sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O fim da filosofia

No século XIX, o otimismo positivista levou a filosofia a supor que, no futuro só haveria ciências. Assim, a própria filosofia poderia desaparecer, não tendo motivo para existir. Ela passou a mostrar que as ciências não possuem princípios totalmente certo, seguros e rigorosos para as investigações, e que, uma ciência desconhece até onde pode ir e quando está entrando no campo de investigação de uma outra.
Foram preocupações com a falta de rigor das ciências que levaram o filósofo alemão Husserl a propor que a filosofia fosse o estudo e o conhecimento rigoroso da possibilidade do próprio conhecimento cientifico. Foram também preocupações como essa que levaram filósofos como Bertrand Russel e Quine a estudar a linguagem cientifica, e a mostrar os paradoxos e os limites do conhecimento cientifico.

A MAIORIDADE DA RAZÃO

No século XIX, o otimismo filosófico levava a filosofia a afirmar que, enfim os seres humanos haviam alcançado a maioridade racional, e que a razão desenvolvia o conhecimento.
Marx no final do século XIX, e Freud, no início do século XX, puseram em questão esse otimismo racionalista.
Marx, voltado para a economia e a política.
Freud voltado para as perturbações e os sofrimentos psíquicos. Que descobriram eles?
Marx descobriu que temos a ilusão de estarmos pensando e agindo com nossa própria cabeça e por nossa própria vontade, racional e livremente, a isso ele deu o nome de ideologia.
Freud, mostrou que os seres humanos têm a ilusão de que tudo quanto pensam, fazem ,sentem e desejam, tudo quanto dizem ou calam estaria sob o controle de nossa consciência porque desconhecemos a existência de uma força invisível, de um poder – que é psíquico e social – que atua sobre nossa consciência sem que ela o saiba, ele deu o nome de insconsciente.
Diante dessas duas descobertas, a filosofia se viu forçada a reabrir a discussão sobre o que é e o que pode a razão. Teve que reabrir as discussões éticas e morais: O homem é realmente livre ou é inteiramente condicionado pela sua situação psíquica e histórica?

INFINITO E FINITO

O século XIX prosseguiu uma tradição filosófica que veio desde a Antiguidade e que foi muito alimentada pelo pensamento cristão. Nessa tradição, o mais importante sempre foi a idéia do infinito, isto é, da natureza eterna (dos gregos), do Deus eterno (dos cristãos). Prevalecia a idéia de todo ou de totalidade, da qual os humanos fazem parte e na qual os humanos participam.
A filosofia do século XX tendeu a dar maior importância ao finito, isto é, ao que surge e desaparece, ao que tem fronteiras e limites.
Uma corrente filosófica, chamada existencialismo, definiu o humano ou o homem como “um ser para a morte”, isto é, um ser que sabe que termina e que precisa encontrar em si mesmo o sentido de sua existência.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Utopias Revolucionárias

No século XIX, em decorrência do otimismo trazido pelas idéias de progresso, desenvolvimento técnico-científico, poderio humano para contruir uma vida justa e feliz, a filosofia apostou nas utopias revolucionarias – anarquismo, socialismo, comunismo -, que criaram, graças à ação política consciente dos explorados e oprimidos, uma sociedade nova, justa e feliz.
No entanto, no século XX, com o surgimento das chamadas sociedades totalitárias – fascismo, nazismo, stalinismo – e com o aumento do poder das sociedades autoritárias ou ditatoriais, a filosofia também passou a desconfiar do otimismo revolucionário e das utopias e indagar se os seres humanos, os explorados e dominados serão capazes de criar e manter uma sociedade nova, justa e feliz.
O crescimento das chamadas burocracias – que dominam as organizações estatais, empresariais, político-partidárias, escolares, hospitalares – levou a filosofia a indagar se os seres humanos poderiam derrubar esse imenso poderio que os governa secretamente, que eles desconhecem e que determina suas vidas cotidianas, desde o nascimento até a morte.

A Cultura
No século XIX, a filosofia descobre a cultura como o modo próprio e especifico da existência dos seres humanos. Os animais são seres naturais; os humanos, seres culturais. A natureza é governada por leis necessárias de causa e efeito; a cultura é o exercício da liberdade.
A cultura é a criação coletiva de idéias, símbolos e valores pelos quais uma sociedade define para si mesma o bom e o mau, o belo e o feio, o justo e o injusto, o possível e o impossível, o inevitável e o casual, o sagrado e o profano, o espaço e o tempo. A cultura se manifesta como vida social, como criação das obras de pensamento e de arte, como vida religiosa e vida política.
Para a filosofia do século XIX, em consonância com sua idéia de uma história universal das civilizações, haveria uma única grande cultura em desenvolvimento, da qual as diferentes culturas seriam fases ou etapas. Para alguns, como os filósofos que seguiam as idéias de Hegel, o movimento do desenvolvimento cultural era progressivo.
Para outros, chamados de filósofos românticos ou adeptos da filosofia do Romantismo, as culturas não formavam uma seqüência progressiva, mas eram culturas nacionais. Assim, cabia à filosofia conhecer o “espirito de um povo” conhecendo as origens e as raízes de cada cultura, pois o mais importante de uma cultura não se encontraria em seu futuro, mas no seu passado, isto é, nas tradições, no folclore nacional.
No entanto, no século XX, a filosofia, afirmando que a história é descontinua, também afirma que não há a Cultura, mas culturas diferentes, e que a pluralidade de culturas e as diferenças entre elas não se devem à nação, pois a idéias de nação é uma criação cultural e não a causa das diferenças culturais.
Cada cultura inventa seu modo de relacionar-se com o tempo, de criar sua linguagem, de elaborar seus mitos e suas crenças, de organizar o trabalho e as relações sociais, de criar as obras de pensamento e de arte. Cada uma, em decorrência das condições históricas, geográficas e políticas em que se forma, tem seu modo próprio de organizar o poder e a autoridade, de produzir seus valores.
A filosofia do século XX afirma a pluralidade cultural e nega que a nacionalidade seja causa das culturas, afirma que cada cultura se relaciona com outras e encontra dentro de si seus modos de transformação.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O Cerco da Lapa - Panteon dos Heroes

Ocorreu durante a Revolução Federalista em 1894, onde a cidade de Lapa (Paraná) tornou-se arena de um sangrento confronto entre as tropas republicanas, os chamados pica-paus (legalista) e os maragatos (federalista), contrários ao sistema presidencialista de governo. Lapa resistiu bravamente até que os lapeanos comandados pelo General Antônio Ernesto Gomes Carneiro, caíram exangues em combate. Resistiram ao cerco por 26 dias, mas sucumbiram ante ao maior número do exército Federalista.
O episódio ficou conhecido como o "Cerco da Lapa", a batalha deu ao Marechal Floriano Peixoto, chefe da república, tempo suficiente para reunir forças e deter as tropas federalistas. Ao todo foram 639 homens entre forças regulares e civis voluntários, lutando contra as forças revolucionárias formadas por três mil combatentes. Os restos mortais do General Carneiro, assim como de muitos outros que tombaram durante a resistência, estão sepultados no Panteon dos Heroes, vigiados permanentemente por uma guarda de honra do exército brasileiro.

Paranismo - O Brasão de Armas do Estado do Paraná

Foi instituído pela Lei n° 904, de 21 de março de 1910 com sua última modificação em setembro de 1990. Já o atual brasão foi estabelecido na mesma data da bandeira, 31 de março de 1947.

Formam o Brasão de Armas paranaense um escudo português apresentando um campo onde a figura de um lavrador cultiva o solo. Acima deste um sol nascente (amarelo ouro) e três picos (montanhas) simbolizando a grandeza, a sabedoria, e a nobreza do povo, bem como, os três planaltos paranaenses: 1° - Oriental ou de Curitiba; 2° - Central ou dos Campos Gerais; 3° - Ocidental ou de Guarapuava.

Servindo como suporte para o brasão, estão dois ramos verdes, assim como na bandeira. A direita pinheiro-do-paraná e a esquerda erva-mate, isto observando-se o escudo à frente.

Apesar da ave-símbolo do estado ser a gralha-azul, no brasão aparece como timbre a figura de uma falcão (Harpia harpyja) que encontrou no estado condições para se reproduzir naturalmente, estando hoje em extinção.

A imprensa grotesca do Brasil e suas trapalhadas

Fico horrorizado com a grande imprensa brasileira, A cada dia torna-se mais grotesca e na busca da audiência e por patrocinadores não respeitam mais a dignidade humana. Além de Lindemberg, a Justiça deveria intervir e punir os veículos de comunicação que exploraram o caso até a morte da vítima.
A superexposição na mídia prejudica diversos fatos criminais como o de sequestros ou assaltos a banco, ao colocar os bandidos na condição de estrelas quando cedem entevistas coletivas ou de exclusividade a um veículo.
Onde está a sensibilidade dos jornalistas da grande imprensa? Se parecem muito com Will Farnaby, personagem de Aldous Huxley (A Ilha), que para obter dinheiro e um furo jornalístico, fazia qualquer coisa como ajudar a tramar a morte de alguém ou ser conivente com a invasão de um país e o assassinato de seus líderes políticos.
O cidadão brasileiro deveria sentir repugnãncia de jornalistas como esses e o Conselho de Classe, a exemplo da OAB, têm que fiscalizar e tomar as medidas cabíveis, como a suspensão ou cassação do diploma do profissional anti-ético ao colocar em risco a vida de inocentes em troca de audiência, quando infere na notícia.
Devemos se unir e enviar cartas a emissoras boicotando tais atitudes que resultam em tragédias.
Infelizmente eles ainda não aprenderam a lição, isso não me deixa surpreso e duvido se as "víboras" não esperam tragédias e vitimas.

Filosofia Contemporânea

A filosofia contemporânea vai dos meados do séc. XIX até nossos dias atuais e que, por estar próxima de nós, é mais difícil de ser vista em sua generalidade, pois os problemas e as diferentes respostas dadas a eles parecem impossibilitar uma visão de conjunto.
Em outras palavras, não temos distancia suficiente para perceber os traços mais gerais e marcantes deste período da filosofia. Apesar disso, é possível assinalar quais têm sido as principais questões e os principais temas que interessavam à filosofia neste século e meio.

