Por isso, apesar do bom planejamento e dos indicadores positivos, alguns
dos serviços e ações da cidade não cresceram de forma a atender este
crescimento. Hoje, estamos trabalhando para reverter este quadro, um
desafio que é possível. De 2005 a 2008, foram feitas cerca de 5 mil obras.
Foram priorizadas áreas sociais, como saúde, educação e habitação.
Planejamos 25 obras de saúde e fizemos 55. Tivemos a maior abertura de
vagas em creche da história da cidade. O sistema viário também foi
revitalizado. Fizemos a primeira fase da Linha Verde. Os resultados foram
positivos. Nossa educação básica foi avaliada como a melhor do país pelo
MEC. O Banco Mundial afirmou que Curitiba tem a melhor saúde pública. O
índice de mortalidade infantil caiu para um número histórico, de um
dígito, de 9,8, abaixo dos 10 aceitos pela Organização Mundial de Saúde.
São avanços inegáveis, comprovados pela alta aprovação que a população
sempre deu a esta administração. Mas não cruzamos os braços, não estamos
satisfeitos. Queremos melhorar ainda mais e manter o desenvolvimento de
forma sustentável e com boa qualidade de vida. A Prefeitura vai enfrentar
os desafios e vai superá-los, com uma administração ousada e moderna, ao
mesmo tempo austera, baseada em um contrato de gestão assinado pelos
secretários municipais com metas definidas para cada área.
- Poderíamos falar de seu passado político? Como deputado estadual, o
senhor criou projetos com o objetivo de melhorar a condição das famílias
paranaenses. Poderia citar algum relevante e que isso ajudou o Paraná?
Minha estréia na política foi em 1994, quando fui eleito deputado estadual
com 22 mil votos. Quatro anos mais tarde, fui reeleito para a mesma
função, com o dobro dos votos. Durante os dois mandatos na Assembléia
Legislativa, apresentei grande número de projetos.
Algumas leis tiveram maior destaque e serviram como exemplo para o resto
do país. Um exemplo foi a que garantiu o pagamento de indenizações às
famílias de ex-presos político. Outra importante lei é a que obriga as
instituições financeiras a instalar câmeras de filmagem e sistema de
monitoramento nos caixas eletrônicos, além de manter um vigilante durante
todo o período de funcionamento do serviço. Também é de minha autoria a
lei que instituiu o Fundo Estadual de Prevenção ao Uso de Drogas
(Funpred).
Ainda como deputado, atuei como membro das Comissões Permanentes da
Assembléia Legislativa. Fui vice-presidente da Comissão de Finanças e
membro das Comissões de Constituição e Justiça, Obras Públicas,
Transportes e Comunicações, e de Direitos Humanos e da Cidadania. Também
fui suplente das Comissões de Turismo e Saúde Pública.
- Quanto à situação administrativa de Londrina, o senhor acha que houve um
desgaste nos últimos anos, como o exemplo do contrato irregular da merenda
escolar, que gerou ônus ao munícipe? Casos como estes devem ser apurados
pela Justiça e levar os culpados a uma condenação? Em sua opinião, porque
isso aconteceu? Falta de atenção ou outros motivos?
A administração de cidades de porte como Londrina e Curitiba é muito
complexa. São milhares e milhares de contratos feitos a cada ano, então é
possível que alguns apresentem algum tipo de dúvida ou até mesmo
irregularidade, o que deve ser investigado a fundo e com punição exemplar
se ficar comprovado que houve má-fé. Mas é preciso ter cuidado para não
pré-julgar ninguém. É preciso saber diferenciar quando há um erro
administrativo, burocrático, de quando há uma ação com o propósito de
lesar o cofre público. Também é preciso ter cuidado com as acusações
infundadas, que têm cunho político e não administrativo.
- Quais os planos políticos do senhor para 2010? Pretende sair candidato
ao Governo do Estado? Se a resposta for afirmativa, quais os planos para
Londrina e o Norte do Paraná?
Minha preocupação agora é a de executar bem os compromissos assumidos com
a população curitibana na campanha eleitoral. Este não é o momento
oportuno para falar em nomes de candidatos ou de antecipar as eleições,
que vão ocorrer daqui a 20 meses. O momento é de trabalho, de
enfrentamento da crise econômica. Lógico, que as articulações políticas,
as conversas e organização dos partidos precisam ser feitas com
antecedência. Mas eu trabalho com um grupo político, o mesmo que esteve
comigo na eleição para a prefeitura, e é deste grupo que sairá o nosso
candidato ao governo do Estado. Na hora certa, saberemos apontar o melhor
caminho; e quem vai nos dar este caminho é o eleitor paranaense. Faço
política com tranqüilidade, não antecipo nada.
- Saindo um pouco do contexto político e indo para o esporte, quais são as
chances da capital sediar a Copa? Existe uma estrutura a ser feita e o que
será feito em relação a hotéis, estádios, estradas e geração de empregos?
Londrina é a principal torcedora para Curitiba, pois com certeza a
"Capital do Norte do Paraná" receberá alguma delegação. Existem
conversações ou parcerias a serem firmadas com nossa cidade?
O vice-governador Orlando Pessuti, presidente do Comitê Executivo do
Paraná para a Copa 2014, disse que tem 99,99% de certeza que Curitiba será
selecionada como subsede. Eu disse a ele que estou um pouquinho mais
otimista. Tenho certeza que a Copa virá para Curitiba. Antes dela, porém,
muitas coisas boas virão. Temos projetos inovadores que vão antecipar para
os curitibanos o famoso legado da Copa. Todos os grandes projetos
aconteceriam mesmo que não houvesse a Copa, pois fazem parte de um
planejamento estratégico para o futuro da cidade, como o metrô, o novo
contorno ferrroviário, a segunda fase da Linha Verde e muitas melhorias no
trânsito e no transporte. Nos últimos quatro anos, fizemos mais de 5 mil
obras, melhorando a infraestrutura em todos os bairros. Agora, trabalhamos
em projetos grandes pontuais para que a cidade avance ainda mais.
Obviamente, com a Copa do Mundo estes projetos serão agilizados, pois o
governo federal tem o compromisso de colaborar para dotar as cidades sedes
com a infraestrutura necessária.
Por enquanto, estamos focados no projeto de nossa candidatura, depois que
ela for confirmada, naturalmente vamos trabalhar para trazer delegações,
torcedores e turistas para Curitiba e outras cidades do Paraná, e Londrina
tem plenas condições de estar entre as cidades beneficiadas.
Lei especial beneficia pequenos empresários.
A partir do dia 1º de julho, entra em vigor a lei complementar 02/08, dando autonomia aos micro empreendedores ao tirá-los da informalidade. Os microempresários que faturam até R$36 mil reais e tenham em seu quadro funcional apenas um empregado, poderão abrir empresas gratuitamente e serão isentos de quase todos os impostos. Quem se enquadrar nestas condições irão contribuir com uma taxa mensal de R$45,65 ao Instituto Nacional de Seguro Social. Para o Imposto de Circulação sobre Mercadorias e Serviços, o valor de contribuição é de apenas um real e aos prestadores de serviços, o taxa é de R$5.
O objetivo da medida, segundo o Governo Federal, é a criação de novas empresas e qualificar o país, colocando-o no ranking dos países com mais empresas. A medida deverá atender pequenos comerciantes e autônomos, que poderão solicitar a inscrição da microempresa nas juntas reguladoras de comércio.
Outros pontos positivos são as possibilidades da emissão de nota fiscal a pessoas jurídicas, baixa tributação, contabilidade gratuita para a abertura de empresa e isenção junto a Receita Federal. Tais benefícios tiram da informalidade o comerciante e cria renda em diversificados setores.
O objetivo da medida, segundo o Governo Federal, é a criação de novas empresas e qualificar o país, colocando-o no ranking dos países com mais empresas. A medida deverá atender pequenos comerciantes e autônomos, que poderão solicitar a inscrição da microempresa nas juntas reguladoras de comércio.
Outros pontos positivos são as possibilidades da emissão de nota fiscal a pessoas jurídicas, baixa tributação, contabilidade gratuita para a abertura de empresa e isenção junto a Receita Federal. Tais benefícios tiram da informalidade o comerciante e cria renda em diversificados setores.
Com o apoio do Governo Federal, número de empresas dobrou no país.
