Ibiporã saiu mais uma vez na frente ao adotar o Pro Jovem Trabalhador e qualificar 300 jovens para o mercado de trabalho. O interesse dos alunos é grande e o SENAI, que chancela o projeto, está pesquisando os cursos a serem ministrados na segunda etapa.
As escolhas são diversificadas: cabeleleiro, instalador de alarme, help desk, auxiliar administrativo, padeiro, marceneiro, soldador, vendedor de peças de automóveis e muitas outras profissões de sucesso. Parabéns alunos do Projovem por terem dado um passo a mais na vida profissional, quando decidiram fazer o curso.
E, quem esteve recentemente na cidade foi o governador Orlando Pessuti. Ele veio assinar o convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura para a execução da primeira parte da obra de pavimentação da Estrada dos Pioneiros, que ligará a avenida Celso Garcia Cid, em Londrina, até o jardim Santa Paula, em Ibiporã.
A via de cerca de sete quilômetros promete tornar-se um novo corredor industrial entre os dois municípios, gerando renda e empregos, além de oferecer alternativa viária à movimentada BR-369. Segundo o deputado federal André Vargas (PT), “esta é uma luta antiga da comunidade ibiporãense, agora, muito perto de se tornar realidade".
O convênio assinado prevê a liberação de R$ 5.315.000,00 para a construção de uma trincheira de transposição da linha férrea de um viaduto sobre a BR-369. O custo total da obra é de aproximadamente R$ 17 milhões. Segundo a Prefeitura de Ibiporã, o projeto prevê a terraplenagem, correção do traçado da estrada original, asfaltamento, a transposição da linha férrea e o elevado sobre a BR-369, ligando os jardins Santa Paula e San Rafael.
O viaduto irá retirar da rodovia o fluxo de veículos e pedestres dos bairros e permitirá o acesso dos veículos que chegarem à BR-369 pela Estrada dos Pioneiros.
Outra novidade: Foi estabelecido um acordo,como termo de cooperação, que estipula o início de estudos técnicos para averiguar a possibilidade de criação do sistema de transporte metropolitano integrado nos municípios de Londrina, Cambé, Ibiporã e Rolândia. Com a assinatura do termo, será formado o Conselho de Transporte Metropolitano, constituído por sete membros.
Caberá ao conselho, analisar se existe viabilidade estrutural e geográfica para instalar o sistema de transporte metropolitano integrado, quais as adaptações necessárias para colocar o projeto em prática (caso seja verificado que é possível tirá-lo do papel) e quanto precisará ser investido para isso.
Farão parte ainda da equipe de pesquisa, técnicos do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), órgão ligado à Secretaria de Estado dos Transportes (SETR), e da Comel, que é vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano (Sedu). Ambas as instituições são estaduais.
Caso entre em vigor, o transporte metropolitano integrado permitirá que moradores de Londrina, Cambé, Ibiporã e Rolândia possam se deslocar entre esses municípios com a mesma passagem. Atualmente, para que um usuário de transporte coletivo de um dos municípios possa se deslocar até o perímetro de outro, para trabalhar ou passear, é necessário pagar uma tarifa de translado até a cidade destino e outra para circular dentro de tal cidade. Com o novo sistema, o usuário passa a pagar apenas uma passagem, tanto para o translado intermunicipal, quanto para usufruir do transporte coletivo dentro dos domínios da cidade visitada.
Na ocasião, Pessuti assinou o contrato para a construção do Centro da Saúde da Mulher e da Criança, que ficará ao lado do UPA (Unidade de Pronto-Atendimento), na região do Conjunto “Serraia” e entregou uma nova viatura para a Polícia Militar de Ibiporã, que se somará às cinco já existentes. E anunciou para o mês de julho a vinda também de um veículo maior (uma Blazer) para o trabalho ostensivo da ROTAM no município.
O convênio da Estrada dos Pioneiros foi para a liberação de R$ 5,7 milhões para a construção de um viaduto sobre a BR-369, na altura da rotatória do Jardim Santa Paula, além de uma trincheira para a transposição da linha férrea e adequações nas ruas que darão acesso à futura rodovia.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Programa de Apoio a Família ajuda cerca de 190 famílias ibiporãenses.
