terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Com 79 anos, Nelson Ferreira recorda que “roubou” a esposa Lourdes Ferreira.


Vindo de Cornélio Procópio em meados de 1944, aos cinco anos de idade Nelson Ferreira (79) teve seu primeiro emprego como entregador de leite. “Eram 90 litros por dia, onde o retireiro da Chácara Beltrão colocava as sacolas com as garrafas para mim no cavalo. Como o pagamento da mercadoria era mensal, deixava o litro na casa do cliente e recolhia o casco vazio. Nos primeiros dias, como não conhecia a rota, automaticamente o cavalo parava em frente as casas, demonstrando que era adestrado”, recorda. Com o passar do tempo, ele observou que deveria ter uma profissão. Assim, começou no ramo de serraria na fábrica de carrocerias do Antônio Calsavara, onde aprendeu a fazer, além das carrocerias, rodas de carroça e longarinas para caminhões.                                                                                                               
Tocador de vários instrumentos, aos 14 anos ele conheceu a esposa Lourdes Daniel Ferreira num baile onde tocava sanfona. No inicio eram apenas amigos, mas com o tempo se apaixonaram e decidiram namoram. No entanto o pai de Lourdes, Salvador San Daniel, era contra o relacionamento. “O Salvador era muito bravo. Além de fazendeiro era inspetor de quarteirão, uma espécie de delegado na época. Como não havia consentimento fugimos de Sertanópolis, da Água do Tigre, para a Ibiporã, onde morava minha família. Eu tinha 17 anos e ela 14. Com o passar do tempo ela entrou em depressão e todos os dias chorava com saudades da família. Até que num determinado sábado, após chegar do trabalho, resolvemos ir à casa de seus pais. Fomos de ônibus e ainda andamos mais dois quilômetros na estrada de terra para chegar à propriedade. Ao chegarmos sua mãe começou a chorar e ela entrou na casa. Em todo o momento fiquei do lado de fora e como já era tarde, dormi na casa de meus familiares que moravam próximos. No outro dia, pela manhã, meu cunhado me chamou para almoçar e ao chegar à família estava reunida. Salvador Daniel, que estava na cabeceira da mesa armado com um revólver, me fez sentar-se ao seu lado. A minha reação foi a seguinte: caso haja ameaça, tomo o revólver de sua mão e saio correndo. Mas, com o fim do almoço ele pediu para todos saírem e disse: - Você sabe que não gostava de você e não queria o casamento, mas agora queira ou não você é meu genro. Ao menos uma vez por mês você trará a minha filha para ver a mãe. Nossa amizade foi tamanha, que na sua velhice ele vendeu suas propriedades, dividiu o dinheiro para os filhos e veio morar conosco”, recorda.                                       
Com a aceitação do casamento, Nelson Ferreira foi trabalhar na Serraria São Lourenço em Londrina. Nesta época ele conheceu Denir Machado de Bela Vista do Paraiso, que fez várias encomendas de carrocerias para caminhões Dodge, De Soto e Fago. “O trabalho demorava o dia todo e ele aguardou vendo meu trabalho. Disse que serrava manualmente cerca de 12 metros cúbicos de madeira por dia. Ele afirmou que tinha uma serra melhor, mas que cortava apenas três metros cúbicos por dia. Assim ele me convidou para ir a sua serraria em Bela Vista do Paraiso. Propus-me a ir de bicicleta, mas como era longe ele pagou a passagem de ônibus. Na serraria observei que havia muitos erros e devido a isto a produção era pequena. Com os acertos e vendo que melhorei a qualidade e quantidade do corte de madeiras ele me fez uma proposta de trabalho: 20 contos por mês, mais casa, água, lenha e luz. Na época ganhava 15 contos, não era registrado e não recebia horas extras. Pensei muito e fiquei de dar uma resposta posteriormente. Assim, comuniquei a proposta ao meu patrão e de forma irônica disse que era para ter aceitado. Na mesma hora pedi demissão e peguei minhas ferramentas”, afirma.                         
Após um período em Bela Vista do Paraíso ele voltou para Londrina e trabalhou na fábrica de móveis Tupi por três anos. No entanto observava que mesmo com 35 anos de idade não tinha grandes aumentos de salário, mal tirava férias e ainda andava de bicicleta. Com toda esta situação resolver trabalhar por conta. “Arrendei uma oficina em meados de 1960 e estabeleci a Madeireira Mauá, onde tinha em minha clientela muitos fazendeiros que traziam caminhões cheios de toras”, recorda. Hoje, com 79 anos, ele esbanja saúde e ainda recebe muitas propostas de trabalho, o qual recusa todas. “A serraria tornou-se um hobby devido à idade”, pontua Nelson, que é músico e toca vários instrumentos na igreja, como acordon, guitarra e cavaquinho.





quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Jiu Jitsu leva cidadania às crianças do Lourenço Bacarin, Jamil Sacca, Miguel Petri e Mustafá Issa.