As mudanças que ocorreram no simples nacional nos últimos anos aumentaram a adesão dos micros e pequenos empresários ao programa. Um levantamento feito pelo Governo mostra que em junho de 2007, o programa especial para micro e pequenas empresas cresceu de 1,4 milhões para 3,1 milhões de empresas que optaram pelo regime especial. Somente em janeiro, 407 mil empresas aderiram ao Simples.
A Lei especial para o micro empreendedor é o caminho para se obter a legalização, os benefícios previdenciários, acesso a crédito, capacidade para emitir nota fiscal e conquistar a cidadania. Uma pesquisa revelou que os trabalhadores autônomos, um grupo estimado em 11 milhões de brasileiros, aprovam as iniciativas como estas.
A meta do Governo Federal, a partir de 1º de julho, é colocar na formalidade de 700 mil a dois milhões de autônomos informais, até o fim de 2010.
A Lei especial para o micro empreendedor é o caminho para se obter a legalização, os benefícios previdenciários, acesso a crédito, capacidade para emitir nota fiscal e conquistar a cidadania. Uma pesquisa revelou que os trabalhadores autônomos, um grupo estimado em 11 milhões de brasileiros, aprovam as iniciativas como estas.
A meta do Governo Federal, a partir de 1º de julho, é colocar na formalidade de 700 mil a dois milhões de autônomos informais, até o fim de 2010.
“A transformação social se dá através da política”
Segundo Júnior Santos Rosa, “o homem foi criado para viver em comunhão, algo essencial para a vida em comunidade.”
Com apenas 24 anos, poucos recursos financeiros, mas uma vontade imensa de trabalhar em prol dos menos favorecidos, Júnior Santos Rosa obteve a surpreendente marca de 1487 votos na última eleição para vereador. Número expressivo para quem lançou a candidatura pela 1ª vez.
Filho do Pastor Benedito Santos Rosa, Júnior relata que na sua casa, a política sempre foi um assunto a ser esclarecido e levado a sério pelo pai, líder da Igreja Missões Mundiais do Brasil, localizada na Avenida Gines Parra, no Maria Cecília. E, devido o pastor Benedito ser envolvido com ONG´s e associações evangélicas, a influência fez com que os filhos discutissem política na escola e entre amigos.
A familiaridade com o tema trouxe a Júnior, estudante de Teologia, o envolvimento com o movimento estudantil e a participação nos grêmios escolares. Ali mostrou liderança com a promoção de debates pautados em melhorias na escola e na comunidade. “O objetivo era a mudança da sociedade além do estímulo aos esportes e aos estudos. Isto é de grande valia na área pedagógica e deve ser trabalhado por professores e diretores devido à conseqüência ser a formação de jovens lideranças”, diz. Nascido e criado num lar cristão, Júnior desempenha o papel de líder na Igreja Missões Mundiais do Brasil, atuando no Ministério de Louvor e como evangelista, levando a palavra de Deus. “Política e religião caminham juntos, pois ambos são servos da comunidade”, relata.
Com uma sólida base de eleitores e planos para as eleições municipais de 2012, Júnior aprendeu com o pai a necessidade de ajudar a quem precisa através do apoio moral e fortalecimento da estrutura familiar. Porém isso não se constrói apenas com palavras, mas com ações concretas, como a construção de infraestrutura (creches, escolas, postos de saúde, etc.) voltadas ao povo.
Ele reconhece que a marca de 1487 votos se deve aos eleitores conhecerem sua vida, trabalho, família e origens. “Apesar de jovem, não é de hoje o reconhecimento do meu trabalho. Os cristãos são muito unidos e tive imenso apoio deste segmento”, afirma. Para o evangelista, o fator integridade e honestidade contam muito na política. “No atual momento de Londrina, os eleitores devem votar no político com experiência comprovada”, finaliza.
Com apenas 24 anos, poucos recursos financeiros, mas uma vontade imensa de trabalhar em prol dos menos favorecidos, Júnior Santos Rosa obteve a surpreendente marca de 1487 votos na última eleição para vereador. Número expressivo para quem lançou a candidatura pela 1ª vez.
Filho do Pastor Benedito Santos Rosa, Júnior relata que na sua casa, a política sempre foi um assunto a ser esclarecido e levado a sério pelo pai, líder da Igreja Missões Mundiais do Brasil, localizada na Avenida Gines Parra, no Maria Cecília. E, devido o pastor Benedito ser envolvido com ONG´s e associações evangélicas, a influência fez com que os filhos discutissem política na escola e entre amigos.
A familiaridade com o tema trouxe a Júnior, estudante de Teologia, o envolvimento com o movimento estudantil e a participação nos grêmios escolares. Ali mostrou liderança com a promoção de debates pautados em melhorias na escola e na comunidade. “O objetivo era a mudança da sociedade além do estímulo aos esportes e aos estudos. Isto é de grande valia na área pedagógica e deve ser trabalhado por professores e diretores devido à conseqüência ser a formação de jovens lideranças”, diz. Nascido e criado num lar cristão, Júnior desempenha o papel de líder na Igreja Missões Mundiais do Brasil, atuando no Ministério de Louvor e como evangelista, levando a palavra de Deus. “Política e religião caminham juntos, pois ambos são servos da comunidade”, relata.
Com uma sólida base de eleitores e planos para as eleições municipais de 2012, Júnior aprendeu com o pai a necessidade de ajudar a quem precisa através do apoio moral e fortalecimento da estrutura familiar. Porém isso não se constrói apenas com palavras, mas com ações concretas, como a construção de infraestrutura (creches, escolas, postos de saúde, etc.) voltadas ao povo.
Ele reconhece que a marca de 1487 votos se deve aos eleitores conhecerem sua vida, trabalho, família e origens. “Apesar de jovem, não é de hoje o reconhecimento do meu trabalho. Os cristãos são muito unidos e tive imenso apoio deste segmento”, afirma. Para o evangelista, o fator integridade e honestidade contam muito na política. “No atual momento de Londrina, os eleitores devem votar no político com experiência comprovada”, finaliza.
Jovem e negro, Júnior é comparado a mais nova liderança mundial: Barack Obama.
Simpatizante da política, atuando como cabo eleitoral e tendo relacionamento com assessores e políticos influentes, Júnior foi convidado a se filiar no PSDB. Ali, descobriu quer ser membro de um partido político é diferente da atuação nos grêmios estudantis, devido à discussão de questões no âmbito municipal, estadual e federal.
Com muito humor, lembra que devido o estilo político e carisma, foi comparado, pelo Senador Álvaro Dias, companheiros de partido, pastores e amigos, a uma grande liderança mundial: Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos.
Com muito humor, lembra que devido o estilo político e carisma, foi comparado, pelo Senador Álvaro Dias, companheiros de partido, pastores e amigos, a uma grande liderança mundial: Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos.
“O homem está muito só por culpa do individualismo”
Filho de pastor evangélico pentecostal, Júnior vê que o ser humano está muito apegado ao material, esquecendo-se do lado espiritual. “As pessoas precisam de atenção e afeto, pois estão muito a sós. Falta a presença do amigo, irmão e companheiro. O homem foi criado para viver em comunhão, algo essencial da vida em comunidade. A falta disso provoca o egoísmo, dilaceramento e ruína das famílias, implicando em fatores negativos como a corrupção, homicídios, destruição de lares, etc.”, diz.
Júnior Santos Rosa lembra que os povos e a sociedade devem se comprometer e assumir a responsabilidade como indivíduos e cidadãos, com isso, se levantaram novos políticos, homens e mulheres para haver uma transformação social. “Todos devem ter a concepção de fazer política para inferir no processo de transformação. Através da participação todos fazem a diferença”, diz o evangelista, ressaltando que o crescimento da corrupção desacredita o brasileiro, onde muitos eleitores se afastam da política. Porém, isso deve ser mudado e combatido através do voto.
Júnior Santos Rosa lembra que os povos e a sociedade devem se comprometer e assumir a responsabilidade como indivíduos e cidadãos, com isso, se levantaram novos políticos, homens e mulheres para haver uma transformação social. “Todos devem ter a concepção de fazer política para inferir no processo de transformação. Através da participação todos fazem a diferença”, diz o evangelista, ressaltando que o crescimento da corrupção desacredita o brasileiro, onde muitos eleitores se afastam da política. Porém, isso deve ser mudado e combatido através do voto.
Enquete: Em 2009 a APAE de Ibiporã comemorou 40 anos. O que as APAE´s representam às famílias dos deficientes?