“Os programas sociais são determinantes na melhora e desenvolvimento da estimula ao proporcionar ao cidadão, através da capacitação e geração de renda, melhores condições sociais”. Esta afirmação parte da assistente social Carla Adriana Sabino Sanches, ao citar o PAIF (Programa de Apoio a Família), que atende cerca de 190 famílias na cidade e que tem como objetivo, acabar com a pobreza.
Hoje, o PAIF de Ibiporã propicia cursos de MDF, que consiste na confecção de caixas, enfeites e utensílios domésticos, comercializados no salão da prefeitura ou eventos. O valor arrecadado é dividido entre o grupo. “Para fazer parte do PAIF deve-se procurar o CRAS e estar de acordo com alguns critérios ligados à renda per capita de até R$140,00; filhos matriculados e freqüentando a escola; carteira de vacinação em dia e; gestantes fazer o pré-natal. São condicionalidades que envolvem a saúde e a educação”, ressalta Carla Adriana. Segundo a assistente social, o ideal seria que não houvesse o problema da renda. Mas, se a dificuldade existe, os programas sociais são válidos porque ajudam e auxiliam famílias que não tem como gerar o sustento.
Além dos cursos, são doadas em torno de 190 cestas básicas com mantimentos como arroz, feijão, macarrão, óleo, sal, farinha de mandioca, fubá, extrato de tomate, além de biscoito e bolacha para as crianças.
Em Ibiporã também funciona o Sistema Único de Assistência Social, que desenvolve a proteção básica social a população, através de serviços gratuitos de auxilio emergencial, como a retirada de documentos; 2ª via de registro de nascimento; fotos para todos os tipos de documentos; isenção na taxa para a retirada do CPF; auxilio passagem; passe; funerário; programa Leite das Crianças, que no município atende mais de 900 crianças e com pontos de entrega no San Rafael, Escola Fco. Beltrão, CAIC, Jardim Kennedy e Taquara do Reino. Ao todo, são sete litros por semana e a família deve ter a renda per capita de até R$ 240,00 e a condicionalidade da saúde para acabar com a desnutrição infantil. Para isso, as crianças são pesadas e existe o controle através de relatórios. Outros benefícios prestados são a isenção do IPTU e as visitas domiciliares, para identificar possíveis problemas e se dê à solução. “Assistência Social é uma questão pública que cabe ao Estado proporcionar condições ao cidadão com serviços, projetos e programas. Além de criar condições e oportunidades”, finaliza Carla Adriana.
Hoje, o PAIF de Ibiporã propicia cursos de MDF, que consiste na confecção de caixas, enfeites e utensílios domésticos, comercializados no salão da prefeitura ou eventos. O valor arrecadado é dividido entre o grupo. “Para fazer parte do PAIF deve-se procurar o CRAS e estar de acordo com alguns critérios ligados à renda per capita de até R$140,00; filhos matriculados e freqüentando a escola; carteira de vacinação em dia e; gestantes fazer o pré-natal. São condicionalidades que envolvem a saúde e a educação”, ressalta Carla Adriana. Segundo a assistente social, o ideal seria que não houvesse o problema da renda. Mas, se a dificuldade existe, os programas sociais são válidos porque ajudam e auxiliam famílias que não tem como gerar o sustento.
Além dos cursos, são doadas em torno de 190 cestas básicas com mantimentos como arroz, feijão, macarrão, óleo, sal, farinha de mandioca, fubá, extrato de tomate, além de biscoito e bolacha para as crianças.
Em Ibiporã também funciona o Sistema Único de Assistência Social, que desenvolve a proteção básica social a população, através de serviços gratuitos de auxilio emergencial, como a retirada de documentos; 2ª via de registro de nascimento; fotos para todos os tipos de documentos; isenção na taxa para a retirada do CPF; auxilio passagem; passe; funerário; programa Leite das Crianças, que no município atende mais de 900 crianças e com pontos de entrega no San Rafael, Escola Fco. Beltrão, CAIC, Jardim Kennedy e Taquara do Reino. Ao todo, são sete litros por semana e a família deve ter a renda per capita de até R$ 240,00 e a condicionalidade da saúde para acabar com a desnutrição infantil. Para isso, as crianças são pesadas e existe o controle através de relatórios. Outros benefícios prestados são a isenção do IPTU e as visitas domiciliares, para identificar possíveis problemas e se dê à solução. “Assistência Social é uma questão pública que cabe ao Estado proporcionar condições ao cidadão com serviços, projetos e programas. Além de criar condições e oportunidades”, finaliza Carla Adriana.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Eles fizeram parte da nossa infância.