“O reconhecimento pessoal é mais válido que o financeiro”. Assim pensa Alex Sandro Oliveira de Queiroz, de 39 anos e morador do Jamil Sacca. Vindo de Niterói há três anos para viver com a esposa Daniele Moraes Machado, ele viu sua rotina mudar completamente. “Vivia para luta e trabalho, onde treinava e dava aulas de Jiu Jitsu”, recorda. A família de Daniele, pioneira da cidade, fechou os negócios em Niterói e retornou para Ibiporã no intuito de cuidar da avó, de idade avançada. Com isso, Alex vinha quinzenalmente ver o filho e a esposa. Acostumado com o Paraná e orientado pelo mestre Marcos Bragança e a mãe Ana Maria, preferiu ficar mais próximo da família e trilhar novos caminhos.                                                                                                                            
Ao se instalar no município ele foi bem recepcionado e quem lhe ajudou primeiramente foi Carlos Alberto de Oliveira, da Associação de Moradores do Ângelo Maggi. “O Carlos veio de São Paulo e sabe as dificuldades de chegar a um lugar e não ter amigos. Hoje somos companheiros”, afirma.                                             
Com projetos no Lourenço Bacarin e Conjuntos Miguel Petri, Mustafá Issa e Jamil Sacca, ele observa que há pessoas carentes nestas regiões sem condições de arcar com matricula e mensalidades numa academia. “Minhas aulas são gratuitas e se tornaram uma oportunidade para as crianças. Se ficarem ociosas pode seguir maus exemplos e trilhar pelo caminho do crime e das drogas. Incentivo o bom exemplo e faço a prevenção”, declara. Com 60 alunos no Mustafá Issa e 30 no Lourenço Bacarin, o trabalho tem mais de um ano e é patrocinado por comerciantes e empresários locais. Além de Jiu Jitsu são ministrados o Judô e Luta Livre. Professor faixa preta graduado, Alex é reconhecido pela Federação de Jiu Jitsu.                                                                    
As aulas no Mustafá Issa são às 3ª e 5ª, das 17hs às 19hs e aos sábados à tarde. No Lourenço Bacarin são às 2ª, 4ª e 6ª, a partir das 19 horas no Centro Comunitário. Para treinar é preciso ser matriculado e ter boas notas. “Não aceito, dentro e fora do tatame, palavrões, piadas e bullyng. Somos irmãos e amigos. Devemos nos unir para ter ajuda mútua. Respeito e companheirismo são cobrados devido à necessidade de concentração. Isto deve ser transferido para escola, o local onde a criança se transformará num cidadão, além de aprender a ler, escrever e interpretar valores como educação, hierarquia e disciplina. O jiu jitsu, como o futebol, skate, capoeira, natação ou outro esporte, é um agente transformador que engaja e muda a concepção social e psicológica”, declara.                                                                                                 
Vindo de Niterói, Alex inova ao trazer um modo diferente de lutar Jiu Jitsu, devido os lutadores estarem acostumados com Judô, Muay Thay e Capoeira. Por conta do currículo ele também é professor da Academia Olympikus, tendo alunos das mais variadas idades e profissões. Além disso, ensina para as idosas do Lourenço Bacarin a Ginástica Fight. “O Jiu Jitsu trabalha a queima da gordura, flexibilidade, postura e respiração. Tenho alunos com mais de 50 anos que estão saudáveis”, declara.                                 
Mesmo com tamanha dedicação Alex tem dificuldades para manter os projetos sociais, devido a custos com tatame e lanches para os alunos carentes, sendo este último um grande incentivo. “Empresários e comerciantes que contribuírem podem deduzir a ajuda no imposto de renda”, declara.                              
Interessados em conhecer o trabalho do Alex Queiroz podem entrar em contato pelo 84278389 ou visitar o perfil no Facebook, que é Alex Queiroz.  

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Rua 11 de Outubro, no Jardim União em Cambé foi toda recapeada.


Após a solicitação da Associação de Moradores do Jardim União, junto ao gabinete do vereador Magnata, foi realizado o recape integral da Rua Onze de Outubro. Segundo o líder comunitário e presidente da associação, João Martins, a via é de grande importância, pois abriga imóveis residenciais e comerciais. “Solicitei ao executivo e ao legislativo o recape. Em breve será feito o asfalto da 15 de Novembro. A população do bairro tem cobrado esta demanda devido o fluxo de veículos ser grande. Quem ganha são os empresários, trabalhadores e moradores da região, uma vez que a via em más condições é propicia a acidentes”, declara João Martins. Ele ressalta que o vereador exerceu o papel de líder ao encaminhar as demandas. “O Magnata dá muita atenção aos bairros e é um exemplo ao dar força para a região através de um mandato popular e atuante”, pontua.                                                 
O vereador confirma que o recape da Onze de Outubro se deu após requerimento junto ao Executivo Municipal e COMDEC (Companhia de Desenvolvimento de Cambé). “O pedido se iniciou com o líder popular João Martins. A Associação de Moradores também solicitou o recape de todas as ruas do bairro e o asfalto na 15 de Novembro, o qual existe o projeto”, declara.   

Magnata ressalta que se preocupa com a infra-estrutura no que se relaciona com asfalto e rotatórias. “O papel vereador é atender a comunidade e nosso gabinete é aberto ao povo. A Prefeitura comprou maquinário para fazer asfalto CBUQ (concreto betuminoso usinado quente), que tem durabilidade maior, de ágil execução e sem pedriscos, evitando o entupimento de bueiros. Recentemente foi asfaltada a Rua Adelino Bianchini, onde fica a empresa de bebidas Refriko e em breve os bairros Manella II e Chácaras Santa Maria serão atendidos”, finaliza.  

Famoso no Japão, Restaurante Kyosen de Jataizinho comercializa o delicioso tempurá de legumes.