- Sou motorista de táxi e vejo com grande valia o trabalho da APAE, uma entidade atuante e com excelente estrutura em relação a veículos e prédios. Outro ponto é a educação profissionalizante. - Deleno Lourenço Filho
- Ela ajuda diversas mães. O filho de minha colega tem Síndrome de Down e está matriculado na APAE. No principio ele não andava, não falava e tinha dificuldades na visão. Mas tudo isso foi superado. - Valdete Barbosa
- Se tivesse filho deficiente, com certeza estaria matriculado lá. Além disso, a APAE é o local que mais ajuda os pobres. - Rosilei Antônio dos Santos.
- Ela ajuda diversas mães. O filho de minha colega tem Síndrome de Down e está matriculado na APAE. No principio ele não andava, não falava e tinha dificuldades na visão. Mas tudo isso foi superado. - Valdete Barbosa
- Se tivesse filho deficiente, com certeza estaria matriculado lá. Além disso, a APAE é o local que mais ajuda os pobres. - Rosilei Antônio dos Santos.
APAE comemora 40 anos focada na capacitação profissional
A capacitação profissional é um dos requisitos aos trabalhadores que desejam se inserir no mercado de trabalho ou galgar melhores postos e salários. Pensando nisso, a APAE de Ibiporã, que recentemente comemorou 40 anos, propicia a seus alunos a participação em oficinas profissionalizantes. Conforme o pedagogo e diretor da entidade Paulo Silvério Pereira, a APAE de Ibiporã começou com um trabalho profissionalizante se preocupando para o deficiente ser inserido no mercado de trabalho, atendendo todas as necessidades básicas, que é estar apto e ter resistência para executar o trabalho. Outro ponto é a obediência a hierarquia e as regras, além do respeito aos outros funcionários. "Este modelo coloca a APAE a frente de outras instituições de trabalho", afirma.
De acordo com Carolina Francieli Domingues Lino, professora e responsável pelo SECAP (Centro de Serviço e Encaminhamento, Colocação e Acompanhamento Profissional da Pessoa com Deficiência) o objetivo da entidade é encaminhar todos os alunos ao mercado de trabalho. Após a inserção faz-se o acompanhamento e todas as decisões tramita pelo Conselho de Trabalho, composto por psicólogos, assistentes sociais e diretoria. "Articulamos o direito a inclusão e cotas. A inclusão social é um direito do deficiente", afirma.
Carolina ressalta que os alunos da APAE estudam o ensino fundamental na entidade e, concluído esta fase são direcionados a educação profissional. "A maior parte dos alunos foram matriculados quando crianças. Dentro da família a pessoa com deficiência é monitorada, porém deve-se acreditar no potencial para o deficiente adquirir a condição de eficiente", diz. A professora ressalta a APAE faz um trabalho minucioso de pré-profissionalização e alfabetização. Constatado a existência do perfil para o mercado de trabalho, o aluno acima de 17 anos, é inserido no estágio onde desempenha as funções de atendente, recepcionista, serviços gerais, gráfica, cozinha e vendas na loja instalada na escola. O salário é equiparado, os valores variam conforme a empresa e hoje a APAE conta com 15 alunos no mercado de trabalho e mais 153 estão em processo de formação. "Mesmo quem possui deficiência severa ou grave são encaminhados", ressalta.
A professora da APAE, Lourdes Narciso, ressalta que para a colocação no mercado de trabalho é preciso alguns critérios, como estar preparado e apto para exercer a função de acordo com a educação especial. Outro ponto é a abertura de vagas, mas não apenas para o cumprimento da lei, mas com a intenção de contribuir para o desenvolvimento social e a inclusão. "Há um choque na família e no aluno referente ao rompimento e a ida para o mercado de trabalho. Ao se romper o paradigma da deficiência para a eficiência, percebe-se a felicidade, realização e satisfação dos alunos, além da família e da empresa acolhedora", diz.
Esta quebra de paradigma é constatada nas palavras do Gerente de Produção da PVC Brasil, José Nésio Martins. "O deficiente é uma pessoa que precisa de oportunidades. Cabe isso aos empresários, pois a não inclusão levaria muitos a ficar na margem da sociedade. Todo deficiente é eficiente e o resultado se constata pela produção", finaliza.
Cota para deficiente nas empresas
- Até 200 funcionários: 2%
- De 201 a 500: 3%
- De 501 a 1000: 4%
- + de 1001: 5%
De acordo com Carolina Francieli Domingues Lino, professora e responsável pelo SECAP (Centro de Serviço e Encaminhamento, Colocação e Acompanhamento Profissional da Pessoa com Deficiência) o objetivo da entidade é encaminhar todos os alunos ao mercado de trabalho. Após a inserção faz-se o acompanhamento e todas as decisões tramita pelo Conselho de Trabalho, composto por psicólogos, assistentes sociais e diretoria. "Articulamos o direito a inclusão e cotas. A inclusão social é um direito do deficiente", afirma.
Carolina ressalta que os alunos da APAE estudam o ensino fundamental na entidade e, concluído esta fase são direcionados a educação profissional. "A maior parte dos alunos foram matriculados quando crianças. Dentro da família a pessoa com deficiência é monitorada, porém deve-se acreditar no potencial para o deficiente adquirir a condição de eficiente", diz. A professora ressalta a APAE faz um trabalho minucioso de pré-profissionalização e alfabetização. Constatado a existência do perfil para o mercado de trabalho, o aluno acima de 17 anos, é inserido no estágio onde desempenha as funções de atendente, recepcionista, serviços gerais, gráfica, cozinha e vendas na loja instalada na escola. O salário é equiparado, os valores variam conforme a empresa e hoje a APAE conta com 15 alunos no mercado de trabalho e mais 153 estão em processo de formação. "Mesmo quem possui deficiência severa ou grave são encaminhados", ressalta.
A professora da APAE, Lourdes Narciso, ressalta que para a colocação no mercado de trabalho é preciso alguns critérios, como estar preparado e apto para exercer a função de acordo com a educação especial. Outro ponto é a abertura de vagas, mas não apenas para o cumprimento da lei, mas com a intenção de contribuir para o desenvolvimento social e a inclusão. "Há um choque na família e no aluno referente ao rompimento e a ida para o mercado de trabalho. Ao se romper o paradigma da deficiência para a eficiência, percebe-se a felicidade, realização e satisfação dos alunos, além da família e da empresa acolhedora", diz.
Esta quebra de paradigma é constatada nas palavras do Gerente de Produção da PVC Brasil, José Nésio Martins. "O deficiente é uma pessoa que precisa de oportunidades. Cabe isso aos empresários, pois a não inclusão levaria muitos a ficar na margem da sociedade. Todo deficiente é eficiente e o resultado se constata pela produção", finaliza.
Cota para deficiente nas empresas
- Até 200 funcionários: 2%
- De 201 a 500: 3%
- De 501 a 1000: 4%
- + de 1001: 5%
Apesar do esforço das APAE´s, MEC tenta desvalorizá-las
Nestes 40 anos em Ibiporã, a APAE proporcionou suporte aos alunos e suas famílias. Porém, de acordo o diretor da entidade, Paulo Silvério Pereira, o Ministério da Educação deseja apresentar um projeto que obriga o deficiente intelectual a ser matriculado no ensino comum e no contra turno freqüentar o ensino especial. De acordo com o diretor a medida deixaria as APAE´s fragilizadas. "As escolas especiais devem ser resgatadas e valorizadas, além de trazer o valor real à sociedade. O 3º setor não pode ser desqualificado e devem-se as famílias devem questionar o papel feito pelos governantes no passado. Somos contra o desmanche e a favor da manutenção".
Ele alega que as escolas normais não possuem professores qualificados para tratar com o aluno deficiente, além da falta de preparo psicológico e estrutura física, que auxilia na inclusão.
Ele alega que as escolas normais não possuem professores qualificados para tratar com o aluno deficiente, além da falta de preparo psicológico e estrutura física, que auxilia na inclusão.
