segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Jataizinho: Uma das principais fontes da construção de nossa identidade histórica e cultural.

Fundada em 1855, Jataizinho é o berço norte paranaense. Na década de 20, do século passado, ela abrangia as atuais Londrina, Rolândia, Arapongas, Mandaguari, Maringá, Ibiporã, Cornélio Procópio, Uraí, Sertanópolis, Jaguapita e Rancho Alegre. Banhada pelo rio Tibagi, a cidade ainda guarda riquezas histórias que constroem a identidade cultural da região.                                                

Segundo o diretor municipal de educação e cultura, Celso Ribeiro, o município passou por diversas fases e a história dessa localidade entrelaça-se com a História do Brasil. Foi palco da redução jesuítica de São José, onde pertencia a coroa espanhola, no século XVII e porto comercial de exploração de diamantes, na mesma época; Colônia Militar de Jataí, em 1851, por ordem de Dom Pedro II e de fundamental importância na Guerra do Paraguai; Aldeamento São Pedro de Alcântara, em 1855, com Frei Timóteo; sede da Vice Prefeitura do Sul Brasileiro em 1865; e ponto de partida da colonização do Norte do Paraná.                                                 

Secular, vivenciou os três regimes: Monarquia, Império e República. Variados, também, foram os personagens: escravos, índios, imperadores (D. Pedro II), princesas (Isabel), freis, militares, agricultores, políticos e pessoas comuns. Todos contribuindo para constituir a identidade cultural da colônia militar que, em quase 100 anos depois, se tornaria município, passando pelo status de aldeamento indígena, freguesia e distrito.                                                                      
No início do século XVII, após o Brasil se tornar colônia da Espanha, a Coroa Espanhola decidiu estabelecer, às margens do Rio Tibagi, uma Redução Jesuítica. Isso se deu por conta das ações dos exploradores Bandeirantes que iam atrás de desbravar novas terras, índios e pedras preciosas. O local se tornou um pequeno porto comercial ligado à exploração de diamantes.                                                                                                                                       

Dois séculos mais tarde, em virtude de conflitos com países fronteiriços, D Pedro II estabelece a criação da Colônia Militar de Jataí (1851). Joaquim Francisco Lopes foi o encarregado para a construção de vias de acesso. A Colônia foi de suma importância na resolução da Guerra do Paraguai, na qual os países que formavam a Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina) saíram vencedores. Documentos relatam que a Colônia Militar era entreposto entre a Província de Curitiba a Cuiabá, prestando relevantes serviços à pátria.                 

De grande importância também, é a localidade na esfera religiosa. Na segunda metade do século XIX, o Imperador traça orientações para catequizar os aldeamentos indígenas. Assim, entra em cena um dos principais personagens da história local: Frei Timóteo de Castelnuovo. O frei Italiano foi enviado para Jataí e passou a catequizar os índios recolhidos da selva. Em 1865, instalou-se a vice-prefeitura do sul brasileiro em São Pedro Alcântara, sob a direção de Frei Timóteo. Sabe-se que a construção da cidade deu-se através da ajuda de 111 índios caíuas e 12 escravos da nação. Entre as etnias indígenas, além dos caíuas vindos do Mato Grosso, viviam aqui os coroados (kaingangs) e guaranis. Nesta mesma época instalou-se uma escola de primeiras letras e no seu perímetro urbano construiu-se uma igreja, uma ferraria, uma estrebaria, uma olaria, senzala e diversas casas cobertas com telhas. Porém, a sua derrocada deu-se com o fim da monarquia, pois a República já não apoiava o sistema e aldeamento.                                
Esquecida até 1920, “Jatahy”, como se grafava na época, teve extrema importância para a efetiva colonização e progresso do Norte do Paraná. Ela tornou-se o portal de entrada de muitas famílias que vinham de varias regiões do Brasil e do exterior, em busca do próprio pedaço de chão para plantar as sementes de um futuro melhor. Os imigrantes vinham atraídos pelas propagandas da alta qualidade das terras, que eram vendidas a prazo longo e baixos preços.                       

A travessia sobre o Tibagi, em direção ao “norte novo”, terá feita por balsa ou canoas, não havendo rodoviária ou ponte ferroviária, sendo esta chegando em 1932 e inaugurada em 1935, transpondo a barreira entre o passado e o presente e viabilizando o extraordinário progresso da região.                                                                                                                                                  
Graças à argila e areia do Tibagi, as margens de Jataizinho, foi possível a construção dos municípios da região nas décadas de 40 e 50, aonde a cidade chegou a ser considerada a “capital Nacional das cerâmicas”, exportando manilhas, telhas e tijolos para todo o Brasil.                         

Tamanha é a importância de Jataizinho, que fora criado recentemente um museu para resgatar a história da região. “Desde 2001 faço o trabalho do resgate histórico”, revela Celso Ribeiro. Além do valor histórico ele cita que pesquisadores vêem a região em busca do resgate cultural indígena. “Foram realizadas escavações e encontramos artefatos indígenas as margens do Tibagi”. Conforme Celso Ribeiro, para que a história local não se esvaia, sempre que possível, alunos das escolas municipais, estaduais e das universidades visitam o museu para conhecer um pouco mais. “Isto agrega conhecimento e a valorização da cidade. O aluno se insere e cria uma identidade cultural”, finaliza.

Prefeito de Ibiporã é eleito presidente do CISMASA.

O prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira, foi eleito presidente do Consórcio Intermunicipal dos Serviços Municipais de Saneamento Ambiental do Norte do Paraná (CISMASA).

Para José Maria, “será uma honra presidir o Consórcio” e ele se comprometeu a prosseguir com todo empenho para fortalecer os serviços municipais de saneamento e buscar, cada vez mais, parcerias e recursos.

O atual presidente e prefeito de São Jerônimo da Serra, Carlos Sutil, afirmou que se sente confiante ao passar o cargo.