Um orgulho da comerciante Eiko Kyosen Kaminari (70) é saber que seus pais chegaram do Japão para o Brasil de barco com destino a Cravinhos (SP). Posteriormente vieram morar na Seção Coqueiro, onde atuou na plantação de uva, café e algodão. Desde 2001 ela é proprietária do Restaurante Kyosen, localizado em frente à Praça Frei Timóteo.                                                              

Nascida em Jataizinho e casada com Luiz Kaminari, ela serve o “tempurá”, uma comida típica japonesa que acompanha pratos comerciais e consiste num bolo de legumes fritos numa massa com brócolis, cenoura, cebola, repolho e vagem. “O Kyosen serve comida caseira e o ponto comercial no centro é bom. No período de festas o movimento aumenta consideravelmente, além de termos preços acessíveis e ambiente familiar. O local é aconchegante e uma opção a quem visita a cidade”, diz Eiko, que recebe ajuda na cozinha de Cesira Fagá, Sueli Fagá e Teresa Kyosen.                             

O Kyosen está na Avenida Getútio Vargas, 470 e funciona das 11 h as 14 h de 2ª a sábado. As entregas são gratuitas através do telefone 3259-2861. 

Precisou de frete em Jataizinho? Liga para o 10 que ele vai até você.


Popularmente conhecido por 10 e também por João Mineiro, João de Souza Neto (60) se orgulha por buscar mensalmente a Folha de Jataizinho no Posto Água Branca com a carroça “bi trem”, tracionada pelo cavalo “Bagulho”. Além do “Bagulho”, ele teve as éguas “Droga”, “Maconha” e o cachorro “Traficante”. “É tudo brincadeira” relata João Mineiro, que há 28 anos trabalha com fretes e chama sua carroça de “bi trem” devido ser dois carros, onde cobra vinte reais o carreto. “Levo de tudo, principalmente mulher. Se for bonita vai de graça”, diz aos risos.                                                                                                 

Filiado a partido político, ele sonha em ser vereador. Por isto, há cinco anos parou de beber. “Era servente de pedreiro e vi que a profissão de carroceiro era rentável. Se precisar vou a Ibiporã e a Londrina levar a carga. É só falar com o 10 de Jataizinho”, diz João Mineiro, que já desfilou de carroça no Dia 7 de Setembro, carregou e internou muitos bêbados nos hospitais e perdeu muito dinheiro com fiado, uma vez que “a turma não paga o frete”.                                  

Morador da Rua Brasília, na Vila Frederico, ele informa que os interessados em contratar seus trabalhos podem ligar no telefone 8456-5561.


Estrada das Três Figueiras, que liga Ibiporã a Londrina é asfaltada.


Atendendo a um pedido antigo da população, a Administração Municipal de Ibiporã pavimentou a Estrada das Três Figueiras (continuação da Saul Elkind) no trecho que liga Ibiporã a Londrina pelo Contorno Norte. A obra teve como fiscal a engenheira da secretaria de Obras, Gimeri Corsini Calsavara, foi executada pela construtora Obra Prima Engenharia, que venceu a licitação na modalidade Concorrência Pública. “A pavimentação da Três Figueiras só aconteceu agora devido a priorização de outras obras e serviços no município. Para atender a demanda fizemos grandes esforços financeiros e também de pessoal. A estrada é muito importante na ligação de Ibiporã e Londrina", afirmou o prefeito José Maria.                                                                                     
Para executar a obra usou-se o Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CBUQ) de 5 cm de espessura nos 3600 m² de asfalto, sendo investidos cerca de R$ 150 mil. Gimeri Corsini Calsavara diz que o CBUQ foi escolhido porque a estrada tem um tráfego intenso. "Muitos veículos pesados passam na via, por isto a necessidade de uma capa mais espessa. Outro fator para a escolha do acabamento é que a estrada vem com essa espessura de Londrina”, relata.                 
Para o prefeito José Maria, realizar um projetos de infraestrutura e honrar o compromisso firmado com a população é satisfatório. "Em 2016 muitas obras de infraestrutura serão realizadas em Ibiporã. Serão recapeados 344 mil m² de asfalto e construídos mais 60 mil m²”, adiantou o prefeito.                                 
A Estrada das Três Figueiras foi uma das primeiras a ser reestruturada em 2016 pela Prefeitura. Outro projeto em planejamento é a construção da ponte sobre o Ribeirão Lindóia, que dará seqüência à Avenida Londrina e acesso ao Contorno Norte.

Quitanda reinaugura após reforma e modernização.


História e tradição se vê em famílias e comércios que passam de geração a geração. Uma das famílias tradicionais de Jataizinho é da Noêmia Passardi Ouro, nascida em 1937 e que exibe muita saúde aos 77 anos. Saudosista, ela cita que o inicio da Quitanda se deu através da banca revistas na antiga rodoviária, nas imediações da Praça Frei Timóteo, em 1965. Com o desenvolvimento da cidade o comércio se expandiu, transformando-se na moderna loja, hoje localizada na Avenida Getúlio Vargas. Foram mudanças significativas, em quase 50 anos de existência.
Na época, com parcos recursos, Noêmia cita que o esposo Valdir Ouro ia de ônibus, todas as manhãs, comprar frutas e verduras para abastecer a quitanda. Com esforço e trabalho, a família comprou uma Variant e os negócios começaram a fluir.
Num período que a comunicação não era moderna e acessível como hoje, Valdir Ouro foi o percussor da comunicação comunitáriaao instalar um alto falante em frente à Praça Frei Timóteo, local que hoje funciona o Móveis Estrela. No alto falante anunciava produtos e serviços de Ibiporã e Jataizinho, afirma Noêmia, que também foi pioneira ao vender Folha de Londrina, Folha de São Paulo, Noticias Populares e outros jornais de grande circulação. “Vendia periódicos a passageiros que embarcavam ou desembarcavam na ferroviária e rodoviária”, recorda.
Viúva em 1977, aos 38 anos Noêmia Ouro criou quatro filhos à custa do trabalho e pode os formar na universidade. Tamanho foi o esforço e dedicação, que a Quitanda passou de geração a geração, chegando às mãos de seus netos, que reformaram e modernizaram o antigo espaço. Além de frutas e verduras, a Quitanda oferece porções, cervejas e refrigerantes, produtos de mercearia, churrasqueiras e carvão, além de ser ponto de encontro de amigos que fazem happy hour.A Quitanda fica na Av. Getúlio Vargas, 696. O telefone é o 3259-3363.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