De 21 a 28 de agosto ocorre a Semana do Excepcional
Todos os anos no mês de agosto acontece a Semana do Excepcional e este ano a semana tem o seguinte tema: "Quebre a resistência e tome uma atitude. Construa acessibilidade para a pessoa com deficiência intelectual". O evento será no Cine Teatro Pe. Zanelli e congregará o Festival Regional Nossa Arte das APAEs.
terça-feira, 21 de abril de 2009
Universidades de Londrina discutem mídia e paz
Cursos de Comunicação Social propõem um projeto conjunto de divulgação de notícias que provocam mudanças positivas na população
Reuniões entre o coordenador do Conselho Municipal de Cultura de Paz (Compaz), Luiz Cláudio Galhardi, e representantes dos cursos de Jornalismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Norte do Paraná (Unopar) e Faculdade Pitágoras põem em prática algumas propostas elaboradas durante a Oitava Semana Municipal da Paz de Londrina, realizada em setembro de 2008.
O objetivo é promover e disponibilizar à imprensa regional e nacional fatos que podem ser notícia e, mais que isso, uma notícia que ajuda a criar melhores possibilidades para as pessoas. "A cultura de paz preserva o reconhecimento do ser humano, da solidariedade e da sustentabilidade da vida", explica Galhardi. Nesse contexto, há a importância de se ressaltarem acontecimentos diferentes do cardápio cotidiano de assuntos violentos. Por isso, a necessidade de se vincular mídia à paz.
As universidades são fontes riquíssimas de pesquisa e conhecimento e têm objetivos comum, como o bem-estar e o progresso da humanidade. Com apoio do movimento Imagens e Vozes da Esperança (IVE), do Rio de Janeiro, carta de intenção divulgada após a Oitava Semana Municipal da Paz de Londrina aponta a importância de as universidades divulgarem notícias que incentivem a sociedade a ter ações mais propositivas.
No fim de março de 2009, a primeira reunião Entre o Compaz e as universidades discutiu a implantação de meios que divulguem, entre outros assuntos, projetos de pesquisa e extensão benefícios às comunidades. Cada universidade pode ter seu próprio site e, além disso, é possível criar um espaço comum, que seja fonte de pautas positivas à imprensa.
A cria ção deste espaço na Internet é o maior objetivo das reuniões. "Nós acreditamos que precisamos gerar uma mídia da não-violência. Como curso de Comunicação, curso de Jornalismo, nós estamos empenhados em fazer essa cultura pela paz, em abordar outras teorias do jornalismo, que não só do agendamento, e trabalhar com outros projetos que não são visíveis na mídia", argumenta a professora da UEL Rosa Abelin.
O projeto Mídia e Paz está em desenvolvimento e pretende ser um mecanismo de interação entre jornalistas e estudantes de comunicação. Segundo o professor de jornalismo da Unopar, Lauriano Benazi, discutir mídia e paz nos cursos de Comunicação é fundamental. "&E acute; importante para o estudante de jornalismo uma nova visão de como a paz pode ser tratada no jornalismo, principalmente no jornalismo diário, onde nós temos uma profusão muito maior para a violência do que pela paz", comenta.
A primeira Reunião entre o Compaz, a UEL e a Unopar e foi acompanhada pela Rádio UEL, que transmitiu uma reportagem sobre o evento. O próximo encontro será no dia 23 de abril, no Departamento de Comunicação da UEL. A consolidação do projeto Mídia e Paz é um dos movimentos que abrem, em 2009, as discussões em Londrina sobre a paz e antecedem a Nona Semana Municipal da Paz de Londrina, que será realizada no final de setembro.
Londrina foi a cidade do país que mais realizou conferências livre, afirmou Atahualpa Coelho
Carta enviada aos Londrinenses quando da abertura da 1º Conferência Municipal ( e eletiva) de Segurança Pública
Prezados cidadãos de Londrina, autoridades presentes e demais participantes da Conferência,
Primeiramente, peço desculpas pela minha ausência física neste momento de tamanha importância para o Estado do Paraná e, acima de tudo, para o município de Londrina.
Sei que estas palavras não suprirão minha ausência mas é em sinal de respeito que as escrevo.
Fui convocado pela Coordenadora Nacional da Conferência, Regina Miki, para trabalhar na mobilização durante o III Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O Fórum está sendo realizado na cidade de Vitória do Espírito Santo e suas atividades ocorreram até o dia 4 de abril.
Como minha convocação foi "em cima da hora", não tivemos tempo hábil para designar outro representante do Ministério da Justiça para me substituir.
Sou o mobilizador da Conferência nos Estados do Paraná e do Espírito Santo. Portanto, não tive escolha a não ser participar do referido evento.
Num segundo momento em nome de nossa Coordenadora Nacional, Regina Miki e em nome do Ministro da Justiça, Tarso Genro, gostaria de parabenizá-los pela intensa mobilização, pela coragem e iniciativa de incentivar e fomentar o debate de um tema que envolve a todos os cidadãos, todos os lares, que está nos bairros, universidades, praças, nas manchetes de jornais...: a segurança pública.
Não há desenvolvimento sem segurança pública. Não há paz sem segurança pública. Não há cidadania sem segurança pública.
A Conferência Nacional de Segurança Pública; a primeira Conferência que trata do tema em âmbito nacional, é uma grande opo rtunidade. É a oportunidade da criação de um espaço público de diálogo onde diversos atores tem direito a voz e voto. Um espaço público de interação e integração: Onde o integrante da ONG conversa com o policial militar que, por sua vez, conversa com o delegado da policial federal e assim por diante.
Trata-se de uma oportunidade de reconhecimento mútuo. Onde podemos saber quem está interessado em segurança pública, quem trabalha na área, quem pesquisa o tema, quem está trabalhando com projetos sociais...
Londrina é, hoje, um dos municípios mais mobilizado para a realização da Conferência no Brasil. Afirmo isso embasado em números!
Foi a cidade d o país que, até agora, realizou mais Conferências Livres (de 12 conferências livres no Brasil, 3 foram em Londrina).
Foi o primeiro município do Paraná a Convocar a Etapa Municipal da Conferência.
E é o segundo município do Brasil a realizar uma etapa eletiva da Conferência (a primeira foi Canoas/RS onde o Secretário Municipal de Segurança, Alberto Kopittke, era o Coordenador Nacional da Conferência).
Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer e parabenizar a todos os integrantes da Comissão Organizadora Municipal que tão rapidamente mobilizaram os cidadãos de Londrina ao Prefeito Padre Roque, pela visão e sensibilidade para incentivar o debate e ao amigo Pedro Marcondes, pelo seu conhe cimento e sabedoria no trato do delicado tema da segurança pública;
Concluo minhas palavras dizendo que gostaria muito de estar presente com todos vocês e tenho certeza que, nos próximos dias, estaremos juntos realizando Conferências Livres nas Universidades, nas Escolas, Batalhões, Associações, Conselhos de Segurança e etc.
Desejo a todos uma excelente Conferência com muita paz e intensa participação.
Um grande abraço!
ATAHUALPA COELHO
Mobilizador da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública - Paraná e Espírito Santo
Prezados cidadãos de Londrina, autoridades presentes e demais participantes da Conferência,
Primeiramente, peço desculpas pela minha ausência física neste momento de tamanha importância para o Estado do Paraná e, acima de tudo, para o município de Londrina.
Sei que estas palavras não suprirão minha ausência mas é em sinal de respeito que as escrevo.
Fui convocado pela Coordenadora Nacional da Conferência, Regina Miki, para trabalhar na mobilização durante o III Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O Fórum está sendo realizado na cidade de Vitória do Espírito Santo e suas atividades ocorreram até o dia 4 de abril.
Como minha convocação foi "em cima da hora", não tivemos tempo hábil para designar outro representante do Ministério da Justiça para me substituir.
Sou o mobilizador da Conferência nos Estados do Paraná e do Espírito Santo. Portanto, não tive escolha a não ser participar do referido evento.
Num segundo momento em nome de nossa Coordenadora Nacional, Regina Miki e em nome do Ministro da Justiça, Tarso Genro, gostaria de parabenizá-los pela intensa mobilização, pela coragem e iniciativa de incentivar e fomentar o debate de um tema que envolve a todos os cidadãos, todos os lares, que está nos bairros, universidades, praças, nas manchetes de jornais...: a segurança pública.
Não há desenvolvimento sem segurança pública. Não há paz sem segurança pública. Não há cidadania sem segurança pública.
A Conferência Nacional de Segurança Pública; a primeira Conferência que trata do tema em âmbito nacional, é uma grande opo rtunidade. É a oportunidade da criação de um espaço público de diálogo onde diversos atores tem direito a voz e voto. Um espaço público de interação e integração: Onde o integrante da ONG conversa com o policial militar que, por sua vez, conversa com o delegado da policial federal e assim por diante.