Para a direção executiva, foi indicado o Diretor Presidente do SAMAE, Claudio Buzeti, que agradeceu a confiança depositada e prometeu muito trabalho junto aos municípios da região visando um consórcio cada vez mais unido.

Outra boa noticia foi a aprovação, pela Assembléia Legislativa do Paraná, do projeto de lei que cria a Vara de Infância e Juventude, Família, Registros Públicos, Acidentes de Trabalho e Corregedoria do Foro Extrajudicial e o Juizado Especial, Criminal e da Fazenda Pública em Ibiporã.

O projeto foi enviado ao governador Beto Richa para ser sancionado ou rejeitado. No segundo caso, retorna à Assembléia Legislativa para eventuais modificações.

Além da criação da vara e do juizado, o projeto propõe a criação de dois cargos de juiz de Direito de entrância final. Os profissionais vão atuar no Foro Regional de Ibiporã.
A criação da Vara da Infância e Juventude consiste no desmembramento da Vara Criminal e da Vara Cível. Se for criada, ela atenderá Ibiporã e Jataizinho.

Em Ibiporã, comida caseira é no Marmitex Dona Nita.

Você leu o título da nota e passou vontade de saborear uma “comidinha” caseira? Não passe vontade e vá se deliciar com o cardápio variado oferecido no Marmitex Dona Nita. Funcionando de 2ª a sábado, das 10hs40min às 14hs30min, na Rua Antonieta de Barros, 401 (próximo a Delegacia), o Marmitex Dona Nita serve prato feito e marmitex com preço acessível, sucos e saladas. Disponibilizando mesas e cadeiras num ambiente familiar, a própria Dona Nita, há mais de dez anos no ramo, convida a todos para visitar seu estabelecimento comercial. Maiores informações e encomenda de marmitex, levando um suco de brinde, podem ser feitas pelo 31581173.

sábado, 26 de outubro de 2013

Com 14 anos, Associação de Moradores do Santa Paula é exemplo de organização popular.

As associações de moradores se consolidam por lutas e conquistas observadas com a implantação de melhorias e benefícios aos moradores. Assim acontece no Santa Paula, que desde 1999 tem organizada a sua associação.
Seu primeiro presidente, José Luiz da Silva, de 45 anos, revela que todas as diretorias, inclusive a atual, com o presidente José Aparecido Lemes, lutaram junto ao poder público afim de obter beneficies, como a construção da quadra poliesportiva, campo de futebol, escola, melhorias na BR 369, asfalto, creche, além de eventos esportivos, sociais, comunitários e culturais. “O trabalho da associação do Santa Paula não se resume apenas ao bairro, mas vai adiante. Quem mora no San Rafael e no Terra Bonita, com freqüência vem aqui disputar partidas amistosas de futebol ou participar de algum evento, demonstrando a integração da região oeste. Outro fator positivo é o incentivo às crianças a praticar esportes, por uma escolinha mantida pela associação. Este trabalho ajuda na formação pessoal e psicológica delas, dando-lhes caráter e disciplina. Aqui não há atos de vandalismo, como pichações ou destruição de lâmpadas e orelhões. Outro ponto positivo, é que ajudamos os adultos a manter a saúde com o time veteranos, os Amigos do Santa Paula, que reúne, aos sábados à tarde, mais de quarenta atletas amadores para jogos treinos”, afirma.
Projetos, organização popular e comunitária, além da boa vontade é o que não falta no Santa Paula. O Portal de Entrada, próximo a rotatória do PIME, na BR 369, é um exemplo. Ele tem por objetivo embelezar e identificar a região, com o tema “Rota do Café”. A obra será em parceria da prefeitura com empresas locais. Outro projeto é a reforma do centro esportivo e a cobertura da quadra. “O deputado Gilberto Martin encaminhou o projeto a Curitiba. Ele prevê iluminação, cobertura e troca da grama do complexo esportivo. Em breve, conforme o secretário de esportes, Jaime Lino, com a troca da iluminação do Carecão, a fiação substituída será destinada ao campo de futebol, sendo de grande valia a região. Atividades culturais, sociais e esportivas, como bingo e festival de prêmios são todas feitas ali”, afirma José Luiz.
E são eles, os eventos de cunho popular, o grande orgulho da Associação de Moradores do Santa Paula. “Na quadra é montado um palco para a apresentação de violeiros e as mais diferenciadas festas, como a das mães, junina, crianças e natal. Em novembro, estuda-se a possibilidade de um rodeio. Isto é atuação e participação popular, onde as decisões, tomadas em conjunto, visam obter benefícios coletivos”, finaliza José Luiz. 

Projeto ambiental da escola Alberto Spiaci, em Ibiporã, preserva a natureza.

Você sabia que um litro de óleo pode contaminar um milhão de litros de água? Sabendo disso e com o objetivo de conscientizar os alunos da escola Alberto Spiaci e a comunidade que vive ao seu entorno, foi criado um projeto de reciclagem de óleo, que consiste na coleta e destinação deste resíduo domestico. Conforme uma das idealizadoras do projeto, a professora Leonir Aparecido Pedro, o projeto ajuda a natureza ao transformar o óleo em biodiesel e recebe em troca produtos de limpeza. “A cada cem litros arrecadados, a escola recebe em troca uma caixa de detergente com 24 unidades. E, em breve, levaremos os alunos para conhecer o processo de reciclagem do óleo”, afirma a professora.                               
Tamanha a importância deste trabalho, que foi realizada uma experiência na escola, onde havia dois pneus com terra: um contaminado com óleo e o outro não. O resultado mostrou que a terra do pneu contaminado não fertilizou ou produziu o que fora plantado, algo diferente do pneu livre de óleo. “Os alunos aprovaram a iniciativa e observaram na pratica que é preciso cuida na natureza. Outro fator positivo foi a mudança de comportamento das famílias a partir do projeto que surgiu na escola. Podemos chamar tudo isso de educação ambiental”, ressalta Leonir.                                             
O projeto não se restringe apenas a coleta de óleo, mas se estende a coleta de pneus, usados no paisagismo e nas hortas, onde são plantadas as mais variadas espécies de verduras, usadas posteriormente como reforço na merenda.