História e Progresso

O séc. XIX é, na Filosofia, o grande século da descoberta da História ou da historicidade do homem, da sociedade, das ciências e das artes. É particularmente com o filósofo alemão Hegel que se afirma que a história é o modo de ser dos seres humanos e que, portanto, somos seres históricos.
No século passado, essa concepção levou à idéia de progresso, isto é, de que os seres humanos, as sociedades, as ciências, as artes e as técnicas melhoram com o passar do tempo, acumulam conhecimento e praticas, aperfeiçoando-se cada vez mais, de modo que o presente é melhor e superior, se comparado ao passado, e o futuro será melhor e superior, se comparado ao presente.
Essa visão otimista também foi desenvolvida na França pelo filósofo Augusto Comte, que atribuía o progresso ao desenvolvimento das ciências positivistas. Essas ciências permitiram aos seres humanos “saber para prever, prever para prover”, de modo que o desenvolvimento social se faria por aumento do conhecimento cientifico e do controle cientifico da sociedade. É de comte a idéia de “Ordem e Progresso”, que viria a fazer parte da bandeira do Brasil republicano.
No entanto, no século XX, a mesma afirmação da historicidade dos seres humanos, da razão e da sociedade levou à idéia de que a História é descontinua e não progressiva, cada sociedade tendo sua história própria em vez de ser apenas uma etapa numa história universal das civilizações.
A idéia de progresso passa a ser criticada porque serve como desculpa para legitimar colonialismos e imperialismos (os mais “adiantados” teriam o direito de dominar os mais “atrasados”. Passa a ser criticada também a idéia de progresso das ciências e das técnicas, mostrando-se que, em cada época histórica e para cada sociedade, os conhecimentos e as práticas possuem sentido e tal valor desaparecem numa época seguinte ou são diferentes numa outra sociedade, não havendo, portanto, transformações contínua, acumulativa e progressiva. O passado foi o passado, o presente é o presente e o futuro será o futuro.


As ciências e as técnicas

No século XIX, entusiasmada com as ciências e as técnicas, bem como a Segunda Revolução Industrial, A filosofia afirmava a confiança plena e total no saber científico e na tecnologia para dominar e controlar a natureza, a sociedade e os indivíduos.
Acredita-se que a sociologia, por exemplo, nos oferecia um saber seguro e definitivo sobre o modo de funcionamento das sociedades e que os seres humanos poderiam organizar racionalmente o social, evitando revoluções, revoltas e desigualdades.
Acreditava-se, também, que a psicologia ensinaria definitivamente como é e como funciona a psique humana, quais as causas dos comportamentos e os meios de controlá-los, de tal modo que seria possível livrar-nos das angustias, do medo, da loucura, assim como seria possível uma pedagogia baseada nos conhecimentos científicos e que permitiria não só adaptar perfeitamente as crianças às exigências da sociedade, como também educá-las segundo suas vocações e potencialidades psicológicas.
No entanto, no século XX. A filosofia passou a desconfiar do otimismo científico-tecnológico do século anterior em virtude de vários acontecimentos: as duas guerras mundiais, o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki, os campos de concentração nazistas, as guerras da Coréia, do Vietnã, do Oriente Médio, do Afeganistão, as invasões comunistas da Hungria e da Tchecoslováquia, as ditaduras sangrentas da América Latina, a devastação de mares, florestas e terras, a poluição do ar, os perigos cancerígenos de alimentos e remédios, o aumento de distúrbios e sofrimentos mentais, etc.
Uma escola alemã de filosofia, a escola de Frankfurt, elaborou uma concepção conhecida como Teoria Crítica, na qual distingue duas formas da razão: a razão instrumental e a razão critica.
A razão instrumental é a razão técnico-científica, que faz das ciências e das técnicas não um meio de intimidação, medo, terror e desespero. Ao contrário, a razão critica é aquela que analisa e interpreta os limites e os perigos do pensamento instrumental e afirma que as mudanças sociais, políticas e culturais só se realizam verdadeiramente se tiverem como finalidade a emancipação do gênero humano e não as idéias de controle e domínio técnico científico sobre a natureza, a sociedade e a cultura.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Questões de Estilo

Os estilos de redação que são encontrados nas redações dos jornais brasileiros estão muitos ligados aos manuais que são desenvolvidos dentro das próprias redações.
É muito comum o jornalismo brasileiro ser criticado devido ao seu estilo de redação, mais isto está ligado diretamente a fatores culturais, onde a língua e o vocabulário são muitas vezes muito discrepantes em relação com a linguagem oral.
A influencia que os Estados Unidos tem sobre os estilos começa a partir do lead e da pirâmide invertida, estes dois conceitos ou formas de se escrever, foram copiados por brasileiros a partir da década de 20.
Outras formas de se escrever no jornalismo que influenciou muito nos estilos, foi o novo jornalismo e o jornalismo literário. O primeiro traz até o leitor uma forma onde não existe o lead, mas sim todo um enredo onde um personagem vive um fato. É como se fosse parecido com aquelas grandes reportagens da televisão que criam um personagem e após isto vai se criando uma atmosfera em torno dele, para posteriormente se desenvolver um desfecho.
Já o estilo literário, criado nos meados da década de 80, traz de volta os folhetins, onde os jornalistas poderiam exprimir todo o seu talento literário através das paginas do jornal. Porem, este estilo de escrever, está perdendo espaço para o jornalismo factual e informativo.
Já outra influencia do jornalismo norte americano, que mudou muito o conceito, são os gráficos e tabelas que são inseridas nos jornais. Este trabalho de diagramação, trouxe novos recursos tecnológicos e uma maneira mais agradável para o leitor fazer a leitura diária do jornal.
Além disso, com a introdução de pesquisas de opinião, influenciado por jornais como o USA TODAY e o NYT, trouxeram ao leitor uma forma de acompanhar as notícias, além é claro de desenvolver um senso crítico mais aguçado.

domingo, 19 de outubro de 2008

Bases fundamentais do estilo americano de jornalismo

As bases fundamentais do estilo americano de jornalismo são as seguintes: notícias escritas no modo indicativo, em ordem direta, na fórmula da pirâmide invertida, resposta ao lead, frase curtas e vocabulário simples. Já no Brasil este modelo muitas vezes é difícil de ser aplicado, já que em algumas redações o jornalismo pode ser considerado como uma mercadoria, algo reprovável. Porém em termos lingüísticos, no país o jornalismo pode ser apresentado de uma forma cheia de jargões, neologismos, eufemismos e muitas palavras estrangeiras, que muitas vezes não são traduzidas. É possível que um jornalismo desta forma pode muito desestimular o leitor.
Segundo Paulo Francis, (jornalista que já faleceu), no Brasil não existe a tradição de uma prosa simples e instruída e de linguagem. Sendo que a necessidade do jornalismo, é de que seja de uma linguagem coloquial, assim, os leitores teram maior prazer com a leitura e uma interação maior com as noticias que estão impressas.
Segundo Dalton Jobim, jornalista, as diferenças culturais podem esplicar estes fenômenos que ocorrem na língua portuguesa, com ênfase no Brasil: “Para os latinos, o que parece ser um excesso de detalhes nas mat’rias americanas é cansativo...No Brasil, se uma pessoas merece respeito, nós achamos que é uma falta de consideração falar a respeito de sua idade, cor do cabelo, fortuna ou outros detalhes pessoais, mesmo quando possam ser do interesse público. Fatos pessoais...só são mencionados em nossos jornais ou quando a pessoa é totalmente desconhecida pou quando é um criminoso ou vítima de um acidente”
O jornalista ainda fridsa que o estilode Jornalismo no Brasil, sofreu muiitqa innfluencias dos Estados Unidos, nas décadas de 20 a 50, sendo que o lead e a pirâmide invertida é de autoria deles.
O novo jornalismo, que teve inicio nos anos 50/60 também pode ser considerado como um estilo de se escrever, juntamente com o jornalismo literário, que foi criado na década de 80. O novo jornalismo busca dar uma dimensão pessoal, impressionista e rebuscada ao relato do fato jornalístico, permitindo-lhe até introduzir-se no terreno da ficção, algo parecido com os documentários de televisão, onde existe um prersonagem com um história, e posteriormente se desenvolve um enredo.
Já o jornslismo literário, qu é outro estilo, tem as personagens humanizadas, como se fossem livros de ficção, porém todo o drama esistente é encerrado, já que o fato é verídico e a personagem é real.
Por’m a relação entre a literatura e jornalismo, atualmte está se distanciando, já que a maior ênfase é para o factual. É fácil encontrar jornalistas que escrevem literatura ou at;é mesmmo poesias nos jornais brasileiros, fato que está ligado diretamente com a cultira do país.
Os manuais de redação são outras fontes que também marcam muito e dizem para os jornalistas, qual é maneira e como se deve escrever em tal publicação. Isso é comum, devido a padrões editorias que são adotados pelas redações.
O primeiro manual de redação que foi registrado no Brasil, foi de Gilberto Freyre, no jornasl a Província, do Recife. Uma de suas primeniras indicações era de que os redatores deveriam escrever com naturalidade e simplicidade. Pompeu de Souza, que escrevia no Diário Carioca, disse que “redigi alguns manuais, adaptação para o Brasil de handbooks americanos. Aí surge o meu segundo complexo de culpa, o lide. Quando da edição do meu manual de redação, introduzi no Brasil essa expressão. Eu reconheço essa culpa, mas garqanto que não foi minha intenção”..Já Carlos Lacerda, em seu manual de redação, recomendava a moderação, a síntese e a simplicidade.
Outro fdator da imprendsa Norte Americana que tem muita influrencia nod jornalis brasileiros, é em relação a diagrama’vao e arte gráfica, já que nos impressos americanos, o estilo dos jornais é cheio de mapas e gráficos, algo que acabou por uinflenciar no estilo dos jornais do Brasil e tamvbém de outras publcaçoes, como o Lê Monde.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

La Vida no siempre da lo k recibe.

Era una noche estrellada.
De ésas kada vez más difíciles de ver en la ciudad.
Estaba triste…Todo le había salido al revés.
Y tenía una pregunta en la kabeza desde hacía días, semanas…meses.
Y ke no la dejaba ser feliz.
Es ésto… La Vida? -Se preguntaba.

De repente apareció.
Sólo fueron un par de segundos, seguro ke por eso la llaman fugaz.
Rekorrió el cielo de punta a punta y desapareció.
Se akordó de lo de pedir un deseo.
Un deseo?
La Paz Mundial! Menuda chorrada!.
La Paz no existiría si no existiera La Guerra. Además, muchas fábrikas de armamento ke hacen el agosto kon ellas, se opondrían seguro.

Felicidad para todos!
Pero… La Felicidad no existiría si no pasásemos momentos amargos también.
Osea sin La Tristeza.

Pues Salud , Amor y Dinero!
La Salud? Sabía ke no podría mantenerla eternamente.
Es ley de vida.
El Dinero? Tenía suficiente kon lo ke poseía, para ké más?
Y Amor? Tenía a todos sus seres keridos kon ella!
De repente deskubrió ke ésta era la respuesta a la pregunta ke tenía en la kabeza desde hace días, semanas, meses… Y ke tan triste la había hecho sentirse.
La Vida es todo éso! Lo bueno y lo malo!
Ahora era feliz.

Entonces ké pido?
Ké pido?
Ké pido? - Se decía.
Y así se pasó horas y horas.
Entonces ké pido?
Ké pido?
Ké pido? - Pensaba.
Días y días.
Ké pido?
Ké pido?- Se repetía.
Semanas.
Meses.
Pasó el tiempo…

Hasta ke un día.
Ke hacía una noche estrellada.
De ésas difiíciles de ver ya en una ciudad grande.
Y ke justo había pasado un año desde ke divisara akella fugaz estrella en el cielo.
Ke empezó a sentirse triste de nuevo.
Ke todo le había salido al revés! -Se decía.
Y ke tenía una nueva pregunta en la kabeza ke no la dejaba ser feliz.
Los deseos de las estrellas fugaces, tendrán karákter retroaktivo?