Trata-se de uma oportunidade de reconhecimento mútuo. Onde podemos saber quem está interessado em segurança pública, quem trabalha na área, quem pesquisa o tema, quem está trabalhando com projetos sociais...
Londrina é, hoje, um dos municípios mais mobilizado para a realização da Conferência no Brasil. Afirmo isso embasado em números!
Foi a cidade d o país que, até agora, realizou mais Conferências Livres (de 12 conferências livres no Brasil, 3 foram em Londrina).
Foi o primeiro município do Paraná a Convocar a Etapa Municipal da Conferência.
E é o segundo município do Brasil a realizar uma etapa eletiva da Conferência (a primeira foi Canoas/RS onde o Secretário Municipal de Segurança, Alberto Kopittke, era o Coordenador Nacional da Conferência).
Gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer e parabenizar a todos os integrantes da Comissão Organizadora Municipal que tão rapidamente mobilizaram os cidadãos de Londrina ao Prefeito Padre Roque, pela visão e sensibilidade para incentivar o debate e ao amigo Pedro Marcondes, pelo seu conhe cimento e sabedoria no trato do delicado tema da segurança pública;
Concluo minhas palavras dizendo que gostaria muito de estar presente com todos vocês e tenho certeza que, nos próximos dias, estaremos juntos realizando Conferências Livres nas Universidades, nas Escolas, Batalhões, Associações, Conselhos de Segurança e etc.
Desejo a todos uma excelente Conferência com muita paz e intensa participação.
Um grande abraço!
ATAHUALPA COELHO
Mobilizador da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública - Paraná e Espírito Santo
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Superação: Ex-aluno da Apadevi mostra que não podemos desanimar frente às dificuldades: "Aos 27 anos nem saia de casa. Hoje trabalho e me casei."
A vida do massoterapeuta Cláudio Cesar Neves Cordeiro, até os 27 anos, resumia-se apenas nas consultas oftalmológicas e a poucas saídas de sua casa, localizada em São Paulo. Ele, que estudou até a 3ª série do ensino fundamental e mora em Ibiporã desde o ano 2000, teve uma mudança radical quando conheceu e se matriculou no CADEVI (Centro de Atendimento ao Deficiente Visual). Sua intenção era mudar de vida e no CADEVI aprendeu música, datilografia, artesanato, além de ter auxílio pedagógico.
Com o interesse pela entidade e vontade de crescer, Cláudio começou a participar das reuniões do grupo e hoje, aos 36 anos faz parte do Conselho de Administração. Portador da Síndrome de Steve Johnson, que na idade de um ano e quatro meses o deixou com apenas 10% da visão direita devido à obstrução da glândula lacrimal, Cláudio relata que a deficiência o "deixou retraído quanto à busca de trabalho e estudos. Em São Paulo não conseguia apoio e não conhecia nenhum deficiente".
Porém ele afirma que o convívio com os alunos deficientes visuais lhe deu conforto e amenizou sua dor. "Quanto tinha dificuldades, pensava ser o único a ter que enfrentá-la. Mas no CADEVI descobri que isso era comum e a convivência me tornou confiante devido cada aluno ter um relato de vida".
É a partir deste momento que a superação e a força de vontade entram na vida de Cláudio, que terminou os estudos no CADEVI e logo começou a fazer o curso de massoterapia. Formado e atuando numa empresa com o quadro superior a 17 mil funcionários, ele sabe que tem muitas coisas a conquistar ainda pela frente. "O CADEVI me deu novos horizontes e a deficiência não é empecilho para a vida digna", comemora.
Com o interesse pela entidade e vontade de crescer, Cláudio começou a participar das reuniões do grupo e hoje, aos 36 anos faz parte do Conselho de Administração. Portador da Síndrome de Steve Johnson, que na idade de um ano e quatro meses o deixou com apenas 10% da visão direita devido à obstrução da glândula lacrimal, Cláudio relata que a deficiência o "deixou retraído quanto à busca de trabalho e estudos. Em São Paulo não conseguia apoio e não conhecia nenhum deficiente".
Porém ele afirma que o convívio com os alunos deficientes visuais lhe deu conforto e amenizou sua dor. "Quanto tinha dificuldades, pensava ser o único a ter que enfrentá-la. Mas no CADEVI descobri que isso era comum e a convivência me tornou confiante devido cada aluno ter um relato de vida".
É a partir deste momento que a superação e a força de vontade entram na vida de Cláudio, que terminou os estudos no CADEVI e logo começou a fazer o curso de massoterapia. Formado e atuando numa empresa com o quadro superior a 17 mil funcionários, ele sabe que tem muitas coisas a conquistar ainda pela frente. "O CADEVI me deu novos horizontes e a deficiência não é empecilho para a vida digna", comemora.
Junto ao apoio médico, apoio moral e psicológico
Cláudio, que faz parte da diretoria do CADEVI, enfatiza a importância da entidade junto aos deficientes, mas também para quem não é. "A pessoa que se torna deficiente de uma hora para outra, devido a um acidente automobilístico, por exemplo, entra em parafuso e cabe a nós o auxilio psicológico. Quando se perde a visão, a pessoa fica deprimida, mas damos apoio e uma mão amiga", diz.
O massoterapeuta lembra que o ser humano, apesar das deficiências e dificuldades, nunca podem desistir da vida e jamais pode ficar trancado em casa. Ele deve buscar cursos e aprendizado. Aos que não possuem problemas de visão, estes devem observar e dar atenção a quem precisa, deixando de lado as indiferenças.
O massoterapeuta lembra que o ser humano, apesar das deficiências e dificuldades, nunca podem desistir da vida e jamais pode ficar trancado em casa. Ele deve buscar cursos e aprendizado. Aos que não possuem problemas de visão, estes devem observar e dar atenção a quem precisa, deixando de lado as indiferenças.
Colégio San Rafael: Há 20 anos formando cidadãos
A história do Colégio San Rafael começou há 20 anos, quando o então prefeito José Maria Ferreira o inaugurou em 08 de abril de 1989. São 20 anos presentes na comunidade e atendendo os moradores do Santa Paula e Terra Bonita.
No princípio o Colégio San Rafael dava estrutura para alunos da 1ª a 4ª série. Mas em 1990, atendendo as solicitações da comunidade, o prédio foi ampliado e começaram as aulas da 5ª a 8ª série. No ano de 2002 os alunos puderam ser matriculados no Ensino Médio.
Todas as diretoras, professores e funcionários que trabalharam no colégio deixaram suas marcas e cooperaram para o crescimento e melhoria do ensino: Idalina Borsato, Ivanir Polimeri Pires, Márcia Botti, Keller Costa Ribeiro e também a atual diretora e sua equipe, Rosângela Ber, que fazem o melhor pelos seus alunos, promovendo sua educação integral.
No princípio o Colégio San Rafael dava estrutura para alunos da 1ª a 4ª série. Mas em 1990, atendendo as solicitações da comunidade, o prédio foi ampliado e começaram as aulas da 5ª a 8ª série. No ano de 2002 os alunos puderam ser matriculados no Ensino Médio.
Todas as diretoras, professores e funcionários que trabalharam no colégio deixaram suas marcas e cooperaram para o crescimento e melhoria do ensino: Idalina Borsato, Ivanir Polimeri Pires, Márcia Botti, Keller Costa Ribeiro e também a atual diretora e sua equipe, Rosângela Ber, que fazem o melhor pelos seus alunos, promovendo sua educação integral.
O início de uma parceria inédita
Foi estabelecida uma parceria inédita entre o Hospital Dr. Anísio Figueiredo e a Universidade Estadual de Londrina.
O Hospital da Zona Norte está recebendo desde o início de abril, internos do quinto ano de medicina da UEL, que vão realizar atividades médicas dentro de um grande projeto denominado Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET Saúde, do Ministério da Saúde (abrangendo os cursos de Medicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Odontologia), com a rede SUS municipal e estadual, dentro das cidades de Londrina, Cambé e Ibiporã. Além do cuidado com os pacientes, os estudantes, professores e profissionais do Hospital desenvolverão projeto de pesquisa que visa melhorar a atenção à saúde desses municípios.
Os internos de medicina estarão sob supervisão de médicos do hospital que fazem parte do projeto.