Cemitério São Lucas é exemplo na destinação de resíduos sólidos.

Um grande problema enfrentado pelos cemitérios é a destinação de resíduos oriundos da reforma e embelezamento de túmulos. Mas, Paulo Ribeiro, coordenador da Divisão de Cemitérios, arrumou uma solução com o aluguel de caçambas. O resíduo, material de construção civil, é depositado numa caçamba licitada, localizada fora do cemitério, evitando transtornos a famílias que visitam os jazigos. “A taxa de R$25,84 para construir, refere-se à coleta de entulho. A empresa licitada os recolhe e destina. Em breve, os resíduos irão para a Kurica Ambiental, com sede em Londrina”, afirma Paulo.
Com a proximidade do Dia de Finados, a demanda para construção, reforma e embelezamento dos túmulos deve aumentar. A licença para construir deve ser paga nas lotéricas e existe um padrão de construção: são até três gavetas com um metro e quinze de largura por dois metros e quarenta de comprimento. “Qualquer um pode construir no cemitério, desde que paga a licença e siga as vistorias, que determinam a destinação do entulho”, ressalta.
Com quatro zeladores, um coveiro, cerca de dezoito mil sepultamentos, sete mil túmulos e a media diária de dois a três sepultamentos, Paulo afirma que existe pouco espaço para os futuros. Uma das soluções apontadas pela prefeitura foi à cessão de gavetas, emprestadas por três anos. Após o período, onde está autorizada a exumação, caso a família não tenha condições de acomodar os ossos, junto a outro tumulo, eles são colocados num ossário particular.
Apesar do exemplo relacionado à limpeza e manutenção, o Cemitério São Lucas, fundado em 1936, sofre com a falta de mapeamento, devido à informatização ocorrer após 1995. Outro problema, por causa de sua antiguidade, são os túmulos construídos de forma irregular, dificultando os sepultamentos.
Paulo cita que a população deve ficar atenta em decorrência da burocracia dos cartórios. “Existe uma lei federal, obrigando as famílias a lavrar a certidão de óbito imediatamente após o falecimento. Sem a certidão de óbito não sepultamos o corpo. Muitos cartórios informam à família que o prazo é de até quinze dias, porém, antes disto, podem ocorrem inúmeras fraudes junto ao INSS. Quando um aposentado falece, caso não haja a certidão de óbito, alguém pode receber a aposentadoria ou fazer empréstimos em nome do falecido”, alerta o coordenador de cemitérios.
Buscando melhorar o serviço a população, Paulo diz que existem diversos projetos, entre eles a construção de mais uma capela no São Lucas (hoje o contribuinte é isento ao usá-la). Outro projeto é a discussão da construção de um crematório em sistema de consórcio entre as cidades da região. 

Casa da Sopa evangeliza e atende pessoas vulneráveis

O NALMA, Núcleo Assistencial Alimentação Maior, popularmente conhecido como “Casa da Sopa”, existe oficialmente desde 22 de Junho de 1993 e funciona em um prédio de 250 metros quadrados, situado na Rua Pe. Vitoriano Valente, 2.331, em Ibiporã, ao lado da Fraternidade Espírita Mensageiros da Luz, sendo um órgão que complementa o trabalho de evangelização realizado na Fraternidade.
           Segundo a atual presidente, Patrícia Lopes, que está no mandato há seis anos, desde a sua fundação, o NALMA tem a função de atender famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, da fragilização de vínculos familiares e sociabilidade visando suprir as necessidades básicas dos indivíduos menos favorecidos, tanto social como nutricional, e melhorar sua estima promovendo cursos de capacitação e desenvolvimento pessoal e profissional visando sua inclusão na sociedade e no mercado de trabalho.
           A Casa da Sopa tem todo seu quadro funcional formado por trabalhadores voluntários que dispõe de seu tempo para ajudar o próximo sem remuneração financeira alguma.
           A Casa oferece almoços gratuitos a todos os necessitados, às segundas, quartas e sextas, chegando a atender mais de 1.000 pessoas por ano com a intenção de combater a fome e passar alguns preceitos básicos sobre higiene pessoal, além de capacitar os que a procuram para a inserção no mercado de trabalho através de vários cursos profissionalizantes desenvolvidos pelo próprio Núcleo e também com parceria da Prefeitura e do SENAI. Entre os cursos estão o de Corte e Costura, Panificação, Manicure, Pedicure, Cabeleireiro, Aulas de Violão, entre outros.
           O Núcleo se sustenta através de doações de alimentos e materiais para serem utilizados em suas diversas atividades, doações financeiras de pessoas solidárias com a causa da inclusão social e combate a pobreza, além de promover um Bazar de Roupas Usadas que são arrecadadas e vendidas em sua própria sede com todo dinheiro sendo convertido na compra de mantimentos.
           Como trabalho nunca falta e a caridade é lema fundamental da Doutrina Espírita, o Núcleo solicita a todos que possuam roupas em bom estado e não utilizem mais, que doem para o ajudar o Bazar e a Casa da Sopa, que necessita sempre de ajuda para poder desenvolver seu trabalho assim como precisa também de pessoas dispostas, voluntários que tenham tempo livre e queiram aproveitá–lo trabalhando em prol de uma causa nobre.
           Para quem quiser ajudar financeiramente a Casa da Sopa em seu trabalho assistencial também pode depositar qualquer quantia no Banco do Brasil – Agência 2110–5 / Conta Corrente 20.675–X
           A Casa está sempre aberta para a comunidade. Faça uma visita, conheça o trabalho, participe dos cursos, seja um voluntário e faça parte deste importante trabalho social.


Realizado nas cidades de maior porte, recadastramento biométrico ainda não tem previsão para ocorrer em Cambé, Ibiporã e Jataizinho.