Kalvellido

Kieroo??

Kieroo??
Kiero soñar más seguido.
Kiero vivir lo ke sueño.
Kiero tener más amig+s.
Kiero olvidarme de l+s ke tenía.
Kiero olvidar pero no perdonar.
Kiero eskribir y dibujar algo importante.

Kiero eskribir y dibujar kosas ke den risa!

Kiero ke la gente entre en ésta página, para olvidarse de sus problemas.
Kiero ke se rían konmigo!! Muxo, muxo.
Kiero ser alegre, alegre!
Kiero tener amor siempre.
Kiero sentirme joven siempre.
Kiero más tiempo para perderlo.
Kiero vooolaaar!!!!!!!!!!!!!!
Kiero ser imperfekto para ser perfektamente normal.
Kiero viajar.
Kiero konocer gentes y ke me konozkan.
Kiero ke me kieran, pero sin suplikar… así,espontáneamente!

Kiero ser feliz.

Y kiero hacerte reir.

PERO NO ME SALE! (http://www.kalvellido.net)

A liberdade de imprensa e a objetividade podem ser consideradas como fatores que regem a imprensa norte americana.

Segundo alguns leitores esses fatores são bons para que se desenvolva uma boa imprensa, além de estimular o senso crítico. Pesquisas indicam que 58% da população daquele país concorda com a liberdade de imprensa, seja ela de qualquer forma e até mesmo agindo de uma maneira irresponsável.
A liberdade e objetividade devem também se contrapor aos modelos políticos, já que isso foi provado no Brasil na década de 60, onde os jornais, que na maioria, eram contra o regime militar existente. Porém pode se observar que a liberdade de imprensa não era totalmente completa ou em alguns casos era inexistente, já que alguns veículos, muitas vezes sofriam duras censuras e muitas vezes eram cassados os direitos de publicação. Nos Estados Unidos, desde a sua independência, é direito da população que os veículos sejam impresso. Isso é comum naquela nação, sendo que os jornais muitas vezes não são atacados ou prejudicados por governos. Fatos como o do ex-presidente Thomas Jefferson, que defendia a anulação de leis que censuravam e prendiam pessoas que publicavam algo que era contra o modelo americano foi comum, sendo que na ocasião da eleição de Jefferson a presidência dos Estados Unidos, o presidente acabou com tais leis, libertou os que estavam presos e ainda pagou uma indenização aos presos..
Porém nos Estados Unidos ainda existem algumas restrições para quem publica algo que possa comprometer a estrutura ou desestruturar alguma forma democrática que exista no país (isso de certa forma pode até ser observado como uma contradição).
No Brasil, seguimos um modelo de imprensa que está no molde dos países europeus, como a França, Portugal e Espanha. Esses países, que também são os grandes influenciadores na nossa literatura e idioma , são os principais moldes que o Brasil no jornalismo até os anos 20. Sendo que após este período, o pais adotou uma linha que seguia os padrões Norte Americanos.
Outro fator importante que marca muito a liberdade de imprensa e a objetividade é o padrão de Responsabilidade Social, algo que começou a ser exercido após a segunda Guerra Mundial. O conceito de Responsabilidade Social pode ser aplicado as publicações que buscam de alguma forma introduzir através das matérias algo que tenha cunho ou caráter social e que ajude a desenvolver a sociedade, sem falar é claro da aplicação de valores que são desenvolvidos e estimulados..
A liberdade também tem muito a ver com a cultura e costumes de um povo, sendo quem os moldes da cultura e de comportamento influencias muito caráter da liberdade. No Brasil, alguns costumes das populações que podem ser de alguma forma preconceituosos para algumas pessoas de outros países, podem receber censura,, a situação também deve ser observada por uma ótica contrária.
Com relação à objetividade vale lembram que nos Estados Unidos à maioria dos jornalistas tentam aplica-la na medida do possível, já no Brasil, segundo o autor, a objetividade é algo que é impossível de ser aplicada, isso devido muitas ao partidarismo que influencias os jornalistas e os jornais.
Outro fator que influencia na objetividade ou na pós-objetividade é que no Brasil a influencia de idéias de esquerda, ou marxista é muito grande, já nos Estados Unidos este pensamento é muito restrito.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Liberdade e Objetividade

A estrutura do jornalismo norte-americano se baseia na liberdade de imprensa e objetividade. Tais assuntos são discutidos com freqüência na sociedade norte americana e entende-se por liberdade de imprensa o espaço democrático onde os indivíduos se expressam. O direito à liberdade de imprensa está assegurada pela Constituição daquele país. Acontecimentos relatam que o Presidente Thomas Jefferson foi um dos grandes defensores da liberdade de imprensa. Tanto que usou em sua campanha presidencial a liberdade para se expressar. Sendo eleito, revogou duas leis, libertou e indenizou sujeitos favoráveis a liberdade de imprensa e que foram presas por ser contra a censura.
As pesquisas de opinião também indicam a liberdade como algo a ser explorado. Elas mostram que a maioria da população (58%), concorda que deva existir liberdade acima de tudo. Esses fatos estam ligados diretamente a ideologia que vigora naquele país, a liberdade.
Outro fator marcante, é que diferente do Brasil, a política não tem tanta influencia sobre os veículos de comunicação, algo que dá aos jornalistas maior credibilidade.
Segundo fatos históricos, o jornalismo Norte Americano também sofreu oposição ao modelo que ditava a liberdade, sendo que u dos primeiros a ser registrado, foi no século 18, onde Aléxis de Tocqueville, questionava a liberdade.
Em relação ao questionamento a tais liberdades, após a Segunda Guerra Mundial, o pedagogo Robert Hutchins, criou a Teoria da Responsabilidade Social, onde dizia que a liberdade deve exzistir, porém deve se prezar pela participa;cão e atuação social.
O Brasil, que tem o seu jornalismo influenciado pelos modelo Europeu (Portugal, Esp[anha e França), a partir dos anos 20, começou a ter uma influencia dos Estados Unidos, isso devido a Tobias Monteiro. Já Barbosa Lima Sobrinho atenuava para o padrão ainda persistente no país. O jornalismo no país também pode ser marcado pela influencia marxista, já que nos anos 60, devido aos movimentos partidários exzistentes, muita influencia acabou indo para as redações, fato comum que mostra o atual jornnalismo que muitas vezes é combativo e de opinião.
No cam,pó da objetividade, Carlos Lacerda, adotava um modeloonde a linha de raciocínio simlar ara utilizada para chegar a conclusões parecidas.
Segundo alguns jornalistas, a objetividade é inexiste no Brasil, isso devido a valores culturais que são muito explorados, sendo que a emoção é algo deixa perder.
É possível dizer que a objetividade pode faltar em redações brasileiras.
Otavio Frias, foi um dos jornalistas que ajudaram a criar um conceito de objetividade no país, segundo alguns pesquisadores, o seu conceito vai bem mais além do que o dos Estados Unidos. Segundo Frias, não é possível ignorar que a objetividade clássica como os americanos ainda hoje a defendem, foi superada pelas criticas dos anos 60. Frias diz que “a experiencia recente da Folha de São Paulo se enquadra numa espécie de crítica à crítica da objetividade. Isso tem signiifacado três coisas: Primeiro, recuperar a dimensão factual no sentido de ser verificável fora da linguagem. Segundo, establecer um mnétodo, que pode ser bom ou mau, tanto faz, mas que por ter uma apl;icação rigorosa e impessoal fixa um mesmo olhar e permite assim que os contornos da realidade e seus acidentes, disfarçados pela nuvem da ideologia, apareçam para o leitor atento. Terceiro, utilizar a técnica do confronto ali onde não há experiência fasctual, no mundo das idéias e das versões, onde cada versão crítica uma outra, de forma que elas se combatem até que reste, algum dia, um esqueleto de verdade.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Paulo Freire e Martin Buber na tradição da comunicação dialógica

Nos últimos anos, paralelamente ao surgimento das novas mídias e das tecnologias interativas, ressurge a discussão sobre uma “inacabada” revolução das comunicações. A primeira produziu o telefone, rádio e a impressora gigante: a segunda foi à introdução da cibernética e das técnicas de motivação de massa; a terceira – a “revolução digital” - está diluindo as diferenças entre as telecomunicações, os mass média e a informática; a mais nova e ao mesmo tempo a mais antiga revolução, porque permanente, refere-se à redescoberta da comunicação humana como dialogo em oposição à comunicação como monólogo, identificada com a manipulação e a persuasão.
Dois teóricos que, embora oriundos de práticas diferentes – religiosa e educacional –se aprofundaram no tema do diálogo são Martin Buber e Paulo Freire. Existe uma questão decisiva sobre Buber e a visão dialógica da qual ele se constitui em principal paradigma: é a sua ambigüidade política – a bidirecionalidade radical de Buber está expressa como uma alternativa renovadora.Freire baseia-se inteiramente na comunicação como diálogo. Ele aceita seus pressupostos básicos: o amor como fundamento, a auto-suficiência como tabu, a confiança recíproca como “bem supremo” e o homem como ser de relação à priori. Freire busca estabelecer o diálogo como centro do processo de libertação humana, sendo um claro exemplo de como o compromisso e o engajamento religiosos influenciam profundamente a teorização e a atividade de uma pessoa.

Diálogo entre antagonistas: O primeiro paradoxo envolve a impossibilidade do diálogo entre antagonistas. Freire coloca uma grandiosa tarefa: a dos oprimidos libertarem ao mesmo tempo a si mesmos e a seus opressores. Ele insiste que o diálogo não é possível entre oprimidos e opressores, isto é, entre os que desejam dar nome ao mundo e as coisas e os que impedem esse processo de nomeação.

Diálogo e desconfiança: Um segundo paradoxo emerge quando Freire preconiza uma desconfiança em relação aquilo que denomina a “ambigüidade dos oprimidos”. O autor cita que o homem dialógico confia nos outros homens antes mesmo de conhece-los, pessoalmente, entretanto, sublinha que os líderes revolucionários “devem sempre desconfiar da ambigüidade dos homens oprimidos e desconfiar do opressor que esses trazem dentro de si.

Diálogo por testemunho: O terceiro paradoxo refere-se ao testemunho como forma de diálogo da liderança política com os oprimidos. Freire enfatiza a necessidade de que os dirigentes dêem testemunhos do fato de que a luta pela libertação é uma tarefa comum, sendo que por meio do testemunho que uma relação dialógica entre os dirigentes e oprimidos pode ser estabelecida.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A Atualidade do Conceito de Comunicação em Paulo Freire

As idéias de Paulo Freire permanecem atuais, mesmo 30 anos depois de formuladas.