De olho na arrecadação, Cambé investe na atração de concessionárias de máquinas agrícolas, ônibus e caminhões.


Cambé deu um grande passo no desenvolvimento econômico através da instalação da concessionária Horizon, revenda Jonh Deere que atua no ramo de máquinas agrícolas. Lourdes Aparecida Manfre Maçolla, Secretária de Desenvolvimento Econômico afirma que a loja se instalou na PR 445, as negociações ocorrem desde 2013 e a edificação de Cambé é matriz de Apucarana, Ivaiporã e Cornélio Procópio. São mais de 120 empregos diretos em oito mil metros quadrados construídos no terreno de 20 mil metros quadrados. A concessionária vai gerar altos índices de arrecadação de ICMS e ISS ao município. “A Horizon-Jonh Deere comercializa implementos agrícolas, peças, tratores, colheitadeiras, serviços de manutenção e assistência técnica. A logística de produção e vendas está organizada num ambiente climatizado, dando segurança e atendimento VIP a clientes, além de movimentar a economia local devido às máquinas agrícolas terem valores elevados”, afirma.                                                                                                                     
A Jonh Deere é uma marca conhecida mundialmente e a Horizon está no mercado desde 1997. Lourdes Maçolla relata que a escolha por Cambé se deve a diversos fatores, como a localização privilegiada no Norte do Paraná e a proximidade com o Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, portos de Santos e Paranaguá, Argentina e Paraguai, locais que concentram alta produção e circulação agrícola. Ela agrega valor ao mercado local e atrairá novos negócios, uma vez que Mercedes Bens e Volvo se instalaram nas imediações e começarão as atividades no próximo semestre, transformando a PR 445 num pólo de veículos e máquinas de grande porte além de gerar mais de 390 empregos diretos. “Mercedes e Volvo comercializam ônibus e caminhões e estratégicamente vão expor seus produtos a consumidores que trafegam na PR 445 e BR 369. A sincronia da secretaria com o executivo é primordial para a vinda das concessionárias, além de incentivos fiscais e priorização da legalidade e transparência influenciarem processos”, relata.                                                                                                          Cambé é favorecida devido a logística viária e ferroviária, sendo este um motivo que levou a empresa Brado Logística a se instalar aqui e haver estudos para implantar porto seco e alfândega, representando menores custos no transporte e tornando o município mais competitivo. A Brado tem menor preço de frete, transporta congelados e commodities, além de haver estudos para ampliar segmentos. A vinda de empresas e a expansão de negócios locais fortalece o mercado imobiliário e comercial, pois muitos virão de outras localidades trabalharem e morar na região. “Vamos inserir no mercado pessoas qualificadas e contribuir com vários segmentos da economia através de novos recursos. A Secretaria de Desenvolvimento em parceria com a Prefeitura tem o papel de atrair empreendimentos e intermediar a infraestrutura de transporte coletivo, iluminação, saneamento, documentação e outros. Outra novidade é que está em negociação a vinda de outras empresas que se instalarão no loteamento José Bonifácio, onde há 300 terrenos a partir de mil metros quadrados cada, que aguarda documentação para venda”, relata.                                    
Com o maior ICMS do Paraná (9,47%), Cambé reverte isto diretamente na melhoria do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dando melhores condições a munícipes em relação à saúde e educação. “O resultado do crescimento é visto na construção de creches, escolas, postos de saúde e outros aparelhos públicos que beneficiam a população. É importante citar que o investimento em saúde dos municípios é obrigatoriamente de 15%, mas o executivo local direciona 29%. O superávit não é possível se não haver investimento e atrativo para manter as empresas instaladas”, relata.                                    
De olho no mercado interno, a secretaria criou a Sala do Empreendedor e tirou mais de dois mil empreendedores individuais da informalidade, gerando arrecadação ao município e empregos formais. “Na Sala do Empreendedor há cursos de capacitação e treinamento gratuito. Quem está na informalidade e ir lá não terá custos para formalizar e abrir o negócio. Auxiliamos desde o micro ao grande empresário”, pontua. 

Localizado na Rua Belo Horizonte, 1105, Batista Lanches disponibiliza entregas a domicilio através telefone 3251-9128.