Ainda não há previsão para o recadastramento biométrico em Cambé, Ibiporã e Jataizinho. Segundo o técnico judiciário do Fórum Eleitoral de Ibiporã, Leandro José de Souza, a prioridade está nas grandes cidades, como aconteceu em Londrina.                               
No entanto, ele diz que os fóruns eleitorais estão regularizando o título de quem não votou nas ultimas três eleições, ou que tenha alguma pendência. O prazo máximo para a regularização é dia 7 de maio de 2014, 180 dias antes das eleições para presidente, governador, senador e deputados.                                
Em Ibiporã, maiores informações podem ser obtidas no Fórum Eleitoral, localizado na Rua Alberto Spiacci, esquina com Antônio Ludovico. O funcionamento é do meio dia às dezenove horas, de 2ª a 6ª. O telefone de contato é o 32585598. 

Surgido na década de 40, Estrela do Norte mantêm viva suas memórias

A história de Ramon Louzado se entrelaça com o Estrela do Norte, time de futebol que marcou Ibiporã, ao ser o primeiro profissional da cidade. Segundo Ramon, o Estrela surgiu a partir da força de vontade de amigos, que compraram bolas e uniformes para montar a equipe. “Na época não havia o campo fechado, como é hoje. Em 1948 ganhamos perobas e o fechamos. Já na década de 50 estávamos inscritos na Federação Paranaense e na Confederação Brasileira de Futebol, a CBF.”, lembra. A veracidade da informação se confirma numa pesquisa dos arquivos da Federação Paranaense, de 1965, onde o Estrela do Norte figura inscrito no campeonato, disputando contra os times do Grêmio Maringá, Nacional de Rolândia, Londrina Futebol e Regatas, São Paulo de Londrina e União Bandeirantes.

Apesar do esforço e pioneirismo de Ramon Louzada, as coisas não eram fáceis. “Ibiporã possuía cerca de dez mil habitantes e tínhamos pouca verba para tocar o time. O improviso se via na escalação, onde ora o mesmo jogador atuava como goleiro ou centroavante”, cita.   
Fã do São Paulo Futebol Clube, time que inspirou a camisa e as cores do Estrela, antes de iniciar nos campeonatos da federação paranaense, era comum os jogos nas “fazendas”, onde em cima de caminhões eles iam ao Patrimônio Regina, Sertanópolis, Cambe e Londrina, além das disputas de torneios.                       
                                                                                
Saudosista e esperançoso pela volta de um time e das alegrias passadas, Ramon lembra que o trabalho como caminhoneiro, ainda nos anos 50, não permitiu mais a sua participação nos jogos e aos poucos o time foi acabando. E, aos 87 anos, ainda sonha em ver a volta dum time que abrigava mais de mil torcedores em seu estádio.



Projeto “Cabeças quentinhas, Corações aquecidos” humaniza e leva solidariedade.

Com a chegada do inverno as pessoas idosas sentem com mais intensidade o frio. Observando a dificuldade e sensibilizada, a enfermeira do HZN, Ivone Aparecida Soares Mendes, criou o projeto “Cabeças quentinhas, Corações aquecidos”, que consiste na doação de toucas, meias, luvas e cachecóis a pacientes.                     
Ligada a área de geriatria, a enfermeira reuniu voluntários e começaram a confeccionar toucas aos internados. E, com o surgimento de mais voluntários e a doação de linhas e agulhas, começou a produção de cachecóis, luvas e meias, também para as crianças. “São quatro voluntários entre mães e tias de funcionários, que participam da Comissão de Humanização, formada por uma equipe interdisciplinar. Há um funcionário, também cabeleireiro, que doa um dia da semana para cortar cabelo. Outra atividade é feita no primeiro sábado do mês, aonde voluntários vem ao hospital cantar para os doentes”, diz.      
Ela explica que a comissão também atua no pós operatório de ouvido e garganta em crianças. “Devido o sangramento, elas realizam uma dieta fria com sorvete. É algo bom e barato. Tudo isso somado ajuda a melhorar a estima das pessoas”, afirma.                                    
A enfermeira cita que o atendimento no hospital público deve ser diferenciado e a equipe do HZN busca humanizar as condutas para amenizar a dor dos pacientes. “O pouco que temos para doar e oferecer é muito para eles. Quando recebem uma touca, cartão ou lembrança, numa data especial, dão muito valor. Isto é humanizar o atendimento”, relata.                                  
Ivone lembra que a comunidade externa interessada em doar linhas e agulhas ao projeto “Cabeças quentinhas, Corações aquecidos”, pode deixar na portaria do hospital aos cuidados da Comissão de Humanização.                              

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Secretaria da Indústria e Comércio prevê criação de 4200 vagas de emprego.