O Conceito de Comunicação:

Transmissão = Comunicação. A co-participação de sujeitos no ato de conhecer é a extensão no sentido de transmissão, transferência, invasão, entrega, doação, messianismo, mecanicismo, invasão cultural, manipulação, etc.

Visão de Paulo Freire da Natureza Humana
O educador tem que ter uma concepção do mundo e dos seres humanos: estes se diferem dos animais por criarem e inovarem seu mundo. E o que vale para o educador vale para todos as outras pessoas.

Relações Homens-Mundo = Práxis (relação do homem com o mundo), marcada pela postura crítica, pluralidade, conseqüência e transcendência. Os homens são seres de relações que interagem com o mundo na práxis e estão com ele.

Contatos Animal-Mundo = Contatos, marcada pela ausência de postura crítica, singularidade, inconseqüência e imanência. Os animais são seres que se adaptam ao mundo e estão nele.

Os homens não são objetos, mas Sujeitos criativos, com autoconsciência e que interagem com o mundo.

O diálogo, a comunicação, a relação Eu-Tu não é uma dimensão do ego, é uma realidade existencial e ontológica no qual o ego é criado e através do qual se satisfaz e se autentica.

O mundo social não existiria se não fosse capaz de se comunicar, pois o mundo dos seres humanos é um mundo de comunicação. Esta é que torna os homens realmente humanos.

A Comunicação como Relação Social e Política

Eduardo Nicol: o conhecimento só é possível, além das relações gnosiológicas, lógicas e históricas, também com a relação dialógica. O sujeito pensante não pode pensar sozinho. Não pode pensar sobre os objetos sem a co-participação de outro Sujeito. Não existe um ‘eu penso’, mas sim um ‘nós pensamos’.

Comunicação = diálogo (sendo este não a transferência de saber, mas encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados). A comunicação é dialógica:

Comunicação é a co-participação dos Sujeitos no ato de pensar. É a situação social em que as pessoas criam conhecimento juntas, transformando e humanizando o mundo, em vez de transmiti-lo, dá-lo ou impô-lo. É a interação, fundada no diálogo, entre sujeitos iguais e criativos.

Palavra = Reflexão + Ação. “Não há palavra verdadeira que não seja ao mesmo tempo práxis. Assim, dizer a palavra verdadeira é transformar o mundo”.

Ao aprender a ler e a escrever se percebe realmente o que é dizer a palavra: um comportamento humano que envolve ação e reflexão. Dizer a palavra em um sentido verdadeiro, é o direito de se expressar e de expressar o mundo, de criar e de recriar, de de4cidi, de optar. Como tal, não é privilégio de uns poucos com que silenciam a maioria.

Freire considera a desumanização como o problema central da segunda metade do século XX. Para combatê-la, ele propõe a ação cultural revolucionária que é uma revolução dialógica para que os homens reconquistem sua voz no mundo. No processo de libertação os “oprimidos” (que tiveram a humanidade roubada) não devem, ao procurar reconquistá-la, se transformar em opressores de seus opressores (os a roubaram), mas sim restaurar a humanidade de ambos. A libertação é a emancipação do trabalho, é a superação da alienação, é a afirmação dos homens enquanto pessoas.

O amor nos tempos do cólera

´Seria muito difícil encontrar um romântico que ainda não leu, pelo menos um livro do grande mestre, jornalista e Nobel da Literatura, Gabriel Gárcia Marquez. Nos romances, alguns de cunho político (Ninguém escreve ao Coronel), Marquez exaspera a paixão de todas as formas: através de um olhar, aperto de mão ou piscar de olhos. Tudo transpira romance e entorpece os leitores mais atõnitos.
Eu, um dos últimos românticos do século XXI, pude conhecer muitas obras do grande mestre e escritor. Mas, existe uma que marcou minha vida: O amor nos tempos do Cólera. Como um homem pode por mais de meio século esperar um amor? Mesmo vencendo a cólera (uma doença gravíssima) e ficando rico, Florentino Ariza não se esqueceu de Fermina Daza. Para os que ainda não conhecem a obra, que também foi para os cinemas, Florentino Ariza é um poeta e telegrafista que encontra o grande amor da sua vida ao ver Fermina Daza na janela da casa do pai dela. Escrevendo cartas apaixonadas, aos poucos Florentino conquista o coração de sua amada, mas o pai da moça fica furioso quando descobre o romance e jura afastá-los para sempre. Fermina se casa com o sofisticado aristocrata dr. Juvenal Urbino que levou a ordem e cuidados médicos a Cartagena, combatendo a epidemia de cólera que misteriosamente assolou a cidade. rbino a leva embora para Paris por vários anos e quando voltam a morar em Cartagena ela ainda pensa em seu primeiro amor. E Florentino também não a esquece.
Vale a pena ler o livro e depois assistir ao filme.

A fragmentação social

Nas cidades o mundo se estabelece. O produto, o consumo e o consumidor são mundializados e a cultura universal atravessa free ways e vielas. Densa, contraditória e veloz, a cidade exibe sutilezas tecnológicas do mundo global ao mesmo tempo que a miséria de suas grandes massas nos vários flashs televisivos.
Tudo pode ser visualmente consumivel e a cidade constrói sua imagem, cria símbolos, destrói imagens e torna-se iconoclasta.
Hoje, a grande cidade fala a língua universal, seja da multiplicação de oportunidades, da facilidade de arregimentação de indivíduos para transformações históricas ou do imaginário libertário que oferece. Isso tudo tornou-lhe universal e permitiu fazer parte da globalidade que desmonta a hegemonia dos grandes centros e desconfigura a tradicional rede hierarquizada de cidades.
Lugares galgam acesso à velocidade da tecnologia, estabelecendo a formação de um tecido urbano articulado sob várias cidades que consolidam trocas e estabelecem um padrão de relações não mais lineares, ao contrário, multifocado.
A nova imagem da cidade exige que se desvendem suas inúmeras telas, cada vez menos estáticas que representam novos significados, poderes, desejos e utopias numa fugacidade que frustra tentativas e modelos tradicionais de planejamento e gestão, mas desperta a iniciativa de se repensar os seus destinos e de poder transpor a perplexidade.
Mas, não basta estar perplexo. Há que apressar-se ao ritmo instantâneo das trocas, ciente de que talvez não haja tempo para planejar modelos de gestão, pois os grupos da cidade, sejam eles étnicos, religiosos, ‘tribos’ ou urbanas, já elaboram seus estatutos e os aplicam.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Profundidade e Bibliografia

Profundidade
Desde que a televisão é vista numa superfície de duas dimensões, uma ilusão de terceira dimensão só pode ser criada por meios artificiais.
A ilusão de perspectiva, que cria a noção de profundidade, é conseguida através do arranjo dos elementos de cena de tal maneira, que uma imagem bidimensional fique com uma noção de tri-dimensionalidade (profundidade).
Há alguns métodos para isso:
Tomada com a câmera em movimento: a câmera avança, dando a sensação de penetrar no espaço;
Movimentação do(s) sujeito(s): em todos os sentidos e direções para criar a ilusão de um espaço maior;
Tomadas em vários ângulos com diferentes planos: em vez de focalizar uma pessoa de frente, faça a tomada em ângulo de forma que ela possa virar um pouco o corpo ou o rosto para olhar para a câmera;
Enfatizar volumes e espaços: a cena ganha terceira dimensão quando é possível criar ambientes “exteriores”, que podem ser vistos através de janelas, portas ou arcos;
Além destes métodos, devem ser consideradas as seguintes situações:
Quando o ator está em movimento: o espaço deve ser maior na direção que ele olha;
Quando o ator estiver muito baixo no vídeo: a imagem ficará pesada na parte inferior (isto em relação ao teto: distância entre o topo da cabeça do indivíduo e o topo do vídeo);
Quando o ator estiver muito perto do topo do vídeo: a imagem vai parecer apertada. O elemento não deve entrar em contato com as laterais do vídeo: a borda inferior do vídeo não deve cortar nas juntas naturais do corpo: joelhos, cintura, etc.
O elemento mais importante, ou ação mais importante deve ser posicionado, preferencialmente, na direita. Se estiver na esquerda do vídeo é preciso que seja amparado(a) por uma composição vantajosa, através de melhor iluminação, angulação de corpo favorável ou outro método.

Perspectiva de Massa - os elementos de massa podem ser arranjados na cena para criar um noção de profundidade. Em alguns casos, a ilusão de perspectiva pode até ser exagerada e uma falsa noção de profundidade é conduzida ao telespectador. Isto é muito necessário naquelas televisões cujo estúdio impede o uso de cenários enormes e outros meios têm que ser utilizados para criar noção de profundidade.
A utilização de determinados tipos de lentes também podem contribuir para criar a ilusão de perspectiva. Um exemplo é a utilização de lente de ângulo de visão aberta.
Perspectiva de Linha - consiste em arranjar as linhas numa cena não simplesmente para proporcionar uma composição interessante, mas para aumentar a ilusão de perspectiva.
Perspectiva de Tom - haverá uma noção de profundidade na cena se os tons forem distribuídos de maneira que as áreas mais escuras fiquem no primeiro plano e as mais claras, no segundo plano.
Foco Seletivo (ou Foco Crítico) - se uma lente de pequena profundidade de campo for utilizada, o segundo plano ficará fora de foco. O elemento em primeiro plano será destacado. Além de adicionar profundidade na tomada, o foco seletivo ajuda a concentrar a atenção do telespectador no elemento principal.

BIBLIOGRAFIA

ECO, Umberto. Apocalípticos e Integrados. São Paulo: Perspectiva, 1979.
LOPES, Victor Silva. Iniciação ao Jornalismo Audiovisual. Lisboa: Centro do Livro Brasileiro, 1982.
TISKI-FRANCOWIAK, Irene T. Homem, Comunicação e Cor. São Paulo: Ícone, 1991.
Apostilas do SBT - Sistema Brasileiro de Televisão.( Alberto Kemal)
Apostilas da Rede Globo de Televisão.
BALAN, Willians Cerozzi – A iluminação em Programas de TV: Arte e Técnica em Harmonia. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, UBESP – Bauru.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Configuração linear

A configuração linear estimula reações diferentes dependendo de sua direção e configuração:
Paralelas - as linhas que correm paralelas ao vídeo - horizontal e verticalmente - dão uma impressão de formalidade, elegância e também de confiança. Se as linhas horizontais e verticais forem, intencionalmente, predominantes na cena, podem ajudar a criar uma atmosfera rude, inflexível e imóvel. P. ex. imagine uma tomada no interior de um presídio.

Anguladas - se as linhas predominantes na imagem forem anguladas em relação aos lados do vídeo, pode resultar numa apresentação de vitalidade, força e até mesmo, excitação. Um close do artista com a cabeça pendida um pouco para o lado, é mais atraente do que se a cabeça estiver em linha reta.
Diagonal - uma tomada de uma fileira de casa feita em ângulo reto, nada tem de “vida” e interesse que tem uma tomada feita em ângulo diagonal (noção de profundidade). Mas se estas linhas forem dominantes podem tornar o ambiente confuso.