Após trabalhar onze anos na Padaria Super Pão, na Lanchonete Mococa e por dezoito anos no Beco, onde fazia pizzas, lanches e porções, Luis Rodrigues viu que era o momento de abrir o próprio negócio. Assim nascia o Batista Lanches, com a ajuda da esposa Marta de Freitas e os filhos Paulo, Pedro e Jonas. Ele transformou a garagem de sua casa, no Jardim Helena, num ambiente com cozinha, mesas e entrega de lanches e pizzas.               
A dedicação ao trabalho deu resultados. Acerca de um ano e oito meses, Luis Rodrigues ampliou o comércio para um amplo espaço de 600 metros na Rua Belo Horizonte, próximo a Rua Equador. “A clientela aumentou e com isto expandi”, diz o comerciante. O local propicia 40 jogos de mesas para cerca de 250 pessoas, onde emprega três garçons e dois chapeiros. Quanto ao cardápio, 4ª e 6ª é servida costelada acompanhada de arroz, farofa, salada e mandioca. A porção serve quatro pessoas. Nos outros dias pizza, lanches, porções de frango, calabresa, tilápia, lombinho, alcatra, filé mignon e outros pratos.                                                                                                                     
Com ambiente familiar e playground para crianças, o Batista Lanches tem música ambiente, entregas a domicilio, TV e telão com artistas variados, além da rodada dos principais campeonatos, como o paranaense e o brasileiro. Funcionando das 16hs30 até a meia noite, a lanchonete produz cerca de 130 a 150 lanches como x-salada, x-bacon, x-burger, x-egg, dogs variados e o X tudo, com pão, tomate, carne com cebola, calabresa, ovo, bacon, presunto, queijo, salsicha e hambúrguer. Já o X-Batista é feito com pão, tomate, carne com cebola, calabresa, ovo, salsicha, presunto e queijo.                                                  
O Batista Lanches está na Rua Belo Horizonte, 1105, no Centro de Cambé. O telefone de contato é o 3251-9128.


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Casa Verde, em Ibiporã, é a alternativa para quem deseja alimentação saudável e natural.


Willian Sanches (30), proprietário da Casa Verde, cita que o estabelecimento funciona há um ano e oferece saladas, salgados, lanches (quentes, frios e naturais), sucos de polpa, açaí na tigela e porções variadas, além de abrigar uma pista de skate. “Tudo surgiu quando eu e dois amigos tivemos a idéia de abrir uma lanchonete com cardápio natural, junto com a pista”, declara. Natural de Ibiporã, ele morou em Portugal por nove anos e atuava com frutarias.
Além do espaço alternativo, a Casa Verde patrocina quatro skatistas locais: Mozart Martins, Thiago Sawada, Matheus Felipe e Marcos Malaquinho, que estão entre os dez melhores no Paraná. “O patrocínio consiste em transporte, alimentação e dinheiro”, declara.
Com decoração rústica e espaço que lembra a praia, a Casa Verde está na 1º de Maio, 670 e o telefone de contato é o 32583556. Ela funciona das 10hs às 22 horas, de 2ª a sábado, além de fazer entregas a domicilio.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Tradicional em Ibiporã, Família Kondo já foi destaque no cultivo do algodão.


A cultura nipônica é milenar e um grande samurai japonês foi Isamu Kondo. Osvaldo Issamu Kondo cita que recebeu o nome justamente para homenagear este guerreiro. Natural de Assai e integrante da Colônia Nipo-brasileira de Ibiporã, ele cita que a dedicação do pai Antônio Kondo, à agricultura, rendeu prêmios, diplomas e possibilitou a educação dos filhos.                                                                                                                    
A família Kondo chegou ao Brasil (Ribeirão Bonito - SP) em meados de 1920 através de Kiyozo Kondo e Yoshino Kondo. Antônio Kondo atuava na lavoura de batatas e veio ao Paraná trabalhar de “peão”. Com o ganho arrendou terras em Assai, na Seção Gurucaia. Estabelecido buscou a família e em 1957 se casou com Miyako Shimizu Kondo. Em 1963 adquiriu terras no Engenho de Ferro, onde havia um cafezal. “Era maio de 1963 e meu pai, no intuito de começar a plantação de algodão, arrancou, à base da enxada e picareta a lavoura de café. Os vizinhos acharam que estava louco, mas ele justificou que dominava a cultura algodoeira. Se desse continuidade ao café não honraria as dívidas da propriedade. O algodão se planta em outubro. Entramos nas terras em maio e em outubro a terra estava preparada. Em fevereiro de 1964 colhemos o algodão e tivemos lucro”, recorda.      