É muito positiva a expectativa da criação de empregos para Ibiporã nos próximos anos. Segundo o secretário da Indústria e Comércio, Thiago Eik, estão previstas 1200 vagas diretas, mais 3000 empregos indiretos, nos dois loteamentos industriais. Serão 22 empresas dos mais diferenciados segmentos: rodas esportivas para motos, telhas térmicas, correias, recicladora de plástico, corte e dobra de aço, confecção de vidros, chicotes elétricos, transportadora, beneficiadora de couro e outras afins.   
Com cinco meses a frente da pasta, Thiago Eik sabe que resultados se conquistam através do trabalho, da organização e dinamização dos atos. “Um dos condomínios, o Nenê Favoreto, receberá uma empresa voltada ao couro e a expectativa de faturamento gira em torno de 70 milhões ao ano. Isto demonstra a soma de esforços para o crescimento local e a geração de renda e riqueza”, afirma.
O secretario cita que antigamente os terrenos eram doados, mas, houve mudança de postura. Hoje se avalia o preço do imóvel, afim de não descapitalizar o município e, mesmo vendido a preço de mercado, ele atrai os empresários. “Um exemplo foi o terreno destinado a construção de uma escola na região do Terra Bonita. Devido a uma grande pedra no subsolo, era inviável para a construção da mesma. Procuramos outro terreno para a escola e o que era inviável para o município, foi excelente a uma empresa”.  Outra medida, em razão da possível falta de terrenos nos condomínios empresariais, é a existência do combo de benefícios e isenções fiscais, como o IPTU por dez anos, terraplanagem e taxas municipais, tornando Ibiporã atrativa.  Segundo o mesmo, as empresas que estavam com terreno doado, tiveram os prazos das obras analisados. Quem estava em atraso foi notificado. Os que não iniciaram as obras tiveram revogadas as doações e os terrenos foram passados a outros interessados. 
Este trabalho de industrialização já mostra resultados: entre as cinqüentas maiores cidades do Paraná e da região, Ibiporã teve o maior crescimento econômico, elevando seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), beneficiando diretamente a saúde e a educação.
Visualizando um futuro, onde haverá falta de mão de obra, Thiago Eik cita que se criou uma parceria junto a Secretaria do Trabalho e o SENAI, para atender aos empresários que precisam capacitar funcionários. Outra medida foi à capacitação dos empregados das empresas de terraplanagem, agilizando o processo da construção. Além disso, existe um projeto junto ao SESI, afim de levar os alunos para conhecerem fábricas e o processo de produção, para desenvolver o espírito empreendedor. Futuramente, pretende-se levar alunos das escolas públicas para conhecer as linhas de produção.
Aos 26 anos, formado em Direito e fazendo MBA em Gestão Estratégica de Empresas, Thiago Eik vê com satisfação seu trabalho. “Todo dia é um desafio novo, onde há reuniões com empresários e projetos otimistas que visam o crescimento econômico de Ibiporã, que nos próximos anos será contemplada com excelentes resultados. Temos a obrigação de fazer um crescimento industrial diversificado e principalmente dar oportunidades a quem deseja empreender.” Ele afirma que para desenvolver melhor seu trabalho buscou direcionamento profissional, além do respaldo do prefeito José Maria e de toda uma equipe solicita a seus pedidos. 

Marcos da Ambulância pede instalação de pontos de ônibus e alargamento de rua.

O vereador de Ibiporã, Marcos da Ambulância, protocolou junto ao executivo municipal a instalação de pontos de ônibus no Jardim Afonso Sarábia. A solicitação foi motivada pela grande procura de munícipes junto a seu gabinete. O vereador afirma que recebeu um oficio, dizendo que a prefeitura está elaborando o projeto para a implantação dos mesmos.

Outra solicitação, junto à Administração Pública, foi o alargamento da passagem que liga o Jardim Éden, Jardim Beltrão e Marajoara. O pedido se deve a reivindicação dos moradores. “O trânsito de carros no local está prejudicado devido o pouco espaço, podendo ocasionar acidentes”, afirma o vereador. 

Comunidade pede atenção a quem trafega pela Ibrahim Prudente Silva, nas proximidades do CAIC de Ibiporã.

O fluxo de veículos e pedestres na Rua Ibrahim Prudente Silva, em Ibiporã, cada dia se acentua devido o crescimento populacional da região. Por isto, em frente ao CAIC da Vila Esperança, foi reformulada a sinalização viária para coibir e evitar acidentes de trânsito e atropelamentos.

A aposentada Lourdes Pedroso, de 66 anos e moradora da Vila Verde, todos os dias vai ao CAIC buscar os netos. Ele vê que os motoristas não têm paciência e colocam em risco a vida das crianças.

Conforme a diretora da Escola Alberto Spiaci, Leonir Aparecida Pedro, a prefeitura realizou toda a sinalização no entorno do CAIC, mas cabe aos pais e motoristas que trafegam pela região respeitar os pedestres. “Alguns pais vem buscar os filhos e param na vaga destinada ao coletivo, desrespeitando o embarque e desembarque e afetando a segurança dos alunos. Cabe aos mesmos a educação no trânsito, dando o exemplo as crianças”, afirma. 

Ibiporã ganha três rotatórias

Uma boa noticia para quem trafega pela Mario de Menezes, no cruzamento da Eugênio Sperandio e João Barreto, logo em frente à ferroviária e onde em breve serão construídas casas populares; Avenida Prudente de Moraes, esquina com a Vitoriano Valente e Luis Ferrari, próximo ao Hospital Cristo Rei e; na confluência da Mario de Menezes com a Avenida Paraná, saída para Jataizinho. Nestes locais, segundo o novo secretário de obras, Alexandre Casagrande, serão construídas rotatórias com a finalidade de desafogar o trânsito e melhorar o fluxo viário. Além destas medidas, o secretário de obras, que também é funcionário de carreira do SAMAE, do departamento de operações, há 23 anos, cita que a prefeitura realizará um grande trabalho de sinalização vertical e horizontal e irá adquirir, a principio por comodato por trinta dias e aprovado seu uso, por cinqüenta e cinco mil reais, um maquinário que irá agilizar o processo de sinalização das ruas. “A ordem de serviço já foi assinada. Além das três rotatórias há um projeto para mais quatro ou cinco, que visão a mobilidade urbana ao interligar as quatro facetas de Ibiporã”, afirma.



Questionado sobre a possibilidade da implantação de semáforos, Alexandre Casagrande, cita que o recurso só é aplicado em último caso e Ibiporã, como outras cidades do norte paranaense, sofre pelo fato de serem planejadas, no passado, para poucos habitantes, tendo as ruas centrais pequenas e estreitas. 

Entretanto, apesar das dificuldades arquitetônicas, a secretaria de obras vêem desenvolvendo um trabalho de restauração da malha asfaltica, com o trabalho de dez operários da prefeitura, duas maquinas e a aquisição de trinta e cinco mil quilos de massa asfaltica. “Nesta semana, caso o tempo ajude, estaremos nas ruas e o recape do asfalto será conforme a demanda. E, a população que necessite do recape, da limpeza das bocas de lobo, varrição e sinalização das vias, pode entrar em contato com o departamento de obras, das 8 às 17 horas, pelo telefone 3178 8440, para agendamento.

                                                          Quanto a Alexandre Casagrande.