Resumindo
Horizontais: calma, repouso, inatividade;
Verticais: sensação de força, estabilidade, aspiração se forem muito altas;
Diagonais: atividade;
Ziguezagues: entusiasmo;
Curvas: Largas: afluência (convergência, abundância)
Suaves: graça, feminilidade.

Movimento
O movimento na imagem está estritamente ligado ao problema do arranjo das linhas na composição. Além do emprego cuidadoso do som, o movimento dentro da cena representa o meio mais dramático de atrair a atenção para o elemento que deve ser o centro de interesse da imagem.
Há dois métodos básicos de utilização do movimento para aumentar a atenção no elemento principal da imagem:

Oposição: opondo o movimento do elemento principal com a direção geral do movimento dentro da cena.
Numa tomada em que um grande número de pessoas está se movimentando do lado esquerdo para o lado direito do vídeo, se uma pessoa estiver lutando para abrir caminho no meio delas, empurrando do lado direito para o lado esquerdo do vídeo, a atenção irá, imediatamente, ser centralizada nela. O efeito será excitante.
Contraste: transformando o elemento principal na única figura imóvel de uma cena movimentada, ou na única figura móvel de uma cena não movimentada.
Imagine, novamente, um grande número de pessoas se movimentando para o lado direito do vídeo. Um pequeno menino sentado no chão e chorando, imediatamente tornar-se-á o centro de interesse. Da mesma maneira imagine um campo de batalha, cheio de corpos tombados. De repente um deles se agita e tenta se levantar. Obviamente o interesse se dirigirá para este movimento.
Resumindo: o movimento reto, de um lado para o outro do vídeo é desinteressante. É muito mais excitante se for diagonal, particularmente se ele se opuser à direção geral do movimento na cena.
O interesse se prende na única parte imóvel de uma cena movimentada, ou na única parte móvel de uma cena sem movimento.
Tom e Cores
Um ponto luminoso colocado ao lado do elemento principal, por exemplo, pode distrair a atenção do telespectador para fora do centro de interesse, que deve ser colocado, sempre que possível, na parte mais clara da cena; ou deve conter o maior contraste tonal da imagem.
Se os tons mais escuros da cena puderem ser arranjados próximos à borda do vídeo, o resultado será a atenção de uma base notável, para o centro de interesse: o elemento principal se apoiará, quase naturalmente, sobre a base mais escura. Este arranjo fica muito bom com uma triangulação na composição.
Cores
As cores também podem simbolizar significados e reações emocionais.
Vermelho: excitante, ativo, fervoroso;
Laranja: vivo, enérgico, forte;
Amarelo: Alegre, inspirador, vital;
Verde: pacífico, refrescante, apaziguante;
Azul: inibido, discreto, sensação de infinito;
Roxo: solene, fúnebre, enlutado;
Branco: puro, limpo, juvenil, espiritualidade;
Preto: ameaçador, deprimente, sensual, misterioso.

Na TV colorida as cores do segundo plano não devem mudar muito violentamente quando duas tomadas são entrecortadas na mesma cena.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

The iconic Code

The Code is based on the iconic visual perception (figurative or icon: understand other forms known if the first structural elements have counterparts on Monday).
This Code is divided into sub-which are;
a) iconological: some images connote anything by tradition. Eg an old man who runs to meet a child, connote "grandpa";
b) aesthetic: the tradition of fruit taste, some configuration is traditionally beautiful - the classic Greek face;
c) Erotic: a thin person (man or woman) seems to us beautiful and desirable, not a fat person. These two types of evaluation is based on conventions, that is, in a historical and sociological settlement recognized;

d) Assembly: here is the articulation - combinatorial rules, sintagmas advance along television, both in the order of the framework, as in the sequence. Ex-based subcode iconological it is understood the relationship "grandfather-grandson."

In addition to these classifications, which would make a good image for television is important to pay attention in the positioning of the element within the video. Each scene must be arranged so as to direct the attention of the viewer to a particular purpose, to feel a specific emotion. For this it calls the techniques of image composition.

The Composition of Image

Arrange the elements within the scene means, in television terms, "compose the picture." To compose the picture, we must consider the existence, within the framework television, elements of which can be identified and classified and through vision.
They are:
a) Mass
b) Line
c) Tom
d) Depth
These elements combined, according Donnas A. Thus forming the so-called "syntax of the picture." It is precisely the game of selection, combination, layout, condesação processing and, finally, the manipulation of these elements that are coded messages television.
Concept
Composition of the image is, therefore, a technique that means choosing and arranging the elements on the scene, intentionally, for causing any effect.

Definition
Can be defined as: the art of arranging the visual elements so that the viewer's attention focuses on the center of the scene.
Is based: the study of the manner in which the man is moved, subconsciously, to train models and relate what you see with your experience of generalized symbols.

Elements of Composition of Image
The elements of composition are essentially the elements of the image, namely:
Mass: composed of artists, scenery, furniture;
Line: the lines are visible on the scene, groups of people, the direction of motion;
Tom and colors: the employment of changes in tones and colors, the brightness and chrominance.
Depth: the actual or apparent depth in which the principles of illusion of perspective take the majority.
These elements can be controlled by the videographer, the set designer and also by Light and, of course, by "video".

Composition of Mass
An image rarely involves just one part of Mass, even the mere taking of an account with the individual presenter, a table, a scene in the background and a symbol of the news.
The higher the number of items of mass that are in a picture, the more complex the problem to arrange for them to get a shot well composed. As the image of TV is small, it's best to keep the detail with minimal emphasis possible.
The key techniques of composition at Mass are;
Symmetry: try never to put elements of Massa in the same line, the symmetry makes it very hard to take. Look for breaking the symmetry readjustment elements. The image will become more balanced.
Intersection of Third: The picture in the center of the video is not the best place to the center of interest. For this, the image should be divided into three, both horizontally as vertically: the points of intersection of lines are the most suitable locations for placing the center of interest. This principle is linked to the theory of the "golden point", the ancient Greeks: they alleged that the centers of interest should be placed at 5 / 8 away inside of either side of the frame.
Triangulation: this is probably the best-known technique of composition. If the center of interest is placed on top of a triangle whose base is based on the bottom edge of the video, the result will be a stable composition, with a well-defined center of interest. This means that objects should be arranged to form a pyramid exactly as it is.
If the general arrangement of the elements suggest a triangulation, the result is an image composed and well balanced. P. ex.: A closeup of an artist, including their shoulders, is more suggestive of a triangulation: the shoulders form the base of the triangle and its center of interest - the face, is on this basis so pleasantly stable. The triangular composition is even more obvious if the presenter include the elbows, which rely on the table; important detail is that the center of interest must be supported by other elements of the scene.
Balance: so that the image is balanced, we can make the arrangement of elements of the video, following the principle of leverage, that is an important positioned slightly to the left of the video, should be offset by another factor of lesser importance, located on the right and a little further away from the center of the video.
Lines
The lines of the image are the lines visible at the scene, as a grouping of objects, artists and scripts or the direction of motion in the video.
When a line is inserted in a socket, its shape and direction are important. The line can define the atmosphere of the scene and may increase the attention of central interest driving the eye, inevitably, to him.

O Código Icônico

O Código Icônico baseia-se na percepção visual (figurativa ou icônica: perceberei outras formas já conhecidas se a primeira possuir elementos estruturais homólogos à segunda).
Este Código se divide em subcódigos que são;
a) Iconológicos: certas imagens conotam alguma coisa por tradição. Ex.: um velhinho que corre ao encontro de uma criança, conota “vovô”;
b) Estético: fruto da tradição do gosto, certa configuração é tradicionalmente bela - o clássico rosto grego;
c) Erótico: uma pessoa magra (homem ou mulher) afigura-nos bela e desejável, uma pessoa gorda não. Estes dois tipos de avaliação fundem-se em convenções, isto é, num assentamento histórico-sociológico reconhecido;

d) Montagem: aqui está a articulação - estabelece regras combinatórias, sintagmas prefixados segundo regras televisuais, tanto na ordem do enquadramento, como na da sequência. Ex. com base no subcódigo iconológico compreende-se a relação “avô-neto”.

Além destas classificações, para que se possa fazer uma boa imagem para a televisão é importante que se preste atenção no posicionamento do elemento dentro do vídeo. Cada cena deve ser arranjada de maneira a dirigir a atenção do telespectador a um objetivo determinado, para que sinta uma emoção específica. Para isto existem as chamadas Técnicas de Composição de Imagem.

A Composição da Imagem

Arranjar os elementos dentro da cena significa, em termos televisuais, “compor a imagem”. Para compor a imagem, devemos considerar a existência, dentro do quadro televisual, de elementos que podem ser identificados e classificados e através da visão.
São eles:
a) Massa
b) Linha
c) Tom
d) Profundidade
Estes elementos combinados, segundo Donnis A. Dondis, formam a chamada “sintaxe da imagem”. É justamente o jogo de seleção, combinação, esquematização, condesação e transformação, enfim, da manipulação destes elementos que são codificadas as mensagens televisuais.
Conceito
Composição da Imagem é, portanto, uma técnica que significa escolher e arranjar os elementos em cena, intencionalmente, para que provoque determinado efeito.

Definição
Pode ser definida como: a arte de arranjar os elementos visuais de tal maneira que a atenção do telespectador se concentre no centro de interesse da cena.
Se baseia: no estudo da maneira pela qual o homem é movido, subconscientemente, a formar modelos e a relacionar o que vê com a sua experiência de símbolos generalizados.

Elementos da Composição da Imagem
Os elementos da composição são essencialmente os elementos da imagem, ou seja:
Massa: composta por artistas, cenários, móveis;
Linha: são as linhas visíveis em cena, agrupamentos de pessoas, a direção do movimento;
Tom e Cores: é o emprego da variação dos tons e das cores, a luminosidade e a crominância.
Profundidade: é a profundidade real ou aparente na qual os princípios de ilusão de perspectiva tomam a maior parte.
Estes elementos podem ser controlados pelo cinegrafista, pelo cenógrafo e também pelo iluminador, bem como, é claro, pelos “Videográficos”.