Mesmo sendo de origem japonesa, Antônio Kondo era religioso. Tinha crenças, rezava terços e como bom católico prometeu se caso pagasse as dívidas com a colheita levaria as famílias do Engenho de Ferro para Aparecida do Norte, algo que foi cumprido. Tamanho era seu conhecimento na cultura do algodão, que as famílias de Seiji Hoshi, Yoshito Yonemitsu e João Batista de Oliveira pediam conselhos em relação a plantio e produtos a serem usados. Todo produto era comprado e manufaturado pela Algodoeira Pernambucanas de Jataizinho. Com a queda da produção em 1973, a família migrou para a soja. Os Kondo abandonaram o algodão mas não o campo. Hoje cultivam soja, milho e trigo. A propriedade do Engenho de Ferro está arrendada e o trabalho se concentra em São Sebastião da Amoreira e Nova Santa Bárbara.                                                                           
É importante citar que entre 1969 a 1972 Antônio Kondo foi vereador e um político que honrou o mandato. “Na eleição de 1968, Francisco Deliberador Neto, o Doutor Chiquito, foi candidato a prefeito, porém o pleito foi ganho por Mauro Pierro. Posteriormente Doutor Chiquito foi prefeito. Ambos foram bons para Ibiporã”, recorda.  
           Dos nove filhos de Antônio Kondo, oito fizeram curso superior. Osvaldo se formou em Direito pela Universidade Estadual de Londrina em 1987 e é servidor da prefeitura, responsável pela emissão das carteiras de identidade, alistamento militar e carteiras de trabalho, junto com Willian Sonoda. Seus irmãos são Neusa Kondo, Neide Kiyoko, Maria Kondo, Edson Kondo, João Kondo, Marcos Kondo, Irene Kondo e Rogério Kondo, sendo este médico. Em relação à ACEI (Associação Cultural e Esportiva de Ibiporã), foi presidente por quatro gestões e hoje é Secretário Geral. “Os japoneses tem forte presença cultural no Norte do Paraná. Muitos são agricultores ou tem boa formação acadêmica, exercendo atividades profissionais na iniciativa privada e nos órgãos públicos. Quem atua na agricultura se mantêm como grande produtor e usa tecnologia para fazer mais, com menor custo”, cita. Osvaldo Kondo recorda que há quatro anos ainda atuava na agricultura e hoje os trabalhos são coordenados pelos irmãos Edson Kondo e João Kondo. “Advoguei por cinco anos em causas cíveis. Paralelamente trabalhei no campo durante a noite, arando, plantando e pulverizando. Ao iniciar atividades em repartições públicas, não pude conciliar. Mas, em períodos de plantio e colheita tiro férias para acompanhar a agricultura”, finaliza.


Em novo endereço, Depósito Tibagi oferece produtos de qualidade a preços acessíveis.


Desde 2010 o Depósito Tibagi diferencia-se por oferecer produtos de qualidade com preços competitivos. Eduardo Hoshino, proprietário do depósito, cita que a loja está em novo endereço (Rua Carmela Dutra, 369) há dois meses. Atuando no ramo da construção há mais de dez anos, numa construtora de Ibiporã, ele trouxe a experiência para os negócios. “Está dando certo. Além de conhecer a construção civil estou num ponto bom”, cita.                                   
O comerciante relata que a mudança foi necessária para ampliar a loja e estoque. O antigo espaço não permitia trabalhar com materiais brutos, como ferro, telha, areia, pedra, cal e cimento, além de ampliarem o que era oferecido, como pisos, azulejos, tintas, materiais elétricos, hidráulicos e demais para acabamento. Com clientela variada e formada por construtores de Jataizinho e Assai, muitos o procuram para comprar materiais destinados a reforma e construção. “O cliente faz orçamento em Londrina e Ibiporã. Ao trazer o valor procuro dar o menor preço. A concorrência oferece produtos no valor abaixo de mercado, como um cano, por exemplo. Ao comprar o restante das conexões, o custo total aumenta. Em caso de dúvida, traga o orçamento no Depósito Tibagi e, antes de fechar negócio, damos a contraproposta com preço e melhor condição de pagamento”, declara.                                                                                
A iniciativa de Eduardo Hoshino valoriza o comércio local e, ele convida a todos para investir na cidade, o que gera renda, emprego e fortalece os comerciantes. Jovem e visionário, para Eduardo a compra de imóveis e a construção são os melhores investimentos na atualidade. “Apesar da crise os negócios continuam. Se você acreditar que há crise e não trabalhar, a situação ficará ruim. Jataizinho tem muitos empresários e nichos a serem explorados. O que falta é mão de obra especializada”, pontua.                                                      
O Depósito Tibagi parcela as compras de seis a dez vezes no cheque, cartão de crédito e crediário. Aceita financiamento do Construcard da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Maiores informações pelo 32593317. 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Após intervenção, Promotoria de Justiça chama a população para se engajar e ajudar a Santa Casa.

A psicóloga Maria Mercês Peixoto é uma das interventoras da Santa Casa de Cambé. O grupo interventor busca expandir os serviços prestados a comunidade e capacitar os funcionários para oferecer atendimento humanizado já no acolhimento aos pacientes. Os interventores realizam campanhas e eventos beneficentes para ajudar o hospital através da comunidade e empresários, seja com material de limpeza, alimentos ou valores financeiros. “A Santa Casa tem uma excelente estrutura e aumentará o leque de especialidades no particular, convênios e SUS. A prova da qualidade está na quantidade de atendimentos feitos pelas equipes de cardio, gineco, ortopedia, obstetra, cirurgia plástica, vascular, clinico geral, neurologia e demais especialidades a disposição. A interventora ressalta que o hospital tem estrutura moderna com UTI e Centro Cirúrgico que recebe pacientes da região para inúmeros procedimentos, tornando-o referência em ortopedia de urgência e emergência. Com a ampliação os pacientes não precisam ir a Londrina se consultar, uma vez que os mesmos profissionais atendem em ambas as cidades. “Por questões culturais e por Cambé ser menor, muitos acreditam que em Londrina terá mais qualidade. Isto não é real e deve se mudar esta concepção”, declara.                                                                                                           
Indo a cada dois meses a Curitiba, na Secretaria de Saúde do Paraná levar demandas como aporte de recursos e maiores repasses ao hospital, os interventores recebem ajuda do ex-promotor de Justiça de Cambé, Leonildo Souza Grota, atual Secretário de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná, que também participou ativamente no processo de intervenção. Além disso, está sendo feito um trabalho junto a empresários para se constituir convênios junto aos mesmos e também a sociedade civil organizada para levantar recursos e dar continuidade a reformas e ampliações. “Saúde pública é prioridade e quem colabora está engajado. Isto é fundamental. Se a sociedade não colaborar e depender apenas de apoio governamental, não daremos conta” justifica a Maria Mercês.                                
Segundo a Promotora de Justiça de Cambé, Adriana Lino, a intervenção se justifica devido à entidade receber recursos públicos do SUS e motivada por denúncias que a população, ao procurar-la não era atendida corretamente e de haver desvios e má gestão de recursos públicos, pois não era usado de acordo em contrato com o poder público. “Não havia a manutenção dos equipamentos, os funcionários estavam insatisfeitos e faltam médicos. A administração tem que se preocupar com isto. Desde a escala de médicos ao pagamento em dia da folha. Isto demanda interesse do administrador”, ressalta a promotora de Justiça, que entre suas atribuições está o trabalho para o bom a saúde pública.       
A intervenção, iniciada com o afastamento da diretoria, tem os novos gestores sob a orientação da promotoria. “Através de processo judicial mantenho contato com a atual administração. Oriento e acompanho para haver transparência quanto à destinação de recursos”, ressalta Adriana Lino. “Não apenas a promotora, mas o juiz também recebe relatórios mensais da intervenção. Encaminhamos relatórios e fiscalizamos. As mudanças se observam na aceitação da comunidade, satisfeita com o resgate da credibilidade do hospital, uma vez que o povo esta sendo bem atendido, os funcionários pagos em dia e feita à manutenção dos equipamentos. Neste momento a Santa Casa esta sendo bem administrada.           
                                  