Casado, pai de dois filhos, funcionário de carreira do SAMAE há 23 anos, Alexandre Casagrande assumiu a Secretaria de Obras a menos de um mês, porém tem vasta experiência na área operacional. Nascido e criado em Ibiporã, sua família, de pioneiros, foi detentora da primeira fábrica de refrigerantes da cidade, que funcionava na Mario de Menezes e tinha o nome de Comércio e Indústria de Bebidas Ibiporã Ltda. Casagrande e Filhos.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Fatos sobrenaturais e aparições tem rondado o Cemitério Jardim da Saudade nos últimos dias.

A vida de quem trabalha no cemitério se mistura a dor e tristeza das famílias que enterram seus mortos, tendo por muitas vezes que consolar e dar palavras de apoio numa época de grande sofrimento.                                                   
Assim acontece com o pedreiro Luís Carlos Mariano, que há 18 anos trabalha no Cemitério Jardim da Saudade, localizado na Zona Norte de Londrina. “Em 1995 havia a frente de trabalho, que realizava diversas atividades para a prefeitura. Nos cemitérios tinha pedreiros, zeladores e coveiros. Eu fazia parte dela. Porém, com o fim da frente de trabalho, comecei a construir e revestir túmulos. Neste período de 18 anos e nos últimos dias, presenciei muitas atividades paranormais”, revela.                                   
Surpreendentemente, ele diz que os fenômenos acontecem no fim da tarde, quando o cemitério está mais tranquilo e as pessoas de coração puro, crianças e animais tem maior percepção em relação aos acontecimentos. Um dos episódios foi em 2008, às cinco da tarde. “Escutei uma voz feminina chamando meu nome por três vezes. Ao olhar não vi ninguém. Aquilo me arrepiou, mas não tive medo. No cemitério estão enterradas pessoas boas e ruins e aqui há assombrações e almas que vagam e procuram uma luz ou caminho. No começo tinha medo, mas já me acostumei”, afirma.                                              
O pedreiro Luis Carlos Mariano.
Apesar do fato distante, Luís diz que nos últimos dias, algumas assombrações e coisas estranhas rondam o cemitério. “Ao construir uma sepultura, tinha que colocar quatro lajes de 50 quilos cada em cima da mesma. É um trabalho difícil e havia dificuldade. Inesperadamente, surge um homem, de uns 40 anos, saudável e vestido com uma roupa azul clara que me ajudou. Porém, ao se virar para agradecer, ele não estava lá e vi um revoar de pássaros”, diz. Evangélico de igreja pentecostal, Luís acredita que na hora mais difícil do trabalho, um anjo lhe ajudou. Outro fato que o deixou assustado, foi quando uma loira, com os cabelos compridos soltos e um vestido branco longo, pediu uma informação a respeito da sepultura de uma criança com seis anos, morta há pouco tempo de maneira trágica. Ao não saber com exatidão, pediu que a moça, de olhos azuis, procurasse a portaria do cemitério, distante a seiscentos metros, para obter a informação. Ela agradeceu e, ao se abaixar por alguns instantes a loira já estava na portaria.                                                             
Mas não é apenas a bondade que ronda o lugar. Muitos vão aos cemitérios para realizar mal ao próximo e os exemplos são muitos. Certo dia, Luís presenciou duas moças agachadas numa cova, mexendo na terra por uns dez minutos. Ao saírem, por curiosidade, o pedreiro foi verificar o que haviam feito. Ele constatou a terra revirada e lá haviam enterrado um pequeno caixão com a fotografia de outra mulher. Desconfiado dum feitiço, no mesmo instante retirou a fotografia e a levou na igreja, no intuito de quebrar a maldição. Além deste tipo de feitiço, é comum ver nos cemitérios sapo com a boca costurada com o nome de alguém lá dentro; o nome da pessoa amarrado ou acorrentado no cruzeiro; ou bonecos, que representam a pessoa, espetado com agulhas, tudo isso desejando o mal.                                             
Apesar dos fatos sobrenaturais e feitiços, os cemitérios são bem frequentados no dia a dia. Os motivos são diversos, como visitas a um ente falecido; os que celebram cultos e novenas, este último sempre às segundas feiras, no Jardim da Saudade. Há também os que vão para meditar e refletir, devido à tranquilidade. Mas, com certeza, o local mais visitado dum cemitério é o cruzeiro, onde fiéis acendem velas para “iluminar” o caminho das almas, ou dar oferendas a santos e orixás. São inúmeras as oferendas, como dinheiro, cachaça, vinho, champanhe, cigarro, pipoca, velas, quadros, santos de gesso, balas e uma infinidade de objetos ligados à cultura que envolve as crenças e religiões. “É comum, ao passar próximo ao cruzeiro, achar dinheiro, porem não pego, foi oferecido a alguém. No entanto, vejo pessoas se apoderar das bebidas, do dinheiro e dos cigarros encontrados no local. Não faço isso. Acredito que ao pegar algo que está lá, pode trazer coisas ruins para a vida do sujeito”, afirma. 


Apesar da mística e religiosidade do cemitério, Luís se recorda com tristeza da tragédia ocorrida há oito anos no Jardim da Saudade. “Fazia muito calor à tarde. Era em torno das 16 horas e formou-se repentinamente um temporal. Muitos se alojaram abaixo de uma mangueira, algo não recomendado na situação. Além disso, há uma particularidade que transforma os cemitérios em locais perigosos durante as chuvas: a existência de ferro e bronze nos túmulos, que atraem raios. Com o cortejo descendo e a tempestade caindo, uma enorme descarga elétrica tocou a mangueira, chegando ao chão. Com a energia gerada, muitos tombaram e ficaram paralisados. A tragédia vitimou duas mulheres: uma faleceu no momento e a outra, uma jovem, morreu após dois meses internada no hospital. A marca do raio está ainda hoje na mangueira e também profundamente no asfalto”, finaliza. 

Após manifestações, transporte metropolitano tem redução de R$0,10 (Publicado em julho de 2013 no Jornal Nossa Terra de Ibiporã).