Composição de Massa
Uma imagem raramente envolve apenas um elemento de Massa, mesmo a simples tomada de um apresentador conta com o indivíduo, uma mesa, um cenário no segundo plano e um símbolo do telejornal.
Quanto maior o número de elementos de massa que estão em uma imagem, mais complexo o problema de arranjá-los para obter uma tomada bem composta. Como a imagem da TV é pequena, é melhor manter o detalhe com o mínimo de destaque possível.
As principais técnicas de composição em Massa são;
Simetria: procurar nunca colocar os elementos de Massa numa mesma linha; a simetria torna a tomada bastante rígida. Procure quebrar a simetria reajustando os elementos. A imagem ficará mais balanceada.
Intersecção de Terceiros: a imagem no centro do vídeo não é o melhor lugar para o centro de interesse. Para isto, a imagem deve ser dividida em três, tanto horizontal, como verticalmente: os pontos de intersecção das linhas são os locais mais indicados para a colocação do centro de interesse. Este princípio está ligado à teoria do “ponto ouro”, dos antigos gregos: eles alegavam que os centros de interesse deveriam ser colocados a 5/8 de distância para dentro de qualquer dos lados da moldura.
Triangulação: esta é, provavelmente, a mais conhecida técnica de composição. Se o centro de interesse for colocado no topo de um triângulo cuja base se apoia na borda inferior do vídeo, o resultado será uma composição estável, com um centro de interesse bem definido. Isto significa que os objetos devem ser arranjados para formarem uma pirâmide exatamente como ela é.
Se o arranjo geral dos elementos sugerir uma triangulação, o resultado será uma imagem bem composta e balanceada. P. ex.: um close de um artista, incluindo seus ombros, é mais sugestivo com uma triangulação: os ombros formam a base do triângulo e seu centro de interesse - a face, fica sobre esta base de maneira agradavelmente estável. A composição triangular é ainda mais óbvia se incluir os cotovelos do apresentador, que se apoiam sobre a mesa; detalhe importante é que o centro de interesse deve estar suportado pelos outros elementos da cena.
Balanço: para que a imagem fique equilibrada, podemos efetuar a disposição dos elementos do vídeo, seguindo a aplicação do princípio da alavanca, ou seja, um elementos importante colocado ligeiramente à esquerda do vídeo, deverá ser compensado por outro elemento de menor importância, situado à direita e um pouco mais afastado do centro do vídeo.
Linhas
As linhas da imagem são as linhas visíveis na cena, como o agrupamento dos objetos, artistas e cenários ou a direção do movimento dentro do vídeo.
Sempre que uma linha for introduzida numa tomada, sua forma e direção são importantes. A linha pode definir a atmosfera da cena e pode aumentar a atenção do centro de interesse dirigindo o olho, inevitavelmente, para ele.

sábado, 4 de outubro de 2008

IMAGEM

A palavra imagem vem do latim “Imago” - figura, sombra, imitação. Nos nossos dicionários a palavra Imagem é definida como: figura ou representação de alguma coisa e, por extensão, a representação mental de alguma coisa percebida pelos sentidos; assim, se entendermos Imagem desta forma, podemos concluir que existem imagens sonoras, táteis, visuais.
Em termos de Teoria da Imagem ou dentro da chamada Civilização da Imagem, quando falamos em imagem referimo-nos, basicamente, a qualquer representação visual que mantenha uma relação de semelhança com o objeto representado (grau de iconicidade).
Em termos de natureza da imagem televisual (ou videográfica), podemos distinguir como importantes as seguintes variantes:
a) As imagens: pessoas, objetos;
b) As imagens de imagens: um quadro, uma pintura, uma foto, transmitidas via TV (ou Vídeo), isto é, qualquer representação iconográfica;

c)As imagens de não-imagens: o nome dos atores que aparecem na telinha, durante a apresentação dos créditos. As letras (caracteres), sem o significado convencional, não mantém nenhuma relação de semelhança com os atores; as palavras captadas pelo telespectador, estas sim, mantém uma relação com a imagem conhecida e reconhecida dos atores;

d) Não-imagens de imagens: qualquer descrição verbal de uma imagem ou as metáforas visualizadoras das tiras de quadrinhos, que podem ser definidas como a convenção gráfica que exprime o estado psíquico e mesmo físico das personagens mediante os sinais icônicos de caráter metafórico. P.ex. ver estrelas significando dor; cabelo em pé, significando medo; raios e serpentes significando palavrões.

Finalizando a imagem televisual é habitualmente transmitida sob forma codificada e o emissor de imagens, para atingir os seus fins, recorre a alguns sistemas de códigos paralelos. No caso da TV podemos observar a presença de várias séries informacionais, paralelas e simultâneas:
* Série visual icônica: as imagens propriamente ditas;
* Série visual linguística: as apresentações em GC, isto é, imagens de não-imagens;
* Série sonora: música e ruídos;
* Série sonora linguística: a voz dos apresentadores, narradores, repórteres, atores, entrevistadores, etc., que é o texto propriamente dito;
* Série visual paralinguística: os efeitos visuais que separam uma cena da outra, um take do outro (pontuação), as fusões, os inserts, os fades, etc.

Cada uma destas séries tem seu código que, por sua vez, se divide em subcódigos.
O semiólogo e escritor Umberto Eco estudou a classificação dos códigos da mensagem televisual. Segundo ele, a mensagem televisual, enquanto composta de imagens, sons musicais ou ruídos e emissões verbais, pode ser considerada como fundada no emprego de três códigos de base sobre os quais, a seguir se instituem os subcódigos dependentes.
São eles:
1) O Código Icônico
2) O Código Sonoro
3) O Código Lingüístico


Picture

The image comes from the Latin word "Imago" - figure, shadow, imitation. Our Picture dictionaries the word is defined as: picture or representation of something and, by extension, the mental representation of something perceived by the senses, so if we feel like this Image, we can conclude that there are sound imaging, tactile, visual.
In terms of theory or image within the so-called civilization of image, image when we talk about talking to us, basically, any visual representation that maintains a relationship of resemblance to the object represented (degree of icons).
In terms of the nature of the television image (or videográfica), we can distinguish how important the following variations:
a) The images: people, objects;
b) the images of images: a table, a painting, a picture, transmitted via TV (or video), that is, any iconographic representation;

c) The images of non-images: the names of actors who appear in telinha, during the presentation of claims. The letters (characters), without the conventional meaning, does not maintain any relationship of resemblance to the actors, the words captured by the viewer, they yes, maintains a relationship with the image of actors known and recognized;

d) Non-images of images: a verbal description of an image or viewers of the metaphors of comic strips, which can be defined as the convention graphic showing the same physical and mental state of the characters on the signs of iconic character metaphorical. Eg see stars signifying pain, hair standing, meaning fear, lightning and snakes meaning words.

Finalizing the television image is usually transmitted in coded form and the issuing of images to achieve their ends, draws on some code systems parallel. In the case of TV can see the presence of several informational series, parallel and simultaneous:
* Series visual icon: the images themselves;
* Series visual language: the presentations by GC, that is, images of non-images;
* Series sound: music and noise;
Series * linguistic sound: the voice of the presenters, narrator, reporters, actors, interviewers and so forth., Which is the text itself;
* Series visual paralinguística: visual effects that separates a scene from another, a take of the other (scores), mergers, the inserts, the fades and so on.

Each of these series has its code which, in turn, is divided into subcodes.
The symptomatology and writer Umberto Eco studied the classification of codes of television message. According to him, the television message, while composed of images, sounds, music or noise emissions and verbal, can be considered based on the employment of three codes as a basis on which to establish the following sub-dependent.
They are:
1) The iconic Code
2) The Noise Code
3) The language code

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Análise do caso: Em nome do Pai e Alexandre de Oliveira