Presente no imaginário, a Coleção Vagalume estimula a leitura e a reflexão, além de abordar problemas sociais e conflitos adolescentes.
Quem se lembra dos personagens Tonico e Carniça, o Menino de Asas, Xisto ou da série “O Mistério do Cinco Estrelas”, “O Rapto do Garoto de Ouro”, “Um cadáver ouve rádio”, todos de Marcos Rey e também de alguns livros que mexeram com o imaginário de muitos, como “Aventuras de Xisto”, “O Caso da Borboleta Atíria” ou a “Árvore que dava dinheiro”, do contemporâneo e ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura, Domingos Pelegrini?
Estes são apenas alguns dos livros, personagens e autores da Coleção Vagalume, exemplares de fácil entendimento, linguagem simples e com temas que atraem a atenção do público juvenil quando falam de aventura, fantasia e casos policiais.
A Coleção Vagalume aborda, como no livro “Tonico e Carniça”, por exemplo, mazelas sociais de um Brasil da década de 80, onde as desigualdades sociais e a pobreza eram maiores, levando seus leitores a refletir sobre determinados problemas, como o menor abandonado, a criminalidade ou mesmo acerca do adolescente e seus conflitos no meio social. O exemplo são os livros de Marcos Rey, onde um conflito adolescente real transforma-se numa aventura literária com desfecho, como em “Garra de Campeão”.
Carlos Delfino, funcionário do Centro Cultural e pedagogo, acredita que a leitura, não apenas desta coleção, é uma alternativa contra o mundo violento, além de ser um fator que o desenvolve (leitor) como cidadão que reflete mais sobre as dificuldades, ajudando-o a encontrar melhores soluções. “Mesmo não havendo indicação de professores, a Coleção Vagalume é procurada espontaneamente, mostrando um ser autodidata e com grande poder de reflexão, devido o ato de ler”, afirma o pedagogo.
Delfino cita que a coleção Vagalume atualmente não é a mais procurada devido o aparecimento de outras editoras, coleções e autores, como a coleção “Literatura em minha casa”, que adapta poesias, novelas, teatro e clássicos como Homero, Camões, Monteiro Lobato, transformando-os para o adolescente ler e até se interessar pelo título original. “Infelizmente, uma das coisas que diminui a cada dia é o hábito da leitura. As pessoas lêem cada vez menos, principalmente livros. O hábito da leitura deve começar cedo, desde criança, mas para isso, o ato de ler deve ser interessante, prazeroso. Tanto é, que, independente das coleções serem novas ou antigas, o importante é trazer o estimulo a leitura, através do fácil entendimento, rapidez, poucas páginas e muitas ilustrações, compondo o conjunto letra e imagem. E, por mais que sejam assuntos diferenciados, devem construir na imaginação, seja da criança ou do adolescente, universos distintos que estimulem a percepção e a criatividade. E, não podemos esquecer: apesar de serem coleções voltadas ao público infanto juvenil, em sua essência há sempre um problema social ou conflito, desdobrando-se num contexto moral e de reflexão acerca dos valores humanos”, conclui o pedagogo.
Resenha Tonico e Carniça. O livro é a continuação de Tonico, de José Rezende Filho. A estória retrata a continuação da história de Tonico, um menino órfão de pai, que teve sua vida completamente mudada por causa desse acontecimento. Neste livro, Tonico volta a estudar de manhã, como fazia quando seu pai era vivo e o seu Tio Severino lhe promete uma cadeira de engraxate, onde ele trabalhará junto com seu amigo Carniça. Ele na parte da tarde e Carniça na parte da manhã. Carniça também volta a estudar, esta é a condição imposta por seu tio Severino, sua mãe Zenaide e sua avó Dona Corália para ele trabalhar na cadeira, junto com Tonico. O negócio deles vão indo muito bem até o dia que Carniça é assaltado, enquanto trabalhava. Ele fica tão preocupado e desesperado, que começa a pensar no que a família de Tonico vai dizer, imaginado que fora ele quem roubara a cadeira. A coisa vai indo, os ladrões falam com Carniça que o dinheiro é para a cadeira ser protegida. Carniça desconfia que os ladrões são da favela e o revólver utilizado seja de brinquedo. No último capítulo, Carniça reage ao assalto e é baleado e a estória termina com Carniça internado, mas com Tonico e seu Tio Severino torcendo pela sua recuperação.