O movimento popular, que pede a redução da tarifa de transporte coletivo, já surtiu efeitos na região metropolitana. Houve a redução de R$ 0,10, passando de R$2,80 para R$ 2,70. “A concessão para operar o transporte coletivo, na região metropolitana, vem do DER (Departamento de Estradas e Rodagens), e, chegou até nós, uma circular determinado a redução. Caso a medida fosse desacatada, poderíamos ser multados ou perder a concessão”, afirma o gerente de tráfego da TIL (Transportes Intermunicipais de Londrina), Adalberto Lopes. Segundo ele, a redução deu-se pela isenção das alíquotas do PIS e Cofins. E, há previsão de mais uma redução no valor.                                               
Além da redução, Adalberto Lopes lembra que recentemente Ibiporã adotou o sistema de bilhetagem eletrônica, possibilitando a integração no transporte coletivo. “A integração é feita em qualquer ponto e a medida não visa prejudicar o usuário, mas sim agilizar o embarque e desembarque. Outro ponto é a inibição aos assaltos, uma média de quatro a cinco por dia. Com a medida damos segurança aos funcionários”, ressalta.                              
Quanto a possíveis reclamações, sobre a mudança, Adalberto Lopes diz que o cartão eletrônica é comum nas grandes cidades e a população deve se adequar e se beneficiar da integração, que é de uma hora. “O usuário, nas proximidades do terminal e em outros pontos, pode comprar cartões com um crédito ou carregar o que possui”, afirma.                                     Questionado sobre a possiblidade da integração do transporte metropolitano com os coletivos de Londrina, o gerente de tráfego da TIL foi enfático: “A empresa não participa dos debates, mas acata as decisões do estado e das prefeituras, responsáveis sobre a implantação do sistema. Caso o DER determine a integração, devemos obedecer suas ordens”, ressalta.                                 
Quanto às dúvidas sobre a bilhetagem eletrônicas, Adalberto diz que elas podem ser sanadas junto aos funcionários da empresa, lembrando que em todos os terminais (Ibiporã, Londrina e Cambé) existem funcionários da TIL vendendo cartões. Além disso, a empresa procura novos parceiros para venda do cartão pré – pago. Qualquer interessado pode ligar no 9624-3504 ou 8444-0118 e falar com o Marcos Gomes.

Que todos sejam um.

O projeto “Que todos sejam um” é uma iniciativa de ação do Grupo Valorizando a Esperança, junto a entidades civis atuantes em Ibiporã e que possuem como objetivo comum o atendimento, acolhimento e inserção social de adolescentes, jovens e adultos envolvidos com o submundo das drogas. “A idéia foi lançar um projeto e juntar as forças das seis entidades que fazem o trabalho de prevenção, tratamento e inserção social de dependentes químicos, com atividades culturais e esportivas abertas a comunidades”, afirma o coordenador Julio Henrique Conceição.                                                                         
Com nove anos de atuação e há dois anos funcionando num amplo espaço no Jardim Municipal, o projeto “Que todos sejam um”, não traz nenhuma novidades em relação ao trabalho interno realizado pelas entidades envolvidas, mas sim uma nova forma de efetivação deste trabalho. “Busca-se através do projeto a unidade e harmonia entre as entidades envolvidas, não só entre si, mas junto ao poder executivo, legislativo, judiciário, as instituições religiosas e a sociedade civil organizada”, afirma.                                                    
Julio Henrique cita que muitas mães se apavoram em pensar no futuro dos filhos frente às facilidades oferecidas pelos caminhos das drogas. “A toxicodependencia não prejudica apenas o usuário, mas toda a sociedade. Não podemos fechar os olhos à falta de oportunidades, à prostituição, à ação dos traficantes, a destruição dos lares e dos sonhos dos jovens. Nossa missão é dar uma segunda chance. Muitos, após anos no inferno das drogas, encontram aqui sua última esperança do retorno à vida. Da união entre as entidades descobriu-se um caminho para ajudar os dependentes a reconquistarem sua liberdade. Graças ao apoio dos voluntários é possível oferecer uma oportunidade aos jovens”, ressalta o coordenador.                                                      
Vindo do Tocantins em 2011, Túlio André Silva, de 22 anos, descobriu na Fazenda da Esperança a maneira de se libertar das drogas. “O projeto mudou tanto a minha vida, que acabei vindo a Ibiporã como missionário. A maldita droga rouba o caráter e a personalidade do ser humano, além de levar embora nossos princípios e entristecer as famílias”, diz o missionário.                                  


Recuperado, superada as dificuldades e com o retorno da confiança familiar, Túlio vê que o trabalho de recuperação é difícil e quem pede ajuda deve se apoiar no tripé trabalho, espiritualidade e convivência. E, ele dá um conselho a quem deseja se “aventurar” pelo caminho das drogas: “A juventude deve se afastar das más companhias, da bebida e das drogas, além de trabalhar, estudar e ouvir o conselho de seus pais”, finaliza.    

Vereador Eliseu Vidotti se desliga do PTB.

     Em pronunciamento na última sessão, o vereador Eliseu Vidotti anunciou sua saída do PTB. Filiado no partido desde 2007, ele afirma que por divergências politicas pediu o desligamento. “Não há como conciliar ações com todos do partido e me sentia excluído em algumas situações, além dele (partido) interferir no mandato”, ressalta. Sem uma sigla definida para se filiar, ele lembra que as sessões da Câmara são “acaloradas”, onde não há regras a seguir, o que o impede de conciliar suas ideias com a de outros vereadores.  
     O vereador Paulo Soares, filiado ao PTB, agradeceu a militância partidária de Eliseu Vidotti e se desculpou pelas discordâncias, sendo isto algo natural na politica e que favorece o debate democrático. “Nosso objetivo não é ver um partido crescer, mas sim a cidade prosperar”, ressaltou.  
     Apesar do discurso de Eliseu Vidotti, surgiu na internet o seguinte comentário: “Usou o PTB só pra se eleger! Olha a INFIDELIDADE PARTIDÁRIA aí...”, mostrando indignação do internauta com o vereador. 