Além da intervenção a equipe esta com um processo paralelo de averiguação das irregularidades das administrações anteriores. Os processos estão em andamento são da ordem criminal e ação civil pública, onde se pede a restituições de valores. “O povo deve confiar na justiça e no Ministério Público, que trabalham com afinco para melhor a saúde pública e responsabilizar quem deixou a Santa Casa nesta situação.                                      A promotora reforça a idéia dos interventores quanto ao engajamento da comunidade na causa da Santa Casa e que os serviços devem ser prestados de forma digna e eficaz a população, que deve se engajar para arrecadar recursos. Ela ressalta que a intervenção foi para salvar o hospital, se continuasse como está ia fechar. “Quem administra o hospital são pessoas indicadas e nomeadas pela justiça, por parâmetros legais e critérios como idoneidade e compromisso com o município. 

A leitura, por Aldo Moraes


A palavra é elemento fundamental para a comunicação do ser humano. Um horizonte se abre quando ainda crianças aprendemos as primeiras sugestões de interação com nossos pais e familiares. Um universo de possibilidades ocorre quando vamos para a escola e entramos na magia de letras, frases e textos completos.
De todas as invenções humanas, a escrita é especial porque nos leva ao coração e à mente de outras pessoas e nos conecta com o passado e com nossos sentimentos. O livro, o jornal e a revista são extensões da imaginação humana e por isso são tão fascinantes em nossa vida diária.
Através da literatura, viajamos por países e terras distantes, enxergamos seres fantásticos e compreendemos melhor os fatos históricos que levaram a humanidade aos tempos de guerra e de paz.
A transmissão do conhecimento e daquilo que foi produzido por pensadores e artistas no passado se dá através dos livros. Por isso quem lê, desenvolve e amplia um leque maior e mais rico de vocabulário e claro, se comunica melhor com as diferenças que nosso mundo moderno apresenta.
O hábito da leitura pode ser estimulado e desenvolvido em qualquer idade, mas quando os pais e educadores apresentam a magia dos livros para as crianças, elas tomam gosto pela leitura e seguem pela vida adulta tendo o livro como companheiro.
O despertar da imaginação criativa, a compreensão de mundo e a facilidade de comunicação são estimuladas pela leitura durante toda a vida. Portanto, abrir este jornal pode ser uma fascinante aventura de conhecimento, cultura e lazer.



Atenção comerciante: A Bitt Informática disponibiliza software e impressora para emitir a Nota Paraná.


A Bitt Informática atende empresas, comércios, residências, faz automação comercial e dá suporte na implantação da Nota Paraná. A loja comercializa impressoras, notebooks, tabletes, desktops, celulares, produtos eletrônicos e faz manutenções. “Vendemos e instalamos computadores residenciais. Também construímos redes e comercializamos servidores”, afirma Vinicius Bittencourt (33). Formado em Economia e com licenciatura em Matemática, ele viu que a tecnologia lhe daria boas oportunidades. “Meu irmão (Renan Bittencourt) é Analista de Sistemas e sua mão de obra é muito qualificada. Juntamos economia com informática e isto dá resultados”, diz.                    
Há seis anos no mercado e com clientes em Jataizinho, Ibiporã e Londrina, a loja obtém um crescimento de 30% ao ano. Isto se deve a novos desafios, como entrar no ramo de impressão fotográfica de alta definição. “Atendemos 60% da empresas locais com manutenção de redes, impressoras e servidores. Os clientes variam entre frigoríficos, mercados, farmácias e lojas”, declara.                                                                                                                             
De olho no crescimento do mercado, ele afirma que já é obrigatória a emissão da Nota Paraná e todos os comércios serão obrigados a informar o CPF na nota fiscal. Para isto, deve haver computador, software e impressora térmica para gerenciar o sistema. “A contabilidade da empresa será mais organizada, pois o empresário saberá quanto vendeu, gastou e lucro obtido. Alguns contadores orientam os clientes a nos procurar para implantar o sistema e ensinar a usar o programa, uma vez que isto foge da área deles”, cita. Vinicius Bittencourt ressalta que o não cumprimento da Nota Paraná é passível de pena ao comerciante. “O consumidor terá um cadastro na Receita Estadual. Se ele exigir a nota e ela não for emitida, é possível fazer uma denuncia”, pontua. 
Mais informações sobre produtos diversos e a Nota Paraná podem ser obtidas no telefone 32593706. A Bitt Informática está na Monteiro Lobato, 669. 