O Hospital da Zona Norte está recebendo desde o início de abril, internos do quinto ano de medicina da UEL, que vão realizar atividades médicas dentro de um grande projeto denominado Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET Saúde, do Ministério da Saúde (abrangendo os cursos de Medicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Odontologia), com a rede SUS municipal e estadual, dentro das cidades de Londrina, Cambé e Ibiporã. Além do cuidado com os pacientes, os estudantes, professores e profissionais do Hospital desenvolverão projeto de pesquisa que visa melhorar a atenção à saúde desses municípios.
Os internos de medicina estarão sob supervisão de médicos do hospital que fazem parte do projeto.
Sercomtel inaugura nova plataforma de telefonia fixa, a NGN (Next Generation Network) ou Redes de Próxima Geração
A Sercomtel inaugurou, no último dia 13, a mais nova e moderna plataforma de telefonia fixa, a NGN (Next Generation Network) ou Redes de Próxima Geração, usada no processo de expansão da Sercomtel no Paraná.
Junto com a rede NGN, a Sercomtel inaugurou as operações de telefonia fixa comutada em Rolândia, com o prefeito José Roque Neto fazendo uma ligação para o primeiro telefone Sercomtel em Rolândia, atendida pelo prefeito daquele municipio, Johnny Lehmann.
Imprensa - Sercomtel
Junto com a rede NGN, a Sercomtel inaugurou as operações de telefonia fixa comutada em Rolândia, com o prefeito José Roque Neto fazendo uma ligação para o primeiro telefone Sercomtel em Rolândia, atendida pelo prefeito daquele municipio, Johnny Lehmann.
Imprensa - Sercomtel
terça-feira, 7 de abril de 2009
O poder popular não pode ser levado pela corrupção dos políticos.
O povo, a sociedade organizada e o Estado devem se organizar a fim de transformar às condições humanas. Todos devem ficar atentos aos atos políticos e buscar soluções para a materialização do trabalho. Algo construído com força de vontade para que sejamos prósperos com dignidade. Juntos lutaremos para haver remédios nos postos de saúde e a escola com respeito aos alunos, pois é lá onde reside a esperança e a segurança. A infraestrutura ajuda na condição de vida do povo e fatores como esgoto e àgua são responsáveis ao bem estar. Podemos ir mais longe.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Copel pede controle financeiro da Sercomtel
Segundo vereador, gastos em publicidade dariam para sanar as dívidas da ASK Call Center.
A Câmara dos Vereadores, na última quinta feira, em unanimidade, aprovou o projeto de lei que proíbe o executivo de negociar ações da SERCOMTEL, sem que haja aprovação do legislativo. O projeto foi apresentado na terça-feira, após declarações do prefeito José Roque Neto, alegando que a Copel poderia ampliar para 49% sua participação na Sercomtel. Hoje o município detém 55% das ações e a COPEL possui 45%. Antes da votação, os vereadores questionaram ao presidente da Sercomtel, Mário Jorge de Oliveira Tavares; o presidente da Ask, Gilberto Dias de Melo, e o presidente do Conselho Consultivo da Ask, João Arcoleze, os motivos que levaram a ASK ter um prejuízo de R$ 19,5 milhões, sendo que R$ 10 milhões são pendências com a SERCOMTEL.
Segundo o vereador Tito Valle (PMDB), o objetivo da COPEL refere-se à mudança no quórum para aprovação de medidas administrativas no Conselho Administrativo da Sercomtel. O Conselho tem cinco membros, onde três são indicados pela prefeitura. A alteração elevaria de três para quatro votos o quórum deliberativo. Isso significa que o município necessitaria do apoio da Copel para aprovar qualquer medida administrativa. O vereador cita que as alterações pedidas pela COPEL, prevêem a racionalização das despesas com patrocínio e publicidade. "Entre publicidade e patrocínio, a SERCOMTEL gastou mais de R$15 milhões no último ano. Com essa verba, racionalizada, poderíamos sanar as dívidas da ASK e ainda investir em tecnologia para o crescimento da estatal", argumenta o vereador.
A Câmara dos Vereadores, na última quinta feira, em unanimidade, aprovou o projeto de lei que proíbe o executivo de negociar ações da SERCOMTEL, sem que haja aprovação do legislativo. O projeto foi apresentado na terça-feira, após declarações do prefeito José Roque Neto, alegando que a Copel poderia ampliar para 49% sua participação na Sercomtel. Hoje o município detém 55% das ações e a COPEL possui 45%. Antes da votação, os vereadores questionaram ao presidente da Sercomtel, Mário Jorge de Oliveira Tavares; o presidente da Ask, Gilberto Dias de Melo, e o presidente do Conselho Consultivo da Ask, João Arcoleze, os motivos que levaram a ASK ter um prejuízo de R$ 19,5 milhões, sendo que R$ 10 milhões são pendências com a SERCOMTEL.
Segundo o vereador Tito Valle (PMDB), o objetivo da COPEL refere-se à mudança no quórum para aprovação de medidas administrativas no Conselho Administrativo da Sercomtel. O Conselho tem cinco membros, onde três são indicados pela prefeitura. A alteração elevaria de três para quatro votos o quórum deliberativo. Isso significa que o município necessitaria do apoio da Copel para aprovar qualquer medida administrativa. O vereador cita que as alterações pedidas pela COPEL, prevêem a racionalização das despesas com patrocínio e publicidade. "Entre publicidade e patrocínio, a SERCOMTEL gastou mais de R$15 milhões no último ano. Com essa verba, racionalizada, poderíamos sanar as dívidas da ASK e ainda investir em tecnologia para o crescimento da estatal", argumenta o vereador.
O melhor Senador do Brasil foi vereador em Londrina
Numa entrevista exclusiva ao Cincão Notícias, o Senador Álvaro Dias disse não temer políticos e empresários corruptos. "Nosso foco é o combate a corrupção em todas as esferas".
A atuação combativa e atuante de Álvaro Dias contra a corrupção no Senado é indiscutível. Presidente de duas Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPI´s do Futebol e a da Terra, onde ambas tiveram resultados reconhecidos por todos e ampla repercussão nacional, o senador se mantém vanguarda da política nacional e mostrou que os políticos paranaenses são reconhecidos pelo trabalho. Tanto é, que Álvaro, candidato declarado à sucessão do Governo Estadual em 2010, foi membro da CPI dos Bingos e dos Correios, tornando-se um dos políticos fundamentais para a investigação, referência para colegas e imprensa nacional. Segundo o senador, "minha luta é contra a impunidade em relação aos escândalos que assolam o país".
Cincão Notícias: Senador, o Cincão Notícias é o jornal mais novo da Zona Norte de Londrina. Como ele, muitos de seus leitores são jovens. O senhor podia contar um pouco de sua trajetória política?
Álvaro Dias: Minha trajetória política pode ser descrita pela ética. Isto é comprovado através de ações em defesa do interesse público e dos desenvolvimentos regional e nacional. Mas, aos mais jovens, como o Cincão Notícias, gostaria de relatar que meus primeiros passos políticos foram na nossa tão querida e amada Londrina, quando me elegi vereador em 1968. Minha atuação foi destacada e logo foi escolhido vice-presidente da Câmara Municipal e líder do antigo MDB.
Em 1971 fui eleito Deputado Estadual, onde fui líder MDB. Com isso, me credenciei, em 1974, para a disputa de uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília. A confiança da população foi tamanha, que recebi a maior votação proporcional da história do Paraná. Depois disso, entre 1975 e 1983, na Câmara dos Deputados, busquei ficar ao lado das causas populares e da luta pela redemocratização. Essa atuação me garantiu a reeleição nas eleições de 1978. Com a reabertura democrática, em 1982, fui eleito Senador. Lembro até hoje como foi a disputa com o ex-governador Nei Braga. Como Governador do Paraná, cargo que exerci entre os anos de 1987 a 1991, meu empreendedorismo e determinação política dinamizaram a administração do Estado. Minhas ações receberam destaque em todo o país e uma pesquisa feita pelo jornal Folha de S. Paulo, escolheu-me o melhor governador do Brasil.
CN - É verdade que nesta época o senhor fundou um partido político?
Álvaro Dias: Sim, é verdade. Em 1991, após completar meu mandato, deixei o PMDB e fundei o PST, o qual dois anos depois, nas primeiras eleições municipais, elegeram 80prefeitos no Paraná. Porém, abandonei este partido e fui convidado a me filiar ao PSDB. Lideranças nacionais, como Sérgio Mota, compreenderam minha importância política, na qual foi expressa através da representação partidária. Por fim, fui eleito Senador nas eleições de 1998, com 65% dos votos e passei a exercer meu segundo mandato como Senador, de 1999 a 2007, sempre mantendo a coerência que marcou minha carreira política. Dedico-me constantemente à luta pela ética e todo esse trabalho me garantiu, por duas vezes consecutivas, a indicação como um dos mais influentes parlamentares do país, segundo o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Com isso, fui reeleito, em 2006, para o seu terceiro mandato como Senador e escolhido, através do site Congresso em Foco, o melhor Senador do país.
