Páginas

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Undokai resgata e preserva as tradições japonesas (Publicado no Jornal Nossa Terra de Ibiporã em abril de 2015)

No último domingo (26) a ACEI (Associação Cultural e Esportiva de Ibiporã) realizou na Sede Campestre do Santa Paula o tradicional Undokai, uma gincana poliesportiva que acontece em todas as colônias japonesas espalhadas pelo mundo. Segundo Mauro Kondo, presidente da ACEI, o objetivo é integrar os descentes da colônia, homenagear as mães e veteranos acima de 70 anos. “Desde crianças a idosos participam do Undokai, que distribui prêmios simbólicos e faz parte de uma tradição. A comunidade em Ibiporã possui cerca de 170 famílias associadas e na cidade são mais de 300 famílias japonesas”, afirma. No Undokai são feitas atividades de bola no cesto, futebol, corrida e corrida de revezamento, pescaria com garrafa, além de outras. “Isto integra osassociados. Devido ao trabalho diário, os membros da colônia ficam meses sem se reunir”, diz.                                                                                                                
A Colônia Japonesa do Norte do Paraná é uma das maiores do Brasil, tem muita influência e se destaca na agricultura, horticultura, fruticultura, além de ser um dos povos que trouxeram tradição, cultura, folclore e história. “Os mais velhos falam em japonês e a linguagem deve ser preservada. Cultura e conhecimento de um povo são expressas pela língua”, cita.                                                                                 

Mauro Kondo relata que outra forma de manter a cultura e a tradição é através da gastronomia e dos esportes. A ACEI, quando faz eventos internos ou participa de atividades externas, como festas na Praça Pio XII por exemplo, leva a gastronomia até lá. A associação possui a Escola de Japonês, atividades de Taiko, canto, danças, softball, torneio de ping pong, homenagem aos idosos e gateball, onde neste último, participou do Campeonato Brasileiro em Sorocaba. “O intercâmbio entre as colônias é forte. Tudo é feito de maneira voluntária e no intuito de integrar, enraizar e manter a tradição. Os mais velhos sentem orgulho em ver a sequência no passado. Isto incentiva jovens e crianças a participar”, finaliza

Nenhum comentário:

Postar um comentário