Entidade que presta assistência social reclama pela morosidade da Comissão de Cidadania e Justiça.

     Quem fez uso da Tribuna Livre para expressar sua revolta contra a CCJ (Comissão de Cidadania e Justiça) foi a também professora e presidente da APPROS (Associação Presbiteriana de Promoção e Organização Social de Cambé), Rosicler Fernandes, que coordena o projeto Sorriso Aberto. Ele atende diversos segmentos na área da saúde e mantém projetos de inclusão. Segundo a presidente, tramita um projeto de lei na Câmara dos Vereadores, de autoria do vereador Júnior Felix, que prevê a isenção de impostos e tributos municipais a entidade. No entanto, conforme Rosicler Fernandes, o projeto está “emperrado” na CCJ. “Deixo claro que a APPROS faz assistência social desde 2005 e a lei de utilidade pública determina a isenção das taxas e impostos municipais. O projeto tramita desde 2012 e estamos em 2013. Então me questiono. Porque a protelação e deixar a APPROS em desigualdade?”, salienta.
     Em busca de soluções, a vereadora Estela Camata se comprometeu em aprovar o projeto, em mérito a associação e a Igreja Presbiteriana de Cambé, que presta relevantes serviços à sociedade.
     Já o autor do projeto, o vereador Júnior Felix, afirma que está não é a primeira reclamação contra a CCJ e ele afirma que deve haver maior compromisso de seus integrantes para existir celeridade nos projetos. Algo que não ocorre atualmente, pois segundo o mesmo, tanto da parte dele, quanto do executivo municipal, não há má vontade em atender as demandas da população e das entidades. “Fiz o projeto em 2012. Ele determina a isenção de IPTU e taxas municipais a APPROS. Porém, na época ele recebeu um parecer contrário da CCJ e do jurídico da Câmara. A negativa se justificou na renúncia de receita e impacto financeiro ao município. No entanto, o valor das isenções não ultrapassa quinhentos reais por ano, algo irrisório para uma cidade do orçamento que ultrapassa duzentos milhões de reais”, afirma.
     O vereador cita que a morosidade da CCJ é contraditória, pois a documentação referente ao impacto é desnecessária e se baseia no artigo 150 da Constituição Federal de 1988.
     O grau de morosidade é tanto, que, segundo Júnior Felix, tramita no legislativo o projeto de lei criando o Instituto Municipal dos Servidores Públicos de Cambé. “A juíza Adriana Lino, pede votação do projeto desde julho. O prefeito João Pavinatto pediu uma sessão extraordinária e até fez uma audiência pública para resolver o problema, mas nada é decidido. Algo de errado deve estar acontecendo, pois alguns vereadores se atrapalham demais e causam morosidade. Isto afeta diretamente mais de dois mil servidores públicos de Cambé, em relação às aposentadorias. Passou da hora dos servidores públicos irem atrás destes vereadores para obter uma resposta. A criação da autarquia foi determinada pela Previdência Social para dar celeridade às aposentarias. É triste, pois Cambé quer sair na frente, mas as picuinhas políticas geram apenas morosidade”, finaliza. 

Professores são homenageados na Tribuna Livre da Câmara dos Vereadores de Cambé.

A Tribuna Livre da 34ª Sessão Ordinária, da Câmara dos Vereadores de Cambé, foi marcada pela fala de um grande personagem de Cambé: Joaquim Poeta. Em verso e prosa ele exaltou os valores e as qualidades dos professores, principais responsáveis pela educação.
A vereadora Estela Camata, também professora, agradeceu a homenagem, além de afirmar o orgulho pela profissão. “A dedicação do professor reflete na sala de aula e na vida dos alunos. Joaquim Poeta teve sensibilidade ao dizer que os professores devem ter seu devido reconhecimento”.
O também professor e vereador Rômulo Yanke, citou que a categoria deve ser valorizada, principalmente na rede pública.

Princípios Básicos Relativos ao Tratamento de Reclusos

1. Todos os reclusos devem ser tratados com o respeito devido à dignidade e valor inerente ao ser humano.

2. Não haverá discriminações em razão de raça, sexo, cor, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou outra condição.

3. É, no entanto, desejável respeitar as convicções religiosas e preceitos culturais do grupo ao qual pertencem os reclusos sempre que assim o exijam as condições do local.

4. A responsabilidade das prisões pela guarda dos reclusos e pelas proteções da sociedade contra a criminalidade, deve ser cumprida em conformidade com os demais objetivos sociais do Estado e com sua responsabilidade fundamental de promoção do bem estar e de desenvolvimento de todos os membros da sociedade.

5. Exceto no que se refere às limitações evidentemente necessárias pelo fato da sua prisão, todos os reclusos devem continuar a gozar seus direitos do homem e das liberdades fundamentais, enunciados na Declaração Universal dos Direitos do Homem e, caso o Estado interessado neles seja parte, no Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, no Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos e no Protocolo Facultativo que o acompanham bem como de todos os outros direitos enunciados em outros instrumentos das Nações Unidas.

6. Todos os reclusos devem ter o direito de participar das atividades culturais e de beneficiar de uma educação visando o pleno desenvolvimento da personalidade humana.

7. Devem empreender-se esforços tendentes à abolição ou restrição do regime de isolamento, como média disciplinar ou de castigo.

8. Devem ser criadas condições que permitam aos reclusos ter um emprego útil e remunerado, o qual facilitará a sua integração no mercado de trabalho do país e lhes permitirá contribuir para sustentar as suas próprias necessidades financeiras e as das suas famílias.

9. Os reclusos devem ter acesso aos serviços de saúde existentes no país, sem discriminação nenhuma decorrente do seu estatuto jurídico.

10. Com a participação e ajuda da comunidade e das instituições sociais, e com o devido respeito pelos interesses das vítimas devem ser criadas condições favoráveis à reinserção do antigo recluso na sociedade, nas melhores condições possíveis.

11. Os princípios acima referenciados devem ser aplicados de forma imparcial.