São duas historias diferentes mas de contexto parecido, onde a injustiça e a má avaliação de profissionais antiéticos prejudicaram várias pessoas, levando-os a prisão. O resultado disso é a amargura da culpa de não ter cometido crime e a penúria da reclusão em cárcere.
No primeiro caso, que é retratado no filme “Em nome do Pai”, é contada a história verídica de Gerry Coton, um irlandês que foi acusado de planejar e executar um atentado terrorista que matou cinco pessoas num bar de Londres. O drama relata a luta de um homem durante quinze anos e o seu triunfo contra a terrível injustiça. Gerry é um delinqüente que vive anos 70 em Belfest. Ele, junto com seus amigos gostavam de beber e cair na farra. Seu pai, Giuseppe via isso com muito desgosto.
O que culminou a ida do personagem a Londres, foi quando Gerry e mais um amigo irritam o Ira, o Exercito Revolucionário da Irlanda. Seu pai, temendo represarias o manda para Inglaterra. É nesse instante que junto com seu amigo, se colocam no lugar errado e na hora errada. Inocente, Gerry é forçado a confessar a autoria dum selvagem atentado a bomba. Após tortura e maus tratos, ele é sentenciado, junto com seu pai à prisão perpetua como um dos 'Quatro de Guildford'. Além dele, sua tia e seus primos são presos.
Gerry, dentro da cadeia, lentamente aprende que a aparente fragilidade de seu pai, esconde uma enorme força interior e sabedoria. Trabalhando com uma incansável e dedicada advogada, Gerry determina-se a provar sua inocência, limpar o nome do pai (que morreu na prisão), e expor a verdade por trás de um dos mais vergonhosos acontecimentos da história recente.
O outro caso aconteceu no Brasil, em maio de 2001. Nele a exposição da vítima a erros médicos e aos maus tratos policiais, repercutiu e mostrou a ineficiência do sistema em relação a problemas simples.
A mulher de Alexandre de Oliveira, Rosângela Lourenço Alves, levou a filha Larissa, de um ano e sete meses para uma consulta médica, a criança apresentava sangramento vaginal. Segundo o diagnóstico do médico Edson de Resende Filho, foi constatado que Larissa havia sofrido um estupro. Resende ligou para a Policia e explicou a situação, que foi até Alexandre e o prendeu. Sob tortura física, confessou que havia praticado o crime e ficou cinco dias na prisão.
Após outro exame, realizado pela médica Teresa Cristina Esteves, foi constatado que a criança tinha um tumor nas costas, que estava crescendo e excretava sangue pela vagina. Após o exame mais detalhado, foi comprovado que o tumor estava com oito centímetros e que o pai não cometeu abuso sexual. Alexandre foi liberto, mas denunciou os policiais por tortura e o médico por negligência.
O trabalho de Teresa Esteves tem o êxito de qualquer empreendimento que decorre de um grande esforço, trabalhando uma boa idéia. Esta é a concepção de Ramón y Cajál, Prêmio Nobel de Medicina de 1906. Quantificando este pensamento, Tomas Edison enunciou-o dizendo depender de 5% de inspiração e 95% de transpiração. Portanto, o êxito depende de experiências e observações, de 50% do objetivo, 45% de devoção e 5% de talento. O objetivo da investigação da médica, que levou ao diagnóstico correto e a soltura de Alexandre, é resultante da clareza de propósitos envolvendo elevação e espírito público; devoção de si ao próximo, que dignifica o trabalho e gera forças para seu desempenho com resistência e tenacidade. O talento é privilégio de quem ilumina as idéias. Alguns, em certo momento são aquinhoados com uma centelha divina. Esta não atinge qualquer um por acaso, mas sim aqueles que a buscam, que é o caso de Teresa Esteves.
Nos dois casos, há o abuso por parte dos policiais e a postura antiética do sistema. As duas condenações foram injustas por serem feitas por um crime que não foi cometido. As personagens, que se tornam vitimas, são obrigadas a viver enclausuradas, sem direito algum.
Gerry Coton e Alexandre de Oliveira tem muita semelhança. Os mesmos são acusados por um crime que não cometerem e sob tortura, foram obrigados a assinar uma condenação que não havia ideonidade. Os dois personagens ficam na cadeia, porém o irlandês fica mais de quinze anos, enquanto o brasileiro fica cinco dias na prisão.
Gerry mora na Irlanda, que na época vivia sobre pressão militar. Não era rico e morava na periferia de uma cidade que estava arrasada devido a luta contra o terrorismo. Quando a bomba é detonada em Londres, ele se encontrava num parque, junto com um amigo. Essa situação revela as dificuldades que passava, pois não possui dinheiro para ter uma vida decente.
Alexandre de Oliveira, também tinha uma história de vida parecida. Desempregado e trabalhando na informalidade para conseguir o sustento da mulher e da filha, Alexandre foi vítima da negligência médica e da tortura dos policiais.
Oliveira foi submetido a uma perícia médica para descobrir se na verdade ele havia sido torturado pelos policias. Num primeiro instante, o médico legista Clélio Lopes alegou que não havia marcas de violência. Porém, no outro dia, os médicos José Fernando Salles e Moacir Oliveira Ferraz comprovaram as marcas de violência em Alexandre. Após o encerramento do episodio, sua mulher e sua filha foram morar num hospital que cuida de doentes de câncer e ele foi moram num abrigo para pobres. Nas duas situações as personagens foram torturadas e forçadas a confessar um crime que não cometeram. Os mesmos são de classes sociais baixas. Nota se o preconceito e o pré-julgamento das vitimas por algo que deveria ser mais apurado.
A exposição dos acusados é a pior parte, já que a massa, sob efeito da mídia, se esquece de fazer juízo e sentencia os acusados sem ter a prova concreta. A devoção ilimitada da advogada e dos médicos, foi essencial para a liberdade dos personagens.
O Qualisigno é representado num primeiro instante, quando os personagens são acusados injustamente. Há a impressão da culpa e de que devem ser condenados. Nos dois casos a eminência da morte dentro da cadeia, por algo que não cometeram é muito grande. Sendo que Coton, perde seu pai de forma injusta.
O julgamento das vítimas foi feito sob pressão popular e injustamente com o intuito de promover a comoção pública. Segundo estatísticas, a tortura é uma das principais causas da morte de presos que são obrigados a confessar crimes.
Em relação ao Caso Alexandre, a conduta do erro médico deve ser avaliada. O fundamental no exercício da medicina é o exame clínico bem feito. Ele deve ser completo, de maneira sistemática e com conhecimento. A não observação desses três aspectos é a freqüente causa de erro. É preciso lembrar que o doente é um todo: logo, mesmo o especialista deve fazer o exame completo e, se não for sistematizado, ele se perderá, não registrando alguma informação que pode ser essencial para o diagnóstico. Evidentemente, a compreensão teórica é fundamental: só acha quem sabe o que procura, só enxerga quem sabe o que quer ver e, principalmente, só escuta um sopro quem sabe reconhecê-lo.
O médico Edson de Resende Filho que avaliou Larissa Alves de Oliveira deveria entender a essência do relacionamento humano. Admirar gostar, até mesmo amar, é impulso emocional que pode ocorrer entre as pessoas à primeira vista. A continuidade do relacionamento dificilmente mantém aquele sentimento, tal como no início: consolida-se e aumenta ou diminui. Raramente permanece o mesmo, tudo dependendo do grau e natureza do interesse existente entre os envolvidos.
Há entretanto um aspecto que pode ser considerado para entender-se as dificuldades que podem surgir na manutenção do relacionamento entre as pessoas. A probabilidade de prejudica-lo é sempre maior do que a de fortalecer. Comumente podem ocorrer conflitos e, se houver reconciliação, poderá haver consolidação; entretanto, o mais provável é que as dificuldades aumentem, desgastando-o.
O complexo mecanismo do relacionamento entre as pessoas é profundamente influenciado pela emoção. Ela interfere, dificultando o entendimento. Segundo o médico Willian James, quando duas pessoas se encontram há, na verdade, seis pessoas em presença: cada pessoa como se vê a si mesma, cada pessoa como a outra a vê e cada pessoa como realmente é. Sendo assim, é fácil de imaginar que os pontos conflitantes sejam mais freqüentes que os de empatia. É sempre muito mais provável que no relacionamento ocorram situações em que se veja a imagem real ou virtual do outro não coincidir com a que se fazia, ou com a que esperava e, então, se decepciona ou até se irrita. Como a recíproca pode também ser verdadeira, se ambas as situações ocorrerem simultaneamente, tudo pode agravar-se mais rápido. Como é da natureza humana ser rigoroso com os outros e consigo mesmo e como há probabilidade de a percepção das imagens desagradáveis ser mais forte do que a das agradáveis, as pequenas diferenças, desprezíveis de inicio, vão se acumulando. Facilmente brota um conflito. Uma vez instalada tal situação, as exigências aumentam e, progressivamente, os confrontos vão deteriorando o relacionamento. A situação se reverte e, da simpatia, da admiração e do amor passa-se à indiferença, à antipatia.
É consenso entre os médicos que se pode errar o diagnóstico mas não a conduta. O que parece estranho e até mesmo ilógico na prática não o é. Para compreender esse aparente paradoxo é preciso fazer um artifício de raciocínio a partir do fato de que todas as doenças têm três tipos de diagnóstico: etiológico, anatômico e funcional. O primeiro indica a causa da doença, o agente animado, físico ou químico responsável; o segundo é chamado de topográfico, refere-se ao tecido, órgão ou segmento atingido e o ùltimo, o funcional, que são as alterações da função em conseqüência da doença. Nos casos em que se não consegue definir a doença, pode se usar a expressão diagnóstico nosológico: nósos, do grego, significa doença. Assim indica-se a nosologia como aquela que classifica a doença e não a sua causa. No caso de Larissa foi o que aconteceu. Não é fácil compreender como o erro de diagnóstico não venha prejudicar o doente, mas que o erro de conduta pode ser fatal.
O erro do diagnóstico faz parte do progresso e do cabedal do conhecimento próprio do médico e não traz maiores conseqüências para o doente; entretanto, o erro de conduta pode leva-lo a morte.
O médico Edson Resende Filho, deveria tomar consciência de que estava errado. Entende-se facilmente que, ao faze-lo, seja tomado de grande emoção, o que pode agravar-se a situação em que se encontra. Antes de tudo deve acalmar-se e fazer uma rápida autocrítica para auscultar o seu íntimo e avaliar se está em condições técnicas e emocionais para corrigir o erro. É obrigação do médico, no caso de dúvida, apelar para um colega mais experiente que possa corrigir o erro, as persistências do erro o torna grosseiro. Vale ressaltar que o mesmo agiu com imperícia, foi negligente e imprudente.
Quanto ao erro na perícia, que deveria provar que Alexandre não abusou sexualmente de sua filha e acusar que foi agredido por policias, deveria estar na consciência do médico legista Clélio Lopes, que a perícia é um elemento subsidiário, emanado da Justiça, para a valorização da prova ou solução da prova destinada a descoberta da verdade. Para esclarecer a Justiça problemas que lhe são pertinentes, a perícia ou diligência médica legal utiliza um conjunto de indagações de competência essencialmente médica.
As perícias se procedem mediante exames médicos. As autoridades podem solicitar as perícias ao foro criminal e o exame de corpo delito pode ser solicitado diretamente ao perito pela autoridade policial encarregada da sindicância do inquérito. No processo penal a perícia médica legal é realizada na fase policial, logo que a policia tiver conhecimento da prática da infração.
No caso de Alexandre de Oliveira, houve a divergência entre os médicos que avaliaram Larissa. Segundo o Manual de Medicina Legal, caso ocorra divergência entre os peritos, será consignada no auto de exame de corpo delito a opinião diagnóstica de um ou de outro, ou cada qual redigirá separadamente a sua louvação (art. 180, 1 parte, do Código de Processo Penal), cumprindo a autoridade nomear um terceiro experto (art. 180, 2 parte, do CPP), que emitirá sua concludência após exame acurado das duas conclusões divergentes. Se esse novo laudo também discordar, a autoridade indicará facultativamente nova perícia, que se comportará como se as anteriores não houvessem existido, embora seja dado aos competentes conhecer os pareceres em dissídio, podendo eles sobre os mesmos emitir opinião com perfeito conhecimento de causa (art. 180 do CPP).
Persistindo as divergências (art. 180, in fine, do CPP), o juiz decide por outros meios, motu proprio, fundamentando sua opinião.
Em relação à falsa perícia realizada por Clélio Lopes, segundo a prática médica forense, essa divergência é comum, onde os juízes julgam geralmente de acordo com o parecer dos peritos que eles nomeiam e que sabem honestos, dedicados e competentes e que lhes são merecedores de irrestrita confiança.
Todavia, em que pese a idoneidade dos peritos, não se há de olvidar o previsto no artigo 342 do Código Penal: “Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito, tradutor ou interprete em processos judiciais, policiais, ou administrativo, ou em juízo arbitral, o perito, que por dolo, ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar a parte, ficará inabilitado por dois anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá a sanção que a lei penal estabelecer”.
A falsa perícia pode causar a afirmação de uma inverdade, a negação da verdade e o silêncio sobre a verdade
No caso de Gerry Coton a arbitrariedade da justiça, deveria ser um ato formalmente justo se observasse uma regra que enuncia tratar de certa maneira todos os seres de uma determinada categoria. Observa-se que a própria regra não é submetida a nenhum critério moral: a única condição que deve preencher é de natureza puramente lógica. Trate-se de punir ou de recompensar. Pode se perguntar, e não sem razão, se essa indeterminação sobre o próprio conteúdo da regra não pode levar mentes capciosas a escapar ou fazer qualquer acusação de injustiça formal, deixando-lhes ao mesmo tempo uma liberdade ou prevaricado de ação quase completa, permitindo lhe a mais completa arbitrariedade. Nada impede, de fato, quando se deseja não tratar conforme a regra um ser de certa categoria essencial, modificar a regra com uma condição suplementar que faria aparecer. No caso de Coton, o erro e a arbitrariedade da acusação foram mais fortes do que a verdade.
Porém, vale lembrar que a advogada conseguiu, depois de uma luta incansável, a justiça. Dentre todas as virtudes que nos deveriam guiar a conduta, duas delas foram desde sempre consideradas racionais: a prudência e a justiça.
A justiça é a caridade do sábio e abrange além da tendência para fazer o bem, aliviando o sofrimento. A ação justa deve dar provas de uma racionalidade que faltaria ao ato que fosse apenas caridoso.