CN - A que se deve tal reconhecimento?
Álvaro Dias: Na verdade o trabalho incessante, a responsabilidade e honestidade. Mas também devo isso a generosidade dos que em mim votaram. Nunca me esqueço de atuar pelo meu estado, mesmo levando em consideração as questões nacionais, onde uma das minhas metas são o combate impunidade e a corrupção, oriunda de políticos e empresários.
CN - O senhor acredita que a corrupção no Brasil corrompe diversas esferas? O que deve ser feito para eliminar este mal?
Álvaro Dias: Infelizmente a corrupção no Brasil aumentou e mudou para pior a imagem do país. A existência da complacência, o não combate e a cumplicidade, determina que muitos crimes, como propina, não sejam investigados. Isto é um dos indícios da impunidade. Tudo é resultado da promiscuidade entre partidos e políticos, do fisiologismo entre partidos e governo, além da falta de vergonha e ética que é a negociação de cargos públicos. O "mensalão" é o exemplo da promiscuidade e da corrupção, onde determinados políticos procuravam estabelecer o preço das barganhas. O fato propicia a deterioração dos poderes e da imagem dos políticos. Mas, a população sempre seve estar atenta e os casos de corrupção devem ser levados mais a sério pela imprensa. É ela que vigia e dá relevância aos casos, não deixando a impunidade ganhar espaço. Não podemos temer os corruptos, sejam políticos ou empresários. A partir deste trabalho ético e coerente, tanto a imprensa, quanto os políticos, ganhar respeito e credibilidade, devido a seriedade e principalmente pela honestidade.
CN - Londrina passa por um período eleitoral e logo se vê pelas ruas, que políticos estão de certa forma, "comprando votos" através de falsas promessas e a distribuição de dinheiro. Ao cidadão de bem, o que cabe fazer com esses políticos?
Álvaro Dias: Deviam ser expulsos da vida pública. A compra de voto, em diversas modalidades no período eleitoral, é mantida com dinheiro público, oriunda de impostos pagos pela população e com fins eleitoreiros. Infelizmente o Judiciário não tem poder para julgar depois do fato consumando e a população acaba prejudicada ao ter que conviver quatro anos com essa gente. Voto em Londrina e como todo eleitor coerente, no dia 29 de março vou escolher bem o meu futuro prefeito. Precisamos de uma grande gestão, alguém preparado, acima de qualquer suspeitas e que não coloque questões pessoais, seja de cunho político ou empresarial, a frente dos interesses da nossa querida Londrina. O futuro prefeito deve trazer investimentos e incentivar os existentes.
CN - Esta é a Londrina, berço político de Álvaro Dias?
Álvaro Dias: Sim. Infelizmente, nos últimos anos, devido a interesses de grupos políticos, Londrina tem uma imagem ruim e negativa em todo Brasil. Éramos orgulho da resistência democrática e oferecemos políticos competentes para o Paraná e o Brasil. Um exemplo é o Beto Richa, hoje prefeito de Curitiba. O londrinense deve fazer a escolha para recuperar a imagem de grandeza da nossa cidade e ter cuidado quando distinguir o apoio. É bom distinguir os que apóiam por interesses pessoais dos que lutam pelo interesse de Londrina. Temos que saber do passado dos candidatos e o que fizeram nas eleições passadas. Temos dois concorrentes e não podemos nos esquecer do que ambos fizeram na eleições passadas. Devemos ser críticos e não temer pelo futuro. Você lembra se algum deles "vendeu a eleição" a algum político? Devemos investigar e saber como foram das atitudes passadas de ambas. Isso representa o futuro de Londrina.
CN - Quanto aos projetos do Senador Álvaro Dias no Senado, qual é o de maior relevância?
Álvaro Dias: Tenho um projeto que muda a cara do Bolsa Família. Ele (projeto) permite ao beneficiado ser contratado por empresas, criando registro em carteira e cadastro junto a Previdência Social. Aos empresários que fizerem adesão ao projeto, o Governo estipulará desconto progressivo, conforme o valor pago ao estado e número de funcionários contratados. O nome do projeto é Pró-Trabalho e dá oportunidade de inserção no mercado de trabalho, através do exercício da cidadania.
CN - Para finalizar, o senhor quer deixar uma mensagem aos londrinenses?
Álvaro Dias: Tenho amor pela cidade e o londrinense confia em mim. Sempre obtive de 60 a 70% dos votos de londrina. Isso é um sinal de que tenho experiência e uma vida limpa, mas sempre buscando resultados. Quando venho para cá, muitos me param na rua e perguntam se vou me candidatar ao Governo Estadual. Como resposta, afirmo que se caso o apoio popular continue, coloque meu nome a disposição do Paraná.
A atuação combativa e atuante de Álvaro Dias contra a corrupção no Senado é indiscutível. Presidente de duas Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPI´s do Futebol e a da Terra, onde ambas tiveram resultados reconhecidos por todos e ampla repercussão nacional, o senador se mantém vanguarda da política nacional e mostrou que os políticos paranaenses são reconhecidos pelo trabalho. Tanto é, que Álvaro, candidato declarado à sucessão do Governo Estadual em 2010, foi membro da CPI dos Bingos e dos Correios, tornando-se um dos políticos fundamentais para a investigação, referência para colegas e imprensa nacional. Segundo o senador, "minha luta é contra a impunidade em relação aos escândalos que assolam o país".
Cincão Notícias: Senador, o Cincão Notícias é o jornal mais novo da Zona Norte de Londrina. Como ele, muitos de seus leitores são jovens. O senhor podia contar um pouco de sua trajetória política?
Álvaro Dias: Minha trajetória política pode ser descrita pela ética. Isto é comprovado através de ações em defesa do interesse público e dos desenvolvimentos regional e nacional. Mas, aos mais jovens, como o Cincão Notícias, gostaria de relatar que meus primeiros passos políticos foram na nossa tão querida e amada Londrina, quando me elegi vereador em 1968. Minha atuação foi destacada e logo foi escolhido vice-presidente da Câmara Municipal e líder do antigo MDB.
Em 1971 fui eleito Deputado Estadual, onde fui líder MDB. Com isso, me credenciei, em 1974, para a disputa de uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília. A confiança da população foi tamanha, que recebi a maior votação proporcional da história do Paraná. Depois disso, entre 1975 e 1983, na Câmara dos Deputados, busquei ficar ao lado das causas populares e da luta pela redemocratização. Essa atuação me garantiu a reeleição nas eleições de 1978. Com a reabertura democrática, em 1982, fui eleito Senador. Lembro até hoje como foi a disputa com o ex-governador Nei Braga. Como Governador do Paraná, cargo que exerci entre os anos de 1987 a 1991, meu empreendedorismo e determinação política dinamizaram a administração do Estado. Minhas ações receberam destaque em todo o país e uma pesquisa feita pelo jornal Folha de S. Paulo, escolheu-me o melhor governador do Brasil.
CN - É verdade que nesta época o senhor fundou um partido político?
Álvaro Dias: Sim, é verdade. Em 1991, após completar meu mandato, deixei o PMDB e fundei o PST, o qual dois anos depois, nas primeiras eleições municipais, elegeram 80prefeitos no Paraná. Porém, abandonei este partido e fui convidado a me filiar ao PSDB. Lideranças nacionais, como Sérgio Mota, compreenderam minha importância política, na qual foi expressa através da representação partidária. Por fim, fui eleito Senador nas eleições de 1998, com 65% dos votos e passei a exercer meu segundo mandato como Senador, de 1999 a 2007, sempre mantendo a coerência que marcou minha carreira política. Dedico-me constantemente à luta pela ética e todo esse trabalho me garantiu, por duas vezes consecutivas, a indicação como um dos mais influentes parlamentares do país, segundo o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). Com isso, fui reeleito, em 2006, para o seu terceiro mandato como Senador e escolhido, através do site Congresso em Foco, o melhor Senador do país.
CN - A que se deve tal reconhecimento?