Uma escritora genuiname jatainhense.

           

           O mundo moderno e as invenções nos trazem facilidades, além de deixar a vida mais cômoda. Porém, como fica a relação pessoal? Para não deixar os “laços” se perderem e resgatar estórias e casos antigos, a escritora Edith Maciel Cordeiro, começou a desenvolver uma série de livros que retoma a tradição da oralidade.
            Aos 75 anos ela já publicou os livros “Luz do Amanhecer” e “Esplêndida Conquista”, além de ter outros na “gaveta”. Ambos são baseados em histórias de amigos e familiares, conservando fatos e estórias ouvidas dos pais, avós e tias, todos falecidos. “Tive a infância generosa. Pude brincar em rios e subir em árvores. Após as brincadeiras sentávamos em volta da minha avó e ela contava belas estórias com fundo moral, além de resgatar valores tradicionais da família. Todas foram transmitidas de forma oral por seus antepassados e isto foi em Uraí, na região da Água do Macaco, atrás de belas montanhas”, relata.
Além das estórias, a avó de Edith a ensinava a bordar, costurar e desenhar. Nestas oportunidadesse comemorava o Dia do Professor em sala de aula e, os trabalhos feitos durante o ano eram apresentados. “São valores simples, mas que diferenciam a educação. É uma pena que as novas tecnologiastiraram muito o lado humano que havia no homem, em especial nas crianças, que não vivem como antigamente. No passado as brincadeiras eram a tabuada, além de várias outras. A geração atual fica em casa mexendo no celular, computador ou televisão. Isto representa a perda no desenvolvimento da imaginação”, afirma.
            Edith recebe incentivos da editora para comercializar seus livros, tanto que se tornoufigura constante nos eventos do SESI em Curitiba. No entanto ainda lhe falta uma assessoria para ajudar na venda e divulgação do seu trabalho. Com a idade avançada, mas em plena saúde, ela vive rodeada de cães, gatos e galinhas. Apesar do apreço aos animais, ela dedica cerca de duas horas por dia a literatura.
            Entre os projetos de Edith Cordeiro, está um livro que fala da cidade, além de outro com abordagem a religião, o bom viver, costumes e ética no cotidiano. “Algo para refletir sobre a vida”, diz. Contatos com a escritora podem ser feitos pelo telefone 32592831.


“O renascer da águia”

            “A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie, chegando a viver setenta anos. Para chegar a esta idade, aos quarenta anos ela tem de tomar uma séria e difícil decisão. Nesta idade ela está com as unhas compridas e flexíveis e não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva, dificultando a caça e apontando para o peito. As asas envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, torna o voar mais difícil. Só há duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar aproximadamente 150 dias.
            Este processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar este lugar, a águia começa a bater o bico contra a pedra até conseguir arrancá-lo. Após, espera nascer um novo bico com qual vai depois arrancar suas unhas. Quando estas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. Só então sai para o famoso vôo de renovação, para viver por mais trinta anos. Use as ferramentas que tem à mão. Aproveite as oportunidades.”

Mistérios e assombrações: Pescadores descobrem estátuas diabólicas no Tibagi.



Este fato aconteceu em 1980, aterrorizou os moradores de Jataizinho e foi notícia em jornal. O ocorrido se deu quando os pescadores Adolfo Pinto e Gonçalo Geremias, ao pescarem madrugada adentro, retiraram das águas, dum local chamado “paredão”, estátuas de um casal de diabos.
            Admirados com o achado, eles levaram as estátuas para serem fotografadas no Foto Santo Antônio. Elas foram deixadas lá, em exposição, por algum tempo. Mas, em seguida retiradas pelo proprietário do estabelecimento, que estava sendo atrapalhado no seu trabalho pelo grande fluxo de curiosos que se dirigiam ao local.
            A noticia da descoberta espalhou-se rapidamente e este foi o assunto comentado por vários dias. A partir dai, surgiram interpretações sobre o significado das estatuetas. Os supersticiosos acreditavam piamente ser um aviso do céu sobre catástrofes diabólicas que poderiam se abater sobre a cidade num futuro próximo; os otimistas ridicularizaram o achado, dizendo que não devia haver preocupação sobre as atividades ocultas dos demônios, pois estes já haviam sido descobertos e encontravam-se em lugar seguro e inativos.
As estátuas.
            Medindo pouco mais de um palmo de altura (elas podem ser comparadas a estatura humana, conforme uma foto da épocatirada junto aos pescadores), as estatuetas do casal diabólico são fundidas em ferro e davam a impressão de serem confeccionadas recentemente, pois não foram vitimas da ação corrosiva das águas.
            Com as características da imagem tradicional do diabo – tridente, chifres e rabo – as estatuetas despertou em quem as viu, a sensação de se deparam frontalmente com o próprio demônio, tal a impressão que elas causam, sobretudo pelo brilho misterioso dos olhos, emitido pelo reflexo do vidro vermelho.

Fonte: Folha de Londrina de 16/1/1980.