Universidade Estadual de Londrina

Análise dos casos Gerry Cotton e Alexandre de Oliveira
Códigos de Sistemas e Comunicação
Professor Miguel Contani
Aluno Marcelo Souto
3º Ano – Jornalismo/Noturno


Analysis of the case: In the name of the Father and Alexandre de Oliveira

They are two different histories but similar context of where the injustice and bad evaluation of professional unethical damaged several people, causing them to prison. The result is the bitterness of the guilt of having committed no crime and shortage of incarceration in prison.
In the first case, which is portrayed in the film "In the name of the Father", is told the true story of Gerry Coton, an Irishman who was accused of planning and executing a terrorist attack that killed five people in a bar in London. The drama recounts the struggle of a man for fifteen years and their triumph against terrible injustice. Gerry is a delinquent who lives in 70 years Belfest. He, along with his friends liked to drink and sink into debauchery. His father, Giuseppe he saw it with much regret.
What led the way to London's character, was when Gerry and another friend irritate Iran, the Revolutionary Army of Ireland. His father, fearing represarias the boss for England. This is the moment that along with his friend, was put in the wrong place and wrong at the time. Innocent, Gerry is forced to confess to authorship of a savage attack the pump. After torture and mistreatment, he is sentenced, along with his father to life imprisonment as one of 'the Guildford Four'. Besides him, his aunt and his cousins are trapped.
Gerry, inside the jail, slowly learns that the apparent fragility of his father, hides an enormous inner strength and wisdom. Working with a tireless and dedicated lawyer, Gerry is determined to prove their innocence and clear the name of the father (who died in prison), and expose the truth behind one of the most shameful events in recent history.
The other case occurred in Brazil in May 2001. In it the exposure of the victim to medical errors and the police mistreatment, and has reflected the inefficiency of the system for simple problems.
The wife of Alexandre de Oliveira, Rosangela Alves Lawrence, took her daughter Larisa, a year and seven months for a medical consultation, the child had vaginal bleeding. According to the doctor's diagnosis of Edson Resende Son, it was found that Larissa had suffered a rape. Resende called the police and explained the situation, which was until Alexander and arrested. Under physical torture, confessed he had committed the crime and stayed five days in jail.
After further examination, conducted by medical Teresa Cristina Esteves, it was found that the child had a tumor on the back, which was growing blood and excreted by the vagina. After more detailed examination, it was shown that the tumor was with eight centimeters and that the father did not commit sexual abuse. Alexander was released, but denounced the police for torture and the doctor for negligence.
The work of Teresa Esteves has the success of any enterprise which runs a big effort, working a good idea. This is the design of Ramon y Cajal, Nobel Prize in Medicine in 1906. Quantifying this idea, enunciated Tomas Edison saying it depends on 5% to 95% of inspiration and perspiration. Therefore, the success depends on experience and observations, the objective of 50%, 45% to 5% of devotion and talent. The purpose of medical research, which led to the correct diagnosis and release of Alexandre, is a result of clarity of purpose involving lifting and public spirit, devotion to each other the next, which honors the work and generate forces for their performance with strength and tenacity. The talent who is privileged to illuminate the ideas. Some, in a moment are aquinhoados with a divine spark. Does not have anyone by chance, but those who seek it, that is the case of Teresa Esteves.
In both cases, there is the abuse by the police and unethical posture of the system. Both convictions were unfair because they were made for a crime that was not committed. The characters, who become victims, are forced to live enclosed, without any right whatsoever.
Gerry Coton de Oliveira and Alexandre has a lot of similarity. They are accused of a crime that did not commit and under torture, were forced to sign a conviction that there was ideonidade. The two characters are in jail, but the Irish is more than fifteen years, while the Brazilian is five days in jail.
Gerry lives in Ireland, which at the time was living on military pressure. It was not rich and lived in the outskirts of the city that was devastated by the fight against terrorism. When the bomb is detonated in London, he was in a park, along with a friend. This situation illustrates the difficulties that happening, because we do not have money to have a decent life.
Alexandre de Oliveira, also had a similar history of life. Unemployed and working on informality to get the support of women and child, Alexander was the victim of medical negligence and torture of police.
Oliveira was submitted to a medical expert to find out if in fact he had been tortured by police. In the first instance, the coroner Clélio Lopes claimed that there were no marks of violence. But the other day, the doctors and Moacir Jose Fernando Salles Oliveira Ferraz showed the marks of violence on Alexander. After the close of the episode, his wife and his daughter were living in a hospital that cares for patients with cancer and he was living in a shelter for poor people. In both situations the characters were tortured and forced to confess a crime that did not commit. They are of low social classes. Note that the bias and pre-trial of the victims for something that should be more refined.
The exposure of the accused is the worst part, since the mass, under influence of the media, forget to judge and sentence the accused without having concrete proof. The unlimited devotion of the doctors and lawyer, was essential to the freedom of characters.
The Qualisigno is represented in a first moment, when the characters are unjustly accused. There is the impression of guilt and that should be condemned. In both cases the verge of death inside the jail, for something that did not commit is great. Since Coton, lost his father so unfair.
The trial of the victims was done under popular pressure and unfairly with the aim of promoting public emotion. According to statistics, torture is a major cause of death of prisoners who are forced to confess crimes.
Regarding If Alexandre, the conduct of malpractice should be assessed. The key in the exercise of medicine is the clinical examination well done. He must be complete, in a systematic way and with knowledge. The non-observation of these three aspects is the frequent cause of error. We must remember that the patient is a whole: soon, even the expert must do the thorough examination and, if not systematic, he will lose, not registering some information that may be essential for diagnosis. Of course, the theoretical understanding is crucial: only think perhaps what you want, just see who knows what he wants and, above all, only hears a murmur perhaps acknowledge it.
The doctor of Edson Resende son who evaluated Larissa Alves de Oliveira should understand the essence of human relationship. Admire like, even love, it is emotional impulse that can occur between people at first sight. The continuity of the relationship remains difficult feeling, as in the beginning: consolidates itself and increases or decreases. Rarely remains the same, depending on the degree and nature of interest among those involved.
There is however one aspect that can be considered is to understand the difficulties that can arise in maintaining the relationship between people. The probability of damages it is always greater than that of strengthening. Usually there may be conflicts and, if there is reconciliation, there could be consolidation, but the more likely it is that the difficulties increase, eroding it.
The complex mechanism of the relationship between people is deeply influenced by emotion. She interferes, making it difficult to understand. According to the doctor William James, when two people are there are actually six people involved: each person as you see yourself, as each person and each sees the other person is really like. Therefore, it is easy to imagine that the conflicting points are more frequent than those of empathy. It is always much more likely to occur in relationships where it see the image real or virtual does not coincide with another that was done, or to expect that, and then to disappoint or even if annoyed. As the reciprocal may also be true if both situations occur simultaneously, it may get worse faster. As is human nature being strict with others and with yourself and how there is likelihood that the perception of unpleasant images to be stronger than the pleasant, small differences, despised at the beginning, they are accumulating. Easily sprout a conflict. Once installed such a situation, the demands increase and, gradually, the fighting will the deteriorating relationship. The situation has returned, and the sympathy, of admiration and love going to the indifference to the antipathy.
There is a consensus among the doctors who may miss the diagnosis but not the conduct. What seems odd and even illogical in practice is not. To understand this apparent paradox we must do a trick of reasoning from the fact that all diseases are three types of diagnosis: etiologic, anatomic and functional. The first indicates the cause of the disease, the official animated, physical or chemical responsible, and the second is called the topographical, refers to tissue, organ or hit and the last segment, the functional, which are changes in the function due to the disease . Where it fails to define the disease, can use the term diagnosis nosológico: mucilages, the Greek, means disease. So state the nosology as one that classifies the disease and not its cause. In the case of Larissa was what happened. It is not easy to understand how the error of diagnosis will not harm the patient, but that the error of conduct can be fatal.
The error of diagnosis is part of progress and leather of knowledge itself and the doctor does not bring greater consequences for the patient, but the error of conduct can lead you to death.
The doctor Edson Resende Son, should be aware of what was wrong. It is understood easily that, in so doing, is taking hold great emotion, which may worsen the situation where you are. Before everything should calm down and do a quick self listen to your heart and assess whether it is in emotional and technical conditions to correct the error. It is the duty doctor in case of doubt, call for a more experienced colleague who can correct the error, the persistence of error makes it awkward. Please note that it has acted with incompetence, was negligent and reckless.
As for the error in expertise, which should prove that Alexander did not sexually abused and to acknowledge that her daughter was assaulted by police, should be the conscience of the coroner Clélio Lopes, a skill that is a subsidiary element, from the Justice, for the recovery the solution or proof of evidence for the discovery of truth. To Justice elucidate the problems which are relevant, the expertise or medical care uses a set of legal questions of jurisdiction primarily medical.
The expertise whether through medical examinations. The authorities may seek the expertise to the criminal offense and the examination of body may be called directly by the expert in charge of the police investigation of the investigation. In criminal proceedings the legal medical expertise is held police at the stage when the police aware of the practice infringed upon.
In the case of Alexandre de Oliveira, there was a divergence between the doctors who evaluated Larissa. According to the Handbook of Forensic Medicine, in the event of disagreement among experts, will be recorded in self-examination of the crime body of a diagnostic opinion or another, or each issue separately its louvação (Article 180, Part 1 of the Code Criminal Procedure), fulfilling the authority appoint a third expert (Article 180, part 2, of the CPP), which will issue its conclusive after accurate examination of the two divergent conclusions. If this new report also disagree with the discretionary authority indicate new skills, which include as its predecessors had not existed, although given the authorities know the opinions in disagreement, they can deliver on the same opinion with perfect knowledge of the facts (art . 180 of the CPP).
The persisting differences (section 180, in fine, of the CPP), the judge decides otherwise, Motu proprio, basing their opinion.
Regarding the false expertise held by Clélio Lopes, according to forensic medical practice, this divergence is common, where the judges think generally agree with the opinion of experts who appoint them and they know honest, dedicated and competent and that they are worthy of unrestricted trust.
However, in spite of the reputation of the experts, do not forget there are those provided for in Article 342 of the Penal Code: "Making false statement or deny or silence the truth, as a witness, expert, translator or interpreter in court proceedings, police, or administrative, arbitration or in court, the expert, who by deceit, or guilt, inverídicas provide information, answer the injuries they cause the party, will be disabled for two years, to work on other expertise and incur the penalty that the law establishing criminal ".
The expertise can cause a false assertion of a untruths, denial of truth and silence about the truth
In the case of Gerry Coton the arbitrariness of justice, should be an act formally be seen just a rule that states a way to treat all beings in a given category. It is observed that the rule is not subject to any moral criterion: the only condition that must meet is purely logical. Whether it be to punish or reward. You can ask, not without reason, if that uncertainty about the actual content of the rule can not have minds capciosas to escape or make any formal complaint of injustice, leaving them at the same time a freedom of action or evader almost complete, allowing him the most complete arbitrariness. There is, in fact, when you do not want to treat as a rule to be essential for certain category, change the rule with an additional condition that would appear. In the case of Coton, the error and arbitrariness of the indictment were stronger than the truth.
However, please note that the lawyer was able, after a tireless struggle, justice. Among all the virtues that should guide the conduct, two of them were ever considered rational: prudence and justice.
Justice is the charity of the wise and extends beyond the tendency to do good, relieving the suffering. The fair share should show a rationality that therefore the act that was simply benevolent.

Universidade Estadual de Londrina

Analysis of cases Gerry Cotton and Alexandre de Oliveira
Codes and Communication Systems
Professor Miguel Contani
Student Marcelo Souto
3rd Year - Journalism / Night