Quem se lembra dos personagens Tonico e Carniça, o Menino de Asas, Xisto ou da série “O Mistério do Cinco Estrelas”, “O Rapto do Garoto de Ouro”, “Um cadáver ouve rádio”, todos de Marcos Rey e também de alguns livros que mexeram com o imaginário de muitos, como “Aventuras de Xisto”, “O Caso da Borboleta Atíria” ou a “Árvore que dava dinheiro”, do contemporâneo e ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura, Domingos Pelegrini?
Estes são apenas alguns dos livros, personagens e autores da Coleção Vagalume, exemplares de fácil entendimento, linguagem simples e com temas que atraem a atenção do público juvenil quando falam de aventura, fantasia e casos policiais.
A Coleção Vagalume aborda, como no livro “Tonico e Carniça”, por exemplo, mazelas sociais de um Brasil da década de 80, onde as desigualdades sociais e a pobreza eram maiores, levando seus leitores a refletir sobre determinados problemas, como o menor abandonado, a criminalidade ou mesmo acerca do adolescente e seus conflitos no meio social. O exemplo são os livros de Marcos Rey, onde um conflito adolescente real transforma-se numa aventura literária com desfecho, como em “Garra de Campeão”.
Carlos Delfino, funcionário do Centro Cultural e pedagogo, acredita que a leitura, não apenas desta coleção, é uma alternativa contra o mundo violento, além de ser um fator que o desenvolve (leitor) como cidadão que reflete mais sobre as dificuldades, ajudando-o a encontrar melhores soluções. “Mesmo não havendo indicação de professores, a Coleção Vagalume é procurada espontaneamente, mostrando um ser autodidata e com grande poder de reflexão, devido o ato de ler”, afirma o pedagogo.
Delfino cita que a coleção Vagalume atualmente não é a mais procurada devido o aparecimento de outras editoras, coleções e autores, como a coleção “Literatura em minha casa”, que adapta poesias, novelas, teatro e clássicos como Homero, Camões, Monteiro Lobato, transformando-os para o adolescente ler e até se interessar pelo título original. “Infelizmente, uma das coisas que diminui a cada dia é o hábito da leitura. As pessoas lêem cada vez menos, principalmente livros. O hábito da leitura deve começar cedo, desde criança, mas para isso, o ato de ler deve ser interessante, prazeroso. Tanto é, que, independente das coleções serem novas ou antigas, o importante é trazer o estimulo a leitura, através do fácil entendimento, rapidez, poucas páginas e muitas ilustrações, compondo o conjunto letra e imagem. E, por mais que sejam assuntos diferenciados, devem construir na imaginação, seja da criança ou do adolescente, universos distintos que estimulem a percepção e a criatividade. E, não podemos esquecer: apesar de serem coleções voltadas ao público infanto juvenil, em sua essência há sempre um problema social ou conflito, desdobrando-se num contexto moral e de reflexão acerca dos valores humanos”, conclui o pedagogo.
Resenha Tonico e Carniça. O livro é a continuação de Tonico, de José Rezende Filho. A estória retrata a continuação da história de Tonico, um menino órfão de pai, que teve sua vida completamente mudada por causa desse acontecimento. Neste livro, Tonico volta a estudar de manhã, como fazia quando seu pai era vivo e o seu Tio Severino lhe promete uma cadeira de engraxate, onde ele trabalhará junto com seu amigo Carniça. Ele na parte da tarde e Carniça na parte da manhã. Carniça também volta a estudar, esta é a condição imposta por seu tio Severino, sua mãe Zenaide e sua avó Dona Corália para ele trabalhar na cadeira, junto com Tonico. O negócio deles vão indo muito bem até o dia que Carniça é assaltado, enquanto trabalhava. Ele fica tão preocupado e desesperado, que começa a pensar no que a família de Tonico vai dizer, imaginado que fora ele quem roubara a cadeira. A coisa vai indo, os ladrões falam com Carniça que o dinheiro é para a cadeira ser protegida. Carniça desconfia que os ladrões são da favela e o revólver utilizado seja de brinquedo. No último capítulo, Carniça reage ao assalto e é baleado e a estória termina com Carniça internado, mas com Tonico e seu Tio Severino torcendo pela sua recuperação.
sábado, 5 de junho de 2010
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