Álvaro Dias: Na verdade o trabalho incessante, a responsabilidade e honestidade. Mas também devo isso a generosidade dos que em mim votaram. Nunca me esqueço de atuar pelo meu estado, mesmo levando em consideração as questões nacionais, onde uma das minhas metas são o combate impunidade e a corrupção, oriunda de políticos e empresários.
CN - O senhor acredita que a corrupção no Brasil corrompe diversas esferas? O que deve ser feito para eliminar este mal?
Álvaro Dias: Infelizmente a corrupção no Brasil aumentou e mudou para pior a imagem do país. A existência da complacência, o não combate e a cumplicidade, determina que muitos crimes, como propina, não sejam investigados. Isto é um dos indícios da impunidade. Tudo é resultado da promiscuidade entre partidos e políticos, do fisiologismo entre partidos e governo, além da falta de vergonha e ética que é a negociação de cargos públicos. O "mensalão" é o exemplo da promiscuidade e da corrupção, onde determinados políticos procuravam estabelecer o preço das barganhas. O fato propicia a deterioração dos poderes e da imagem dos políticos. Mas, a população sempre seve estar atenta e os casos de corrupção devem ser levados mais a sério pela imprensa. É ela que vigia e dá relevância aos casos, não deixando a impunidade ganhar espaço. Não podemos temer os corruptos, sejam políticos ou empresários. A partir deste trabalho ético e coerente, tanto a imprensa, quanto os políticos, ganhar respeito e credibilidade, devido a seriedade e principalmente pela honestidade.
CN - Londrina passa por um período eleitoral e logo se vê pelas ruas, que políticos estão de certa forma, "comprando votos" através de falsas promessas e a distribuição de dinheiro. Ao cidadão de bem, o que cabe fazer com esses políticos?
Álvaro Dias: Deviam ser expulsos da vida pública. A compra de voto, em diversas modalidades no período eleitoral, é mantida com dinheiro público, oriunda de impostos pagos pela população e com fins eleitoreiros. Infelizmente o Judiciário não tem poder para julgar depois do fato consumando e a população acaba prejudicada ao ter que conviver quatro anos com essa gente. Voto em Londrina e como todo eleitor coerente, no dia 29 de março vou escolher bem o meu futuro prefeito. Precisamos de uma grande gestão, alguém preparado, acima de qualquer suspeitas e que não coloque questões pessoais, seja de cunho político ou empresarial, a frente dos interesses da nossa querida Londrina. O futuro prefeito deve trazer investimentos e incentivar os existentes.
CN - Esta é a Londrina, berço político de Álvaro Dias?
Álvaro Dias: Sim. Infelizmente, nos últimos anos, devido a interesses de grupos políticos, Londrina tem uma imagem ruim e negativa em todo Brasil. Éramos orgulho da resistência democrática e oferecemos políticos competentes para o Paraná e o Brasil. Um exemplo é o Beto Richa, hoje prefeito de Curitiba. O londrinense deve fazer a escolha para recuperar a imagem de grandeza da nossa cidade e ter cuidado quando distinguir o apoio. É bom distinguir os que apóiam por interesses pessoais dos que lutam pelo interesse de Londrina. Temos que saber do passado dos candidatos e o que fizeram nas eleições passadas. Temos dois concorrentes e não podemos nos esquecer do que ambos fizeram na eleições passadas. Devemos ser críticos e não temer pelo futuro. Você lembra se algum deles "vendeu a eleição" a algum político? Devemos investigar e saber como foram das atitudes passadas de ambas. Isso representa o futuro de Londrina.
CN - Quanto aos projetos do Senador Álvaro Dias no Senado, qual é o de maior relevância?
Álvaro Dias: Tenho um projeto que muda a cara do Bolsa Família. Ele (projeto) permite ao beneficiado ser contratado por empresas, criando registro em carteira e cadastro junto a Previdência Social. Aos empresários que fizerem adesão ao projeto, o Governo estipulará desconto progressivo, conforme o valor pago ao estado e número de funcionários contratados. O nome do projeto é Pró-Trabalho e dá oportunidade de inserção no mercado de trabalho, através do exercício da cidadania.
CN - Para finalizar, o senhor quer deixar uma mensagem aos londrinenses?
Álvaro Dias: Tenho amor pela cidade e o londrinense confia em mim. Sempre obtive de 60 a 70% dos votos de londrina. Isso é um sinal de que tenho experiência e uma vida limpa, mas sempre buscando resultados. Quando venho para cá, muitos me param na rua e perguntam se vou me candidatar ao Governo Estadual. Como resposta, afirmo que se caso o apoio popular continue, coloque meu nome a disposição do Paraná.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Jornalista, só com diploma
Em 1964, há 45 anos, na madrugada de 1º de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Naquela época, todos os setores, inclusive o Jornalismo, e liberdades democráticas foram atingidas e sofreram por mais de duas décadas.
Em 2009, a sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe, mais direcionado que então. Desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética.
A exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, em vigor há 40 anos (1969/2009), encontra-se ameaçada. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, também em 1º de abril, o recurso que questiona a constitucionalidade da regulamentação profissional do jornalista. O ataque à profissão é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo.
É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham uma formação de alto nível. Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.
O ofício de levar informação à sociedade já existe há quatro séculos. Ao longo deste tempo foi-se construindo a profissão de jornalista que, por ter tamanha responsabilidade, à medida que se desenvolveu o ofício, adquiriu uma função social cada vez mais fundamental para a sociedade. E para dar conta do seu papel, nestes quatro séculos, o Jornalismo se transformou e precisou desenvolver habilidades técnicas e teóricas complexas e específicas, além de exigir, também sempre mais, um exercício baseado em preceitos éticos e que expresse a diversidade de opiniões e pensamentos da sociedade.
Por isso, a formação superior específica para o exercício do Jornalismo há muito é uma necessidade defendida não só pela categoria dos jornalistas. A própria sociedade, recentemente, já deixou bem claro que quer jornalista com diploma. Pesquisa do Instituto Sensus, realizada em setembro de 2008, em todo o país, mostrou que 74,3 % dos brasileiros são a favor da exigência do diploma de Jornalismo. E a população tem reafirmado diariamente esta sua posição, sempre que reclama por mais qualidade e democracia no Jornalismo.
A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício das profissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar à liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada - base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas.
A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional responsável. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.
A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.
Somos mais de 60 mil jornalistas em todo o país. Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o Jornalismo praticado hoje no Brasil.
E não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os jornalistas esperam que o STF não vire as costas aos anseios da população e vote pela manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Para o bem do Jornalismo e da própria democracia.
Sérgio Murillo de Andrade - sergio@fenaj.org.br
Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ
Em 2009, a sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe, mais direcionado que então. Desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética.
A exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, em vigor há 40 anos (1969/2009), encontra-se ameaçada. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, também em 1º de abril, o recurso que questiona a constitucionalidade da regulamentação profissional do jornalista. O ataque à profissão é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo.
É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham uma formação de alto nível. Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.
O ofício de levar informação à sociedade já existe há quatro séculos. Ao longo deste tempo foi-se construindo a profissão de jornalista que, por ter tamanha responsabilidade, à medida que se desenvolveu o ofício, adquiriu uma função social cada vez mais fundamental para a sociedade. E para dar conta do seu papel, nestes quatro séculos, o Jornalismo se transformou e precisou desenvolver habilidades técnicas e teóricas complexas e específicas, além de exigir, também sempre mais, um exercício baseado em preceitos éticos e que expresse a diversidade de opiniões e pensamentos da sociedade.
Por isso, a formação superior específica para o exercício do Jornalismo há muito é uma necessidade defendida não só pela categoria dos jornalistas. A própria sociedade, recentemente, já deixou bem claro que quer jornalista com diploma. Pesquisa do Instituto Sensus, realizada em setembro de 2008, em todo o país, mostrou que 74,3 % dos brasileiros são a favor da exigência do diploma de Jornalismo. E a população tem reafirmado diariamente esta sua posição, sempre que reclama por mais qualidade e democracia no Jornalismo.
A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício das profissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar à liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada - base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas.
A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional responsável. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.
A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.
Somos mais de 60 mil jornalistas em todo o país. Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o Jornalismo praticado hoje no Brasil.
E não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os jornalistas esperam que o STF não vire as costas aos anseios da população e vote pela manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Para o bem do Jornalismo e da própria democracia.
Sérgio Murillo de Andrade - sergio@fenaj.org.br
Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ
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